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Estes materiais cujas dimensões estão entre 2 a 60 µm, são mais grossos e portanto
não são tão perniciosos como a argila, pois não interferem no crescimento e colagem
dos cristais do cimento hidratado, podendo mesmo, por vezes, desempenhar um papel
de certa importância corrigindo a granulometria do agregado ou até da pasta de cimento.
Estas são as partículas que, pelas suas propriedades físicas alteram a integridade ou
a resistência do betão, não só devido ao facto de a sua resistência ser inferior à da
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argamassa, mas também à possibilidade de alterações volumétricas excessivas por
embebição, secagem ou congelação da água no seu interior.
Partículas moles
Partículas leves
A quantidade de materiais leves pode ser determinada por flutuação num líquido
com densidade conveniente. O procedimento do ensaio vem descrito na NP 953,
"INERTES PARA ARGAMASSAS E BETÕES. Determinação do teor em partículas
leves". O ensaio consiste em considerar a areia e agregado grosso, em separado e com
as suas partículas saturadas com superfície seca. O agregado é então colocado num
líquido separador de densidade definida e retiradas as partículas que flutuam. Estas são
então secas e a sua massa comparada com a massa inicial do agregado.
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Estes valores não se aplicam aos agregados leves.
Este ensaio também é exigido quando o betão está sujeito a ambientes em que a
temperatura pode atingir, com frequência, valores inferiores a –5oC ou se pretendem
obter betões com elevada resistência à penetração de cloretos.
Partículas friáveis
As partículas friáveis são aquelas que não resistem a ciclos gelo/degelo e segundo a
norma portuguesa NP 1380, "INERTES PARA ARGAMASSAS E BETÕES.
Determinação do teor de partículas friáveis" o procedimento consiste em, depois de
eliminar por lavagem as partículas muito finas e solúveis do agregado, desagregar as
partículas friáveis por acção manual e determinar por peneiração a variação da
granulometria do agregado.
Areia ≤ 1,0%
Godo ou brita ≤ 0,25%
Antes de se proceder aos ensaios dos agregados há que realizar a sua amostragem.
Os resultados obtidos referem-se, evidentemente, apenas à amostra observada, mas
como é necessário generalizá-los e aplicá-los a todo o agregado que a amostra
representa, esta tem de ser representativa do conjunto.
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Quadro 14 – Características e verificação da conformidade dos agregados (E 373, 1993).
(1) Os valores exigidos por estas características não se aplicam aos inertes leves.
(2) O desgaste Los Angeles não é em princípio significativo para inertes calcários.
(3) Os ensaios de desagregação pelo sulfato de sódio ou de magnésio e de quantificação das
partículas leves são exigidas quando o betão está sujeito a ambientes em que a temperatura
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pode atingir, com frequência, valores inferiores a –5oC ou se pretendem obter betões de
elevada resistência à penetração de cloretos.
(4) Na Especificação LNEC E 415 indicam-se os minerais e rochas com formas de sílica
potencialmente reactivas ou fornecedoras de álcalis (Quadros 11 e 12).
(5) O ensaio de reactividade com os sulfatos é exigido quando os betões ficam em contacto com
a água do mar ou com águas ou solos que contenham sulfatos com teores iguais ou
superiores aos da água do mar e quando os inertes exibem feldspatos.
(6) O teor de cloretos dos inertes deve ser somado ao teor de cloretos dos outros constituintes do
betão de forma que o teor por massa de cimento seja inferior a 1%, 0,4% e 0,2% no caso do
betão simples, armado e pré-esforçado, respectivamente.
(7) O teor de sulfuretos, sulfatos e álcalis dos inertes deve ser somado aos correspondentes
teores determinados nos outros componentes do betão (com excepção do cimento) e o valor
final não deve exceder as seguintes percentagens referidas à massa do cimento ou à massa do
cimento e das adições:
(8) A classificação dos inertes em classes granulométricas é feita na Especificação LNEC E 355.
(9) A baridade é usada para definir ou controlar a composição do betão.
(10) O teor de água é usado para corrigir, quando necessário, a água de amassadura.
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3.11.1 – Massa volúmica e Absorção
A pasta de cimento não pode penetrar até grande profundidade nem mesmo nos
poros de menor abertura da superfície, devido à sua viscosidade e à dimensão das
partículas de cimento, mas apenas nos poros maiores, enquanto que a água tem acesso
mais fácil ao interior, sendo a quantidade e a velocidade com que ela penetra na
partícula dependente da dimensão, continuidade e volume dos poros. Quando se calcula
o volume das partículas numa massa de betão deve ter-se este facto em consideração.
Portanto, o volume sólido duma partícula é definido por uma membrana que
corresponde à configuração principal da periferia.
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condição de saturado, mas sem água na sua superfície (com a sua superfície seca),
que deve entrar na composição do betão: neste estado nem aumenta a água da
amassadura nem a absorve.
O provete (cerca de 5kg), depois de ser lavado para retirar a sujidade superficial, é
mergulhado em água 24 horas à temperatura ambiente, anotando-se a temperatura da
água.
90
Figura 43 - Determinação da massa volúmica de um agregado grosso (ACI E1-78, 1978).
Seca-se então o provete numa estufa entre 105ºC e 110ºC, até massa constante
(P3). Considerando que:
m1 = P1 - Car
m2 = P2 - Cágua
m3 = P3 - Car
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m2
m3
×ρ
m3 − m2
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2. MASSA VOLÚMICA DAS PARTÍCULAS SECAS, em kg/m3:
m3
×ρ
m1 − m2
Este valor é a relação entre a massa do material seco e o volume exterior das
partículas (volume do material considerando o dos seus poros, m1-m2) e também é
pouco utilizado na tecnologia do betão.
m1
×ρ
m1 − m2
Este valor é a relação entre a massa do material saturado com a superfície seca e o
volume exterior das partículas (volume do material considerando o dos seus poros, m1-
m2). É este valor que é geralmente utilizado na tecnologia do betão, pois, nos
estaleiros, o agregado encontra-se num estado intermédio entre o seco e o saturado,
mas quase sempre mais próximo do saturado.
m1 − m3
× 100(%)
m3
Areias
No caso das areias não se adopta o método acima descrito, pois não é possível
secar a superfície das partículas, uma a uma. Além disso o cesto de rede também não é
utilizável, e tem de se usar o método do frasco.
93
O procedimento encontra-se descrito na norma NP-954, 1973 "INERTES PARA
ARGAMASSAS E BETÕES. Determinação das massas volúmicas e da absorção de
água das areias".
Toma-se então para provete cerca de 500 g da amostra que se pesa (m1) e
introduz-se num balão graduado e enche-se com água, pesando o conjunto (m2).
balão cheio com água (m4). Partindo portanto dos valores determinados, isto é, de:
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m1 - provete com as m2 - recipiente com o m4 - recipiente com m3 - provete seco.
particulas saturadas provete e água até ao água até ao traço de
sem água superficial. traço de referência. referência.
m3
m3 + m 4 − m 2
md’+ m2 = m3+ m4
md’= m3 + m4 − m2
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2. MASSA VOLÚMICA DAS PARTÍCULAS SECAS, em g/cm3:
m3
m1 + m 4 − m 2
m1
m1 + m 4 − m 2
md + m2 = m1 + m4 ⇒ md = m1 + m4 − m2
m1 − m 3
× 100 (%)
m3
96
Segundo a especificação do LNEC "E 373. INERTES PARA ARGAMASSAS E
BETÕES. Características e verificação da conformidade" o valor da absorção assim
calculado para uma areia terá de ser menor ou igual a 5,0%.
3.11.2 - Baridade
Volume
real das
partículas
Vr
Volume do
recipiente
Volume
aparente
Va
M
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A baridade de um dado agregado depende do modo como as suas partículas estão
arranjadas no recipiente, isto é, do seu grau de compactação, da percentagem com que
ocorrem as diversas dimensões das partículas (granulometria) e ainda da forma destas,
como já referido. Efectivamente, se as partículas tiverem dimensões uniformes podem
ser arranjadas de determinada maneira, mas adicionando partículas de menores
dimensões aos vazios existentes entre elas, a baridade aumentará bastante.
As medidas devem ser cilíndricas e as suas dimensões devem estar de acordo com
os valores referidos na norma NP-955.
O valor da baridade pode ser obtido a partir do agregados seco na estufa a 105oC-
110oC (até massa constante) sendo as determinações necessárias:
m1 - a massa do recipiente em kg
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Portanto o valor da baridade do agregado seco será igual a :
m 2 − m1
× 1000 kg / m 3
V
Curva granulométrica
Grau de compactação
Humidade
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3.11.3 - Humidade e Teor de água
Assim define-se:
O teor de humidade varia com o tempo e de ponto para ponto do depósito, pelo
que deve ser determinado frequentemente no estaleiro, durante o fabrico do betão, para
o que têm sido propostos grande número de métodos. Tais métodos deverão ser
precisos, rápidos e simples, já existindo, por exemplo, métodos que utilizam
equipamentos eléctricos que fornecem leituras instantâneas ou contínuas, mas com uma
precisão ainda relativamente reduzida exigindo uma calibração frequente. Outros tipos
de equipamento que utilizam certo tipo de ondas, já são precisos e estáveis mas muito
dispendiosos.
100
Teor em água total, em %, referido à massa do agregado seco:
m1 − m2
× 100
m2
m1 − m2
× 100 − a
m2
101
3.11.4 – Correcção da água de amassadura devido à humidade do agregados.
40
areia fina
Aumento de volume (%)
30
20 areia média
10
areia grossa
0
0 5 10 15 20
Humidade (% em peso)
102
recipiente de medida. Neste caso, se o empolamento não for considerado, a amassadura
com deficiência de areia, aparece áspera e sem plasticidade, podendo o betão começar a
segregar e ficar com ninhos de pedras. O melhor meio para ter este facto em conta
consiste em medir a baridade (δ) da areia no instante em que se determina a humidade
(H). Sendo m a massa do agregado que entra na amassadura, o volume de areia que se
deve introduzir é:
H
m(1 + )
V = 100
δ
4.1 - Introdução
As grandes obras, tais como barragens, estradas etc., são normalmente construídas
em locais ainda relativamente desconhecidos. Dessa forma, um plano eficiente de
prospecção é da máxima importância, e, ainda na fase de anteprojecto de uma grande
obra, o engenheiro deve ser ouvido a respeito da possibilidade de utilização dos
materiais da região, para o fim a que se destinam. Existe um grande número de obras
onde, após ter sido iniciada a sua construção e já com grandes investimentos realizados,
se verificou uma total impossibilidade de execução de betão com os materiais locais,
assim como o fabrico do betão com materiais transportados de outras regiões, tornando
o empreendimento inviável – foram, assim, abandonadas, muitas obras com grandes
prejuízos.
103
A fase inicial de prospecção deve sempre contar com um geólogo experiente, que
deverá orientar os seus estudos tendo em vista a finalidade básica da exploração dos
materiais isto é a produção dum betão com as qualidades mínimas desejadas.
- os levantamentos aerofotogramétricos,
- sondagens,
ou seja, todos os documentos que possam estar disponíveis. Tais elementos muitas
vezes já existem nos diversos órgãos oficiais.
As operações por que passará o material desde a pedreira até estar em condições
de utilização em betão são apresentadas a seguir:
Extracção da rocha
Taqueio
Transporte
Fragmentação
Crivagem
Lavagem
Armazenamento.
4.2.2 - Taqueio
Após a extracção dos blocos da pedreira poderá ser necessário reduzir o tamanho
dos blocos de dimensões superiores ás da abertura de admissão do britador primário.
Esta operação poderá ser realizada por detonações (fogachos), com martelos
demolidores hidráulicos, com martelos pneumáticos ou por meios mecânicos como o
"drop ball" que consiste em deixar cair sobre o material a fragmentar uma bola grande
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de aço( por ex. de 5 toneladas de peso) com o auxílio de um guindaste ou através da
utilização de uma carregadora frontal (front shovel) de mandíbula accionada
hidraulicamente. Estes dois últimos processos referidos são, em geral mais económicos
do que os processos que exigem mais mão de obra.
4.2.3 - Transporte
4.2.4 - Fragmentação
Cónicos
Cónicos
Equipamento
de Granuladores Eixo horizontal-ex: de Martelos
Impactores
Fragmentação Eixo vertical-ex:(aperfeiçoado)
Barmac
Moínhos de Barras
Impactores de Bolas
4.2.4.1 - Britadores
110
Britador Cónico No interior duma cuba fixa revestida de placas de
desgaste existe um cone montado sobre um eixo
accionado por um excêntrico. O eixo transmite assim
ao cone movimentos de oscilação que o aproximam e
cone afastam da cuba. A rocha lançada na parte superior
sofre esmagamentos sucessivos até sair pela abertura
cuba inferior. A abertura inferior é regulada por um
parafuso. A relação entre as dimensões à entrada e à
guia excêntrico saída dos materiais é cerca de 5, semelhante à
britador de maxilas. O peso deste tipo de
equipamento é maior do que o britador de maxilas -
Figura 50.
111
4.2.4.2 - Granuladores
Como visto anteriormente existem vários tipos de granuladores que são utilizados
para fragmentar materiais de dimensões menores do que os britadores que se podem
classificar genericamente em:
- Cónicos e
- Impactores
Estes últimos ainda podem ser, como vimos, de eixo horizontal ou vertical.
Granuladores Cónicos
Impactores
112
Os impactores, em geral, são favoráveis à produção de agregados com forma
adequada para fabrico de betão, isto é, de agregados com valores de índice volumétrico
elevados (forma arredondada) e com arestas.
Utilizável para materiais tenros e menos duros. São de velocidade elevada (1000 a
1500 r.p.m.) e funcionam por impacto. Têm um caudal elevado, permitindo facilmente
uma redução de dez para um em termos de dimensões das partículas do agregado,
possibilitando a obtenção de areia com uma só operação. Os materiais são separados à
saída conforme os tamanhos. Os produtos de alimentação poderão ter dimensão máxima
de 100 a 120 milímetros (Figura 53).
113
vai fragmentando sobretudo devido aos impactos de partículas contra partículas,
resultando no final em agregado e com propriedades excelentes em termos de forma:
114
4.2.4.3 - Transporte entre os britadores e granuladores
115
Figura 56 - Diagrama ilustrativo da acção de crivagem horizontal (Lea, 1998).
4.2.6. - Lavagem
116
do que as impurezas, deposita-se no fundo, de onde é arrastada por meio de um parafuso
"sem fim", que a conduz até à área de armazenamento (Figura 57).
A água penetra no lavador pelas válvulas de entrada de água (I, na Figura 57)
saindo pela parte superior (II na Figura 57) por onde arrasta o material mais leve. A
calibração do equipamento é feita através da variação do fluxo de água e da velocidade
de rotação do parafuso "sem fim". Essa regulação é fundamental para a obtenção da
areia de melhor qualidade pois permite alterar a granulometria do material, fazendo-se
variar a ajustagem do equipamento e recolhendo as correspondentes amostras do
material produzido, para ensaio.
117
4.2.7 - Armazenamento
Outro grande cuidado que se deve ter com o armazenamento do material diz
respeito ainda ao lançamento do mesmo no silo ou pilha. Ainda que o material seja
separado em diversos tamanhos, dentro de cada faixa há uma variação de granulometria.
Ao ser lançado de certa altura dentro do silo ou para a pilha, o agregado tende a
segregar, separando-se o material mais graúdo, que fica mais abaixo. Ora este factor
introduzirá sérios problemas na mistura do betão, que terá uma granulometria
totalmente diferente da prevista.
As soluções, nestes casos, poderão ser a adopção de sistemas como o indicado nas
Figuras 58 e 59.
118
TREMONHA
VENTO
AGREGADO GROSSO
CHICANA
AGREGADO GROSSO
SEGREGAÇÃO
ARMAZENAMENTO
UNIFORME
CORRECTO INCORRECTO
119
LAJE DRENANTE CONTAMINAÇÃO
AGREGADO
MISTURADO
PAREDE
TREMONHA
RAMPA
SEGREGAÇÃO
CORRECTO INCORRECTO
120
5. AMOSTRAGEM
Como se pretende que uma amostra seja representativa e como os lotes são, em
geral, heterogéneos, é necessário recolher um certo número de porções que constituirão
a amostra de forma a que esta represente as propriedades do lote. É claro que se o
processo de produção do agregado leva à sua homogeneização será apenas necessário
recolher uma porção de quantidade maior que constituirá a amostra.
121
5.2 - Constituição de uma amostra em bruto
M = 6 × D ×δ
em que:
M - massa da amostra, em kg
O equipamento manual que deverá ser usado para recolha de porções será
constituído por colheres (Figura 60), pás (Figura 61), armações (Figura 62), caixas de
amostragem (Figura 63), tubos de amostragem (Figura 64) lanças de amostragem
(Figura 65), baldes e garras de amostragem.
122
w φw
l
l
w
l
Note-se que o valor da abertura w dos equipamentos representados nas Figuras 60, e 61 não deve
ser inferior a três vezes a dimensão máxima do agregado do lote e nunca inferior a 10 milímetros (EN
932-1, 1996).
123
As colheres ou pás nunca deverão ser usadas para a recolha manual de porções de
agregado a partir de correias transportadoras em movimento.
Direcção de movimento
quando usado
124
Figura 64 - Exemplo de um tubo de amostragem (EN 932.1, 1996).
φw
No caso da recolha ser feita em ponto de descarga de agregado, para além de ser
de evitar a recolha imediata do agregado é mais prático e seguro a utilização de
equipamento mecânico. A recolha de porções deverá ser feita a meio de cada intervalo
de tempo que se obtém, dividindo o período durante a qual se deverá proceder à
amostragem, pelo número de porções a recolher. A recolha deve ser tal que abranja de
125
uma forma uniforme, toda a secção de descarga de material. Se se trata de descarga a
partir de um silo de armazenagem, a válvula de abertura deverá ser aberta o suficiente
de modo a que a descarga se faça sem segregação. Na prática esta abertura deverá ser
pelo menos três vezes o diâmetro máximo do agregado e para agregados com dimensão
mínima superior s 32 mm, a abertura do silo deverá ser pelo menos de 200 mm.
126
número será sete vezes maior. Estes números são proporcionais à distribuição do
volume numa pilha cónica de agregado fino unidimensional.
4%
26%
70%
Se a pilha de agregado fino, tem forma prismática, em que a base é muito mais
longa numa direcção do que na outra e se não apresenta segregação, as quantidades
serão tais que o número de porções a retirar do terço inferior deverá ser sete vezes o do
terço superior e o número de porções a recolher do terço intermédio será três vezes o
número do terço superior. Estes números são proporcionais à distribuição volumétrica
num prisma.
11%
33%
56%
127
agregado fino
agregado grosso
70%
2 - Separador (riffle-box)
3 - Método de esquartelamento
128
5.3.1 - Redutor de amostras rotativo
129
5.3.2 - Separador
Para reduzir uma amostra grande à dimensão necessária para o ensaio, pode-se
usar o método do esquartelamento, Figura-70, tendo o cuidado de aproveitar o pó e
partículas finas de cada quarto (Coutinho, 1988). Este método consiste em misturar
muito bem a amostra e, no caso de areia, é necessário humedecê-la para que não se
verifique segregação. O agregado é então amontoado em forma de cone e depois
voltado, para formar um novo monte em cone. Esta operação repete-se duas vezes,
tendo-se o cuidado de deixar cair as partículas sobre o cume do cone, para que as
partículas se distribuam uniformemente em círculo. No final o monte em cone é
achatado e dividido em quatro partes, sendo recolhidas duas partes diagonalmente
opostas que constituem a amostra reduzida. Se esta ainda fôr grande demais repete-se
todo o processo.
130
Figura 70 – Esquartelamento (Concrete Manual, 1963 )
131
REFERÊNCIAS:
- ACI E1-78, "Aggregates for concrete", ACI Education Bulletin Nº E1-78, American
Concrete Institute, 1978.
- Aitcin, P.C., "High strength concrete. Current trends and applications", CONCET'98.
Proceedings of the Fifth International Conference on Concrete Engineering and
Technology. Current trends in Concrete Engineering and Technology. Ed. H.B.
Mahmud, Malásia, Maio, 1997.
- Bauer, L.A. Falcão, "Materiais de Construção 1”, 3ª ed., Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., Brasil, 1987.
- "Construction Materials - their nature and behaviour" Ed. J.M. Illston, E & FN Spon,
1994.
- "Lea's Chemistry of Cement and Concrete", Ed. Peter C. Hewlett, Ed. Arnold, U.K.l
1998.
- Neville, A.M.., "Properties of Concrete", Ed. Longman Group Ltd, U.K., 1995.
132
- Sampaio, Professor Joaquim Conceição, "Recycled concrete obtained of waste
concrete produced in ready mixed concrete of Betopal Betões preparados, S.A., in
Oporto", ERMCO’1998, 12th European Ready Mixed Concrete Congress, 23-26
Junho,19981.
- St-John, D.A., Poole, A.W., Sims, I., "Concrete Petrography", Ed. Arnold, U.K., 1998.
133
- NP-85-1956 - "AREIAS PARA ARGAMASSAS E BETÕES. Pesquisa da matéria
orgânica".
134
- NP-1381-1976 - "INERTES PARA ARGAMASSAS E BETÕES. Ensaio de
reactividade potencial com os álcalis do ligante. Processo da barra de argamassa".
135