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Discentes:
Jorge Zandamela
Justino Ombe
Laércio Dombo
Leonor Magaia
Lurdes Zacarias
Otília Nhantumbo
Yassin Mohamed
Docente:
Paulo Tivane
1.1 Introdução....................................................................................................... 1
1.2 Objectivos....................................................................................................... 1
Capitulo II..................................................................................................................... 3
3. Conclusão ............................................................................................................... 18
1.1 Introdução
1.2 Objectivos
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1.3 Metodologia
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Capitulo II
2.1.1.1 O Consumidor
De acordo com varios autores, pode-se definir um consumidor como a pessoa que toma
uma decisão de compra através de um processo de consulta e influência envolvendo
diversas pessoas. Ou seja, é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de
consumo, sejam produtos ou serviços; alguém que faz compras; aquele que consome.
Ao pensar em mercado, necessita-se traçar uma definição do que vem a ser esses
mercados. A empresa conseguirá comercializar seus produtos aos consumidores se
existirem alguns requisitos básicos, ou seja, pessoas que diferem entre si, pessoas com
necessidades que sejam satisfeitas com a compra do produto, pessoas com poder
aquisitivo e condições para comprar o produto. (HOOLEY, 2011)
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descartam produtos, serviços, ideias ou experiências para satisfazer necessidades e
desejos”. Kotler (1998), também define que a área do comportamento do consumidor
que estuda como pessoas, grupos e organizações selecionam, consomem e utilizam
produtos, ideias, serviços e experiências para satisfazerem suas necessidades e desejos.
O desejo tem início no momento em que há uma percepção de necessidade, uma
motivação que impulsiona o consumidor no acto de compra.
Portanto, com base na pirâmide das necessidades de Maslow, entende-se que para
alcançar uma nova etapa, a anterior deve estar satisfeita. Quando uma etapa é satisfeita
ela deixa de ser o elemento interno que impulsiona a motivação do individuo,
transformando outra necessidade em destaque no impulso motivacional.
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2.1.2 O Processo de Decisão de Compra do Consumidor
Para Kotler e Keller (2006) os consumidores seguem uma sequência para chegar até a
compra de um produto, denominada por eles como o modelo em cinco estágios para o
processo de decisão de compra. No entanto, há situações em que os consumidores
“pulam” alguma etapa ou as invertem, dependendo do item a ser comprado.
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sujeito, ou então de estímulos externos que rememoram essas raízes (SHETH et al,
2001).
Semenik e Bamossy citados por Schiffman e Kanuk (2000) consideram que, conforme o
estado de necessidade, os consumidores darão graus diferentes de importância para a
decisão. Além do mais, o anseio por informação varia conforme o estado de
necessidade. Entendendo quais são tais estados, os profissionais podem adequar o
design, o marketing, o preço ou a táctica promocional de determinado produto para que
ele atenda as exigências reais de seus consumidores.
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acabou após a última ida ao banheiro, precisará ser comprado logo para suprir
essa falta;
Influências de marketing – Não seria correcto ignorar a presença do marketing
no reconhecimento da necessidade. Empresas fazem uso de diversas
tácticas para despertarem essas necessidades nos consumidores o tempo
todo, fazendo até com que necessidades supérfluas transformem-se em
necessárias.
Então, de maneira básica, a busca interna se entende por uma introspecção na memória
à procura de informações que sejam relevantes perante à decisão a ser tomada. A
procura varia de consumidor para consumidor, e de produto para produto. Alguns são
fiéis às marcas, outros levam em conta as especificações do produto ou preferem os
itens que sejam mais compatíveis com o seu poder aquisitivo.
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Atributos do Produto: peculiaridades do produto que se conectam com as
necessidades do consumidor;
Atributos Marcantes: são as peculiaridades instantaneamente lembradas pelos
consumidores quando tal produto é mencionado;
Imagem da Marca: é o conjunto das percepções do consumidor, sejam boas ou
ruins, sobre cada característica do produto;
A Função Utilitária: é a variação da satisfação do comprador;
O Produto Ideal: é aquele que possui atributos compatíveis
comosmaisaltosníveis desejados.
Solomon (2002) diz existirem três tipos de conjuntos de alternativas: o conjunto
evocado, que diz respeito às alternativas constantemente levadas em conta durante o
processo de decisão do consumidor; o conjunto inerente, baseado nas alternativas das
quais o consumidor sabe da existência, mas que não pretende comprar; e o conjunto
inepto, ou seja, aquelas que não existem qualquer hipótese de compra.
4ª Etapa: A Compra
Schiffman e Kanuk (2000) ressaltam que, para o consumidor tomar uma decisão,
faz-se necessário que mais de uma alternativa esteja disponível. Deve-selevar em conta
que a decisão de não comprar também é uma alternativa. Nesse estágio, o consumidor
analisa os pontos positivos entre as marcas do conjunto de escolha e formula uma
intenção de comprar as preferidas.
Kotler e Armstrong (2000) por sua vez, consideram que pessoas próximas ao
consumidor podem influenciá-lo na tomada de decisão, assim como factores
imprevistos: perda de emprego, falta de sintonia com o vendedor da loja ou urgência em
comprar o primeiro produto que aparecer.
É claro que muitas dessas intenções de compra não são finalizadas, uma vez que o
consumidor sempre tem a opção de abortar o processo durante esse ponto. Um número
variado de factores pode influenciar, e segundo Engel et al (2000) alguns deles são:
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Nova informação: apareceram, durante o processo final de compras,
informações que não foram levadas em conta durante o processo de avaliação;
Alternativas desejadas não estão disponíveis: simplesmente falta do produto em
stock.
Conforme dito por Engel, Blackwell e Miniard (2000) segundo sua intenção de
compra, os consumidores podem ser classificados em três categorias:
Compra totalmente planeada: tanto produto como marca são escolhidos com
antecedência;
Compra parcialmente planeada: existe a intenção de comprar determinado
produto, mas a selecção da marca é adiada até o momento da compra em si;
Compra não planeada: tanto o produto quanto a marca são escolhidos no ponto
de venda, no momento final.
5ª Etapa: Consumo
O consumidor sempre mostrará para todos ao seu redor sua satisfação ou insatisfação
em relação ao adquirido. Segundo Kotler e Armstrong (2000, p. 110) “se o produto não
atender às expectativas, o consumidor ficará desapontado; se satisfizer às expectativas
ele ficará satisfeito; se exceder as expectativas ele ficará encantado.” Por isso, a marca e
também os vendedores devem dar informações verdadeiras sobre o desempenho do
produto,para que os consumidores não criem expectativas além do que o produto pode
oferecer.
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Engel et al (2000, p. 178) caracterizam satisfação como “a avaliação pós-consumo de
que uma alternativa escolhida pelo menos atende ou excede as expectativas.” A
satisfação serve para reforçar a lealdade do comprador, enquanto a insatisfação pode
levar a reclamações, avaliação negativa e tentativas para buscar reparação por meios
legais.
7ª Etapa: Descarte
É o simples acto de se desfazer do produto não consumido, ou então do que restou dele.
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Como visto, o processo de decisão de compra abrange vários aspectos que precedem e
sucedem a acção de compra em si. Para o estudo profundo do comportamento do
consumidor, é de extrema importância que se tenha a sensibilidade necessária para
reconhecer e saber lidar com cada uma dessas etapas
Por seu turno, Assael (1992) distinguiu quatro tipos de comportamento de compra,
descritos a seguir:
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O profissional de marketing precisa identificar as características da marca e
utilizar uma mensagem clara, com informações que descrevam os benefícios da
marca, influenciando na sua escolha. Sobre a formulação da mensagem, vale
fazer duas observações importantes:
A mensagem deve levar um número suficiente de informações sobre o
produto e suas características, a fim de facilitar a longa busca de
informações, típica da compra de alto envolvimento. No entanto, o
planeador da mensagem deve estar atento para fornecer ao consumidor as
informações que são relevantes para ele, e não somente as informações
que o ofertante deseja dar sobre o produto. Muitas vezes, o ofertante
descreve seu produto com características que não são aquelas
consideradas relevantes para o consumidor, na hora da compra. O
planeador da mensagem também deve considerar as informações
importantes para todos as agentes da decisão de compra, listados
anteriormente.
A mensagem deve colocar argumentos persuasivos, ressaltando o
diferencial competitivo do produto anunciado, ou seja, a sua vantagem
sobre os demais, de forma clara e simples. Normalmente, cada
mensagem vai reforçar um só argumento, de forma principal. Esse
argumento será escolhido também de acordo com os conceitos do
consumidor, e não somente do produto.
2) Comportamento de Compra com Dissonância Reduzida: ocorre quando os
consumidores estão muito envolvidos em uma compra, mas notam algumas
diferenças (pequenas) entre as marcas. Aqui, o consumidor consultará vários
pontos de venda, a fim de saber o que está disponível, e comprará rapidamente,
pois a diferença entre as marcas não estão explícitas. Depois da compra, ele
pode sofrer algum tipo de dissonância, resultante da percepção de alguns pontos
não satisfeitos. O consumidor estará ligado às informações que justifiquem sua
decisão de compra. Neste caso, a publicidade deve ser orientada para fornecer
crenças e avaliações, fazendo com que o consumidor se sinta bem e seguro sobre
sua escolha.
3) Comportamento de Compra Habitual: acontece quando o consumidor está pouco
envolvido ou não está envolvido com a compra, e quando não há diferenças
marcantes entre as diversas marcas. O consumidor vai à loja e procura uma
marca; se não a encontra, compra outra qualquer, porque não existe lealdade à
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marca. Existem evidências de que os consumidores possuem pouco
envolvimento com a maioria expressiva dos produtos comprados com frequência
e de baixo preço. Neste caso, os consumidores não buscam muitas informações
sobre as marcas e nem avaliam suas características. São bastante passivos às
informações provenientes da televisão ou da mídia impressa. Ao anunciar esse
tipo de produto, é necessário observar alguns detalhes importantes. O texto deve
destacar os atributos-chave do produto, uma vez que se está tentando convencer
a pessoa a experimentar o produto. As imagens e os símbolos visuais têm
presença marcante, por facilitarem a lembrança e a associação com a marca.
Aqui, a televisão é mais indicada do que a mídia impressa, por ser de baixo
envolvimento, altamente adequada para o aprendizado passivo.
4) Comportamento de Compra que Busca Variedade: nesta situação, o consumidor
está pouco envolvido com a compra e percebe as grandes e acentuadas
diferenças entre as marcas disponíveis. Ele é obrigado a realizar escolhas de
marcas. Essas escolhas ocorrem em função da variedade e não da insatisfação.
Como exemplo, podemos citar a compra de um sorvete, onde o consumidor
avalia o produto durante o consumo. Na próxima compra, poderá escolher outra
marca ou um sabor diferente. A estratégia, nesse caso, é estimular a variedade,
ofertando preços menores, amostras grátis e lançando mensagens que incentivem
o consumidor a experimentar alguma coisa nova.
Conforme Las Casas (2011, p.182 e 183),os consumidores têm cinco papéis a serem
desempenhados: Iniciador (quem da o início ao processo de compra), Influenciador
(quem influencia a decisão de compra), Decisor (quem realmente decide sobre
determinada compra, mesmo que não seja o comprador), comprador (quem realmente
faz a compra do produto, mesmo que não tenha sido o influenciador e nem o decisor) e
o usuário (quem realmente irá consumir o produto).
Segundo Karsaklian (2000) para as compras relativamente complexas pode haver até
cinco funções simplificadas dentro de uma decisão de compra: iniciador, influenciador,
decisor, comprador e utilizador. O iniciador é aquele que tem a ideia. O influenciador é
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toda a pessoa que direta ou indiretamente influencia a decisão de compra, podendo
haver vários influenciadores em uma compra complexa. O decisor é quem avalia as
informações e determina as diferentes modalidades de compra: marca, modelo, local,
momento, entre outros. O comprador é quem realiza a transação comercial propriamente
dita. O utilizador é aquele que utiliza o produto para obter o desempenho
correspondente às suas funções. Em alguns casos todas essas funções são realizadas
pela mesma pessoa.
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Além dos papéis de compra, é necessário que também se leve em conta o tipo de
comportamento de compra, tendo em vista o grau de envolvimento do consumidor com
a marca.
Os autores Schiffman e Kanuk (2000) ressaltam que como consumidores, nos tornamos
mais sábios, ou seja, melhores consumidores, pois nos beneficiamos de percepções
acerca de nossas próprias decisões. Considerando a argumentação do mesmo autor, as
empresas se beneficiam, pois tornam-se capazes de “predizer a probabilidade de os
consumidores reagirem a vários sinais informacionais e ambientais, e, portanto, podem
planejar suas estratégias de marketing coerentemente.
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Quando há superação das expectativas dos clientes em relação à sua satisfação, o
resultado é a fidelidade do cliente. O segredo para criar fidelidade é entregar um alto
nível de valor para o cliente. Entende-se que o consumidor faz um julgamento entre
custo benefício e decide consumir ou não, ou seja, ser fiel ou não a uma determinada
marca. (SALES, 2016).
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Capitulo III
3. Conclusão
O presente trabalho conclui que o tema comportamento de compra do consumidor é
deveras importante para as empresas que se preocupam manter competitivas, pois
permite entender como cada um deles influencia na tomada de decisão e compra do
consumidor, e como usá-los em seu negócio para identificar o tipo de comportamento
que seu produto ou serviço gera no consumidor.
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Referências Bibliográficas
ALMEIDA, Sérgio. O melhor sobre clientes: 500 citações, textos e comentários.
Salvador: Casa da Qualidade, 1997.
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. Rio de Janeiro – Hall do
Brasil, 1993.
AZEVEDO, R. D. (2013). Marketing, comportamento do consumidor e decisão de
compra. Disponível e m: . Acesso e m: 19 set. 2017
KOTLE R, P.; KELER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
MENEZES, V. (2010). Comportamento do consumidor: fatores que influenciam o
comportamento de compra e suas variáveis. Disponível e m:<http://ww
w.administradores.co m.br/artigos/ marketing/comporta mento -doconsu midor-
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Acesso em: 26 set. 2017
SAMARA, B. S. Comportamento do consumidor: conceitos e casos. São Paulo:
Prentice Hall, 2005
SOLOMON, M. R. O comportamento do consumidor: comprando, possuindo e
sendo.9. ed. Porto Alegre: Book man, 2011.
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