Você está na página 1de 18

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES NP EN 12620

Do anexo
ZA

FORMA DAS PARTÍCULAS afeta:


- Propriedades do betão que dependem da quantidade de água de amassadura
- trabalhabilidade
- compacidade
- Condiciona o comportamento do betão fresco e do betão endurecido:
- Fresco: trabalhabilidade e ângulo de atrito
- Endurecido: porosidade; resistência; durabilidade
1

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

1
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

100 mm

100 mm
Rejeitar partículas > 80mm e <e 4mm
< 4 mm

2
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

80/100 50+/-5
Ranhura = D/2

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

80/100 50

3
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

4
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

10

5
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

Influência da rugosidade da superfície do agregado na trabalhabilidade do betão

Betão com agregado rolado:

< atrito Rugosidade da superfície:


> trabalhabilidade
melhor arranjo de partículas > aderência entre a
> Compacidade pasta de cimento e o agregado 
> resistência do betão
( 15%, mantendo-se as restantes condições)

11

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES


NP EN 12620
Do anexo
ZA

12

6
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA

Massa das partículas saturadas com a superfície seca ao ar – M1

Massa aparente do cesto com o provete saturado imersos em água – M2

Massa aparente do cesto vazio imerso em água – M3

Massa das partículas secas em estufa – M4

Massa volúmica da água à temperatura na determinação de M2 - W

13

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA

Picnómetro
Volume definido a partir da massa de água deslocada
Cesto de rede metálica

Volume = massa água deslocada / W

Volume total das partículas (incluindo poros interiores e poros acessíveis à água)

Volume total das partículas (incluindo poros interiores e excluindo poros acessíveis
à água)

14

7
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES
MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA

Massa das partículas saturadas com a superfície seca ao ar – M1

M2 - Massa aparente do cesto com o provete saturado imersos em água


M3 - Massa aparente do cesto vazio imerso em água

Massa das partículas secas em estufa – M4


Massa volúmica da água à temperatura na determinação de M2 - W

Massa de água deslocada Massa de água deslocada por:

M4 – (M2 – M3)
- = M4 – Mágua ocupada por M4
M4–(M2-M3) + M1-M4 = M1–(M2-M3)
água ocupada
M2 M3 pelos poros
15

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA

16

8
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES
RESISTÊNCIA MECÂNICA

Importante para betões de alto desempenho (classes > C45/55) 


 Tensões partilhadas pelo agregado e pela pasta de cimento

Betões usuais  Tensões absorvidas apenas pela pasta de cimento

Limite inferior da rot da rocha mãe  50 MPa

Exceto quando os agregados são pouco resistentes, caso dos agregados leves, se:
agregado < 2 x rot (da pasta de cimento)

então betão depende agregado

> Limite inferior da rot da rocha mãe


Betões de alto desempenho

Controlo da resistência dos agregados através de ensaios


17

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

DETERMINAÇÃO DA TENSÃO DE ROTURA DA ROCHA MÃE

Pedreira  amostra representativa  serragem ou carotagem (via húmida)


 cubos (a) ou cilindros (d) com a ou d  50 mm

Rocha com xistosidade ou estratificação 12 provetes  6 paralelos


aos planos referidos e 6 perpendiculares a esses planos

Caso contrário  6 provetes com qualquer orientação

ROTURA DO PROVETE
Cargas crescentes

18

9
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

Tensão de rotura adotada  < média dos provetes ensaiadados

Menores tensões  provetes com comp paralela à direção do plano de estratificação ou


xistosidade

rot muito  nas 2 direções  na britagem, planos


preferenciais de fratura  agregados lamelares (indesejáveis)

19

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

ENSAIOS COMPARATIVOS

Avaliação da resistência do agregado para produzir


1 betão com 1 dada resistência à compressão

Determinar a tensão de rotura do betão fabricado com esse agregado


e compará-la com a de um betão padrão amassado em condições
rigorosamente idênticas

Cimento:
- da mesma amostra nos 2 betões
Agregados do betão padrão: - em =s quantidades
- propriedades bem conhecidas, - e =s volumes de água
com resultados já comprovados
-granulometria rigorosamente Caso
igual à do agregado em estudo
- dosagens de água  nos 2 betões
- obrigatoriamente =s trabalhabilidades
20

10
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

Anexo ZA NP EN 12620

21

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

22

11
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

Ensaio micro-Deval

Mede o desgaste por abrasão e choque das partículas do agregado


(10/14 mm) e uma carga abrasiva num tambor rotativo

Coeficiente micro-Deval  % amostra original retida no # 1,6 mm

< Coeficiente micro-Deval  > resistência ao desgaste e, em princípio,


> resistência mecânica

MDE = (5000 – m) x 100%


5000
23

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES


Equipamento de ensaio

1 a 4 tambores em aço inox


(  = 200 mm; L = 154 mm),
alinhados na horizontal, que rodam a
1 velocidade de 100 rpm

Carga abrasiva  esferas de aço (  = 10 mm)

Categorias para os valores máximos da


resistência ao desgaste por atrito

24

12
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

Mede a fragmentação por abrasão e choque das partículas do agregado


(10/14 mm) e uma carga abrasiva num tambor rotativo

LA = (5000 – m) x 100%
5000 25

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

26

13
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

Limite máximo de perda por desgaste  50%

Ensaio de Los Angeles não é representativo para agregados calcários

- muito boa correlação com o desgaste do agregado usado no betão


- muito boa correlação com as tensões de rotura de compressão e flexão do betão

logo muito usado

27

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

FRAGMENTAÇÃO POR IMPACTO


NP EN 1097-2
Provete
-Material 8 a 12,5mm
corpo -mi = 0,5 (t/m3)  1,325Kg
Martelo
Massa = 50Kg
cabeça
h queda = 37 cm Massa volúmica inicial
pilão
PROCEDIMENTO
provete
almofariz -10 pancadas do martelo
-Avaliar massa do material retido → (% de passados)
nos peneiros de dimensão de malha:
batente 8mm, 5mm, 2mm, 0,63mm, 0,2mm

amortecedor
base
Coeficiente de Impacto (SZ) 28
Média das % de passados nos 5 peneiros (∑pi/5)

14
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

FRAGMENTAÇÃO POR IMPACTO

29

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

DURABILIDADE

A durabilidade do betão é, entre outros fatores, condicionada por algumas


características dos agregados que o compõem, nomeadamente:

- Retração na secagem;

- Resistência ao gelo-degelo;

- Reatividade álcalis-sílica;

- Reatividade com os sulfatos em presença de Ca(OH)

15
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

Retração na Secagem
Resistência à humidificação e secagem

ROCHAS SENSÍVEIS
DETERMINAÇÃO

- alguns xistos; - ciclos alternados de embebição


- margas calcárias; em água e secagem em estufa
- certos sílex microporosos com m.v. baixa;
- rochas com minerais argilosos.

EN 1367-4:
3 provetes de agregado com granulometria especificada + cimento + água
submetidos a imersão durante 120 h ± 2 h a 20ºC ± 2ºC e a secagem
durante 72 h ± 2 h numa estufa a 110ºC ± 5ºC

Mede-se a variação entre o comprimento do provete no estado húmido (w)


e no estado seco (d).

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

Retração por secagem:


(w-d) x 100%
L
w; d – média dos 3 provetes (mm)
L – comprimento inicial do provete seco

RESISTÊNCIA À CONGELAÇÃO

Agregados não resistem à congelação  podem dar lugar à escamação do betão


(sobretudo acima das partículas de maiores dimensão)

Fenómeno pouco importante em Portugal

Calcários e grés  sensíveis aos ciclos de gelo/degelo

rochas geladiças 32

16
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

Escama provocada por agregado geladiço

ROCHA GELADIÇA
- porosa;
- higroscópica;
-rede porosa opõe-se à saída da água dos poros - fraca resistência.

Velocidade de saída < velocidade de congelação


Resistência à congelação depende
volume de poros de maior dimensão
volume de poros de menor dimensão

Rocha tanto mais geladiça quanto + apertados forem os poros e


< for o volume de poros de maior dimensão 33

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

Métodos de Avaliação

a) Ensaio de resistência ao gelo/degelo b) Ensaio do sulfato de magnésio (imersão/secagem)


(NP EN 1367-1) (NP EN 1367-2)

10 Ciclos de 24h
de imersão em água (T = 20ºC) / congelação (T = -17,5ºC)
Fracção granulométrica 8-16mm (preferencialmente)

No final dos 10 ciclos


Determinar massa de material retido no # médio da fração granulométrica usada
(caso seja a 8-16, o # médio é o de 4mm)

Perda de massa, F = (M1 – M2) x 100%


M1

M1 – massa inicial
M2 – massa retida no peneiro médio
34

17
AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

Métodos de Avaliação

a) Ensaio de resistência ao gelo/degelo b) Ensaio do sulfato de magnésio (imersão secagem)


(NP EN 1367-1) (NP EN 1367-2)

Para cada fracção di-Di do agregado


5 ciclos de imersão/secagem
Imersão – solução saturada de sulfato de magnésio (T = 20ºC) durante 16-18h
Secagem - estufa (T = 105ºC)

No final dos 5 ciclos determinar a massa de material retido no # Di/2

Perda de massa, MSi = (mi – m’i) x 100%


mi

mi – massa inicial da fracção


m’i – massa retida no peneiro Di/2 da fracção

Perda de massa do provete


MS = ∑ pi x MSi 35
pi – % das frações na análise granulométrica do material

AGREGADOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES

REAÇÕES EXPANSIVAS ENTRE O CIMENTO E O AGREGADO

REAÇÕES EXPANSIVAS CONHECIDAS:

 Entre os ÁLCALIS do cimento OU do próprio agregado e a SÍLICA do agregado

 Entre os ÁLCALIS do cimento e o CARBONATO DE MAGNÉSIO de certos agregados


(calcários dolomíticos)

 Entre os SULFATOS e certas formas de ALUMINA dos agregados

36

18

Você também pode gostar