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Teoria do Consumidor
Quelimane
2021
Samir Ali Mucubaquine
Siloyd Valdemiro Jaime
Ésio Enes Catela
Dário Mussa Motani
Kanu Mário Namandaga
Nicol’s Nicolau Muluta
Teoria do Consumidor
Quelimane
2021
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................. 4
1.2. Objectivos.............................................................................................................. 4
1.6.1. Conceito.......................................................................................................... 7
3. Conclusão ................................................................................................................ 15
4. Bibliografia ............................................................................................................. 16
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1. Introdução
O presente trabalho aborda sobre a Teoria do Consumidor, ou a Teoria de Escolha, que
estuda as preferências do consumidor analisando o seu comportamento, as suas escolhas, as
restrições quanto a valores e a demanda de mercado (Vieira, 2009).
A teoria contempla três axiomas (não observáveis): i) que os gostos e preferências dos
consumidores se condensam na função de utilidade, ii) que os consumidores têm um rendimento
disponível e iii) que escolhem o cabaz de bens ou serviços que maximiza a sua utilidade sob
restrição do rendimento disponível e dos preços de mercado (é assumido serem price takers).
1.1. Metodologia
O trabalho realizado foi elaborado muito sucintamente através da seguinte metodologia:
1. Pesquisa bibliográfica/consulta de sítios na internet, essencialmente para melhor
compreensão no que tange a microeconomia.
2. Sintetização de toda a informação recolhida;
3. Desenvolvimento teórico dos principais procedimentos a adotar no trabalho cientifico
1.2. Objectivos
O objetivo primordial deste trabalho está explícito no próprio título, isto é:
A Teoria do Consumidor – O que estuda – Suas aplicações...
Para isso se fez um estudo prévio objetivando obter mais conhecimentos acerca do mesmo
e, a posterior, esboços dos mesmos de modo a trazer melhores resultados na compreensão do
conteúdo estudado.
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2. Teoria do Consumidor
A Teoria do Consumidor, ou Teoria da Escolha, é uma teoria microeconômica, que busca
descrever como os consumidores tomam decisões de compra e como eles enfrentam os trade offs
e as mudanças em seu ambiente. Os factores que influenciam as escolhas dos consumidores estão
basicamente ligados à sua restrição orçamentária e preferências.
Os principais instrumentos para a análise e determinação de consumo são a curva de
indiferença e a restrição orçamentária.
Para a Teoria do Consumidor, as pessoas escolhem obter um bem em detrimento do outro
em virtude da utilidade que ele lhe proporciona.
Trade-off é uma expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Ocorre
quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto.
A teoria do consumidor explica como um indivíduo gasta a sua renda. Ela estuda o
comportamento do consumidor no processo de utilização de bens ou serviços, na busca de
satisfação das necessidades.
O comportamento do consumidor deriva, por um lado, de este ter necessidades que são
satisfeitas com Bens pelo que este lhes atribui valor e, por outro lado, de pretender maximizar a
utilidade total das coisas que possui ou consome.
O comportamento do consumidor é entendido como "o estudo dos processos envolvidos
quando indivíduos ou grupo selecionam compram, usam, dispõem de produtos, serviços, ideias ou
expectativas para satisfazer necessidades e desejos.
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1.4. Pressupostos da Teoria do Consumidor
Esta pressupõe que o consumidor entra no mercado com preferências já definidas.
Considerando o preço um dado adquirido, a sua tarefa é de afectar os rendimentos de forma que
melhor servir as suas preferências.
São dois passos fundamentais para a decisão de compra:
1. Descrever as várias combinações de bens que o consumidor pode comprar, que vão
depender do nível de rendimento e do preço do bem;
2. As escolhas da combinação.
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Monotonicidade - Mais de um bem é melhor que menos.
1.6. Tradeoff
Trade-off ou tradeoff é uma expressão que define uma situação em que há conflito de
escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema mas acarreta
outro, obrigando uma escolha. Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para
se obter outro bem ou serviço distinto.
1.6.1. Conceito
A expressão Trade-off pode ser traduzida livremente como "relação de compromisso" ou
"perde-e-ganha". Um trade-off se refere, geralmente, a perder uma qualidade ou aspecto de algo,
mas ganhando em troca outra qualidade ou aspecto. Isso implica que uma decisão seja feita com
completa compreensão tanto do lado bom, quanto do lado ruim de uma escolha em particular.
Um bom exemplo de trade-offs ocorre no caso do jogo de damas. Um jogador pode deixar o
adversário "comer" uma peça do seu jogo. Contudo esta atitude permitirá que obtenha três peças do
oponente na próxima jogada. Isto é, para conseguir um bom resultado ele precisou abrir mão de uma
peça do seu lado.
Com isso, pode-se fazer uma alusão dos trade-offs como medidas estratégicas, em que o
retorno não imediato, mas sim mediato através de resultados bem mais qualificados ao longo do
tempo.
Trade-off estratégico é a decisão de longo prazo que a empresa deve adotar. Por exemplo,
vender produtos caros sabendo que o concorrente de menor preço terá maior fatia de mercado. O
trade-off neste caso é não atender estes clientes, que buscam menor preço e perder em market share
para o concorrente. A empresa então está abrindo mão em ter a maior participação no mercado, o
que não quer dizer que obteve menor rentabilidade.
1.6.2. Exemplos
Academicamente o Trade-off clássico é o entre armas e manteiga. Quanto mais se gasta
em armas (Defesa Nacional), menos se pode gastar em manteiga (bens de consumo),
mas há a necessidade de se gastar com armas para proteger a produção de manteiga.
(MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. pp. 4)
O tradeoff entre a alta produção e a preservação do meio-ambiente.
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Na logística, à primeira vista, pensou-se que a melhoria da qualidade aumentaria os
custos, provocando um trade-off, mas o sistema logístico moderno demostrou o
contrário.
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Restrição orçamental – Conjunto de cabazes que o consumidor pode adquirir dado os valores
do rendimento e dos preços. (condicionado por um dado rendimento e pelos preços dos bens).
𝑋𝑃𝑥 + 𝑌𝑃𝑦 = 𝑅
Onde:
X - quantidade do bem X
Px – preço do bem X
Y – Quantidade do bem Y
Py – Preço do bem Y
R – Rendimento
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actividade. O orçamento, resultará precisamente do somatório destes planos de actividade, sendo
que este período é vulgarmente designado por período de consolidação orçamental. Entende-se
assim a necessidade de haver envolvimento pleno e coordenado de toda a organização na
elaboração do Orçamento. Em síntese, um orçamento é um processo multicíclico que culmina no
equilíbrio entre os objectivos estratégicos, as iniciativas e os meios financeiros adequados à
execução do mesmo. Um orçamento equilibrado pressupõe realismo, no sentido de não ser
demasiadamente modesto, promovendo a desmobilização, nem demasiadamente irreal e
inatingível, o que implica enorme sensibilidade de quem o elabora.
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1.6.3.7. Cenários orçamentários
Um orçamento também é dividido ou classificado por cenários, um cenário significa uma
versão de conteúdo orçamentário, portanto cenários diferentes demonstram valores diferentes para
a mesma informação a ser orçada. Os cenários mais comuns são: Exibição de Dados Históricos,
Cenário Inicial, Revisões, e Cenário Final, este último é a versão aprovada, que será utilizada para
acompanhamento orçamentário.
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1.6.3.9. Orçamento informatizado
Empresas de grande porte dispõem de sistemas informatizados que auxiliam o processo de
orçamentação, fazendo rollout, dispondo de workflow para aprovação e inclusive realizando
projeções, quando integrados a sistemas de planejamento. Alguns dos sistemas informatizados
existentes no mercado para essa função são: Tagetik CPM, Gesplan S/A, ProphixAdaytum,
Hyperion, Peoplesoft Budgeting EPM, SAPBW-SEM, S2B-ForBudget M/Legate. Esses softwares
são destinados à orçamentação de empresas de grande porte e são classificados como softwares de
BI - Business Inteligence.
No acompanhamento da "execução orçamentária" há o auxílio do ramo da Controladoria,
embora esse segmento da atividade contábil necessite trabalhar com os chamados "itens controláveis",
deixando de lado os chamados "itens 'não controláveis", que podem corresponder a diversos elementos
patrimoniais relacionados na Contabilidade.
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𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑈𝑇
𝑈𝑚𝑔 =
𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
Segundo a lei da utilidade marginal decrescente, a medida que a quantidade consumida de
um bem aumenta, a utilidade marginal desse bem tende a diminuir
Quant UMAG UT
0
1 10
2 8
3 4
4 0
5 -2
td mg
,0
0,0 0,0
7.5 ,5
3,1 ,6
7,3 ,2
0,5 ,2
2,9 ,4
4,7 ,8
6,0 ,3
Qtd - Quantidade consumida do bem
U - Utilidade total
Umg - Utilidade marginal
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3. Conclusão
Chegado ao desfecho do presente trabalho, pudemos perceber a imprescindível importância
da Teoria do Consumidor. O núcleo conceptual da Teoria do Consumidor é o princípio de que a
decisão dos agentes económicos resulta de uma comparação entre o benefício da sua acção com o
custo de a implementar.
Os fatores que influenciam as escolhas dos consumidores estão basicamente ligados à sua
restrição orçamentária e preferências.
Os principais instrumentos para a análise e determinação de consumo são a curva de
indiferença e a restrição orçamentária.
Para a Teoria do Consumidor, as pessoas escolhem obter um bem em detrimento do outro
em virtude da utilidade que ele lhe proporciona.
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4. Bibliografia
BARRACHO,Carlos. Lições de psicologia Económica. [S.l.]: Instituto Piaget, 2001.
Mas-Colell, Whinston, Verde. "Capítulo 2: Escolha do Consumidor" em Teoria
Microeconômica. New York: Oxford University Press, 1995.
Stanley Fischer e Rudiger Dornbush: Macroeconomia, McGraw-Hill, 10ª edição, ISBN
978-8-577-26072-0
Vieira, P. C. (2009). Introdução à Teoria do Consumidor. Porto: UTC.
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