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Fundamentos de
Economia
Profa. Paula Sauer
Paula Sauer
• Economista PUC-SP
• Especialista em Investimentos CEA -Anbima
• Especialista em Comportamento do Consumidor FGV – RJ
• Especialista em Psicologia Econômica FIPECAFI
• Planejadora Financeira CFP – IBCPF / Diretora Planejar
• Conselho Científico Multiplicando Sonhos
• Conselho Editorial Editora Akademy
• Mestre em Administração PUC-SP – Linha de Pesquisa Finanças Comportamentais
• Doutoranda em Finanças FGV – EAESP – Linha de Pesquisa Investments
• Doutoranda em Psicologia Clínica PUC- SP – Linha de Pesquisa Psicologia do Dinheiro
• Doutoranda PPGA ESPM – Linha de Pesquisa: Comportamento do Consumidor
Falo pelos cotovelos, e quando não
dá, escrevo...
https://www.linkedin.com/in/paulasauercfp/
https://www.facebook.com/groups/economiadevalor/
E aí quando olho pra
vocês... penso
Parece que foi ontem...
O tempo passa
rápido demais e
vocês quase
matam a gente
do coração…
Vocês criam asas,
e voam...
um dia acordamos e…
e vocês estão entrando pra
faculdade...
e nós pais e professores, aqui
torcendo por vocês...
com o coração na mão e explodindo
de orgulho!
Contando os minutos para esse
momento
Hoje pra nós, é o início de mais uma etapa, mais uma fase
deliciosa na sua vida, hoje voce virou “bixo” curta muito, faça
muitos amigos, viaje, sonhe, namore, não se atropele, seja
honesto sempre, tenha objetivos claros e pense grande!
Organize seu tempo com disciplina para estudar muito, mas não
deixe de cuidar da saúde e de praticar esportes! Vai fazer diferença
pro resto da sua vida, acredite!
.
Juízo e Modos!!
PP1B – 2021-2
Fundamentos de
Economia Profa.
Paula Sauer
Sejam bem-vindos
PP1C – 2021-2
Fundamentos de
Economia Profa.
Paula Sauer
Sejam bem-vindos
PP1A – 2021-2
Fundamentos de
Economia Profa.
Paula Sauer
01/02/2022
Fundamentos de
Economia
Profa. Paula Sauer
“...Economia é matéria importante. E pode também ser
matéria emocionante. Que outra coisa poderia ser,
quando trata dos grandes problemas de desemprego e
inflação, pobreza e riqueza, simples crescimento
material e avanço que proporcione melhoria de vida?
Paul A. Samuelson
Contrato • Este curso será o que fizermos dele!
• Para obtermos sucesso, temos que estar de acordo com as condições, e
Acadêmico mais seguir, o que será contratado aqui.
• Algumas cláusulas são inegociáveis!
Contrato Acadêmico
• Fundamentos de Economia
• Semestre: 2023/1 - CH: 72 h/a
Marco Antonio S. Economia: micro e macro. 6ª edição. São Paulo: Atlas, 2015. 480 p. ISBN: 978-85-97-00202-7.
Bibliografia Básica:
GREMAUD, Amaury Patrick; SANDOVAL, Marco Antonio Sandoval de;
TONETO JR, Rudinei. Economia brasileira contemporânea. 8ª edição. São Paulo: Atlas, 2017. 768 p. ISBN: 9788597010190.
KRUGMAN, Paul; WELLS, Robin. Introdução à economia. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 967 p. ISBN: 9788535275315.
LEVITT, Steven D; DUBNER, Stephen J. Freakonomics: o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta. Rio de Janeiro: Campus,
2007. 333 p. ISBN: 9788535227406.
OLIVEIRA, Roberson de; GENNARI, Adilson Marques. História do pensamento econômico. São Paulo: Saraiva, 2009. 383 p.
ISBN:9788502117327.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 21ª edição. São Paulo: Atlas, 2016. 1024 p. ISBN: 9788597008074.
Contrato Acadêmico
Sistema de avaliação
• Em caso de COLA, a nota é ZERO para quem está colando e quem está
deixando colar.
Passo a passo Biblioteca
Site ESPM –> “Bonequinho para logar” -> Portal do Aluno -> Apoio ao aluno > Bibliotecas -> Base de dados e recursos
virtuais -> Minha Biblioteca (ebooks).
Atualização do Zoom
https://support.zoom.us/hc/pt-br/articles/201362233-Atualiza%C3%A7%C3%A3o-upgrade-para-a-vers%C3%A3o-mais-
recente
A ciência das escolhas
Imagina que você tem que ir
pra faculdade e pode ir de
carro, moto, ônibus, metrô,
bicicleta se você gosta de
andar de bicicleta... Quais
fatores você considera para
tomar tal decisão?
Tempo, praticidade,
custo...
Quando você está dirigindo seu carro e está procurando uma
vaga para estacionar... A única vaga que você vê, fica meio
longe de onde você precisa ir... Você deixa o carro lá mesmo ou
vai em frente com a esperança de encontrar uma nova vaga
mais próxima do seu destino?
O que você calcula para decidir isso? Se corre o risco de ser assaltado, se deixar o
carro longe demais? Como da outra vez você achou vaga na porta, imagina que
dessa vez não deverá ser diferente então arrisca chegar lá perto para conferir?
Mesmo que precise dar uma volta imensa? Corre o risco de perder a vaguinha
mais perto?
Em decisões mais complexas
como ter um filho por exemplo,
quais os fatores que serão seus
balizadores para a tomada de
decisão?
Ter filhos antes de entrar para o
mercado de trabalho, para não ter
que interromper depois ou espera
até ter uma condição financeira e
emocional mais satisfatória?
Samuelson, P. (1977)
O que a Economia é?
Muitas vezes, os principiantes querem uma definição sucinta da Economia, e em
resposta à essa procura, não há escassez de oferta...
• Economia ou Economia Política, é o estudo das atividades que, com ou sem dinheiro,
envolvem transações de troca entre pessoas.
• Economia é o estudo da maneira pela qual os homens decidem utilizar recursos
produtivos, escassos ou abundantes (terra, mão de obra e bens de capital como
maquinaria, conhecimento técnico) para produzir várias mercadorias (como trigo, carne
de boi, sobretudos, iates, concertos, estradas, bombardeiros) e distribuí-las a vários
membros da sociedade, para consumo.
• Economia é o estudo de homens em sua atividade comum, ganhando e desfrutando a
vida.
• Economia é o estudo pela qual a humanidade realiza a tarefa de organizar as
atividades de consumo e produção.
• Economia é o estudo da riqueza
• Economia é o estudo de como melhorar a sociedade
Samuelson, P. (1977)
A Rainha das Ciências Sociais
Faz fronteira com
outras importantes
disciplinas acadêmicas:
Sociologia, Ciência
Política, Psicologia, e
Antropologia, são todas
ciências sociais cujo
estudo avança sobre o
da Economia
Na Índia empobrecida, as
vacas são animais sagrados
e, somando milhões de
cabeças, andam pelas ruas á
procura de comida.
Enquanto um economista
ingênuo pode consideras
essas cabeças de gado como
fonte de proteína, o
estudioso mais profundo
levara em consideração a
psicologia do costume ao
analisar o desenvolvimento
econômico indiano.
O problema da Escassez
A Lei da Escassez
Esse bem, certamente será bastante ofertado pelas empresas, pois haverá
para ele, bastante demanda.
O que faz um bem ser escasso?
Para algo ser escasso é preciso que ele seja
difícil de se obter, de se produzir, ou
ambos. Resumindo, o custo de produção de
um bem determina se ele é escasso ou não.
Trade-off
“Não existe almoço grátis”
Assim, é preciso
administrar com atenção
todas essas dimensões
finitas que nos cercam, e
das quais não podemos
escapar.
Para pensar...
Restrição de Recursos...
Mãe, filha, afilhada, aluna, professora,
cliente do Detran turista, motorista,
cozinheira, amiga, cliente da vivo, inquilina,
praticante de natação, aluna de dança,
namorada, nora, faxineira, biker, cliente
banco, investidora, consumidora, paciente,
paciente de psicanálise, dona de casa, mãe
de cachorro, mãe de passarinho,
flamenguista, escritora, planejadora
financeira, revisora de textos, palestrante,
viajante, passageira de avião, de ônibus, de
metrô, praieira, chocólatra, anfitriã,
convidada,..
Sistemas Econômicos e seus
principais pensadores
• Um sistema econômico é o sistema de produção,
distribuição e consumo de bens e serviços de uma
economia.
Econômicos
Sistema Econômico Capitalismo Socialismo Economia Mista
O que é produzir? Princípio de Soberania do
Consumidor: As empresas produzem
O Estado decide todos os bens que serão
produzidos
Mercado: Empresas privadas seguem o princípio de
soberania do consumidor.
o que os consumidores desejam Estado: Empresas públicas produzem bens não rentáveis.
O pensamento econômico passou por diversas fases, que se diferenciam amplamente, com
muitas discrepâncias e oposições. No entanto, a evolução deste pensamento pode ser dividida
em dois grandes períodos: Fase Pre- Científica e Fase Científica Econômica.
• A Antiguidade Grega, que se caracteriza por um forte desenvolvimento nos estudos político-
filosóficos.
• Fisiocracia: Esta primeira pregava a existência de uma “ordem natural”, onde o Estado não
deveria intervir (laissez-faire, laissez-passer) nas relações econômicas.
• Os doutrinadores da Escola Clássica acreditavam que o Estado deveria intervir para
equilibrar o mercado (oferta e demanda), através do ajuste de preços (“mão- invisível”).
• Já a Escola Marxista criticava a “ordem natural” e a “harmonia de interesses” (defendida
pelos clássicos), afirmando que tanto um como outro resultava na concentração de renda e
na exploração do trabalho.
Apesar de fazer parte da fase científica, convém ressaltar que a Escola Neoclássica e o
Keynesianismo, diferenciam-se dos outros períodos por elaborar princípios teóricos
fundamentais e revolucionar o pensamento econômico, merecendo, portanto, destaque. É na
Escola Neoclássica que o pensamento liberal se consolida e surge a teoria subjetiva do valor. Na
Teoria Keynesiana, procura-se explicar as flutuações de mercado e o desemprego (suas causas,
sua cura e seu funcionamento).
Evolução do Pensamento Econômico
François Quesnay
O fundador da escola fisiocrata, e da primeira fase científica da economia, foi François Quesnay (1694-
1774), autor de livros que até hoje são inspiração para economistas atuais, como por exemplo Tableau
Économique. Não se pode falar em fisiocracia, sem citar seu nome.
Quesnay foi autor de alguns princípios, como o da filosofia social utilitarista, em que deveria se obter a
máxima satisfação com um mínimo de esforço; o do harmonismo, não obstante a existência do
antagonismo das classes sociais, acreditava-se na compatibilidade ou complementaridade dos interesses
pessoais numa sociedade competitiva; e, por fim, a teoria do capital, onde os empresários só poderiam
começar o seu empreendimento com um certo capital já acumulado, com os devidos equipamentos.
Em seu livro Tableau Économique foi representado um esquema de fluxo de bens e despesas entre as
diferentes classes sociais. Além de evidenciar a interdependência entre as atividades econômicas e
mostrou como a agricultura fornece um “produto líquido” que é repartido na sociedade.
Com o advento da fisiocracia surgiram duas grandes ideias de alta relevância para o desenvolvimento do
pensamento econômico. A primeira diz que há uma ordem natural que rege todas as atividades
econômicas, sendo inútil criar leis à organização econômica. A segunda se refere a maior importância da
agricultura sobre o comércio e a indústria, ou seja, a terra é a fonte de todas as riquezas que mais tarde
farão parte destes dois campos econômicos.
A Escola Clássica (Fins do Séc. XVIII e início do séc. XIX)
A base do pensamento da Escola Clássica é o liberalismo econômico, ora defendido pelos fisiocratas. Seu
principal membro é Adam Smith, que não acreditava na forma mercantilista de desenvolvimento econômico e
sim na concorrência que impulsiona o mercado e consequentemente faz girar a economia.
A teoria clássica surgiu do estudo dos meios de manter a ordem econômica através do liberalismo e da
interpretação das inovações tecnológicas provenientes da Revolução Industrial.
Todo o contexto da Escola Clássica está sendo influenciado pela Revolução Industrial. É caracterizada pela busca
no equilíbrio do mercado (oferta e demanda) via ajuste de preços, pela não- intervenção estatal na atividade
econômica, prevalecendo a atuação da “ordem natural” e pela satisfação das necessidades humanas através da
divisão do trabalho, que por sua vez aloca a força de trabalho em várias linhas de emprego.
De acordo com o pensamento de Adam Smith, a economia não deveria se limitar ao estoque de
metais preciosos e ao enriquecimento da nação, pois, segundo o mercantilismo, desta nação fazia
parte apenas a nobreza, e o restante da população estaria excluída dos benefícios provenientes das
atividades econômicas. Sua preocupação fundamental era a de elevar o nível de vida de todo o
povo.
Em sua obra Wealth of Nations (Riqueza das Nações), Adam Smith estabelece princípios para análise
do valor, dos lucros, dos juros, da divisão do trabalho e das rendas da terra. Além de desenvolver
teorias sobre o crescimento econômico, ou seja, sobre a causa da riqueza das nações, a intervenção
estatal, a distribuição de renda, a formação e a aplicação do capital.
Alguns críticos de Smith afirmam que ele não foi original em suas obras, devido ao seu método, que
se caracteriza por percorrer caminhos já trilhados, buscando, assim, segurança, utilizar elementos já
existentes. No entanto, sabe-se que suas obras foram grandiosas para o desenvolvimento do
pensamento econômico, devido a sua clareza e ao espírito equilibrado.
Adam Smith (1723-1790)
Filósofo, teórico e economista, nascido na Escócia em 1723, dedicou-se quase que exclusivamente ao magistério. É
considerado o pai da Economia Política Clássica Liberal. Seu pensamento filosófico e econômico encontra-se,
basicamente, em a “Teoria dos Sentimentos Morais” (1759) e em a “Riqueza das Nações” (1776), respectivamente. Os
críticos a essas duas importantes obras de Smith, afirmam haver um paradoxo entre ambas: Na “Teoria”, Smith teria
como sustentação de sua concepção ética o lado simpático da natureza humana; enquanto na “Riqueza das Nações”
realça a ideia do homem movido pelo egoísmo, constituindo-se este, na força motriz do comportamento humano.
Crítica essa repudiada e apontada como um falso problema, não havendo descontinuidade de uma obra para outra.
As ideias liberais de Adam Smith, em a Riqueza das Nações aparecem, entre outras, na sua defesa a liberdade irrestrita
do comércio, que deve, não só ser mantida como incentivada, por suas inegáveis vantagens para a prosperidade
nacional. Ao Estado caberá manter uma relação de subordinação entre os homens e, por essa via, garantir o direito da
propriedade.
Para Adam Smith as classes se constituem em: classe dos proprietários; classe dos trabalhadores, que vivem de
salários e a classe dos patrões, que vivem do lucro sobre o capital. A subordinação, na sociedade, se deve a quatro
fatores: qualificações pessoais, idade, fortuna e berço. Este último pressupõe fortuna antiga da família, dando a seus
detentores mais prestígio e a autoridade da riqueza aos mesmos.
Smith afirmava que a livre concorrência levaria a sociedade à perfeição uma vez que a busca do lucro máximo promove
o bem-estar da comunidade. Smith defendia a não intervenção do Estado na economia, ou seja o liberalismo
econômico.
Thomas Malthus (1766 – 1834):
Tentou colocar a economia em sólidas bases empíricas. Para ele, o excesso populacional era a causa
de todos os males da sociedade (população cresce em progressão geométrica e alimentos crescem
em progressão aritmética). Malthus subestimou o ritmo e o impacto do progresso tecnológico.
Lei de Say – “É a lei dos mercados”. A oferta cria sua própria procura.
– Partindo do pressuposto de que o mecanismo da economia funcione de modo perfeito e harmônico que tudo
se governa de modo eficiente e sutil, o todo não é problema e apenas as partes mereciam estudo e atenção.
– Foi o economista francês Jean Baptist Say que deu formulação definitiva a esta corrente de ideias em sua
célebre “Lei dos Mercados”, a qual depois se transformou em dogma indiscutível e aceito sem restrições.
– De acordo com ela, a superprodução é impossível, pois as forças do mercado operam de maneira tal que a
produção cria sua própria demanda.
– Nestas condições os rendimentos criados pelo processo produtivo serão fortemente gastos na compra desta
mesma produção. Tal opinião arraigou-se profundamente no século atrasado.
Críticas de Say a Adam Smith
Say recusa-se a acreditar que a Produção deva analisar-se como o processo pelo qual o homem
prepara o objeto para o consumo.
Segundo Say a Produção realiza-se através do concurso de 3 elementos, a saber: O Trabalho, O Capital
e os agentes Naturais (Por Agentes Naturais entenda-se a Terra, etc).
Esta faceta é facilmente verificada quando Say afirma que os salários, os lucros e as rendas são Preços
de Serviços, sendo determinados pelo jogo da oferta e da procura no Mercado desses fatores. Say
acredita, contrariamente a Adam Smith, que não há distinção entre trabalho produtivo e Trabalho não
Produtivo.
Recorde-se que Adam Smith defendia que o Trabalho Produtivo era aquele que era executado com
vista à fabricação de um objeto material, já Say defende “todos aquele que fornecem uma verdadeira
utilidade em troca dos seus salários» são Produtivos”
Crítica de Keynes as Teorias Clássicas
Já este não é o caso do salário real porque a sua queda afeta por igual todos os
trabalhadores, a não ser quando essa queda for excessivamente grande.
Keynes achava que os trabalhadores, ao agirem dessa forma, revelaram-se mais razoáveis que os próprios
economistas clássicos, que jogavam a culpa do desemprego nos ombros dos trabalhadores pela sua recusa
em aceitarem reduções no seu salário nominal.
À essa altura, Keynes só tinha dois caminhos a seguir: ou explicava o salário real e, a partir daí,
determinava o nível de emprego; ou explicava primeiro o nível de emprego para depois chegar ao salário
real (Macedo, 1982). Keynes escolheu o segundo caminho. Para ele, não são os trabalhadores que
controlam o emprego, mas sim a demanda efetiva.
Dessa maneira, a diminuição dos salários nominais não constitui estratégia eficaz para aumentar o
emprego, uma vez que a manipulação da demanda representava uma política muito mais inteligente.
Nesse aspecto, Keynes literalmente vira “de pernas para o ar” a estrutura clássica: “o emprego não é
elevado pela redução dos salários reais, … o que sucede é o inverso, os salários reais caem porque o
emprego foi elevado mediante um aumento da procura” Portanto, os contratos entre patrões e
empregados só determinam os salários nominais; enquanto que os salários reais – para Keynes – são
determinados por outras forças, isto é, aquelas relacionadas com a demanda agregada e o emprego.
3 – A Teoria Neoclássica (Fins do séc. XIX ao início do séc. XX)
A partir de 1870, o pensamento econômico passava por um período de incertezas diante de teorias
contrastantes (marxista, clássica e fisiocrata). Esse período conturbado só teve fim com o advento da
Teoria Neoclássica, em que se modificaram os métodos de estudo econômicos. Através destes buscou-
se a racionalização e otimização dos recursos escassos.
Conforme a Teoria Neoclássica, o homem saberia racionalizar e, portanto, equilibraria seus ganhos e
seus gastos. É nela que se dá a consolidação do pensamento liberal. Doutrinava um sistema
econômico competitivo tendendo automaticamente para o equilíbrio, a um nível pleno de emprego
dos fatores de produção.
Pode-se dividir essa nova teoria em quarto importantes escolas: Escola de Viena ou Escola Psicológica Austríaca,
Escola de Lausanne ou Escola Matemática, Escola de Cambridge e a Escola Neoclássica Sueca. A primeira se
destaca por formular uma nova teoria do valor, baseada na utilidade (teoria subjetiva do valor), ou seja, o valor
do bem é determinado pela quantidade e utilidade do mesmo. Também chamada de Teoria do Equilíbrio Geral,
a Escola de Lausanne, enfatizava a interdependência de todos os preços do sistema econômico para manter o
equilíbrio. A Teoria do Equilíbrio Parcial ou Escola de Cambridge considerava que a economia era o estudo da
atividade humana nos negócios econômicos, portanto, a economia seria uma ciência do comportamento
humano e não da riqueza. Por fim, a Escola Neoclássica Sueca foi a responsável pela tentativa da integrar a
análise monetária à análise real, o que mais tarde foi feito por Keynes.
Em contraposição ao Karl Marx, um importante neoclássico, Jevons, ponderava que o valor do trabalho
deveria ser determinado pelo valor do produto e não o valor do produto determinado pelo valor do
trabalho. Afinal, o produto dependerá da aceitação do preço pelo comprador para ser vendido.
Com base em novos modelos teóricos, com novas concepções de conceitos sobre valor, trabalho,
produção e outros, os neoclássicos se dispuseram a rever toda a análise econômica clássica. Várias obras
foram escritas tendo por fim alcançar a cientificidade pura da economia. Alfred Marshall, em sua obra
Síntese Neoclássica, tenta provar de que forma o livre funcionamento das relações comerciais
garantiriam a plena alocação dos fatores de produção.
A principal preocupação dos neoclássicos era o funcionamento de mercado e como se chegar ao pleno
emprego dos fatores de produção, baseada no pensamento liberal.
Alfred Marshall (1842-1924)
Alfred Marshall, um dos grandes fundadores da teoria Neoclássica no séc. XIX, no processo de sua
construção, procurou apoiar-se em dois paradigmas de ciência que não se combinam confortavelmente: o
mecânico e o evolucionário.
Conforme o segundo, a economia real é compreendida como um sistema m permanente processo de auto-
organização que apresenta propriedades emergentes. Os elementos do sistema evolucionário podem se
transformar no tempo. Influenciando-se uns aos outros, relacionando-se entre si de várias formas, as quais
também podem mudar. Ao contrário do que ocorre no sistema mecânico, neste último o movimento
acompanha a flecha do tempo e aos acontecimentos são irrevogáveis.
Para Marshal é preciso tomar um caminho evolucionário e este caminho hoje está aberto mesmo o plano do
formalismo já que a era do computador permite o desenvolvimento de modelos com base em dinâmicas
complexas.
Críticas de Samuels ao Neoclassicismo:
Um terceiro aspecto é que há nos institucionalistas várias críticas ao neoclassicismo, embora Samuels
(1995) julgue que exista uma certa suplementariedade entre ambos, com notáveis contribuições dos
últimos quanto ao funcionamento do mercado. Para os institucionalistas, a principal falha do
pensamento neoclássico está no “individualismo metodológico”, que consiste em tratar indivíduos
como independentes, autossubsistentes, com suas preferências dadas, enquanto que, em realidade, os
indivíduos são cultural e mutuamente interdependentes, o que implica analisar o mercado do ponto de
vista do “coletivismo metodológico”.
O pensamento de Marx não se restringe unicamente ao campo da economia, mas abrange, também, a filosofia,
a sociologia e a história. Preconizava a derrubada da ordem capitalista e a inserção do socialismo. Convém
esclarecer que Marx não foi o fundador do socialismo, pois este já vinha se formando durante os períodos ora
citados, tendo por início a obra “A República”, onde Platão demonstra sinais de ideologia socialista. No entanto,
as obras anteriores ao Karl Marx, estiveram destituídas de sentido prático e nada mais fizeram do que contrapor-
se às práticas comerciais realizadas à época.
Em contraposição aos clássicos, Marx afirmava que erraram ao afirmar que a estabilidade e o
crescimento econômico seria efeito da atuação da ordem natural. E explica, dizendo que “as forças que
criaram essa ordem procuram estabilizá-la, sufocando o crescimento de novas forças que ameaçam
solapá-la, até que essas novas forças finalmente se afirmem e realizem suas aspirações”.
Ao afirmar que “o valor da força de trabalho é determinado, como no caso de qualquer outra
mercadoria, pelo tempo de trabalho à produção, e consequentemente à reprodução, desse artigo em
especial”, Marx modificou a análise do valor-trabalho (teoria objetiva do valor). Desenvolveu, também,
a teoria da mais- valia (exploração do trabalho), que é a origem do lucro capitalista, de acordo com o
pensamento marxista. Analisou as crises econômicas, a distribuição de renda e a acumulação de
capital.
Portanto Marx afirmava que a força de trabalho era transformada em mercadoria, o valor de força de trabalho
corresponde ao socialismo necessário.
Na realidade o que o trabalhador recebe é o salário de subsistência, que é o mínimo que assegura a manutenção e
reprodução do trabalho.
Mas apesar de receber um salário, o trabalhador acaba por criar um valor acrescentado durante o processo de produção,
ou seja, fornece mais do que aquilo que custa é essa diferença que Marx chama de mais valia. A mais valia não pode ser
considerado um roubo pois é apenas fruto da sociedade privada dos meios de produção.
Mas, os capitalistas e os proprietários, procuram aumentar os seus rendimentos diminuindo o rendimento dos
trabalhadores, é pois esta situação de exploração da Força de Trabalho pelo Capital que Marx mais critica.
Marx critica a essência do Capitalismo, que reside precisamente na exploração da força de trabalho pelo Produtor
Capitalista, e que segundo Marx, um dia Haverá de levar a Revolução Social.
5 – O Keynesianismo (Década de 1930)
Quando a doutrina clássica não se mostrava suficiente diante de novos fatos econômicos, surgiu o economista
inglês John Maynard Keynes que, com suas obras, promoveu uma revolução na doutrina econômica, opondo-
se, principalmente, ao marxismo e ao classicismo. Substituindo os estudos clássicos por uma nova maneira da
raciocinar na economia, além de fazer uma análise econômica reestabelecedora do contato com a realidade.
Seus objetivos eram de, principalmente, explicar as flutuações econômicas ou flutuações de mercado e o
desemprego generalizado, ou seja, o estudo do desemprego em uma economia de mercado, sua causa e sua
cura.
Opondo-se ao pensamento marxista, Keynes acreditava que o capitalismo poderia ser mantido, desde que
fossem feitas reformas significativas, já que o capitalismo houvera se mostrado incompatível com a
manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica. Recebendo, portanto, muitas críticas dos
socialistas no que se refere ao aumento da inflação, ao estabelecimento da uma lei única de consumo,
ignorando as diferenças de classes. E, por outro lado, algumas de suas ideias foram agregadas ao pensamento
socialista, como por exemplo, a política do pleno emprego e a do direcionamento dos investimentos.
Keynes defendia a intervenção moderada do Estado. Afirmava que não havia razão para o socialismo do
Estado, pois não seria a posse dos meios de produção que resolveria os problemas sociais, ao Estado compete
incentivar o aumento dos meios de produção e a boa remuneração de seus detentores.
Roy Harrod acreditava que Keynes tinha três talentos que poucos economistas possuem. Primeiramente a
lógica, para assim poder ter se transformado num grande especialista na teoria pura da Economia. Dominar a
técnica de escrever lúcida e convincentemente. E, por fim, possuir um senso realista de como as coisas se
realizarão na prática.
Suas obras estimularam o desenvolvimento de estudos não só no campo econômico, mas também nas áreas
da contabilidade e da estatística. Na evolução do pensamento econômico, até agora, não houve nenhuma
obra que provocasse tanto impacto quanto a Teoria Geral do Emprego, do juro e da moeda de Keynes.
O pensamento Keynesiano deixou algumas tendências que prevalecem até hoje no nosso atual
sistema econômico. Dentre as principais, os grandes modelos macroeconômicos, o intervencionismo
estatal moderado, a revolução matematizante da ciência econômica…
Os Keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação,
considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais.
Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento de salários e preços. Mas a
partir da década de 60os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante.
Essa matéria do Estadão, traz as principais Escolas de Pensamento econômico e autores e pontos de destaque de cada uma. Assista o vídeo. Diminui a velocidade pra você
conseguir absorver melhor as informações, eles falam voando!
https://economia.estadao.com.br/blogs/econoweek/as-principais-linhas-do-pensamento-economico/
Como a Economia Neoclássica é o carro chefe da Economia nos dias de hoje, veremos muitos conceitos a partir dela, não só em sala de aula, mas também no nosso dia dia e nos
principais livros texto!
Segue aqui, mais um post que o que me chamou principalmente, foi a explicação sobre o que são as Escolas de Pensamento Econômico.
https://boletimeconomico.com.br/entenda-as-7-principais-escolas-do-pensamento-economico/
Esse último link, se aprofunda mais no tema da Escola Neoclássica, é um artigo acadêmico, bastante citado, o que significa que ele tem boa recomendação.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142001000100003
As Forças de Mercado da Oferta
e da Demanda
As Forças de
Mercado da Oferta
e da Demanda
• O que é Competição?
Cada comprador sabe que há vários vendedores para escolher, e cada vendedor
tem consciência de que seu produto é semelhante àquele oferecido por outros.
Desse modo um vendedor ou um comprador não determinam o preço e a
quantidade vendida, e sim, são formados a partir do momento que eles
interagem, ou negociam.
Tipos de Mercados e Competição
• Mercado perfeitamente competitivo
• Oligopólio
• Poucos Vendedores
• Competição agressiva
• Concorrência Monopolística
• Muitos Vendedores
• Produtos Diferenciados
Demanda
• Lei da Demanda
Com tudo mais mantido constante “ceteris paribus” a quantidade demandada de um
bem diminui quando o preço aumenta.
• Quantidade Demandada
Quantidade de um bem que os compradores desejam e podem comprar
• Escala de Demanda
Tabela que mostra a relação entre o preço de um bem e a quantidade demandada.
• Curva da Demanda
A curva da demanda é uma linha negativamente inclinada relacionando preços e
quantidades demandadas.
Curva da Demanda
• Curva da Demanda
A curva da demanda é uma linha negativamente inclinada
relacionando preços e quantidades demandadas.
• Preço do Mercado
• Renda do Consumidor
• Preço dos Bens relacionados (Podem ser complementares ou
substitutos)
• Gostos
• Expectativas
• Número de consumidores
Fatores que deslocam a curva de
demanda
Como a curva de demanda mantém constante os muitos
outros fatores, ela não precisa ser estável ao longo do
tempo.
Gosto, desejo: O mais obvio determinante de sua demanda são seus gostos. Se
você gosta de sorvete, comprará mais sorvete. Os economistas examinam o que
acontece quando os gostos mudam.
Curva de
demanda D1
Lei da Demanda
Há o deslocamento da curva da
demanda para esquerda. Curva de
demanda D1
Manteiga e margarina, Pizza do Fratello (super cara) x Pizza do Dom Bosco (baratinha,
delícia), Filé x Patinho, Restaurante x Boteco, Uber x Busão, Taxi x Uber (em Salvador);
Pizza Veridiana (chiquérrima) x Pizza Jesus Pizza (Baratinha sucesso)
Lei da Demanda
Há o deslocamento da curva da
demanda para esquerda.
Curva de
demanda D1
Curva de
demanda D3
Aumento da
Quando a queda no preço de um bem demanda
aumenta a demanda por outro bem,
os dois bens são chamados de
Curva de
complementares. demanda D2
Curva de
demanda D1
Tipos de bens
• Bem normal: bem para o qual, todos os demais fatores mantidos
constantes, um aumento na renda leva a um aumento da
demanda.
Tenis
3
2
2 3
Meia
Tipos de bens
• Bem inferior: Bem para o qual, todos os demais fatores
mantidos constantes, um aumento na renda leva a uma
diminuição da demanda.
Isso significa que seu efeito renda é maior do que o seu efeito
substituição.
As Bíblias como bem de consumo podem
ser considerados como bens de Giffen no
Brasil.
Paula Sauer
Oferta
• Escala de oferta: tabela que mostra a relação entre o preço e a
quantidade ofertada de um bem.
• Curva de oferta: gráfico da relação entre o preço de um bem e a
quantidade ofertada, mantendo-se constantes todos os demais
fatores.
Escala de oferta
Paula Sauer
Oferta
Paula Sauer
Oferta individual x Oferta de mercado
A curva de oferta de mercado mostra como a quantidade ofertada total varia à medida que o preço
do bem varia, mantendo constantes todos os outros fatores que influenciam as decisões dos
produtores sobre a quantidade a ser vendida.
Oferta O1
D1
• A curva de oferta: A relação
entre preço e quantidade O2
ofertada.
• A quantidade ofertada de
qualquer bem ou serviço é
a quantidade que os
vendedores querem e
podem vender.
Paula Sauer
Deslocamentos da curva de oferta
• Uma mudança que aumenta
a quantidade ofertada a cada
preço e desloca a curva de
oferta para a direita:
aumenta da oferta.
• Uma mudança que reduz a
quantidade ofertada a cada
preço e desloca a curva de
oferta para a esquerda:
redução da oferta.
Deslocamento da Curva de Oferta
Paula Sauer
Deslocamento da Curva de Oferta
• Tecnologia:
A tecnologia utilizada
para transformar os
insumos em sorvete é
também outro
determinante da oferta.
Paula Sauer
Deslocamento da Curva de
Oferta
• Tecnologia: A invenção de
máquinas de produzir sorvete,
por exemplo, reduziu a
quantidade de trabalho
necessária para a produção de
sorvete.
• Reduzindo os custos das
empresas, os avanços na
tecnologia aumentam a oferta
de sorvete.
Paula Sauer
Deslocamento da Curva de
Oferta
• Expectativas: A quantidade de sorvete de
casquinha que uma empresa oferece hoje
pode depender de suas expectativas
quanto ao futuro.
Paula Sauer
Deslocamento da Curva de
Oferta
• Número de vendedores: Além dos fatores
mencionados anteriormente que
influenciam o comportamento de
vendedores individuais, a oferta de
mercado depende do número de
vendedores. Mc’Donald saíssem do ramo
do sorvete, a oferta do mercado
diminuiria.
Paula Sauer
Deslocamentos da curva de oferta
p
Ofertante / Produtor /
D1 Oferta
15
10
D2 q
45 50 55
Receita= PxQ -> 10x 5= 50 reais
Lucro= receita – custo de produção -> L= 50-40= 10
Lucro= Receita – custo de produção= L=50-45=5
Quatro passos para analisar mudanças do
equilíbrio
1. O movimento é ao longo da curva (preço) ou deslocamento da curva
qualquer outra variável (fatores que deslocam as curvas de oferta e
demanda).
2. Analisar se o acontecimento desloca a curva de oferta, de demanda ou
ambas.
3. Verificar se o deslocamento da curva é para a direita ou para a esquerda..
4. Usar o diagrama (gráfico) e escala (tabela) de oferta e demanda para
verificar como o deslocamento das curvas afeta o preço e a quantidade de
equilíbrio.
Para Casa (Mankiw 72/73)
• Mankiw cap 4.
• 4. Defina o equilíbrio de um mercado. Descreva as forças que
conduzem o mercado em direção ao equilíbrio.
• 5. Pizza e Coca-cola são complementares porque sempre são
saboreados juntos. Quando o preço da Coca-cola aumenta, o que
acontece com a oferta, demanda, a quantidade demandada,
quantidade ofertada e o preço no mercado de pizza. Demonstre
graficamente e justifique;
• 6. Considere os mercados de DVD, aparelhos de TV e
ingressos de cinema.
a) Para cada par, identifique se são complementares ou
substitutos:
• DVD e aparelho de TV:
• DVD e ingressos de cinema:
• Aparelhos de TV e ingressos de cinema:
b) Suponha que um avanço tecnológico reduza o custo de
produção de um aparelho de TV. Represente graficamente
o que acontece nesse mercado.
c) Faça dois diagramas (gráfico) para mostrar como as
mudanças no mercado de aparelhos de TV afetam os
mercados de DVDs e de ingressos de cinema.
• Mankiw cap. 4
7. O que é, e que aspectos determinam um mercado
perfeitamente competitivo? Cap. 14
Para manter a demanda
aquecida...
• http://www.adorocinema.com/filmes/filme-238309/
• https://fb.watch/4oeRC6CGiG/
• https://www.dailymotion.com/video/x3aztjb
• https://www.youtube.com/watch?v=DjncKUmpOZk (trailler
legendado).
Oferta e Demanda reunidas
• Conceitos importantes:
• Ponto de Equilíbrio: Situação na qual, o preço de mercado atingiu o nível em que a quantidade ofertada é
igual a quantidade demandada.
• Preço de Equilíbrio: O preço que iguala a quantidade ofertada com a quantidade demandada;
• Excesso de Oferta: Uma situação em que a quantidade ofertada é maior que a quantidade demandada. Ex.
Super safra de batata.
• Excesso de Demanda: Uma situação em que a quantidade demandada é maior que a quantidade ofertada.
Ex. Vacina Covid, leitos em hospitais;
Receita= PxQ
Lucro=Receita – Custo de produção
Equilíbrio oferta e demanda
• O equilíbrio é encontrado
no ponto em que ocorre
interseção da curva de
oferta com a curva de
demanda. Ao preço de
equilíbrio, a quantidade
ofertada é igual a
quantidade demandada.
Ponto de Equilíbrio
Ponto de Equilíbrio
• Qd = Qs
• Não há escassez de oferta
• Não há escassez de demanda
• Não há pressão para que o preço seja alterado;
Excesso de Oferta
Observe o movimento
• O preço do mercado está acima do equilíbrio
• Há excesso de oferta
• Os produtores diminuem os preços
• A quantidade demandada aumenta e a ofertada
diminui
• O mercado continua a se ajustar até que o preço
de equilíbrio seja atingido
Paula Sauer
Excesso de Oferta
Qs= Q2>Qd=Q1
P1
P2
Paula Sauer Q1 Q2 Q3
Escassez de Oferta
Há escassez de oferta
Os produtores aumentam os Preços
A quantidade demandada cai e a oferta aumenta
Paula Sauer
Mecanismo de
Mercado - resumo
Paula Sauer
• Quando a oferta e a demanda mudam
simultaneamente, o impacto no preço de equilíbrio
e na quantidade é determinado pelos seguintes
fatores:
Qo= 10 +2P
1. • Ponto de Equilíbrio= Qd = Qo
• Qd=10-p +2 (90)
• Então:
• Qd=190-P
• Qo=10 + 2P
• Equilíbrio -> Qd = Qo
• 190 – P = 10 + 2P
• -3P=-180
• P*= 60 reais por unidade
• Q* = 190 – P* -> Q*= 130 unidades
Mudança de • Suponha agora que por algum motivo
desconhecido a demanda tenha se reduzido em
Equilíbrio 30%.
• Qual a nova demanda de mercado?
• Quais são: novo preço e a nova quantidade de
equilíbrio?
• Note que a oferta permanece a mesma. Precisamos
encontrar nova demanda.
• Oferta: Qo=10 + 2P
Mudança
de • Como a redução na demanda foi de 30%
Equilíbrio a nova demanda representa agora
apenas 70% da demanda original.
• Ou seja, Qd nova = 0,7 Qd original
• Qd original = Qd 10 – P + 2R
• Qd nova = 0,7 (10 – P +2R)
Elasticidade-preço da demanda =
• Definição do mercado
• Horizonte de tempo;
Método do ponto médio
|Epd|< 1
Bens Elásticos:
Carne de Vaca : 1,6
Refeições em restaurantes: 2,3 |Epd| > 1
Refrigerante Montain Dew: 4,4
A quantidade demandada não muda mesmo que haja qualquer alteração dos preços
Exemplo:
A demanda é? Elástica
Exemplo:
• Quando a demanda é elástica, um aumento no preço gera uma redução na receita total,
porque P e Q variam mais do que proporcionalmente.
https://www.youtube.com/watch?v=M7xvu4N6Vi8
• https://docplayer.com.br/74967079-Agricultura-abril-de-2018-
depec-departamento-de-pesquisas-e-estudos-economicos.html
• https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-
conteudo/2019/02/12/ipca-ja-mostra-aumento-de-preco-de-
feijao-por-conta-de-queda-na-safra-diz-ibge.htm
Elasticidade na Mídia
Elasticidade –Renda: Efeito colateral da inflação no setor de comércio e serviço: Compra-se o essencial, o
produto inelástico.
https://www.jb.com.br/colunistas/o-outro-lado-da-moeda/2021/09/1032821-correndo-atras-do-rabo-ou-
casa-de-ferreiro.html
Elasticidade-Renda da
demanda
Mede a variação percentual na quantidade demandada de um bem dado
uma variação percentual na renda do consumidor.
Elasticidade-Renda da
demanda
Mede a variação percentual na quantidade demandada de um bem dado
uma variação percentual na renda do consumidor.
Bens de Luxo
Tendem a ter uma demanda elástica ou ter inclinação baixa.
Ex: Um aumento de 10% na renda dos indivíduos gerou um aumento na quantidade demandada
de 100 unidades para 150 unidades (aumento de 50%).
ERD= +62,5%/+10%= +6,25
Elasticidade-preço da oferta
Mede o aumento ou diminuição percentual da quantidade ofertada devido a uma
mudança percentual no preço. Mede o quanto a quantidade ofertada por um bem muda
devido a uma mudança do preço do bem em questão.
çã
çã ç
6
5
4
3
2
1
1 2 3 4 5 q
Conceitos Chave
• Elasticidade
• Elasticidade-preço da demanda
• Receita total
• Elasticidade-renda da demanda
• Elasticidade-preço cruzada da demanda
• Elasticidade-preço da oferta
Custos de Produção
Custos de Produção
Custos de Produção
Receita Total = P x Q
RT= P x Q
Conceitos Importantes
Custo Total
Lucro Econômico
L=RT- CT
Lucro
Receita Total – Custo Explícito contábil
Custos
Receita Total Implícitos
Receita Tota
Lucro Contábil: Receita Total, Custos
menos custos explícitos Custos
Explícitos
explícitos
Conceitos Importantes
Custo de Oportunidade
• Custos Fixos: Não variam com a quantidade produzida, pois a empresa incorre
a eles, mesmo que não produza nada.
• Ex.: Aluguel, condomínio, IPTU, IPVA, seguros...
Custos implícitos Custos que não exigem desembolso de dinheiro pela empresa
Custo total O valor de mercado de todos os insumos que a empresa usa na produção CT = CF + CV
Custo fixo médio Custo fixo dividido pela quantidade produzida CFM = CF/Q
Custo variável médio Custo variável dividido pela quantidade produzida CVM = CV/Q
Custo total médio Custo total dividido pela quantidade produzida CTM = CT/Q
Custo marginal O aumento do custo total decorrente da produção de uma unidade adicional CMg = ΔCT/ΔQ
As diversas medidas de custo
Quantidade de Custo Total Custo Fixo Custo Custo Fixo Custo Variável Custo Total Custo Marginal
café (xícaras por Variável Médio Médio Médio
hora)
0 R$ 3,00 R$ 3,00 R$ 0,00 - - - -
1 R$ 3,30 R$ 3,00 R$ 0,30 R$ 3,00 R$ 0,30 R$ 3,30 R$ 0,30
2 R$ 3,80 R$ 3,00 R$ 0,80 R$ 1,50 R$ 0,40 R$ 1,90 R$ 0,50
3 R$ 4,50 R$ 3,00 R$ 1,50 R$ 1,00 R$ 0,50 R$ 1,50 R$ 0,70
4 R$ 5,40 R$ 3,00 R$ 2,40 R$ 0,75 R$ 0,60 R$ 1,35 R$ 0,90
5 R$ 6,50 R$ 3,00 R$ 3,50 R$ 0,60 R$ 0,70 R$ 1,30 R$ 1,10
6 R$ 7,80 R$ 3,00 R$ 4,80 R$ 0,50 R$ 0,80 R$ 1,30 R$ 1,30
7 R$ 9,30 R$ 3,00 R$ 6,30 R$ 0,43 R$ 0,90 R$ 1,33 R$ 1,50
8 R$ 11,00 R$ 3,00 R$ 8,00 R$ 0,38 R$ 1,00 R$ 1,38 R$ 1,70
9 R$ 12,90 R$ 3,00 R$ 9,90 R$ 0,33 R$ 1,10 R$ 1,43 R$ 1,90
10 R$ 15,00 R$ 3,00 R$12,00 R$ 0,30 R$ 1,20 R$ 1,50 R$ 2,10
Custo médio x Custo marginal
Custo CMg
Médio
Total
Q
Q
Ex.:Edredon, homens na
cozinha
Custo médio e Custo marginal
Um proprietário de empresa precisa decidir quanto produzir. Uma parte chave dessa decisão se refere a
saber como custos irão variar á medida que mudar o nível de produção.
Ainda usando o exemplo da cafeteria, duas perguntas são extremamente importantes:
• Embora o custo total médio nos diga o custo da unidade típica, não nos diz
o quanto o custo total mudará se a empresa alterar seu nível de produção.
Custo fixo médio (CFM)= CF/Q (custos fixos divididos pela quantidade produzida).
Custo variável médio (CVM)= CV/Q (custos variáveis divididos pela quantidade produzida).
Custo marginal (CMg)= ΔCT/ΔQ ( o aumento no custo total decorrente da produção de uma
unidade adicional).
Custo Marginal e Custo médios
Quando a cafeteria está produzindo uma pequena quantidade de café, ele tem poucos trabalhadores e
grande parte de seu equipamento está ocioso. Como ele pode facilmente colocar esse equipamento
ocioso em uso, o produto marginal de um trabalhador extra é alto e o custo marginal de uma xícara extra
de café é baixo.
No entanto, quando ele está produzindo uma grande quantidade de café, seu estabelecimento está
lotado de empregados e a maior parte de seu equipamento está sendo utilizado.
Pode-se contratar mais trabalhadores, mas esses novos funcionários terão de trabalhar em condições de
superlotação e podem ter de esperar para usar os equipamentos. Por essa razão, quando a quantidade de
café produzida já é elevada, o produto marginal de um trabalhador adicional é baixa e o custo marginal de
mais uma xícara de café elevado.
Curva Custo Total Médio em
formato “U” • O Custo total médio reflete as curvas de custo fixo médio e de
custo variável médio. Em níveis de produção muito baixos como 1
ou 2 xícaras por hora, o custo total médio é muito alto.
• Embora o custo variável médio seja baixo, o custo fixo médio é alto,
porque o custo fixo é dividido entre poucas unidades.
• A medida em que aumenta a produção, o custo fixo passa a ser
distribuído mais amplamente.
• Se ele produzir menos que esse montante, seu custo total médio é
maior que R$ 1,30, porque o custo fixo é distribuído entre poucas
unidades.
• Em termos econômicos,
mercado é um qualquer
arranjo onde seja possível
confrontar os interesses dos
compradores e vendedores.
Mercados
• Existe mercado desde que
haja simultaneamente oferta
e procura de um
determinado bem ou
serviço, sendo que a atuação
dos diferentes agentes no
mercado, se fixa o preço e a
quantidade que serão
transacionadas.
Mercados
• Não precisa ser
necessariamente um local
físico:
• Em mercado de concorrência
imperfeita, as empresas tem
poder para influenciar o preço
de mercado.
Diferentes estruturas de Mercado
Visualize para nunca mais esquecer!!
Monopólio
Oligopólio
Concorrência Perfeita
Concorrência Monopolística
Concorrência Perfeita
• Homogeneidade do Produto
• Informação Perfeita
• Mobilidade Fatorial
Paula Sauer
Concorrência Perfeita
Paula Sauer
Concorrência Perfeita
• Na concorrência perfeita, a demanda a cada uma das empresas é
totalmente horizontal, ou seja, infinitamente elástica. Nenhuma
empresa tem poder de mercado sobre o preço;
Paula Sauer
Alface = Alta elasticidade
Alface = Alta elasticidade
• Receita total: RT = P x Q
• Receita média: RM = RT/Q
• Receita marginal: RMg = ΔRT/ΔQ
• Para empresas competitivas:
• RM = P
• RMg = P
Paula Sauer
• Quando a demanda é inelástica, um
aumento no preço gera aumento na
receita total, porque P e Q variam
menos do que proporcionalmente.
Paula Sauer
Curva de custo marginal e
decisão de oferta
Custos
CMg
• Em Q1, CMg < RMg, por isso, aumente Q
para aumentar o lucro.
• Em Q2, CMg > RMg, por isso, reduza Q RMg
P
para aumentar o lucro.
• Em Qmax, CMg = RMg. Mudar Q
diminuiria o lucro.
Q2 Q
Q1 Qmax
Paula Sauer
Paralisação e Saída do Mercado
Paula Sauer
Paralisação e Saída do Mercado
• Paralisação: decisão de curto prazo de não produzir nada durante
um determinado intervalo de tempo devido às condições atuais
do mercado.
• A empresa paralisa as atividades se a receita que obteria produzindo for
menor do que seus custos variáveis de produção.
• Paralisação se RT < CV ou se P < CVM.
• A curva de oferta de curto prazo das empresas competitivas é a
parcela da curva de custo marginal delas que está acima do custo
variável médio.
• Paula Sauer
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/03/25/com-agravamento-da-pandemia-sete-montadoras-de-veiculos-suspendem-producao-no-brasil.ghtml
Paralisação e Saída do Mercado
• Paralisação: decisão de curto prazo de não produzir nada durante
um determinado intervalo de tempo devido às condições atuais
do mercado.
• A empresa paralisa as atividades se a receita que obteria produzindo for
menor do que seus custos variáveis de produção.
• Paralisação se RT < CV ou se P < CVM.
• https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/03/25/com-agravamento-da-pandemia-sete-montadoras-de-veiculos-suspendem-producao-no-brasil.ghtml
Paula Sauer
Saída do Mercado
• Saída: decisão de longo prazo de deixar o mercado.
• A empresa sai do mercado se a receita que obteria com a produção for
menor que seus custos totais.
• Saída se RT < CT ou P < CTM.
• Entrada se RT > CT ou P > CTM.
• A curva de oferta de longo prazo da empresa competitiva é a parte da sua
curva de custo marginal que está acima do custo total médio.
• https://www.tecmundo.com.br/mercado/218290-lg-encerra-fabricacao-
smartphones-tablets-globalmente.htm
Paula Sauer
Custos Irrecuperáveis ou
Sunk Cost
• Custos que já ocorreram e que não podem ser recuperados.
• São irrelevantes e devem ser ignorados na tomada de decisões.
Paula Sauer
Oferta de mercado com entrada e
saída de empresas
• No longo prazo, o número de empresas pode mudar devido à sua entrada e
saída do mercado.
• Caso as empresas existentes tenham lucro econômico positivo:
• Novas empresas entram no mercado e a curva de oferta se desloca para a
direita.
• O preço cai, reduzindo lucros e desacelerando a entrada de empresas.
• Caso as empresas existentes tenham prejuízo:
• Algumas empresas saem do mercado e a curva de oferta se desloca para a
esquerda.
• O preço aumenta, reduzindo o prejuízo das empresas restantes.
Paula Sauer
Por que falha a concorrência perfeita?
• Essas barreiras podem ser naturais ou legais. Uma barreira natural pode ser o elevado custo de
instalação. Se esse for muito alto, pode desincentivar a entrada de novas empresas no mercado.
• Quanto as barreiras legais, essas podem ser criadas pelo governo, que obriga a aquisição de
licenças para poder entrar em determinados mercados ex.: telecomunicação;
Concorrência Monopolística
Tem como característica principal, produtos diferenciados. Essa diferenciação pode ser real ou
aparente – por exemplo ao nível da marca ou publicidade – mas garante a empresa capacidade
para ter um preço acima do custo marginal , uma vez que os clientes são fidelizados.
Suponha que em uma região existam muitos postos de abastecimento de combustível . No entanto, na
Riviera de São Lourenço, existe apenas um, fazendo com que muitos moradores deste bairro abasteçam
seus veículos lá, por comodidade.
Assim, o posto de abastecimento de combustível deste bairro específico tem certo grau de poder na
fixação do preço, caracterizando uma concorrência monopolística. Porém o preço elevado das
mercadorias vendidas pode fazer com que alguns prefiram ir abastecer seus veículos em postos de
gasolina mais distantes.
Concorrência Monopolística
• A variedade de vendedores é elevada, sendo o mercado de acesso fácil. Também é comum a saída de
empresas quando seus produtos deixam de ser lucrativos;
• Trata-se de uma estrutura mais próxima de realidade de concorrência perfeita, onde se supõe um produto
homogêneo produzido por todas as empresas.
• A diferenciação do produto pode dar-se por características físicas (composição química, potencial), pela
embalagem ou pelo esquema de produção de venda (aprimorando o atendimento, fornecimento de
brindes, manutenção).
• Quanto maior a diferenciação do produto, mais a empresa que produz poderá controlar o preço.
Oligopólio
Com uma menor competitividade, está o oligopólio: Uma estrutura de mercado que
tem poucas empresas. Este número menor de empresas pode estar relacionado com
as barreiras de entrada, ou à necessidade de ter uma licença para poder funcionar no
mercado.
Uma empresa é um monopólio se for a única vendedora de seu produto e se este produto
não tem substitutos próximos.
A causa principal do monopólio está nas barreiras de entrada, que são três:
• A patente insere-se nos denominados direitos de Propriedade Industrial cujos normativos legais são a
Lei da Propriedade Industrial. Outra modalidade de patente é o Modelo de utilidade.
• O direito de exclusividade garantido pela patente refere-se ao direito de prevenção de que outros de
fabricarem, usem, vendam, ofereçam ou importem a dita invenção.
• Em contrapartida, é disponibilizado acesso ao público sobre o conhecimento dos pontos essenciais e as
reivindicações que caracterizam a novidade no invento.
• Os registros de patentes, por estarem disponíveis em bancos de dados de livre acesso, constituem
grandes bases de conhecimento tecnológico, que podem ser usadas em pesquisas de diversas áreas. .
Monopólios criados pelo governo