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INDICE

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................2

BREVES CONCEITOS.............................................................................................................2

DESENVOLVIMENTO............................................................................................................2

CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................6

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Tema: O que vale mais, seu tempo ou sua energia?

Introdução

Pretende-se com este trabalho abordar os temas Tempo e Energia fazendo uma analise
comparativa entre ambos a fim de perceber a sua importancia no planeamento e como estes
conceitos afectam a produtividade, satisfação, tendo em conta a relação entre si, para esta
comparaçao tomamos como base o texto de Zucco,F & Anton, A, Abril/2020, O que vale
mais, seu tempo ou sua energia?, disponibilizado pela docente da Cadeira de Metodos de
Estudo.

Breves conceitos

Tempo – é um recurso finito e a resposta para alta performance (e qualidade de vida) está na
habilidade com que administramos nossa energia e nos focamos no que é essencialmente
relevante para nós.

Energia - é a capacidade que nosso corpo tem de realizar trabalho, ou seja, fazer força ou
provocar deslocamentos, esta energia é obtida dos nutrientes dos alimentos, como a glicose,
as proteínas e os carboidratos.

Desenvolvimento

Pode-se aperceber a partir da leitura do Texto de Zucco,F & Anton, A, Abril/2020


referenciando Jim Loehr e Tony Schwartz, autores do livro “The Power of Full
Engagement”, que o tempo é um recurso limitado e finito, enquanto energia é um recurso
renovável. Jim Loehr e Tony Schwartz comprovaram, por meio de estudos com executivos,
que saber administrar energia é a chave para alta performance e renovação pessoal. Eles
acreditam em quatro fontes de energia e que cada uma delas pode ser sistematicamente
trabalhada e renovada por meio de diferentes mecanismos:

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I. Energia física: Que é adquirida a partir de uma nutrição adequada, das horas de sono
ou descanso e dos exercícios físicos.
II. Energia emocional: Que são despertadas pelas nossas emoções (positivas e
negativas) que por sua vez aprendendo como controlar as nossas reações melhoram o
nível e qualidade da nossa energia, independentemente do contexto externo.
III. Energia mental: Embora nosso ”default” seja realizar diferentes atividades
simultaneamente ser multitarefa reduz a produtividade..
IV. Energia espiritual: Obtida atravéz da Religião, espiritualidade, valores.
Independentemente do nome ou preferência, nossa vida pessoal e profissional deve
estar alinhada com o que acreditamos – ver sentido e propósito no que fazemos é
energizador.

Para sermos produtivios, algumas vezes ignoramos em curto prazo a nossa energia, fazemos
as tarefas com estresse, dormimos mal e cada vez menos, nos alimentamos mal, não nos
hidratamos adequadamente, produzimos as tarefas em qualquer local e de qualquer forma,
estamos com a mente agitada, sem atenção nem foco, não respiramos adequadamente, temos
dores no corpo por estarmos cansados, com má postura, e ainda mais criamos hábitos com
esses comportamentos improdutivos.

Em outro estudo com colaboradores de uma rede de resorts, Edy Greenblatt, coautora do livro
“Restore Yourself: The Antidote for Professional Exhaustion”, analisou o impacto de saber
administrar os recursos pessoais na rotina dos entrevistados. Ela descreve quatro níveis de
energia pessoal: burnout, reserva, normal e óptimo, sendo que o poder de influência de
eventos externos sobre nossa energia varia de acordo com o nível em que nos encontramos.
Isso quer dizer que quando estamos desanimados, sem iniciativa e foco, é comum que
qualquer momento de stress (eventos depletores de energia) nos afete ainda mais
negativamente do que se estivéssemos altamente energizados. A pesquisadora também
demonstra o papel da empresa e seus benefícios: uma equipe altamente energizada está
positivamente correlacionada à alta performance e baixas taxas de turnover, a cultura,
estrutura e normas organizacionais tambem influenciam os níveis de energia dos
colaboradores. Da mesma forma, é necessário identificar os elementos externos que afetam o
funcionamento dos colaboradores (produtividade e felicidade) e traçar mecanismos que

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mantenham o equilíbrio e renovem a energia. Não é uma tarefa trivial; requer esforço e
autoconhecimento.

Sair da inércia e passar a observar nossas ações e reações, pensamentos e crenças, entender
nossa relação com outras pessoas e com o mundo, no que somos bons e no que precisamos
melhorar é essencial na organização de tarefas e no direcionamento de esforços para
maximizar a performance.

Para alcançar o nível máximo de energia e foco, precisamos definir prioridades, e isto está
intimamente ligado à prática do autoconhecimento. Aprender a dizer não é estrategicamente
eliminar o que não é relevante é a base do conceito do Essencialismo de Greg McKeown.

Com base no que foi apresentado pelos autores referenciados no texto de Zucco,F & Anton,
A, Abril/2020, foi possivel tentar estabelecer uma relação entre o conceito de Essencialismo
de Greg McKewon1 que defende o essencialismo como uma abordagem sistemática e
disciplinada por forma a determinar o qual o ponto mais alto do seu contributo com relação as
tarefas e executa-las com o minimo nível de esforço, ou seja a diferença entre “o ter de
fazer ,” “é tudo importante,” e “poder fazer tudo.” e “posso fazer qualquer coisa mas não
tudo.
Comparando Edy Greenblatt, Greg McKewon e Jim Loher e Tony Schwartz, pode-se tentar
fazer corresponder os vários niveis de energia pessoal com a capacidade de executar tarefas
de forma motivada e satisfatoria para o alcance dos resultados. A titulo de exemplo quando
se encontra na fase “burnout”ou seja de exaustão, não se produzirão resultados mesmo que
se tenha todo o tempo disponível, dai que deve-se priorizar, ou seja “posso fazer qualquer
coisa mas não tudo” daí que uma pausa para mudar de actividade seria benefico para finalisar
a tarefa, deve-se aprender a reduzir, simplificar e manter o foco nos objetivos; isso aumenta a
produtividade e resultados profissionais e faz ganhar tempo para a vida pessoal.

O texto exemplifica o caso do Octávio e da Marina, que eram individuos extremamente


ocupados, mas que optaram por encontrar mecanismos de gestão da sua agenda como por
exemplo, evitar o trânsito saindo de casa mais cedo, trabalhar um dia por semana a partir de
casa e retomar as aulas de yoga e passar mais tempo com a familia, esta diversificação de
actividades contribuiu positivamente para a sua produtividade, desempenho e satisfação tanto
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https://www.getstoryshots.com/books/essentialism-summary/#Essentialism_in_One_Sentence

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profissional como pessoal. A partir destes exemplos pode-se constatar que intercalando a
rotina, é possivel obter resultados positivos que se refletem também na performance
profissional, mesmo que isto signifique trabalhar por mais horas ao longo do dia, mas porque
existe uma alternancia entre as tarefas profissionais com as de lazer ou familiarias, as
pessoas acreditam ou têm a sensação (que pode ser aparente) da existência de um equilíbrio
entre vida pessoal e profissional ou seja de bem-estar e controle de sua vida.

O ser humano ou as pessoas acreditam que a solução é sempre correr atrás do - mais - mais
horas de trabalho e mais tempo - enquanto devemos buscar por - menos, mas melhor. Para
uma rotina produtiva e equilibrada, precisamos administrar os recursos que temos e focar
nossa energia no que é relevante.

O ponto de partida é saber administrar e concentrar sua energia no que realmente agrega
valor e estar alinhado com seu propósito. Saber dizer não também é importante para sua
gestão pessoal.

No entanto, a capacidade de gerir e restaurar a energia, seguindo planeamento e prioridades


conscientemente estabelecidas é fundamental para enfrentar a correria do dia-a-dia com
qualidade de vida.

Estudos mostram que a atividade cerebral é mais intensa naqueles que praticam meditação, e
que alterações estruturais no cérebro podem ser observadas a partir de 8 semanas de prática.

Em momentos de stress, experimentar tornar as exalações mais lentas do que as inspirações,


ou simplesmente respirar bem fundo quando precisar aumentar o seu nível de concentração
para elevar a oxigenação cerebral.

É natural que em alguns momentos do dia exista uma necessidade de desacelerar e recarregar
as baterias; o nosso corpo tem um estoque finito de energia que precisa ser reabastecido. Uma
pausa para um café no meio da tarde, uma volta pelos corredores, um bate-papo mais
informal, algumas horas desconectado de e-mail e telefone, uma corrida ou minutos de
meditação antes do trabalho, uma caminhada no parque ou na praça (em dia de semana). Seja
qual for a atividade que possa reenergizar, deve-se deixar um espaço na agenda para
completa-la.
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Considerações Finais

Para encontrar, uma boa forma de ser mais propositada na vida é desenhar metas alcançáveis,
visualizar o que pretende alcançar, se ver na posse daquilo que quer, tornar seus desejos o
combustível que fará mover-se em direção aos objetivos. É de extrema importância também
esquematizar o caminho, os passos, o tempo necessário para a execução. Alternar entre uma
atividade e outra aumenta até 25% o tempo necessário para finalizar a primeira tarefa.

Após uma leitura e analise do tema, tempo e energia, apercebe-se que deve-se conciliar o
tempo que se tem ao dispor com a energia atravez de um planeamento adequado da agenda,
deve-se cultivar a energia, tanto fisica, mental, emocional e espiritual, por forma a ser
eficiente, inspirado, pleno e com propósito definido, uma vez que sem a energia é possivel
ter todo o tempo do mundo que não será o bastante para fazer o que se pretende e o que
precisa ser feito. Se se cuidar da energia, é possivel agir com mais concentração, maior
produtividade conseguindo deste modo um equilibrio entre a vida profissional, familiar e
espiritual.

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