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1.Intemperismo
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1.1.2 Intemperismo químico
Na natureza, é praticamente impossível separar o intemperismo físico do
intemperismo químico, já que ocorrem quase simultaneamente e devido à diferença
de ambiente na formação da rocha em relação ao ambiente na formação do solo. As
transformações e reações que ocorrem são no sentido do equilíbrio com o ambiente.
O intemperismo químico é o conjunto de reações que levam à modificação da
estrutura dos minerais que compõem a rocha. O intemperismo químico aumenta à
medida que o intemperismo físico avança, devido ao aumento de área superficial
específica dos minerais.
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1.2.1 Agentes formadores do solo
1.2.3 Relevo
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O relevo refere-se às formas do terreno que compõe a paisagem. Sua ação
reflete-se, quer diretamente sobre a dinâmica da água, tanto no sentido vertical
(infiltração), como lateralmente (escorrimentos superficiais – enxurradas – e dentro
do perfil), quer indiretamente sobre o clima dos solos (temperatura e umidade)
através da incidência diferenciada da radiação solar.(OLIVEIRA, 1992)
1.2.4 Clima
Para Kämpf e Curi (2012), a água fornecida pelas chuvas tem efeito direto na
formação do solo, pois através das reações de hidrólise, há a alteração do material
de origem e a remoção dos solutos originados na reação.
1.2.5 Organismos
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Segundo Oliveira (1992), Os organismos vivos, microflora, microfauna,
macrofauna e microflora, pelas suas manifestações de vida, que no interior dos
solos, atuam como agentes de sua formação. O homem também faz parte deste
contexto, pois, pela sua atuação, pode modificar intensamente as condições
originais do solo. Dos organismos sobressaem, por sua intensa e mais evidente
atuação como fator pedogenético, a macroflora.
Com isso cumpre-nos dizer que sem vida não há solo. Os organismos são
fundamentais para o processo de formação de solos. O solo não deve ser
considerado apenas um produto de destruição das rochas, porque a ação dos
organismos cria e destrói feições, propriedades e características desses materiais,
dependendo de sua ação no espaço e no tempo.
1.2.6 Tempo
Para Kämpf e Curi, (2012), O tempo é o mais passivo dos fatores: não
adiciona, não exporta material nem gera energia que possa acelerar os fenômenos
de intemperismo mecânico e químico, necessários à formação de um solo. Contudo,
o estado do sistema solo não é estático, varia no transcorrer das transformações,
transportes, adições e perdas que têm lugar na sua formação e evolução.
O fator tempo apresenta uma relação não apenas de cronologia, mas também
de maturidade e evolução em ambientes de clima árido e semiárido, com baixa
precipitação pluviométrica, mesmo com o material de origem exposto por um longo
tempo, a baixa intensidade de intemperização formará solos jovens, pouco
evoluídos. Por outro lado, condições de intenso intemperismo e alteração do
material de origem, mesmo com exposição recente deste, formará solos maduros e
evoluídos do ponto de vista da pedogénese.
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Figura 1. Representação de um transecto com variações na cobertura pedológica relacionadas
Queremos com isso dizer que, a interação dos fatores de formação do solo dá
origem aos processos pedogenéticos, sendo reconhecidos quatro processos
múltiplos (transformação, translocação, adição e perda). A atuação desses
processos em diferentes intensidades de acordo com as condições ambientais é
responsável pela variabilidade dos tipos de solos de uma determinada paisagem.
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Considerações finais
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REFERÊNCIAS
BRADY, N.C; WEIL, R.R. (2013) Elementos da Natureza e Propriedades dos Solos.
3ª ed. Editora Bookman, Porto Alegre.