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Professor: MSc.

Manuel Bravo

E-mail: bravo.uta@gmail.com
ECONOMIA DE EMPRESAS E LEGISLAÇÃO MINEIRA

Plano de Aula

Horário: Segunda Feira das 08:00 – 11:50

ATT.: Tolerância de 20 minutos no início da aula


ECONOMIA DE EMPRESAS E LEGISLAÇÃO MINEIRA

Metodologia de Avaliação

Avaliação individual (provas parcelares, Exame de Época Normal e


Exame de Recurso).

1º teste: 08/11/22
2º teste: 03/01/23
Exame: 24/01/23
Exame de recurso: 14/02/23

ATT.: Quem chegar 5 minutos depois já não irá fazer o teste.


ECONOMIA DE EMPRESAS E LEGISLAÇÃO MINEIRA

OBJECTIVOS *Promover o desenvolvimento do pensamento lógico e


habilidades de raciocínio do estudo e aplicação das leis que regem os
processos económicos na indústria de mineração.

*Aplicar os fundamentos das empresas para garantir a utilização


racional dos recursos naturais, materiais humanos e financeiros.

* Proporcionar aos estudantes conhecimentos de legislação mineral e


ambiental; Identificação de impactos ambientais em mineração e
formas de controlo.
PROGRAMA:

1. A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA


1.1. Noções básicas de economia, definições e conceitos.
1.2. Objectivo da actividade económica.
1.3. Agentes económicos.
1.4. Noções de comércio internacional.
1.5. Noções de análise de mercado de minérios.
1.6. Aspectos económicos inerentes à mineração.

2. LEGISLAÇÃO MINEIRA
2.1. Política, administração e legislação de recursos minerais em Angola.
2.2. Actuação do Estado na mineração.
2.3. A empresa e o mercado, a empresa e seu marco jurídico – institucional (Lei de
minas, Lei de Inversões estrangeiras em Angola e a autoridade mineira).
2.4. Estrutura e administração do sector mineral em Angola.
2.5. Código de Mineração.
2.6. Regulamento do Código de Mineração.
2.7. Roteiro para requerimento de pesquisa mineral, Requerimento de Licenciamento,
Plano de Pesquisa Mineral, Relatório de Pesquisa Mineral.
PROGRAMA:

3. FONTES DE FINANCIAMENTO
3.1. Custo de produção.
3.2. Preço ganância.
3.3. Rentabilidade.
3.4. As inversões na empresas.
3.5. Finanças.
3.6. Contabilidade.
3.7. Eficiência económica das empresas mineiras e das inversões.
3.8. Produção mineral angolana no contexto internacional.
3.9. Avaliação económica de projectos de mineração.
3.10. Consumo e comércio de bens minerais.
3.11. Características do sector mineral.
3.12. Etapas da evolução do sector mineral.
3.13. Minerais abundantes, suficientes e carentes.
3.14. Roteiro para avaliação de jazida.
BIBLIOGRAFIA
MME/DNPM/CVRD 1986. Principais depósitos minerais (5 volumes).
CRAIG, J.R.; VAUGHAN, D.J.; SKINNER, B.J. 1996. Resources of the Earth:
Origin, Use, and Environmental Impact. Prentice Hall, 472 p.
EVANS, A.M. 1993. Ore Geology and Industrial Minerals. Oxford, Blackwell
Science, 389p.
EVANS, A.M. 1997. An Introduction to Economic Geology anda Its
Environmental Impact. Oxford, Blackwell Science, 364p.
JENSEN, M.L.&BATEMAN, A.M. 1981. Economic mineral deposits. John
Wiley&Sons, 693p. KESLER, S.E. 1993. Mineral resources, economics and
the environment. Macmillan College Publishing Co., 391 p.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

NOÇÕES BÁSICAS DE ECONOMIA, DEFINIÇÕES E CONCEITOS

As pessoas que formam a nossa sociedade, o nosso país, têm necessidades de


consumo relacionadas à alimentação, vestuário, medicamentos, serviços de
lazer, serviços médicos, eletrodomésticos, dentre muitas outras. Na verdade,
consideramos que as necessidades de consumo das pessoas são ilimitadas,
porque dia após dia, o consumo destes e de outros bens e serviços se torna
uma condição de vida saudável, próspera e confortável na sociedade da qual
fazemos parte.
Peso específico
Granulometria
das partículas
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

NOÇÕES BÁSICAS DE ECONOMIA, DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Para atender as necessidades das pessoas de uma sociedade, as empresas


produzem bens e prestam serviços que são comprados e consumidos por elas.
Neste ponto do ciclo econômico, estas pessoas são chamadas de consumidoras.

Assim, considerando os conceitos relacionados às necessidades dos


consumidores, os recursos e sua abundância ou escassez, as relações entre
oferta e procura por produtos e serviços podemos entender o conceito de
economia como:
Peso específico
“É a ciência que estuda os recursos escassos e as alternativas de produção, para
Granulometria
das partículas
atender as necessidades ilimitadas dos indivíduos.”
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

A teoria económica se divide em dois grandes grupos:


• Macroeconomia
• Microeconomia

• Macroeconomia

Macro Micro
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

MICROECONOMIA
• A microeconomia, ou teoria dos preços, estuda o comportamento
económico das unidades decisórias individuais, como por exemplo
os consumidores, proprietários de recursos e empresas, num
sistema de livre empresa.
e como todos sabemos:
• O objectivo de uma teoria é prever e explicar um dado fenómeno.
A teoria é uma hipótese que foi testada com sucesso. A hipótese
não é testada pelo realismo das suas suposições, mas pela sua
capacidade de explicar e prever com precisão.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Exemplo
• Ao conversar com amigos e vizinhos, e mesmo por
experiência própria, observamos que, aumentando o
preço de determinados produtos (por exemplo: bilhetes
de cinema, chamadas telefónicas, etc.) passamos a
comprá-los em menor quantidade.
• A partir desta observação casual no mundo real,
construímos a seguinte hipótese geral: ”Quando o preço
de uma mercadoria aumenta, a quantidade procurada da
mesma decresce”. Para testar esta hipótese e chegar à
teoria da procura, devemos voltar ao mundo real e
verificá-la para os diversos tipos de produtos e de
consumidores, e em períodos diferentes do tempo.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

• Uma das abordagens à teoria da procura é baseada na


suposição de que cada consumidor pode medir (
atribuir um valor real) a utilidade
Natureza das ou satisfação que
partículas
recebe ao consumir cada unidade de um bem ou
serviço.
• Esta suposição não é realista, porque o consumidor não
se comporta desta forma.
Forma das
Granulometria
• No entanto, aceita-se partículas
a teoria da procura porque ela
prevê o comportamento do consumidor correctamente
(ou seja, normalmente compra menos de um produto
ou serviço quando o seu preço sobe). Desse modo, o
consumidor comporta-se como se medisse a satisfação,
mesmo que assim não o faça.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Escassez
Natureza das
partículas
• O termo escassez está intimamente associado a
“limitado” ou “económico”, em oposição a
“ilimitado” ou “livre”.
• A escassez é um problema central
Granulometria
de todas as
sociedades
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

• os recursos económicos são constituídos pelos vários


tipos de mão de obra, capital, recursos naturais e
empreendimentos, usados na produção de produtos,
bens ou serviços. Natureza das
• Como os recursos de qualquer
partículas sociedade são limitados ou
escassos, a sua capacidade de produção de bens ou
serviços também o é.
• Em vista dessa escassez, as sociedades deparam com o
problema de o quê produzir, como produzir, para quem
produzir, como distribuir o bem ou serviço ao longo do
tempo e como prover a manutenção e crescimento do
sistema produtivo.
• No sistema económico de livre empresa (no qual o
governo não controla a actividade económica), todos
estes problemas são resolvidos pelo mecanismo de
preços.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Porque “o quê produzir” é um problema em


todas as economias?
Natureza das
“O quê produzir” refere-se aos bens e serviços e às suas
partículas
quantidades que deverão ser produzidas pelo sistema
económico.
Como os recursos são escassos ou limitados, nenhuma
economia pode produzir todos os bens e serviços
desejados por todos os membros do sistema.
A produção de um bem ou serviço é normalmente limitada
pela produção de outros.
Assim sendo, todas as sociedades devem escolher
exactamente que bens ou serviços devem produzir, e em
que quantidades.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Como é que o mecanismo de preço resolve esse


problema (o quê produzir) numa economia de livre
iniciativa?
Natureza das
• Numa economia de livre partículas o
empresa, problema de “o quê produzir”
é resolvido pelo mecanismo de preço.
• Somente as mercadorias para as quais os consumidores estão
dispostos a pagar um preço por unidade suficientemente alto para
cobrir os custos totais de produção serão providos pelos produtores
a longo prazo.
• Pagando um preço maior, os consumidores poderão normalmente
induzir os produtores a aumentarem a quantidade das mercadorias
que eles fornecem ao longo do tempo.
• Por outro lado, a redução do preço normalmente resulta na
diminuição da quantidade ofertada.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

E numa economia mista?


Natureza das
• Numa economia mista, o governo, através de
partículas

impostos, incentivos, etc., modifica e, em alguns


casos, através do controlo directo, substitui a
operação do mecanismo de preço na sua função
de determinar o que produzir.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

E numa economia centralizada?


Natureza das
• Numa economia totalmente centralizada, o
partículas

centro de decisão determina exactamente


o que produzir.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Porque é que “como produzir” é um


problema em todas as economias?
Natureza das
• “Como produzir” refere-se à escolha de combinações de
partículas
factores e técnicas particulares usadas na produção de
bens e serviços. Como eles podem, geralmente, ser
produzidos pela combinação de vários factores e técnicas,
o problema resultante é o de decidir qual deles usar.
• Como os recursos são limitados em qualquer sistema
económico, quanto mais os usamos para um dado
produto, menos recursos sobram para outros.
• Sendo assim, as sociedades deparam com o problema de
escolher a técnica que resulte no mínimo custo possível
(em termos de recursos utilizados) para produzir cada
unidade de produto que elas querem.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Como é que o mecanismo de preços resolve


o problema de “como produzir” na livre
empresa? Natureza das
partículas
• Na livre empresa, o problema é resolvido pelo mecanismo
de preço. O preço do factor de produção representa
normalmente a sua escassez relativa; assim, a melhor
técnica utilizável na produção do produto é a que resulta
no mais baixo custo de produção.
• Se o preço de um factor sobe em relação ao preço dos
outros usados na produção, os produtores aplicarão uma
técnica que use menos esse tal factor, para, assim,
minimizar os custos de produção.
• O oposto ocorre quando o preço de um factor desce em
relação ao preço dos outros.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

E na economia mista?
Natureza das
• Na economia mista, a operação do
partículas

mecanismo de preço na resolução desse


problema é, algumas vezes, modificada ou
substituída pela acção do governo.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

E na economia centralizada?
Natureza das
• No sistema de economia centralizada, o
partículas

problema é resolvido por um centro de


decisão.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Porque o “para quem produzir” é problema


de qualquer sistema económico?
Natureza das
• “Para quem produzir” trata de como o
partículas

produto total é dividido entre diferentes


consumidores.
• Como os recursos e, assim, bens e serviços
são escassos em todas as economias,
nenhuma sociedade pode satisfazer os
desejos de toda a sua população.
• Assim surge o problema da escolha.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Como é que o mecanismo de preço resolve o


problema de “para quem produzir”?
Natureza das
• Na ausência da regulamentação
partículas ou controle de
economia pelo governo, o problema de “para
quem produzir” também é solucionado pelo
mecanismo de preço.
• O sistema económico produzirá os produtos que
satisfaçam os desejos das pessoas que têm
dinheiro para pagá-los.
• Quanto maior for o rendimento do indivíduo,
mais a economia procurará satisfazer os seus
desejos (se ele estiver realmente disposto a pagar
por esses desejos).
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Porque é que o governo, numa


economia mista, modifica a operação
do mecanismo de preço na sua função
Natureza das
partículas
de determinar para quem produzir?
• Em nome da equidade e da justiça, os governos
modificam a acção do mecanismo do preço,
deslocando, por meio de impostos, os recursos
dos ricos para os pobres através de subsídios e
obras sociais, aumentando também os impostos
para prover certos serviços “públicos”, como
educação, ordem pública e defesa.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

O mecanismo de preços realiza dois


tipos de racionamento, durante o
tempo no qual aNatureza
oferta das
partículas
de um produto
é determinado
• Na economia de livre empresa, o mecanismo de
preço realiza dois tipos de racionamento:
• - Primeiro, restringe o nível total de consumo à
produção disponível.
• - Segundo, restringe o nível corrente do consumo,
de forma que o produto seja preservado para
todo o período durante o qual a sua oferta é
determinada.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Como é que o mecanismo de preço


realiza a primeira destas funções de
racionamento? Natureza das
partículas
• O mecanismo de preços realiza a primeira função de
racionamento do seguinte modo:
• - se o preço que prevalece para um produto induz a uma
escassez, o seu preço irá subir. A preços mais altos, os
consumidores comprarão menos e os produtores
oferecerão mais produtos até que o nível total de
consumo iguale a produção disponível.
• - o oposto ocorre se o preço corrente leva ao excesso de
produção. Assim, o mecanismo de preços restringe o nível
total de consumo à produção disponível.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

E a segunda função de racionamento?


Natureza das
• O preço de um produto, como por exemplo
partículas
o trigo, não desce tão baixo, imediatamente
após a colheita, a ponto de levar à exaustão
de todo o trigo disponível antes da próxima
colheita.
• Desse modo, o mecanismo de preços
raciona um produto durante o período de
tempo no qual a sua oferta é fixa.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Na economia de livre empresa, como é


que o mecanismo de preços
Natureza das
proporciona manutenção
partículas do sistema
económico
• A manutenção do sistema económico é
conseguida repondo equipamentos, edificações,
etc., usadas no curso de produção dos produtos
correntes. Na economia de livre empresa, os
preços dos produtos são geralmente
suficientemente altos para permitir aos
produtores não somente cobrir despesas diárias
de produção, como também cobrir a depreciação
dos bens de capital.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Como é que proporciona o crescimento


económico?
Natureza das
• O crescimento económico refere-se
partículas ao aumento da
renda real per capita. A taxa de crescimento económico
depende da taxa de crescimento dos recursos e da taxa
de inovações nas técnicas de produção.
• Na economia de livre empresa, o mecanismo de preços
determina esse crescimento. Por exemplo a perspectiva
de melhor salário motiva a mão de obra a adquirir
maior qualificação.
• A acumulação de capital e o desenvolvimento
tecnológico também reagem às expectativas de lucros.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Como e porque é que o governo


influencia o crescimento económico da
nação? Natureza das
partículas
• No mundo moderno, os governos têm feito do
crescimento económico a sua prioridade nº 1. O
crescimento económico muitas vezes constitui a meta
das políticas económicas.
• Isto é verdade para as nações em qualquer grau de
desenvolvimento, independentemente da sua forma
de organização. Só recentemente surgiu uma série
preocupação pelo ambiente.
• Os governos têm utilizado incentivos fiscais, pesquisas
patrocinadas, etc., para estímulo do crescimento
económico.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

• A teoria da microeconomia ou teoria dos preços


estuda o comportamento económico das unidades
Natureza das
decisórias individuais, partículas
tais como os consumidores,
possuidores de recursos e empresas num sistema de
livre empresa.

• A teoria macroeconómica estuda o nível agregado


das actividades económicas, como por exemplo, o
nível total de produção, o nível de rendimento
nacional, o nível total de emprego e o índice geral de
preços, para a economia como um todo.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

• A teoria da microeconomia, ou teoria dos preços, estuda o


comportamento económico das unidades decisórias
individuais. Natureza das
partículas
• Durante as suas actividades de negócios, as empresas
compram ou alugam recursos económicos fornecidos
pelas famílias, para produzir bens e serviços procurados
pelas famílias.

• Essas famílias, usando o rendimento proveniente da venda


destes recursos (salários pagos pelos seus serviços),
compram os bens ou serviços produzidos para o seu uso,
completando-se, assim, o fluxo circular da actividade
económica.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Natureza das
partículas

• A teoria dos preços estuda o fluxo de bens e serviços


das empresas às famílias, a composição desse fluxo e
como os preços dos bens ou serviços no fluxo são
determinados.
• Estuda também o fluxo dos serviços dos recursos
económicos dos seus possuidores para as empresas, os
usos particulares destes recursos e como os seus
preços são determinados.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

MERCADO
• É o local ou contexto no qual compradores
e vendedores compram e vendem bens,
serviços e recursos. Existe um mercado
para cada bem, serviço ou recurso
Granulometria
comprado e vendido no sistema
económico.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

FUNÇÃO
• Uma função mostra a relação entre duas ou
mais variáveis. Indica como o valor de uma
variável (chamada dependente) depende e
pode ser calculado pela especificação
Granulometria
do
valor de uma ou mais variáveis (chamadas
independentes).
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

EQUILÍBRIO
É uma condição do mercado que, uma vez
atingida, tende a persistir. O equilíbrio resulta
do balanceamento das forças do mercado.

Granulometria
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

• A função procura do mercado por um bem, relaciona a


quantidade procurada desse bem e o seu preço em cada
período de tempo (mantendo-se as demais condições
constantes). Substituindo vários preços hipotéticos (variável
independente) na função procura, obtém-se as quantidades
procuradas correspondentes do produto por unidade de tempo
(variável dependente).

• A função oferta do mercado é um conceito análogo, tratando


Granulometria
entretanto da quantidade ofertada de um bem.

• O equilíbrio de mercado para um produto ocorre quando as


forças da procura e da oferta estão balanceadas. O preço e a
quantidade tendem a persistir ao longo do tempo e são
chamados preços e quantidades de equilíbrio do bem.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

• A estática comparativa estuda e compara duas ou


mais posições de equilíbrio sem levar em conta o
período de transição e o processo envolvidos no
ajustamento

• A dinâmica, por outro lado, trataGranulometria


da trajectória ao
longo do tempo e do processo de ajustamento
em si.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

• Partindo de uma posição de equilíbrio, se a procura de


um produto, a sua oferta, ou ambas variarem, o
equilíbrio original sofrerá uma mudança, e um novo
equilíbrio será obtido.

• A estática comparativa estuda e compara os valores das


variáveis envolvidas na análise nos dois pontos de
Granulometria
equilíbrio.

• A análise dinâmica estuda como estas variáveis variam


com o tempo, enquanto uma posição de equilíbrio evolui
para outra.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Análise do equilíbrio parcial - É o estudo do


comportamento das unidades decisórias
individuais e da actividade dos mercados
individuais, vistos isoladamente.

Análise do equilíbrio geral - Estuda o


comportamento das unidades decisórias
Granulometria

individuais e todos os mercados individuais,


simultaneamente
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

• Economia positiva - Estuda como um problema


económico que se apresente à sociedade é
realmente resolvido.

• Economia normativa - trata do que deve ser ou


como estes problemas deveriamGranulometria
ser resolvidos
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

• Como exemplo: supondo que uma empresa, no seu


processo produtivo, cause poluição do ar. Se estudarmos
que o custo adicional de limpeza é imposto à
comunidade por esta poluição, estaremos a tratar de
economia positiva.

• Supondo que a empresa ameace mudar-se ao invés de


Granulometria
instalar um equipamento de anti-poluição. A comunidade
deverá então decidir se permite à empresa continuar
poluindo, ou se paga pelo equipamento de anti-poluição,
ou simplesmente concorda com a sua saída, a despeito
do desemprego causado. Para tomar estas decisões, a
comunidade está tratando de economia normativa.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Procura
• A quantidade de um produto que um indivíduo
pretende comprar, durante um específico período de
tempo, é função ou depende do preço desse produto,
do seu rendimento, do preço de outros bens e, claro, do
seu próprio gosto.

• Quanto mais baixo for o preço maior a quantidade


Granulometria

procurada pelo indivíduo. Este relacionamento inverso


entre preço e quantidade procurada reflete-se na
inclinação negativa da curva da procura.

• Quando qualquer das condições se modifica, toda a


curva da procura se desloca.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

A procura de mercado por uma


mercadoria
• A procura do mercado ou a procura agregada por um
produto mostra-nos as quantidades alternativas nas
quais essa mercadoria é procurada, num dado período
de tempo, aos vários preços alternativos, por
Granulometria
todos os
indivíduos que compõem o mercado.
• A procura do mercado por um produto depende de
todos os factores que determinem a procura individual
e do número de compradores desta mercadoria
existentes no mercado.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Oferta de um produto por produtor


individual
• A quantidade de um produto que um único produtor se propõe a vender, num
dado momento, é função ou depende do preço do produto, e do custo de
produção dos produtores em geral.

• Para se obter a função oferta de um produtor e a curva de oferta de um produto,


alguns factores que influenciam o custo de produção devem ser mantidos
constantes.
Granulometria

• Estas condições são as seguintes: tecnologia, suprimento dos insumos


necessários para a produção do produto e, para determinadas situações, como
produtos agrícolas, as condições climatéricas.

• Mantendo-se todos os factores constantes e fazendo-se variar apenas o preço do


produto, chega-se à função oferta e à curva de oferta de um produtor individual
para essa mercadoria.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Curva da oferta
• A curva da oferta os pontos representam
alternativas que se apresentam para o produtor,
num determinado período de tempo.
• Quanto mais baixo for o preço do produto menor
a quantidade ofertada pelo produtor (curva
crescente).
• O inverso também é verdadeiro. Esta “inclinação”
entre o preço e a quantidade ofertada pode em
algumas situações ser zero, infinita ou até
negativa.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

• Variação da curva da oferta individual – Quando os


factores que mantivemos constantes sofrem variações,
toda a curva de oferta sofre uma variação ou um
deslocamento para cima ou para baixo.
• Isto é chamado variação ou deslocamento da oferta, e
deve ser claramente distinguida da variação na
quantidade ofertada (que é o movimento ao longo da
mesma curva de oferta).
• Como exemplo: Se existe uma inovação tecnológica (de
tal forma que os custos de produção decrescem), a curva
de oferta desloca-se para baixo. Esse deslocamento
implica acréscimo de oferta. Significa isto que pelo
mesmo preço o produtor está disposto a ofertar maior
quantidade da mercadoria, num dado período de tempo.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Oferta de mercado de um produto


• A oferta de mercado ou oferta agregada de um
produto dá-nos as quantidades alternativas do
produto ofertado num dado período de tempo,
aos vários preços alternativos, por todos os
produtores desta mercadoria que operam no
mercado.
• A oferta de mercado depende de todos os
factores que determinam a oferta dos produtores
individuais e, em adição, do número de
produtores desta mercadoria que operam no
mercado.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Equilíbrio
• O equilíbrio refere-se às condições do mercado, as
quais, uma vez atingidas, tendem a persistir. Em
economia isto ocorre quando a quantidade procurada
de um bem no mercado, por unidade de tempo, iguala a
quantidade ofertada do bem ao mercado neste mesmo
período de tempo.
• Geometricamente, o equilíbrio ocorre na intersecção
das curvas de procura e oferta do mercado.
• O preço e a quantidade para as quais existe este
equilíbrio são conhecidas, respectivamente, como o
preço e quantidade de equilíbrio.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

• Equilíbrio estável – quando qualquer


desvio dessa posição provocar a actuação
de forças de mercado que tendem a trazer
preços e quantidades de volta ao equilíbrio
inicial.
• Equilíbrio instável – se a tendência é a de
fugir deste ponto de equilíbrio. Para que o
equilíbrio instável ocorra, a curva da oferta
do mercado deve ter declividade negativa,
e ser menos inclinada que a curva de
procura do mercado (decrescente)
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

Variações na procura e oferta, e


equilíbrio
• Se a curva de procura do mercado ou a curva de oferta do
mercado ou ambas se deslocam, o ponto de equilíbrio também
se deslocará.
• Um aumento da procura (deslocamento para cima da curva)
causa um aumento no preço e quantidade de equilíbrio.
• Por outro lado, dada a procura de mercado para um produto, o
acréscimo da oferta do mercado (deslocamento da curva de
oferta para baixo) causa uma redução do preço de equilíbrio,
mas com um acréscimo na quantidade de equilíbrio.
• O oposto ocorre se houver um decréscimo na procura e oferta.
Se a procura e a oferta de mercados aumentam, a quantidade de
equilíbrio sobe, porém o preço de equilíbrio poderá subir, cair ou
permanecer o mesmo.
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA
A EMPRESA COMO REALIDADE ECONÓMICA

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