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Fundamentos da

Estática e Moderna
Axiomática
• Curso de Ciências Econômicas – Pensamento Econômico Neoclássico
• Prof. Me. Eduardo Mohana Silva Ferreira | eduardomohana@hotmail.com
FUNDAMENTOS DA ESTÁTICA
COMPARATIVA
• A estática comparativa é um método em economia que consiste em
comparar dois pontos de equilíbrio. É usado para contrastar duas
situações, uma antes e outra depois da modificação em uma variável
externa ao modelo analisado.

• Ou seja, se nos referirmos, por exemplo, à oferta e à demanda de


um produto, calcula-se a variação do preço e da quantidade vendida.
Isso se baseia em algo exógeno, como uma mudança na estrutura do
mercado de concorrência perfeita para monopólio.

• Em um mercado competitivo, o ponto de equilíbrio resulta da


correspondência entre a demanda e a oferta. No entanto, quando há
apenas um fornecedor, o custo marginal deve ser igualado à receita
marginal.
 
GÊNESE DA ESTÁTICA
COMPARATIVA
• A história da estática comparativa data dos primórdios da
economia. É creditado como seu precursor a David Hume,
que em 1752 estudou como um aumento nas reservas de ouro
impactou os preços.

• Mais tarde, a estática comparativa começou a aparecer


graficamente a partir de 1870. No entanto, ela só foi
formalizada por John Hicks em seu livro “Value and Capital”
de 1939. Da mesma forma, Paul A. Samuelson fez em
“Fundamentals of economic analysis, A partir de 1947.
ESTÁTICA COMPARATIVA
• A estática comparativa é muito útil para a
microeconomia, para avaliar como funcionam os
diferentes mercados.

• No entanto, também é útil para a macroeconomia,


especialmente saber como eles afetam as decisões de
política monetária e fiscal. Por exemplo, os efeitos de
um aumento na oferta de moeda pelo banco central
podem ser analisados.

• Deve-se notar também a simplicidade desse método,


deixando de lado o processo pelo qual cada equilíbrio é
alcançado.
ESTÁTICA COMPARATIVA
• Da mesma forma, é caracterizado por ser hipotético-dedutivo, uma vez
que as leis são inferidas a partir de um número restrito de teorias e
princípios. Entre estes últimos, por exemplo, a maximização do lucro
se destaca como uma condição necessária para o funcionamento de
um negócio.

• No entanto, devemos também levar em consideração os limites da


estática comparativa. Ao comparar duas situações isoladamente, muito
cuidado deve ser tomado ao estabelecer a causalidade. Ou seja, deve-se
considerar se uma ou mais variáveis ​impactaram.

• Contudo, a estática compara dois diferentes estados de equilíbrio, após o


processo de ajustamento (se houver). Ela não estuda o movimento por
trás do equilíbrio nem o processo de mudança. Ou Seja, não estuda a
velocidade com que se passa de um equilíbrio a outro.
Moderna Axiomática
• A Economia, enquanto ciência, desenvolve e consolida suas teorias na medida em que amplia e aprofunda o
conhecimento de seu objeto, descobrindo-lhe as propriedades e as “leis” que regem seu comportamento.

• Para tanto, faz uso de instrumentos e métodos que julga capazes de garantir sua própria cientificidade, relevância e
utilidade. Em outros termos, a Ciência Econômica (CE) visa à legitimação de suas construções teóricas.

• Contudo, no esforço de legitimação, alguns obstáculos persistem: a transcendência do micro rumo ao


macrocomportamento econômico ainda ocorre mediante extensão de princípios e axiomatização.

• Nesse sentido, ao analisar a Economia sob a ótica neoliberal, o método axiomático é capaz de fazer uma coleção
completa de proposições e conceitos básicos de onde derivarão as outras proposições e conceitos, por dedução e
por definição, mas que, muitas vezes, não condizem a realidade.

• Logo, analisaremos os princípios econômicos sob o pressuposto axiomático.


PRINCÍPIO 1: As pessoas enfrentam tradeoffs
• O princípio 1 relata sobre uma das primeiras lições que se aprende em
economia sobre a tomada de decisões resumida no provérbio: “Nada é de
graça”.

• Para conseguirmos algo que queremos, geralmente precisamos abrir mão de


outra coisa de que gostamos. A tomada de decisão exige escolher um objeto
em detrimento de outro.

• Consideremos, por exemplo, um casal decidindo como gastar sua renda


familiar. Eles podem comprar comida, roupas ou pagar uma viagem para a
família. Ou podem poupar parte da renda para sua aposentadoria ou pagar a
faculdade dos filhos.

• Quando decidem gastar um real a mais em qualquer uma dessas coisas, têm
um real a menos para gastar em outras coisas.
PRINCÍPIO 1: As pessoas enfrentam tradeoffs
• Quando as pessoas estão agrupadas em sociedade, deparam-se com tipos diferentes de tradeoff. 

• Um tradeoff que a sociedade enfrenta é entre eficiência e equidade. 

• Eficiência significa que a sociedade está obtendo o máximo que pode de seus recursos
escassos. Equidade significa que os benefícios advindos desses recursos estão sendo distribuídos com
justiça entre os membros da sociedade.

• Em outras palavras, a eficiência se refere ao tamanho do bolo econômico e equidade, à maneira como o
bolo é dividido.

• Reconhecer que as pessoas enfrentam tradeoffs não nos diz, por si só, quais as decisões que elas tomarão
ou desejariam tomar. Ainda assim, reconhecer os tradeoffs em nossa vida é importante porque as
pessoas somente podem tomar boas decisões se compreendem as opções que lhes estão disponíveis.
PRINCÍPIO 2: O custo de alguma coisa é aquilo
que você desiste para obtê-la
• Como as pessoas enfrentam tradeoffs, a tomada de decisões exige
comparar os custos e benefícios de possibilidades alternativas de ação.
Em muitos casos, contudo, o custo de uma ação não é tão claro quando
pode parecer à primeira vista.

• Consideremos, por exemplo, a decisão de ir à faculdade. O benefício é o


enriquecimento intelectual e toda uma vida de melhores oportunidades
de emprego. Mas qual é o custo?

• Para responder a essa pergunta, você talvez sinta-se tentado a somar os


gastos que tem com as mensalidades, livros, moradia e alimentação.

• Mas na verdade esse total não representa aquilo que você sacrifica para
passar um ano na faculdade.
PRINCÍPIO 2: O custo de alguma coisa é aquilo que você desiste para obtê-la
• O primeiro problema dessa resposta é o fato de que ela inclui algumas coisas que não são, na verdade, os custos para
frequentar a faculdade.

• Mesmo que você abandone os estudos, precisará de um lugar para dormir e de comida para se alimentar. Os custos de
moradia e alimentação somente são custos se forem mais caros na faculdade do que em outro lugar.

• Na verdade, o custo de moradia e alimentação pode ser menor na sua faculdade do que as despesas com aluguel e comida
que você teria caso morasse por contra própria.

• Neste caso, o quanto você poupa em moradia e alimentação são benefícios de frequentar a faculdade.

• O segundo problema desse cálculo dos custos está no fato de que ele ignora o maior custo de cursar a faculdade – o seu
tempo.

• O custo de oportunidade de um item é aquilo de que você abre mão para o obter. Ao tomarem qualquer decisão, como
a de frequentar a faculdade, por exemplo, os tomadores de decisões precisam estar cientes dos custos de oportunidade que
acompanham cada ação possível.
PRINCÍPIO 3: As pessoas racionais pensam
na margem
• As decisões que tomamos durante nossa vida raramente são “preto no branco”; elas
geralmente envolvem diversos tons de cinza.

• Na hora do jantar, a decisão não é entre jejuar ou comer até não poder mais, mas
entre aceitar uma colherada a mais de purê de batatas ou não.

• Quando chega a hora da provas, sua escolha não é entre não estudar mais nada ou
ficar estudando 24 horas por dia, mas sim entre passar uma hora extra a mais revendo
suas anotações ou navegando na internet.

• Os economistas usam o termo mudanças marginais para descrever pequenos ajustes


incrementais a um plano de ação existente.

• Lembre-se de que “margem” pressupõe a existência de extremos, portanto,


mudanças marginais são ajustes ao redor dos “extremos” daquilo que você está
fazendo.
PRINCÍPIO 3: As pessoas racionais pensam na margem

• Em muitos casos, as pessoas tomam as melhores decisões quando pensam na margem.

• Suponhamos, por exemplo, que você tenha pedido conselho a um amigo sobre quantos anos deve dedicar aos estudos. Se
ele comparar o estilo de vida de alguém com Ph.D ao de uma pessoa que tenha abandonado a escola no ensino
fundamental, você pode se queixar de que essa comparação não auxilia a tomar uma decisão.

• Você já tem uma certa instrução e provavelmente está querendo decidir se deve passar mais um ano ou dois na
faculdade. Para tomar essa decisão, você precisa saber quais os benefícios adicionais que um ano a mais na escola vai
oferecer (salários mais altos por toda a vida e o incomparável prazer de aprender) e quais os custos adicionais em que
você incorreria (custo de instrução e os salários que você deixará de receber enquanto estiver estudando).

• Comparando esses benefícios marginais com os custos marginais, você pode avaliar se um ano a mais na faculdade
vale a pena.

• Assim, um tomador de decisões racional executa uma ação se, e somente se, o benefício marginal da ação ultrapassa
o custo marginal.
PRINCÍPIO 4: As pessoas reagem a incentivos
• As pessoas tomam decisões por meio de comparação de custos e benefícios, seu
comportamento pode mudar quando os custos ou benefícios mudam. Termos como:
descontos, “pague 2 e leve 3”, amostra grátis, são normalmente utilizados para seduzir
os agentes econômicos.

• Quando o preço do carne aumenta, por exemplo, as pessoas optam por comer mais
frangos e menos carne porque o custo de comprar carne ficou maior. Ao mesmo
tempo, os avicultores decidem contratar mais trabalhadores e aumentar a criação de
aves porque o benefício de vender frango aumentou.

• Os formuladores de políticas nunca devem esquecer-se dos incentivos, já que muitas


políticas alteram os custos e benefício para as pessoas e, portanto, alteram seu
comportamento.

• Um imposto sobre a gasolina, por exemplo, é um incentivo para que as pessoas usem
carros menores e que consumam menos gasolina. Também é um incentivo para que
prefiram o transporte público ao carro particular e para que vivam mais perto de seu
local de trabalho.
PRINCÍPIO 5: O comércio pode ser bom
para todos

• O comércio entre os países não é como uma competição esportiva, em


que um lado ganha e o outro perde. Na verdade, o que acontece é o
contrário: o comércio entre dois países pode ser bom para ambas as
partes.

• Para sabermos por que, vamos pensar como o comércio afeta a sua
família. Quando um parente seu procura por emprego, está concorrendo
com membros de outras famílias que também querem estar
empregados.

• As famílias também competem umas contra as outras quando vão as


compras, uma vez que cada uma quer comprar os melhores bens aos
menores preços. Assim, de certa forma cada família existente na
economia está concorrendo com todas as demais.
PRINCÍPIO 5: O comércio pode ser
bom para todos
• Apesar dessa competição, contudo, sua família não se daria melhor
isolando-se de todas as outras. Se o fizesse, precisaria produzir sua
própria comida, confeccionar suas próprias roupas e construir sua
própria casa. É evidente que sua família se beneficia muito de
sua própria habilidade de comerciar com outras pessoas.

• O comércio permite que as pessoas se especializem na atividade


em que são melhores, seja ela a agricultura, a costura ou a
construção. Ao comercializar com os outros, as pessoas podem
comprar uma maior variedade de bens e serviços a um custo
menor.

• Assim como as famílias, os países beneficiam-se da possibilidade


de comerciar uns com os outros.
PRINCÍPIO 6: Os mercados são uma boa maneira de
organizar a atividade econômica
• Em um sistema socialista a decisão quanto ao: o que, como e para quem produzir, é de
inteira responsabilidade do Estado. As decisões dos problemas econômicos estavam
centralizadas nas “mãos” dos planejadores econômicos do governo.

• Com o colapso do comunismo na União Soviética e no Leste Europeu na década de


80, a concepção da centralização cede lugar ao poderoso Mercado.

• Numa economia de mercado, as decisões do planejador central são substituídas pelas


decisões de milhões de empresas e famílias.

• As empresas decidem quem contratar e o que produzir.

• As famílias decidem em que empresas trabalhar e o que comprar com seus


rendimentos.

• Essas empresas e famílias interagem no mercado, ninguém cuida do bem-estar


econômico de toda a sociedade.
PRINCÍPIO 7: Às vezes os governos podem
melhorar os resultados dos mercados

• O pai da economia moderna, Adam Smith, dizia que os governos não


deveriam interferir na economia. Para Smith, havia uma força maior chamada
de “mão invisível” que garantia o equilíbrio aos mercados.

• Na prática, nem sempre a mão invisível funcionava de forma a promover a


justiça, sendo necessária a intervenção governamental.

• No capitalismo, os economistas liberais, afirmam que os agentes econômicos


são racionais e, por isso, tomam decisões ótimas.

• Acontece que, no mercado, a lei do mais forte prevalece. Muitas vezes, o


trabalhador se submete a determinadas relações devido ao seu baixo
poder de negociação ou a sua frágil condição socioeconômica. É aí, que a
justiça, as leis, ou seja, o Estado, deve-se fazer presente para melhorar os
resultados nas relações de mercado.
PRINCÍPIO 7: Às vezes os governos podem
melhorar os resultados dos mercados
• Os mercados funcionam bem quando os direitos de propriedade estão
garantidos. Os restaurantes só servirão refeições se tiverem a garantia de que
os clientes pagarão antes de ir embora. Todos confiamos no governo para
providenciar polícia e tribunais para fazer valer os nossos direitos sobre aquilo
que produzimos.

• Embora a mão invisível geralmente leve os mercados a alocar os recursos de


forma eficiente, isso nem sempre acontece.

• A sociedade precisa do governo para promover a eficiência e a equidade.

• Dizer que o governo pode, às vezes, melhorar os resultados do mercado não


significa que ele sempre o fará. Todavia, o aparato estatal é, muitas vezes, a
melhor solução em situações de desequilíbrios econômicos.
PRINCÍPIO 8: O padrão de vida de um país depende
da sua capacidade de produzir bens e serviços
• As diferenças entre os padrões de vida em todo o mundo são assustadoras. Estima-se
que se todas as pessoas tivessem o mesmo padrão de consumo dos EUA ou da Europa,
precisaríamos de mais dois ou três planetas terra.

• O que explica as diferenças entre os padrões de vida entre as nações é a sua capacidade
de produzir e evidentemente de distribuir sua riqueza.

• Em países onde os trabalhadores podem produzir uma grande quantidade de bens e


serviços por unidade de tempo, a maioria das pessoas desfruta de padrões de vida
elevados.

• Em nações onde os trabalhadores são menos produtivos, a maioria das pessoas precisa
enfrentar uma existência com maior escassez, e portanto, menos confortável.

• De forma semelhante, a taxa de crescimento da produtividade de um país determina a


taxa de crescimento de sua renda média.
PRINCÍPIO 8: O padrão de vida de um país depende da sua
capacidade de produzir bens e serviços
• O valor de uma economia, assim como de sua moeda, está relacionada aos seus indicadores de crescimento econômico
a exemplo do Produto Interno Bruto – PIB.

• O PIB reflete o valor da produção total de bens e serviços finais de uma economia. Quanto maior o PIB, maior a
produção, maior o nível de riqueza. Por outro lado, não significa dizer que todas as pessoas participaram dessa
riqueza.

• Muitas vezes o PIB cresce e a qualidade de vida da população não responde na mesma magnitude. É preciso verificar os
fatores que influenciaram na produção e como se está realizando a distribuição dos bens e serviços, a famosa
concentração de renda.

• É preciso ressaltar que os investimentos em educação, tendem a melhorar a qualificação do trabalhador, melhorando o
seu nível de produtividade.

• As políticas públicas precisam garantir que os trabalhadores tenham boa educação e, que disponham das boas
ferramentas e do conhecimento tecnológico necessários para atingir índices crescentes de produtividade e qualidade de
vida.
PRINCÍPIO 9: Os preços sobem
quando o governo emite moeda demais
• A inflação é um fenômeno que preocupa economistas, governos,
planejadores e a sociedade como um todo.

• O “dragão” da inflação corrói os salários, diminui os ganhos reais,


promove a perda do poder aquisitivo da moeda, destruindo o
orçamento das famílias, principalmente, das de baixa renda.

• Há algumas correntes que explicam as causas, consequências e o


mecanismo de combate. Dente estas, encontra-se a monetarista.

• Os monetaristas enfatizam que a política monetária é o mecanismo


mais eficiente para controlar as taxas de inflação. Para este grupo, a
quantidade de moeda no mercado é o principal fator para o aumento dos
níveis de preços.
PRINCÍPIO 9: Os preços sobem quando o
governo emite moeda demais
• Quando o governo emite muita moeda, os saldos monetários da pessoas
aumentam e, com isso, ampliam a demanda. Considerando que a
oferta, no curto prazo, permanece inalterada, os preços sobem.

• Com a elevação dos níveis de preços (inflação), provocada pelo excesso


de moeda, os preços dos bens e serviços tornam-se mais caros. Se o
preço de um produto sobe, é necessário mais moeda para adquiri-lo, ou
seja, a inflação promove a desvalorização da moeda.

• Por isso, é que ministros da economia comprometidos com a


performance dos índices macroeconômicos, restringem a emissão de
moeda por parte do governo.

• Para isso o Banco Central – BACEN desenvolve política monetária


com o caráter mais expansionista ou contracionista, em função, do
risco de inflação que enfrenta um país.
Princípio 10: A sociedade enfrenta um Trade-off entre
Inflação e Desemprego (Curva de Phillips)
• Todos os dias as pessoas precisam tomar decisões, realizar escolhas e, isso significa
enfrentar tradeoff.

• Na economia, os recursos são escassos, uma vez que os desejos humanos superam a
quantidade disponível do bens e serviços para satisfação das nossas necessidades.

• Quando o governo aumenta a quantidade de moeda na economia, um dos resultados é


a inflação.

• Isto porque, a inflação representa o aumento contínuo e persistente dos níveis de


preços. Se as pessoas possuem mais moeda, o seu poder de compra se eleva, a
demanda por bens e serviços também acompanha a trajetória progressiva.

• Nesse momento, os produtores elevam os seus preços em função do aumento de


demanda, causando o fenômeno conhecido por inflação.
Princípio 10: A sociedade enfrenta um Trade-off
entre Inflação e Desemprego (Curva de Phillips)
• No curto prazo, os preços tendem a aumentar devido ao movimento crescente da demanda. Para diminuir custos, na tentativa
de não elevar ainda mais os níveis de preços, os produtores demitem parte dos seus funcionários.

• A redução de custos, por meio do desemprego da mão-de-obra, representa um exemplo de tradeoff entre inflação e
desemprego.

• A curva que representa este tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego é chamada de Curva de Phillips.

• O economista neozelandês, A. W. Phillips, foi quem primeiro examinou a relação existente entre as taxas de desemprego e os
salários nominais no Reino Unido.

• No entanto, a curva de Phillips é um tópico controverso entre os economistas. Apesar, de atualmente, a maioria aceitar o
argumento proposto por Phillips. Isso significa dizer que, no período de um ou dois anos muitas políticas econômicas
empurram a inflação e o desemprego em direção opostas.

• Este é um tema que merece nossa atenção. Isto porque, as taxas de inflação no Brasil e no mundo estão apresentando um
comportamento de crescimento e, possivelmente, de acordo com Phillips, a tendência (para reverter a inflação) será elevar as
taxas de desemprego.
VAMOS EXERCITAR?

1- Qual dos princípios da economia


mais lhe chamou atenção? Discorra
sobre o “por que”.

OBS: Atividade individual, valendo até 0,25


acrescidos à média da Unidade 1.

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