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de martelos
Geografia
40 pag.
INDICE
INTRODUÇÃO..................................................................................................................01
VELOCIDADE DOS MARTELOS OU IMPACTORES...........................................................01
MONTAGEM DAS GRELHAS............................................................................................02
ROTORES........................................................................................................................03
ACENTAMENTOS DOS MOINHOS ...................................................................................03
ACIONAMENTO................................................................................................................03
TIPOS DE MARTELOS OU IMPACTORES......................................................................... 04
MONTAGEM MARTELOS..................................................................................................05/06
DESGASTES DOS MARTELOS..........................................................................................06
INVERSÕES MARTELOS...................................................................................................07
GRELHAS.........................................................................................................................07/08
OBSERVAÇÕES MONTAGEM GRELHAS...........................................................................09
REVESTIMENTO INTERNO...............................................................................................10
ROTOR DE DISCO EM CHAPA ........................................................................................ 11
ROTOR DE CRUZETA (CR) ..............................................................................................11
ROTOR DE DISCO FUNDIDO DUPLO...............................................................................12
ROTOR DE DISCO SUBSTITUIVEL (DS)...........................................................................12
SUBSTITUIÇÃO/RECUPERAÇÃO ROTORES.....................................................................13
MANCAIS.........................................................................................................................13
MONTAGEM ROLAMENTO E MANCAIS NOS ROTORES...................................................14
LUBRIFICAÇÃO ...............................................................................................................15
MOINHO MM-15...............................................................................................................6/18
MOINHO SS-20................................................................................................................19/21
DIMENSÕES GERAIS MOINHO 7275 / 75232 / 304...........................................................22/24
MOINHO 7275 (RELAÇÃO DE PEÇAS)..............................................................................25/28
MOINHO 75232 (RELAÇÃO DE PEÇAS)............................................................................29/30
MOINHO BJ-304Cr (RELAÇÃO DE PEÇAS)...................................................................... 31/32
MOINHO MOD. 7275 / 304CD (ROTOR DISCO).................................................................33
MOINHO MOD. 75232 / 304D (ROTOR DISCO FUNDIDO DUPLO).....................................34
MOINHO MOD. 75232 / 304DS (DISCO SUBSTITUÍVEL)...................................................35
MOINHO BJ-050...............................................................................................................36
MOINHO BJ-061...............................................................................................................37
TABELA
GRELHAS........................................................................................................................08
LUBRIFICANTES..............................................................................................................15
DESENHOS CONJUNTOS
MONTAGEM SUPORTE (BRAÇO) MARTELOS...................................................................5
MONTAGEM MARTELOS TIPO FACA................................................................................5
MONTAGEM MARTELOS TIPO PASTILHA.........................................................................6
DESGASTES E REAPROVEITAMENTO MARTELOS ..........................................................6/7
GRELHAS.........................................................................................................................8
ROTOR DE DISCO (CHAPA)......................................................................................... ...11
ROTOR CRUZETA............................................................................................................11
ROTOR DISCO FUNDIDO DUPLO....................................................................................12
ROTOR DISCO SUBSTITUIVEL (DS) ..............................................................................12
SUIBSTITUIÇÃO/RECUPERAÇÃO ROTORES....................................................................13
MONTAGEM ROTORES....................................................................................................14
CONJUNTO MOINHO MM-15 ..........................................................................................16
CONJUNTO MOINHO SS-20.............................................................................................19
CONJUNTO MOINHO 7275...............................................................................................22
CONJUNTO MOINHO 75232/75232DS..............................................................................23
CONJUNTO MOINHO BJ-304D/304Cr...............................................................................24
LISTA DE PEÇAS
LISTA PEÇAS MOINHO MM-15-ROTOR DISCO................................................................17
LISTA PEÇAS MOINHO MM-15-ROTOR CRUZETA...........................................................18
LISTA PEÇAS MOINHO SS-20-ROTOR CRUZETA............................................................20
LISTA PEÇAS MOINHO SS-20-ROTOR DISCO.................................................................21
LISTA PEÇAS MOINHO 7275 – ROTOR CRUZETA/PLACA IMPACTO MÓVEL...................25/26
LISTA PEÇAS MOINHO 7275 – ROTOR CRUZETA/PLACA IMPACTO FIX....................................27//28
LISTA PEÇAS MOINHO 75232 – ROTOR DISCO/PLACA IMPACTO MÓVEL................................29
LISTA PEÇAS MOINHO 75232 – ROTOR DISCO/PLACA IMPACTO FIXA.....................................30
LISTA PEÇAS MOINHO BJ-304 Cr- ROTOR CRUZETA/ PLACA IMPACTO COSTELA ................31/32
LISTA PEÇAS MOINHO BJ-050......................................................................................................36
LISTA PEÇAS MOINHO BJ-061 ....................................................................................................37
MOINHO DE MARTELOS
Moinhos de martelos são equipamentos empregados para o processo de redução de
materiais (produtos) e é o que atinge maior índice de redução (redução está denominada
“cominuição”) atualmente é o equipamento de menor custo de aquisição e de manutenção.
Os índices de diminuição atingidos neste processo, bem verdade são altas, mas como
é de todo saber: alto também é o índice de desgaste dos elementos internos que fazem o
processo. Materiais muito abrasivos (alto índice de sílica – SiO2– e dureza) limitam-nos ao
emprego deste equipamento em razão ao desgaste dos referidos elementos internos.
No processo em si, os impactores ou martelos, placas de impacto, etc; são agentes
do processo que ao “impacto” com o produto fragmenta-o, lança-o contra as placas (vice e
versa), e neste processo o próprio produto é lançado contra si mesmo, auto destruindo-se
(ou fragmentando-se) e daí a denominação “autógena”, ou seja, “o produto processa-se
(diminuindo-se) entre si”.
Evidentemente também é que conforme tenha sido a formação de minério, ou rocha
(ex.: rochas ígneas com cristais pequenos) esta auto destruição (autogenismo) torna-se
baixa, voltando-se a prevalecer que o processo (moagem) será feito pelo cisalhamento e
atrito entre os corpos moedores (martelos) e seus associados (grelha e placas de impacto), e
neste caso é que ocorre índice alto de desgaste.
As grelhas são barras transversais, ao sentido de moagem, que fecham a câmara de
moagem, em sua parte inferior, pois, o produto em processo sai (ou passa) por elas, pela
força centrifuga e de compressão exercida pelos elementos de moagem (martelos,
impactores) através de aberturas entre as mesmas. Estas aberturas darão granulometria
pretendida do produto que se deseja obter. Ou seja: é escolhido conforme a “qualidade” do
produto que se pretende obter.
Os moinhos de martelos podem apresentar uma infinidade de arranjos internos com
relação a: montagem, tipos e número de martelos. Para cada tipo de produto emprega-se
número, tipo e montagem específica.
Os martelos ou impactores, qualquer que seja o tipo estão presos ao rotor por um
pino (varão) que os deixam livres para um movimento “pendular” em torno de seu ponto de
fixação.A velocidade periférica dos martelos ou impactores no processo variam de 55 a 61
m/s e não devem exceder a 65 m/s. Esta velocidade dita as normas quanto ao tipo de
impactores que estão sendo utilizados (forma, números, composição química, função,
produto, etc.) ainda mais: o tipo de minério (rocha,etc.); granulometria: de entrada do
produto.
A velocidade periférica é obtida através da alteração da rotação por minuto (rpm) com
relação ao diâmetro em que o martelo descreve, porém isso não quer dizer que quanto maior
o rpm maior será a produção. O que se notou na prática foi que maior rotação e ou quanto
maior o numero de martelos mais fino o produto
Normalmente todos os moinhos de martelos, possuem seu conjunto externo (carcaça)
dividindo em dois, ou seja: uma base e a outra tampa. Tampa esta que quando aberta
permite o livre acesso aos elementos internos para manutenção.
Em modelos mais recentes, onde a tampa com seus revestimentos tornou-a pesada a
Piacentini, adotou dois procedimentos para facilitar sua abertura.
a-) dividiu-se esta tampa em duas partes, fazendo que abra-se uma para frente e
outra para trás.
b-) a colocação de macaco hidráulico, articulando uma única tampa para frente
deixando a traseira livre para as operações no interior do moinho.
ROTORES:
As instalações pelo sistema “a” e “b”, são instalações acima do nível “0”, que visa não
fazer buracos onde há acúmulo de pó, gerando mão de obra e difícil de operar, para retirada
do referido.
As de opção “c” e “d” possuem o inconveniente anteriormente citado (limpeza), mas
por outro lado é mais econômica, pois, o sistema de alimentação é diretamente no moinho
por calhas dosadoras (AM), por transportador dosador de moinho (T.D.M) e tem como ponto
positivo o fácil e prático acesso ao equipamento para o processo de manutenção.
ACIONAMENTOS:
— Nos moinhos, 95% dos acionamentos é feita por correia, visando dar maior
flexibilidade de escolha da velocidade periférica, e da proteção do motor quando da quebra
de martelos, pois as correias absorvem as vibrações, causado pelo desbalanceamento.
Lembramos que quando o acionamento for feito desta maneira, obrigatoriamente
deverá ser fornecido o protetor de transmissão (diríamos protetor para o operador), por
medidas de segurança.
— Acionamentos feitos por acoplamentos flexível ou hidráulico que são feitos
diretamente do motor para o moinho. O flexível visa somente o desalinhamento entre ambos
(deve ser pequeno), enquanto que o hidráulico há vantagem do motor partir em vazio (não
consome tanta energia na partida), em contrapartida temos o inconveniente – “custo”.
MARTELOS OU IMPACTORES
Existem “N” tipos de martelos ; A Piacentini adotam em seus moinhos dois tipos básicos:
a-) Martelos tipo “faca” ou “tijolo” que possibilita a utilização dos quatros (4) cantos.
b-) Martelos Tipo pastilha que se utiliza as duas (2 ) faces.
MARTELO TIPO FACA MARTELO TIPO PASTILHA
A B C D
Os martelos tipo faca devem ser montados em todas carreiras intercalando-os uns aos
outros, enquanto que as pastilhas “normalmente” são montadas em apenas duas (2)
carreiras uma oposta a outra.
Na montagem dos martelos no rotor deve-se tomar extremo cuidado quando ao
balanceamento, pois, se isto não for observado o moinho vibrará, causando quebra de
rolamento, mancal e até eixo. Para o balanceamento deve-se pesar o conjunto de martelos de
uma carreira e a outra a ser montada oposta a ela deverá ter “necessariamente” o mesmo
peso.
“C” Grupo 6 martelos “A” Grupo 6 martelos Ex.: Para o balanceamento dos conjuntos:
a carreira do grupo “B” deverá ter peso
idêntico à de “A”.
Grupo “B”
Observar que nos rotores existem várias furações em diâmetros diferentes. Quando o
martelo é novo deve-se colocá-los na furação mais próxima ao centro do eixo. Quando
houver gasto, os quatro (4) cantos do martelo tipo faca e os dois (2) cantos do tipo pastilha,
troca-se de furação para aproximação do martelo às grelhas.
M.B tomar muito cuidado para não fazê-lo em demasia vindo estes “bater” nas
grelhas, pois, se isto ocorrer danos serão incalculáveis.
Ao desgastarem-se os martelos adquirem formatos adversos e aproximadamente
podemos observá-los conforme figuras seguintes.
SEQUENCIA
DESGASTE
1º FURO
SEQUENCIA
DESGASTE
2º FURO
SEQUENCIA
DESGASTE
GRELHAS:
São responsáveis pela granulometria final do produto. São barras chatas com
saliências transversais, que quando alojadas em seu local uma encostadas a outra, o tal
ressalto deixa a “passagem” para o produto dando desta forma a dimensão (granulometria)
final.
Existem grelhas laminadas e fundidas.
As laminadas são em aço SAE 5160 e estão disponíveis com ressaltos de até 4,5mm,
sendo padrão de nossa laminação.
A fundida é de aço manganês e não possuem limites de aberturas, estando porém
padronizadas, conforme tabela seguinte. Ambas após seus processos passam por
tratamento térmico para adquirirem sua propriedade final de aplicação.
As larguras das referidas grelhas, disponíveis atualmente são de 19mm (3/4”) 25mm (1”) e
38mm (1.1/2”) podendo as mesmas variarem de 0,5 a 2,0mm. Os perfis das grelhas estão ilustrados
nas duas figuras a seguir.
b-) É de vital importância que o moinho seja alimentado com a máxima capacidade e
constância. Aconselha-se instalar dosadores dotados de controladores conjugado com o
motor do moinho para que o alimente conforme sua máxima capacidade em potência. Um
moinho com pouca alimentação gera menor quantidade de finos, portanto, procure usufruir o
máximo de seu equipamento, instalando motor com potência ideal à câmara de moagem,
obtendo desta maneira máxima capacidade com qualidade do produto.
c-) Procure programar-se para manutenção “preventiva ou preditiva” em horários
ocioso, evitando interrupção da produção.
d-) Cuidado extremo deve ser tomado para evitar a entrada de corpos não admissíveis
de moagem. Aconselha-se a instalação de detectores de metal antecedendo os moinhos para
sua segurança.
Se tal acontecer levar em conta a observação já mencionada anteriormente sobre
quebra de martelos (fl nº 7).
REVESTIMENTO INTERNO
Internamente, as carcaças são totalmente revestidas com peças para sua proteção. As
laterais com placas de chapas ou fundidas. A área de quebra , com costelas e placas de
impacto, sendo intercambiável, deverão ser remanejadas entre si das áreas de maior para a
de menor desgaste.
Visando sempre dinamizar e racionalizar o processo de moagem, a Piacentini está
constantemente inovando seus moinhos, mas sempre visando a intercambiabilidade entre
peças dos vários modelos e versões para que as mais antigas possam ser transformadas as
da atual geração. Portanto, busquem observar quais são os componentes pertencentes ao de
vossa propriedade e quais podem ou devem ser alteradas para que se torne à atual versão
(ver composição de montagem no final e informações seguintes).
Essas peças possuem desgastes diferentes umas das outras em razão de vários
fatores, tais como:
a-) localização interna no equipamento
b-) grau de abrasividade e dureza do material
c-) granulometria de entrada e saída do material
d-) umidade
Em razão a isto aconselhamos a fazerem vários ensaios (testes) para encontrar-se
uma média durabilidade e programarem-se para manter estoque das mesmas conforme a
necessidade.
ROTORES
Todos e qualquer modelo dos moinhos Piacentini podem ser montados com rotores
de: discos de chapa, cruzeta, disco fundido ou em discos montado sobre tubos. O que
determina o rotor utilizado é o tipo de martelo. O que determina o tipo de martelo e o material
a ser processado, como já dissemos.
Em resumo é o seguinte:
a-) rotores de disco em chapa ou de cruzeta – utilizam martelos “faca”
b-) rotores de disco fundido, duplo ou simples e o de disco montado sobre tubo
utilizam martelos “Pastilhas”
Nos rotores tipo “a” existe adaptadores (braços) especiais para utilização de martelo
tipo pastilha, porem, as do tipo “b” não têm a possibilidade de utilizar o martelo tipo faca.
ROTORES DE DISCO EM CHAPAS
A fixação do conjunto do eixo é feita através de pequenos cordões de solda entre eixo
e discos externos. Para substituição do rotor total ou parcial basta remover os pontos de
solda, através de torneamento (nunca usar massarico) soltar os varões desmontando-o. Após
a remontagem dos discos, há necessidade de centragem axialmente antes da fixação do
mesmo no eixo.
ROTORES DE CRUZETA
Os locais que apresentam desgastes são nas flanges laterais e nos topos das
cruzetas,sendo mais acentuado, a desgastes das laterais para o centro.
Estes rotores somente são passiveis de recuperação por solda, em razão de formar
um único conjunto com o eixo. Quando desgastados ou quebra do eixo o mesmo deverá ser
substituído em conjunto (Rotor e Eixo)
Os eixos dos rotores com o trabalho sofrem desgastes na sua passagem pela lateral
da carcaça. Alguns modelos são protegidos pelo próprio labirinto interno do mancal
(modelos MM-15e SS-20). O eixo do moinho MM-7275 (rotor cruzeta) possui distanciador, os
demais modelos quando da primeira manutenção do rotor devem ser rebaixados aonde
sofreu o desgaste e colocado o distanciador específico para este fim. Ver desenho a seguir.
M M -1 5 M M -7 2 7 5 M M -7 5 2 3 2
BJ -3 0 4 DS
MANCAIS
TABELA DE LUBRIFICAÇÃO
MODELO NUMERO QUANT. DE GRAXA INTERVALO LUBRIFICANTE
19 1 4 8 19 1 4 8
16 16
19 2 2 19
17 17
6 6 7
7 3 18 3 18
13 20 13
16 15 14 12 5 16 15 12 5
10 11
9 9
9
13 5 6 14 13 5 6 14
15 7 11 11
8 10 15 7
18 17 8 10
17
PES
NUMERAÇÃO QTDE
ITEM DENOMINAÇÃO O
MBJ PÇ/JG
UNIT
1 COSTELA BJ-022-2010 06
2 PLACA DE IMPACTO REGULAVEL BJ-022-2007 01
3 REGUA DE APERTO GRELHAS DA PLACA BJ-022-2008 01
4 REGUA APERTO GRELHAS BOCA ENTRADA BJ-022-2009 01
5 REVESTIMENTO LATERAL SUPERIOR DIREITO DIANTEIRO BJ-022-4029 01
6 REVESTIMENTO LATERAL SUPERIOR DIREITO TRASEIRO BJ-022-4028 01
7 REVESTIMENTO LATERAL INFERIOR DIREITO DIANTEIRO BJ-022-4031 01
8 REVESTIMENTO LATERAL INFERIOR DIREITO TRASEIRO BJ-022-4030 01
9 ROTOR CRUZETA C/ EIXO E LABIRINTO INTERNO BJ-022-2006 01
10 MARTELO TIPO FACA 7275(EVENTUALMENTE UTILIZA-SE TM-7275-48 PÇS) BJ-022-4025 24
11 GRELHAS LARG. 1” OU 1 1/2”- LAMINADA/FUNDIDO BJ-022-3015 VARIAVEL