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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP


INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS

Pasta, argamassas e
Concretos

DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

AULA 6
Pasta, argamassas e
concretos
DEFINIÇÕES:

Pasta:
Cimento (aglomerante) + água
Argamassa:
cimento + água + agregado miúdo
Concreto:
cimento + água + agregado miúdo + agregado graúdo

Pasta

Argamassa

Concreto
Pasta
Pasta

Função:
◼ Envolver os agregados, enchendo os vazios
formados

◼ Dar possibilidade ao concreto de manuseio;

◼ Aglutinar os agregados no concreto endurecido,


formando um conjunto com certa
impermeabilidade;

◼ Resistência aos esforços mecânicos e durabilidade


frente ao agentes agressivos.
Argamassa
Argamassa

Pasta

+
Agregado miúdo

◼ Contribuir com grãos capazes de resistir aos


esforços solicitantes, ao desgaste e a ação das
intempéries;
Função:
◼ Reduzir as variações de volume proveniente de
causas várias;

◼ Reduzir o custo.
Argamassa
◼ USO
◼ CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS
◼ TRAÇO
◼ CLASSIFICAÇÃO
USO:
- Assentamento de tijolos
- Emboço interno (massa grossa)
- Reboco interno (massa fina)

a = cimento

Traço a:b:c b = cal


c = areia
Traço – 1:3; 1:4
Chapisco:
-
- Traço 1:4
Sup. Umed.
Reboco:
- Int.: Traço 1:1
- Ext.: Traço 1:1
Reboco
Emboço
Chapisco e = 1 cm Emboço
e = 2 cm
e = 5mm - Int.: Traço 1:1:6
24 h - Ext.: Traço 1:1:4
6h
Argamassa

CLASSIFICAÇÃO:

a. Quanto ao número de aglomerantes:

Simples – 1:4 - cimento : areia


Compostas – 1:2:8 - cimento : cal : areia

b. Quanto a pega:

Aérea – cal aérea ou gesso : areia – 1:1; 1:2; 1:3


Hidráulica – cimento ou cal hidráulico : areia – 1:3
Mista – cimento : cal aérea: areia – 1:2:8
Argamassa

CLASSIFICAÇÃO:
c. Quanto à quantidade de água:
Branda ou mole
Árida ou seca
Plástica
d. Quanto a quantidade de areia:
Gorda
Magra
e. Quanto ao tipo de aglomerante:
Cal
Gesso
Cimento
Argamassas Aéreas

1.Cal aérea

É um produto resultante da calcinação de rochas


calcárias à uma temperatura inferior a de início de fusão
(850 a 900ºC).
Argamassas Aéreas
Endurecimento da argamassa de cal
cal : areia : água
Ocorre de fora para dentro exigindo uma certa porosidade
que permita de um lado a evaporação da água em
excesso, e de outro a penetração do gás carbônico.
A cal não deve ser usada em alvenaria muito espessa, pois
o carbonato da superfície dificulta o resto da carbonatação.
Argamassas muito ricas em cal não são boas, pois não
tendo porosidade dificultam a passagem do CO2.
A areia confere às argamassas uma certa porosidade além
de diminuir a retração e custo.
Argamassas Aéreas
Utilização da cal :

Argamassas simples ou mistas (com cimento) para


rejuntamento e revestimento de alvenarias;
Argamassas Aéreas
Utilização da cal :
Argamassas simples ou mistas (com cimento) para
rejuntamento e revestimento de alvenarias;

preparo de tintas (caiação);

fabricação de tijolos sílico-calcários;

indústria de vidros;

indústria siderúrgica;

tratamento de água; e

calagem de solos (correção de pH).


Argamassas Aéreas
2.Gesso
Aglomerante aéreo obtido a partir da
calcinação e moagem da gipsita;
Argamassas Aéreas
Água de amassamento

Tem influência sobre:

- a rapidez da pega;

- o processo de endurecimento;

- a resistência mecânica da pasta.

Teoricamente são necessários 25% do peso de gesso em


água, na prática consegue-se uma pasta trabalhável durante
um tempo mais longo com 50 a 70% de água, com prejuízo
para a resistência.
Argamassas Aéreas

Tempo de pega

Tempo de pega do gesso Paris:

- início: 2 a 3 min;

- fim: 15 a 20 min.

Usam-se aceleradores e retardadores de pega. Com os


retardadores consegue-se amassar o gesso com menos
água e obter assim produtos menos porosos e mais
resistentes.
Argamassas Aéreas
Características dos gessos

Corrói o aço;

Tem pouca aderência aos agregados lisos;

É solúvel na água, não sendo usado em exteriores;

É um isolante térmico do tipo médio (equivalente ao tijolo


furado);

Protege contra incêndios (tem grande capacidade térmica);

Adere bem aos materiais fibrosos (fibras vegetais e


serragem de madeira).
Argamassas Aéreas
Aplicações dos gessos

Na fabricação de placas para execução de tetos falsos;

Na fabricação de adornos para arremates (sancas);

Em forma de pasta, no revestimento de paredes e tetos em

interiores; e

Na fabricação de gesso acartonado para painéis de

vedação.
Argamassas Aéreas
Aplicações dos gessos
Argamassas Aéreas
Aplicações dos gessos
Argamassas Hidráulicas

Argamassa que utiliza aglomerantes resistentes à


ação da água depois de endurecidos além de
endurecerem pela ação da própria água.

Cal hidráulica; Cimento Portland:


Cimento de pega rápida: • composto (25, 32, 40);
• natural; • ARI;
• artificial; • alto forno; e
• pozolânico.
Cimento de pega lenta:
Cimento aluminoso;
• natural;
• artificial;
Argamassas Hidráulicas

1.Cal Hidráulica
É uma cal com certa proporção de componentes argilosos,
obtida pela calcinação nas condições normais, de um
calcário impuro;

Difere da cal aérea por endurecer pela ação da água e


resistir satisfatoriamente quando empregada imersa em
água;

Absorve também o CO2 do ar, mas com muita lentidão;

SiO2  responsável pela hidraulicidade da cal.


Argamassas Hidráulicas
2.Cimento Natural
É o aglomerante resultante do cozimento, seguido de
moagem, de calcários argilosos. Difere da cal hidráulica
por não conter cal livre.
Rapidez da pega
- devida ao aluminato de cálcio que se forma a baixas
temperaturas.
Resistência mecânica
- devido à heterogeneidade na composição dos
calcários, sua resistência é 1/2 a 1/3 da resistência do
cimento Portland.
Argamassas Hidráulicas

3.Cimento Artificial

É um aglomerante hidráulico obtido pela moagem


do clínquer Portland com adições de gesso e,
eventualmente, escória básica de alto-forno, pozolana
e/ou filer carbonático, dentro dos limites estabelecidos
nas normas do tipo “Especificação “ da ABNT.
Argamassas Hidráulicas

FORMAS DE EMPREGO:

USO:

• Assentamento de tijolos e emboço – 1:8 – cimento:areia

• Assentamento de tacos e cerâmica – 1:4 – cal:areia

• Chapisco – 1:3; 1:6 – cimento:areia

• Pisos impermeáveis – 1:3


Mistura e preparo das Argamassas
OBS: A granulometria da areia tem grande importância nas

características da argamassa (resistência e impermeabilidade).

Areias finas exigem > % de aglomerante (1:1 ou 1:2), ao passo

que as médias e grossas são + resistentes e econômicas,

exigindo < % de aglomerante.

Areia fina ➔ para revestimentos finos, reboco;

Areia média ➔ para assentar tijolos, emboço;

Areia grossa ➔ para alvenarias de pedras.


Mistura e preparo das Argamassas

Água

• Limpa e isenta de impurezas, sais e matérias

orgânicas

• Quantidade influi na consistência:

• Excesso ➔ torna “branda ou mole”

• Escassez ➔ torna “árida ou seca”


Mistura e preparo das Argamassas
Água

Recomendações:

Tempo chuvoso ou locais úmidos ➔ argamassa menos

branda;

Tempo seco ➔ argamassa branda, porém sem

provocar escorrimentos;

Temperatura da água entre 10 e 20 ºC (temperaturas

+mais baixas retardam a “pega” e + altas aceleram-na).


Mistura e preparo das Argamassas
Misturada a mão

Cimento/ Cal
Areia
e = 15 cm

Coroa → Água Mistura Uniforme


Mistura e preparo das Argamassas
Misturada em betoneira

Areia ½ da água

Resto de água Cimento/ Cal


Mistura e preparo das Argamassas
Misturada em betoneira
Argamassas Armada
Definição
– Tipo particular de concreto armado
Composição
– Argamassa
– Cimento e areia
– Armadura difusa
– Fios e telas de aço
Espessuras utilizadas
– 10 a 40 mm
Argamassas Armada
Características
– Leveza
– Desempenho quanto à fissuração
– Impermeabilidade
– Adaptação às mais diversas formas
Outras denominações
– Ferrocimento
– Ferrocement
– Ferciment
– Armocimento
Argamassas Armada
Argamassas Armada
Moldagem sem a utilização de forma
Argamassas Armada
Argamassas Armada
Argamassas Armada
Argamassas Armada
Argamassas Armada
Argamassas Armada
Argamassas Armada
Argamassas Armada
Argamassas Armada
Concreto
Concreto

✓ DEFINIÇÃO

✓ RESISTÊNCIA X TEMPO

✓ USO

✓ TRAÇO DO CONCRETO Peso


Dilação térmica
✓ PROPRIEDADES
Porosidade e permeabilidade
Desgaste
Concreto

✓ Cálculo empírico dos componentes:

2400
D(kg ) =
0,856 + 1,014b + 0,835c + 2,65 x
Onde:
D(kg) = peso do cimento em kg
b = areia no traço
c = brita no traço
x = relação água:cimento (0,48 a 0,70)
Concreto

✓ Cálculo empírico dos componentes:

D(kg )  1,014b
Areia(l ) =
1,42
D(kg )  0,835c
Brita (l ) =
1,42
Onde:
b = areia no traço
c = brita no traço
Concreto
✓ QUALIDADE

✓ TIPO DE CONCRETO

✓ PREPARO DAS FORMAS

✓ DOSAGEM

✓ MISTURA DO CONCRETO

✓ TRANSPORTE

✓ LANÇAMENTO DO CONCRETO

✓ ADENSAMENTO

✓ CURA
Concreto

✓ QUALIDADE: o que é??


• Adequação ao uso;
• Atendimento as especificações;
• Satisfação do cliente;
• Satisfação de todos.
Concreto

✓ QUALIDADE: Obtenção
• Material;
• Mão-de-obra;
• Método;
• Máquina;
• Meio ambiente.
Concreto

◼ TIPOS DE CONCRETO

a. Concreto simples:
1:3:6 - 1:5:10 - em cimento : areia : brita
b. Concreto de cascalho tipo ciclópico:
1:8; 1:10; 1:15 – cimento : cascalho
c. Concreto ciclópico:
1:4:8 – cimento:areia:brita + 40% pedra de mão
1:5:10 – cimento:areia:brita + 40% pedra de mão
1:10 – cimento:cascalho + 40% pedra de mão
Concreto

◼ TIPOS DE CONCRETO

d. Concretos especiais:
- Adição de pó de alumínio
- Cinasita em substituição a brita
- Isopor em substituição a areia
e. Concreto estrutural:
1:2:3; 1:2:4; etc
f. Concreto armado:
Concreto
◼ Preparo das formas
- Limpeza / aplicação do desmoldante
Concreto
- Montagem das armaduras
Concreto
◼ Dosagem
- Manual;
- Mecânica.
Concreto

◼ Mistura

Manual Obras de pequena importância

Eixo inclinado
Queda livre
Intermitente Eixo horizontal

Mecanizada Forçados

Queda livre
Contínuas
Forçados
Mistura e preparo do Concreto
Misturado na mão

Espalhe
Areia Cimento Mistura Uniforme e = 15 cm
e = 15 cm

Coroa → Água Mistura Uniforme Pedra


Mistura e preparo do Concreto
Misturado em betoneira

Pedra ½ da água
Mist. 1 min

3 min

Areia e resto da água Cimento


Concreto
◼ Transporte

O transporte do local de amassamento para o local de


lançamento deve ser tão rápido quanto possível e de
maneira que mantenha sua homogeneidade, evitando
segregação dos materiais.

- carrinhos;
- caçambas.
- guinchos;
- correias transportadoras;
- calhas.
Concreto

◼ Transporte
Concreto

◼ Transporte
Concreto

◼ Lançamento

Intervalo máximo entre o amassamento e o lançamento


– 1 hora
Molhar as formas antes do lançamento
Altura máxima de queda livre
– 2 metros
Atura das camadas de lançamento
– ¾ da agulha do vibrador
Concreto
◼ Lançamento
Concreto
◼ Lançamento
Concreto
◼ Adensamento

Aumentar a compacidade do concreto


Processo manual
– Socamento ou apiloamento
– Camadas não deverão exceder 20 cm
Processo mecânico
– Vibradores mecânicos
Concreto
◼ Adensamento

Processo manual
Concreto
◼ Adensamento

Processo mecânico
Vibração
– Não deverá ser aplicada na armadura, para não atrapalhar
a aderência do concreto na armadura
– Tipos de vibradores:
– Imersão ou internos
– De superfície
– Externos ou de formas
Concreto
◼ Cura

Evitar a evaporação da água necessária à hidratação do cimento


No mínimo durante os primeiros 7 dias e desejável até os 14 dias
Processos de cura:
– Irrigação periódica das superfícies;
– Recobrimento das superfícies (tecidos ou colchão de areia
úmidos, lonas) ou
– Emprego de compostos impermeabilizantes de cura
Concreto
Patologia em
Concreto
Esquema de ocorrência de danos
Tempo em que os defeitos podem ser observados
Causas Defeitos Possíveis Hora Dia Semana Mês Ano Década

Retração plástica, acomodação Trincas, perdas localizadas de aderência


plástica e/ou coberturas das armaduras.

Retração de endurecimento Fissuras e/ou trincas. Redução da


inicial coberturas das armaduras.

Contração térmica inicial Fissuras e/ou trincas. Redução da


coberturas das armaduras.

Retração de endurecimento Fissuras profundas localizadas. Perda


da cobertura das armaduras.

Ataques externos de sulfatos Expansão e fissuras.


Desintegração superficial.
Perda geral da cobertura das armaduras.

Agregados impuros Desintegração superficial e perda geral


da cobertura das armaduras.

Excessiva concentração de Acelerada corrosão das armaduras.


cloretos Fissuras e escamamento.

Agregados reativos de silício Rupturas repentinas. Expansão e fissuras.


Perda da cobertura das armaduras.

Carbonatação Redução de alcalinidade. Perda de poder


de proteção das armaduras.
Traço
Finalidade Traço
c:a:b

Grande responsabilidade 1:2:2


Vigas, lajes, pilares, 1:2:4
Capeamento lajes 1:2:4
Concreto estrutural 1:2:3
Cintas de amarração 1:3:5
Pisos sobre terrapleno 1:4:8

76
Variação da resistência do concreto com o fator água-cimento
Concreto
Variação da resistência do concreto com sua idade e
traço.

79
Dosagem do concreto de acordo com a finalidade
Concreto armado
Vantagens:

❑ Economia

❑ Adaptação a qualquer tipo de forma e facilidade


de execução

❑ Manutenção e conservação praticamente nulas

❑ Resistência a efeitos térmicos, atmosféricos e a


desgastes mecânicos
81
Concreto armado

Produção:

❑ Mistura

❑ Transporte

❑ Lançamento

❑ Adensamento

❑ Cura
82
Concretagem

Transporte
• Deve ser feito antes do início de pega;

• Deve-se evitar o depósito intermediário;

Deve-se evitar a perda dos componentes;


• Vazamento;

• Evaporação;
Concretagem

Lançamento
• Deve ser logo após o amassamento;

• Nunca lançar após o início da pega;

• Lançar o mais próximo da sua posição final;

• Altura de queda menor que 2m;

Cuidados especiais em temperaturas:


Inferiores a 10 ºC;
Superiores a 40 ºC;
Lançamento

85
Concretagem
Adensamento
• Deve ser cuidadoso;

• Evitar segregação de material;

• Evitar a vibração da armadura;

Cura

Proteção contra agentes prejudiciais;

Cura mínima de 7 dias.


Adensamento

87
Cura

120

100
Cura Permanente
80
7 dias de cura
60
3 dias de cura
40

20 Sem cura

0
Resistência aos 28 dias
Concretagem
Cura Ideal
Concretagem
Retirada das formas e do escoramento
Prazos

• Faces laterais -> 3 dias

• Faces inferiores (c/ pontaletes) -> 14 dias

• Faces inferiores (s/ pontaletes) -> 21 dias


Fissuras de contração de
sedimentação
Fissuração em laje de concreto
armado
Má preparação
de formas
Má preparação de formas

Fuga de nata de
cimento provocada
pela má calafetação
das formas.

Destacamento parcial
da camada superficial
do concreto, provocado
pela aderência do
concreto à forma.
Calafetação com papel
Má preparação
das formas
Má preparação do
escoramento
Descolamento
do sistema de
revestimento
do teto
Má preparação de fôrmas
Cedimento das fôrmas
Mau adensamento do concreto
Lixiviação no
concreto
Corrosão das
armaduras
do concreto
Ausência de
cobrimento da
armadura
Ausência de cobrimento da
armadura
Distanciadores para armadura
Distanciadores para armadura
Produtos desenvolvidos a partir do
cimento
109
110
Cimento amianto

• Nome popular do fibro-cimento

• Mais de 90% de cimento e menos de 10% de


amianto;

• É encontrado de forma abundante na natureza;

• Apresenta baixo custo tem sido largamente


utilizado na indústria;

• É extraído de rochas compostas de silicatos


hidratados de magnésio. 111
Cimento amianto

• Apresenta:

✓ Baixa massa específica;

✓ Alta resistência à tração;

✓ Elevada resistência a agentes agressivos;

✓ Incombustibilidade;

✓ Durabilidade;

✓ Flexibilidade.
112
Cimento amianto

A maior mina de amianto em exploração no Brasil


situa-se no município de Minaçu, no Estado de
Goiás, é administrada por empresas ligadas ao
grupo multinacional francês Saint-Gobain, em
parceria com empresa Eternit suíça, em cujos países
de origem é proibido o seu uso desde o início da
década de 90.
113
Cimento amianto

114
Cimento amianto

Produtos empregados na construção civil:

• Telhas, caixas d' água de cimento-amianto etc.

Em outros setores e produtos:

• Guarnições de freio (lonas e pastilhas), juntas,


gaxetas, revestimentos de discos de embreagem,
tecidos, vestimentas especiais, pisos, tintas etc

115
Cimento amianto

116
Cimento amianto

Brise móvel de sanduíche de cimento amianto – Dep de Eng Agrícola - UFV


Cimento amianto
Como trabalhar com produtos de fibrocimento.
• Operações realizadas em locais abertos com boa ventilação e, se possível,
separadas das demais tarefas;
• Utilização de ferramentas manuais (serrote, torqueses, grosas, furadeiras
manuais) ➔ provocam < desprendimento de poeira fina no ambiente.
• Umidificar o piso ao redor do local de trabalho e as peças que estão sendo
trabalhadas, reduzindo a possibilidade de geração de poeira.
• Retirada das rebarbas e limpeza das peças, ferramentas e demais
equipamentos deverão ser realizadas utilizando pano ou esponja
umedecidos ou sistema de aspiração. 118
Cimento amianto

Como trabalhar com produtos de fibrocimento.


• Após a tarefa diária, no final do expediente, recolher o resíduo úmido do
piso, colocar em saco plástico próprio e eliminar de forma adequada.
• Os equipamentos fixos - furadeira de bancada, serra circular, etc - deverão
possuir necessariamente sistema de captação de poeira.
• Utilizar durante o trabalho máscara específica (descartável do tipo P2 para
poeira).
• O manuseio, a armazenagem e o transporte de produtos de fibrocimento
em condições habituais não liberam fibras de amianto.
119
Cimento amianto

USP cria fibrocimento sem


amianto inspirado na natureza

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