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pessoas, mas passa a se basear em métodos científicos e objetivos para estudar o comportamento
organizacional. Ela surge como uma redefinição total de conceitos administrativos ao criticar
teorias anteriores, redimensionando abordagens, ampliando seu conteúdo e diversificando sua
natureza.
• Desdobramento da Teoria das Relações Humanas. Apesar da crítica severa a esta teoria,
utiliza-se de seus conceitos fundamentais como ponto de partida ou referência, reformulando-
os profundamente, rejeitando suas concepções ingênuas e românticas;
• Crítica à Teoria Clássica. Muitas vezes apresenta uma antítese à teoria da organização formal,
aos princípios gerais da administração, ao conceito de autoridade formal e à posição rígida e
mecanicista dos autores clássicos;
Para os behavioristas, o administrador deve utilizar a motivação humana como ferramenta para
melhorar o ambiente organizacional e permitir o funcionamento adequado da empresa. Dentre as
principais teorias de motivação que surgiram com a Teoria Comportamental podemos destacar:
Para McGregor, existem dois tipos distintos de pessoas, que levam a dois estilos contrários e
opostos de administrar: de um lado, o que ele chamou de Teoria X e do outro a Teoria Y.
Segundo Chiavenato, a Teoria Comportamental concebe a organização como
um sistema de decisões onde cada pessoa, de todas as áreas da organização, participa
conscientemente, escolhendo e tomando decisões individuais a respeito de alternativas
mais ou menos racionais de comportamento. A teoria das decisões nasceu com
Herbert Simon e leva ao conceito de homem administrativo que, dentro de uma
racionalidade limitada pelaescassez de informações, busca soluções satisfatórias.
Outro tema bastante analisado pelos behavioristas é o conflito entre os
objetivos organizacionais e os individuais. À medida que as organizações pressionam
para alcançarseus objetivos, eles privam os indivíduos da satisfação de seus objetivos
pessoais, e vice-versa. A interdependência entre as necessidades do indivíduo e as
organizações é imensa pois a vida e objetivos de ambos estão, inseparavelmente,
entrelaçados. Cabe a administração permitir que ambas as partes contribuam
mutuamente para o alcance dos seus respectivos objetivos (Chiavenato, Idalberto.
Introdução à TGA. Pg. 567). Esta reciprocidade entre indivíduos e organizações e suas
relações de intercâmbio resulta num dos temas preferidos dos behavioristas chamado
de Comportamento Organizacional.
Críticas à Teoria Comportamental. Apesar de sua inegável contribuição à
TGA, dando novos rumos e dimensões e enriquecendo seu conteúdo, a grande crítica
à Teoria Comportamental está no fato de la preocupar-se mais em explicar e descrever
características do comportamento do que em construir modelos e princípios de
aplicação prática. Nisto reside a relativa dificuldade de aplicação desta teoria.