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São Paulo
1º Semestre/2020
RESUMO
ABSTRACT
The present work on the subject Basic Psychological Processes brings a brief study
on the definitions of these chosen basic psychological processes, their characteristics,
normalities, abnormalities and pathologies. It starts with an anthropological history and
part of the common sense of each sub-theme, contextualizes them under the aegis of
psychological science studies and brings one of the several approaches on
pathologies, concluding by the importance of these studies in the psychological
sciences. (i) sensation, (ii) attention, (iii) perception, (iv) consciousness, (v) thought,
(vi) language, (vii) memory, (viii) emotions and (ix) motivation, their characteristics,
normalities, abnormalities and pathologies. It starts with a history of each sub-theme
and contextualizes it under the aegis of psychological science studies.
SUMÁRIO
1. SENSAÇÃO - 4
Definição 4
Patologias 5
2. ATENÇÃO 7
Definição 7
Características 8
3. PERCEPÇÃO 9
Definição: 9
4. CONSCIÊNCIA 10
Definição: 10
5. PENSAMENTO 12
Definição: 12
6. LINGUAGEM 14
Definição 14
Características 18
Aprendizagem 21
Patologias da Linguagem 22
7. MEMÓRIA 31
Definição: 31
Características 32
Fases: Codificação, Armazenamento e recuperação 33
8. EMOÇÕES 35
Teoria Histórico-Cultura 46
Inteligência Emocional 47
Patologias das Emoções 48
Psicossomática: PSICO + SOMA 50
9. MOTIVAÇÃO 50
Definição: 50
Patologias da motivação 52
10. RELATO PESSOAL 54
REFERÊNCIAS 55
4
1. SENSAÇÃO -
Definição
Podemos definir Sensação como sendo uma reação física do corpo ao mundo
físico, regida pelas leis da física, química, biologia, ou seja, o fenômeno que resulta
na ativação das áreas primárias do córtex cerebral. Assim, sensações são as vivência
simples, produzidas pela ação de um estímulo externo ou interno ao corpo humano
como por exemplo a luz, o calor, o frio, o som entre outras.
Patologias
As sensações surgem pela interação de moléculas com os receptores da olfação
e gustação. Como os impulsos se propagam para o sistema límbico (bem como para
as áreas corticais superiores), certos odores e gostos podem desencadear intensas
respostas emocionais ou afluxo de memórias. O olfato e o paladar são sentidos
químicos. Os sistemas neurais que intermedeiam estas sensações, os sistemas
gustatório e olfatório, estão entre aqueles filogeneticamente mais antigos do encéfalo
e ao perceberem substâncias químicas na cavidade oral e nasal trabalham
conjuntamente A importância do paladar reside no fato de que ele permite a um
6
É imprescindível ressaltar a sua relação com a gustação, pois sem o olfato não
sentimos de forma adequada o sabor dos alimentos, perdendo assim o apetite e o
prazer com a alimentação Os botões gustativos diminuem com a idade e as papilas
gustativas, que atingem seu clímax de desenvolvimento na puberdade, começam a
atrofiar na mulher entre 40-45 anos e no homem aos 50 anos
Quanto à olfação, o declínio da sensibilidade olfativa com a idade pode ser resultante
de degeneração de células centrais e ser independente de modificações periféricas
do aparelho olfativo. Porém, a capacidade regenerativa do epitélio olfatório declina
com a idade. A qualidade e intensidade da percepção olfatória dependem do estado
anatômico e funcional do epitélio nasal e dos sistemas nervosos central e periférico.
Rinites e resfriados prolongados podem causar hiposmia e a perda moderada da
sensibilidade olfativa.
2. ATENÇÃO
Definição
Características
A atenção pode ocorrer de forma voluntária, ou seja, permite que a mente foque
em um determinado objeto ou ação, ao passo que se “desligue” dos demais estímulos ao
redor. e também pode ocorrer de forma involuntária, quando reagimos “instintivamente”
a um determinado signo previamente conhecido por nosso cérebro.
3. PERCEPÇÃO
Definição:
Percepção pode ser definida como a faculdade de apreender por meio dos
sentidos ou da mente. Pode ainda ser entendida como consciência de alguma coisa
ou de uma pessoa em relação a outra, sinônimo de impressão ou intuição.A origem
da palavra é latina, da palavra Latin perceptio, perceptionem1, percepção , intuição ,
sensação, imagem, o que acaba por nos confundir os conceitos de percepção e
sensação, aqui já definidos que repetimos. Em filosofia podemos considerar a
sensação como o ponto de partida para a construção da experiência e do saber do
conhecer algo, ela não é, no entanto, um dado imediato da consciência: a sensação
só se apresenta ao nosso espírito sob uma forma mais complexa - a forma de
percepção, ou seja, o estímulo é primeiramente acessado pelos sentidos, pela
sensação de algo, depois, nossa mente capta essa sensação, esse dado imediato da
experiência e o transforma em conhecimento de algo, na percepção de algo.
1
https://en.wiktionary.org/wiki/percep%C3%A7%C3%A3o
10
4. CONSCIÊNCIA
Definição:
A consciência é material de discussão desde os primórdios da filosofia, e ainda
é algo que continua sendo um dos tópicos mais misteriosos da humanidade. Em
essência, “consciência se refere a experiências subjetivas de momento a momento”
(Gazzaniga, Heatherton e Halpern, 2018) Conforme a criação de uma ciência
psicológica de pensamento autônomo, a Psicologia se distanciou gradualmente da
filosofia e do pensamento dualista de Descartes, concordando então que cérebro e
mente são inseparáveis. “ Nessa visão, a mente é uma corrente contínua, na qual os
pensamentos flutuam” (Gazzaniga, Heatherton e Halpern, 2018) Sendo assim, a
consciência está diretamente relacionada ao processo de atenção, e
consequentemente a informação. Seguindo uma linha ordenada, a informação é
captada através dos 5 sentidos (paladar, tato, olfato, audição e visão), e enviada ao
nosso cérebro para ser transduzida em linguagem, mas somente uma certa medida
da mesma é percebida, ou passa por uma conscientização, o restante é processado
11
5. PENSAMENTO
Definição:
2
WILBER, Ken. Psicología integral. Editora Cultrix, 2007.
13
e aprimorada pelo cérebro humano. “No raciocínio, usamos dois tipos básicos de
representações mentais: analógicas e simbólicas. Juntos, os dois tipos de
representações formam a base do pensamento, inteligência e capacidade humana de
resolver os complexos problemas da vida cotidiana” (Gazzaniga, Heatherton e
Halpern, 2018) A analogia é um mecanismo do qual nosso cérebro se utiliza de seu
pensamento lógico para compreendê-la, criando um sistema visual de comparação
similar a regra de três na matemática, onde um sistema representacional (imagem)
está para algo, assim como este algo está para esta imagem.
6. LINGUAGEM
Definição
A palavra “linguagem”, formada por signos (letras) que dispostas nesse sentido
e forma, de acordo com uma prévia concordância de sentido e significado, pode ser
definida, em nossa “língua”, como um substantivo, do gênero linguístico feminino, que
expressa e define a capacidade e a faculdade que têm as pessoas de se comunicar
umas com as outras, exprimindo pensamentos e sentimentos por palavras, que
podem ser escritas, quando necessário. E linguagem pode ser entendida também
como a maneira de falar, relativamente às expressões ou aos estilos como uma
linguagem clara ou obscura. Outra acepção pode ser, também, de voz, grito, canto
dos animais como a linguagem dos papagaios, dos golfinhos. Pode ainda ser o modo
de se exprimir por meio de símbolos, formas artísticas como a linguagem do cinema.
Em linguística, no estudo das formas de representação e comunicação é um sistema,
organizado, através do qual é possível se comunicar por meio de sons, gestos, signos
e símbolos convencionais em determinado local e sociedade que os tenha
convencionados, e língua pode ser entendida como “[...] uma estrutura constituída por
uma rede de elementos,em que cada elemento tem um valor funcional determinado”4.
Assim se desenvolve a teoria Saussure - o estruturalismo. É então um sistema de
3
https://pt.wiktionary.org/wiki/dici
4
Fiorin, Jose Luis. Introdução à linguística. 3a ed.- São paulo: ed Contexto, 2004, pg 14.
16
5
Vilém Flusser foi um filósofo Checo-brasileiro. Autodidata, durante a Segunda Guerra, fugindo do
nazismo, mudou-se para o Brasil, estabelecendo-se em São Paulo, onde atuou por cerca de 20 anos
como professor de filosofia, jornalista, conferencista e escritor. Suas obras foram traduzidas para
diversos idiomas.
6
FLUSSER, Vilem. O mundo Codificado: por uma filosofia do design e da comunicação, org.Rafael
Cardoso. Trad. Raquel Abi-Samara - São paulo: Ubu ed., 2017.
7
17
Características
Esta atividade humana possui três aspectos fundamentais: ser orientada por
um objetivo, fazer uso dos instrumentos de mediação e produzir algo que podemos
caracterizar como elemento da cultura - seja por sua existência física, ou por sua
existência simbólica - e que consiste na objetivação do ser humano. Essas três
dimensões da atividade humana não seriam possíveis sem a articulação dialética com
a categoria consciência. Atividade e consciência são processos recursivos. Os signos
são produto da ação do próprio ser humano no processo de produção de sua vida
material, decorrendo, portanto, da história da humanidade, e são instrumentos que a
consciência se utiliza para operar: uma vez apropriados ou subjetivados, caracterizam
o psiquismo humano como sígnico e, em consequência, inexoravelmente social e
pessoal, individual no seu entendimento como único e plural nos relacionamentos
com os outros serem humanos.
8
Jean William Fritz Piaget (Neuchâtel, 9 de agosto de 1896 - Genebra, 16 de setembro de 1980) foi
um biólogo, psicólogo e epistemólogo suíço, considerado um dos mais importantes pensadores do
século XX. Defendeu uma abordagem interdisciplinar para a investigação epistemológica[nota 1] e
fundou a Epistemologia Genética, teoria do conhecimento com base no estudo da gênese psicológica
do pensamento humano.
9
Semionovitch Vigotski (em russo Лев Семёнович Выготский, transliteração: Lev Semyonovich
Vygotskij, sendo o sobrenome também transliterado como Vigotski, Vygotski ou Vygotsky; Orsha, 17
de novembro de 1896 — Moscou, 11 de junho de 1934),[1] foi um psicólogo, proponente da psicologia
cultural-histórica
21
Aprendizagem
10
Sintagma (do grego σύνταγμα, transl. syntagma: "composto" ou "constituição"), em linguística,
refere-se a um grupo de elementos linguísticos contíguos em um enunciado, ou seja, é uma unidade
sintática composta de um ou mais vocábulos que formam orações. Na língua portuguesa, existem
sintagmas nominais, verbais, adjetivais, adverbiais e preposicionais, de acordo com o núcleo do
sintagma. O sintagma tem o paradigma como oposto.
22
Patologias da Linguagem
11
http://plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=197: SOBRE TARNSTORNOS DA
LIBGUAGEM, aessado em 21 de outubro de 2020.
24
Linguagem e epilepsia
Linguagem e autismo
12
Apud YACUBIAN, Elza Marcia Targas. Crises epiléptica_ Crises epilépticas / Elza Márcia
Targas Yacubian, Silvia Kochen. – São Paulo : Leitura Médica Ltda., 2014.
https://epilepsia.org.br/wp-content/uploads/2017/06/Semiologia_das_Crises_Epilepticas.pdf,
acessado em 24 de outubro de 2020.Crises epilépticas / Elza Márcia Targas Yacubian, Silvia Kochen.
– São Paulo : Leitura Médica Ltda., 2014.
27
13
MARANHAO, Samantha Santos de Albuquerque; PIRES, Izabel Augusta Hazin. Funções executivas e
habilidades sociais no espectro autista: um estudo multicasos. Cad. Pós-Grad. Distúrb. Desenvolv., São Paulo
, v. 17, n. 1, p. 100-113, jun. 2017 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-03072017000100011&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 30 out. 2020. http://dx.doi.org/10.5935/cadernosdisturbios.v17n1p100-113.
28
Dislexia
14
SCHIRMER, Carolina R.; FONTOURA, Denise R.; NUNES, Magda L.. Distúrbios da aquisição da linguagem e
da aprendizagem. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 80, n. 2, supl. p. 95-103, Apr. 2004 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572004000300012&lng=en&nrm=iso>. access
on 30 Oct. 2020. https://doi.org/10.1590/S0021-75572004000300012.
29
Disartria
15
Distúrbios da aquisição da linguagem e da aprendizagem:
https://www.scielo.br/pdf/jped/v80n2s0/v80n2Sa11.pdf
30
modelos de uso da linguagem que o meio social oferece. Estes modelos são
apresentados segundo os modos de vida e os tipos de interações típicas do meio
social dos indivíduos, ou seja, correspondem a seus hábitos e necessidades
adaptativas. Por fim, todos esses aspectos são enfatizados pela teoria da interação
social, que busca romper o dualismo natureza versus ambiente que prevaleceu por
tanto tempo nas explicações sobre a aquisição da linguagem. Os pressupostos dessa
teoria contribuem para uma análise do conhecimento acerca do contexto sociocultural
em que o indivíduo está inserido, permitindo uma articulação deste com as
características individuais do adulto e da criança, orientado por um modelo
bidirecional, através do qual evidenciam-se a reciprocidade e a adaptação mútua
entre o adulto e a criança.
7. MEMÓRIA
Definição:
H.M. após ser atropelado por um ciclista, aos 8 anos, passou a sofrer de
epilepsia “disparo aleatório descontrolado de grupos de neurônios e podem se
espalhar pelo cérebro” (Gazzaniga, Heatherton e Halpern, 2018, p. 265) grave. Aos
27 anos foi submetido a uma neurocirurgia para controlar as crises epiléticas, onde
foi feita uma remoção bilateral de parte do córtex temporal medial, amígdala e parte
do hipocampo. De fato, a cirurgia auxiliou nas crises, porém H.M. sofreu sequelas
advindas dessa remoção, sua memória de curto prazo havia sido afetada, porém ele
se recordava de toda sua história até dois anos antes da cirurgia, além de ter
preservado outras habilidades de linguagem, compreensão, motoras, raciocínio e
inteligência. Seu caso se tornou muito famoso e essa constatação empírica promoveu
pesquisas a respeito da memória bem como o desenvolvimento de novos estudos
sobre a memória de curta e de longa duração.
Características
Por meio desse processo a informação tem mais chances de ser enviada,
então, para a memória de longo prazo. A Memória de Longo Prazo é relativamente
permanente e sua capacidade é quase ilimitada. As informações recebidas são
armazenadas através de associações:
8. EMOÇÕES
As primeiras ideias que podemos colocar sobre emoção, é que se trata de uma
sensação que pode causar até mesmo impactos físicos, provocados por estímulos de
diferentes naturezas. Eles podem ser sentimentos ou episódios específicos, então,
emoções podem ser um estado mental e fisiológico que está ligado a uma variedade
de sentimentos, pensamentos e maneiras de agir. E podemos entender mesmo que
uma emoção se manifesta de maneira subjetiva por meio dos afetos. mas além e
acima de tudo, sentimos emoções. A clássica divisão do paradigma do conhecimento
36
Uma base interessante para começarmos a pensar sobre emoções pode ser a
antropologia das emoções, ou seja, discutir a relação entre indivíduo e sociedade sob
o prisma das emoções. Tomadas tanto pelo senso comum ocidental quanto por
algumas teorias clássicas como baseadas em uma ‘realidade’ psicobiológica, as
emoções foram durante muito tempo tratadas como experiências universais ou então
profundamente individuais, escapando assim ao crivo dos domínios social e cultural.
16
Antes e depois da Idade da Luzes, Iluminismo e Renee Descrates com o Metodo e a racionalidade
dos processos mentais para a dedução racional da verdade e das certezas, e como Morin coloca em
O Método. As Idéias. (vol IV). Porto Alegre: Sulina, 1988, apud.
37
Até por isso, este foi um tema pouco presente nas teorias clássicas nas ciências
sociais e só nas últimas décadas ganhou a atenção da antropologia principalmente.
Talvez uma pesquisa me Durkheim e as bases dos fatos sociais como os clássicos a
abordaram – Durkheim, Mauss, Simmel e Elias – mas traremos o tema um pouco
mais próximos de nosso objeto e método de estudos, pondo em foco a relação entre
emoção, sensorialidade e corpo, assim como as experiências emotivas nas
sociedades ocidentais modernas.
17
Morin, E. (1983). O Problema Epistemológico da Complexidade. Men-Martins: Europa-
América.pg.163-164.
38
metodologias, conceitos que permitem certas relações com o que podemos chamar
de real e de uma imunologia autopoiética de proteção que consistem nos
procedimentos e táticas de proteção e refutação contra os ataques ao sistema.
18
A angústia é o afeto (Affekt) por excelência na clínica psicanalítica. De acordo com Freud, é a matriz
de todos os afetos e o sinal (Angstbereishaft) que apela para o recalque. Para Lacan, é o único afeto
que não engana: é o sinal da divisão do sujeito entre o gozo e o desejo. In: Freud. S. (1976).
Conferências Introdutórias de Psicanálise. Obras Completas (vol XVI). Rio de Janeiro: Imago.
(Originalmente publicado em 1917), acessado em 28 de uturbo de 2020, no sitio
https://farofafilosofica.com/2016/11/17/sigmund-freud-bibliografia-em-pdf/ ,
19
Sartre, J. P. .Bosquejo de Una Teoría de las Emociones. Madrid: Alianza Editorial, 1971, pg 85-86.
40
20
NEUBERN, Maurício S.. As emoções como caminho para uma epistemologia complexa da psicologia. Psic.:
Teor. e Pesq., Brasília , v. 16, n. 2, p. 153-163, Aug. 2000 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722000000200008&lng=en&nrm=iso>. access
on 30 Oct. 2020. https://doi.org/10.1590/S0102-37722000000200008.
42
Não obstante Vigotski ter escrito Teoria das emoções entre os anos 1931 e
1933, época anterior ao ano de de seu falecimento, e ter deixado a obra incompleta,
o que sempre acaba por ampliar as possibilidades de interpretações, seus estudos
deixaram grandes contribuições à temática. A obra teve sua primeira publicação na
Rússia tardiamente, em 1984 e, em um diálogo hegeliano com o filósofo holandês
Baruch de Espinosa, do século XVII, em contraposição ao filósofo René Descartes,
nosso citado autor procura demonstrar que as psicologias de seu contexto, que se
diziam espinosistas em suas teorias das emoções, eram, fundamentalmente,
cartesianas e dualistas.
21
http://dgp.cnpq.br/buscagrupo/ das mais de 320 linhas de pesquisa em psicologia, em mais de 100
apareceram na busca bibliografia de Vigotsky, uma média de 28,5% de todos os núcleos de pesquisa
em psicologia no Brasil e dentro de “emoçoes” mais de 68% dos núcleos o tem como bibliografia
principal.
43
22
Skinner considerava o livre arbítrio uma ilusão e ação humana dependente das conseqüências de
ações anteriores. Se as conseqüências fossem ruins, havia uma grande chance de a ação não ser
repetida; se as conseqüências fossem boas, a probabilidade de a ação ser repetida se torna mais forte.
Skinner chamou isso de princípio de reforço. Para fortalecer o comportamento, Skinner usou o
condicionamento operante e considerou a taxa de resposta como a medida mais eficaz de força de
resposta. Para estudar o condicionamento operante, ele inventou a câmara de condicionamento
operante, também conhecida como Skinner Box, e, para medir a taxa, inventou o registrador
cumulativo. Usando essas ferramentas, ele e C. B. Ferster produziram seu trabalho experimental mais
influente, que apareceu em seu livro Schedules of Reinforcement (1957). Skinner desenvolveu a
análise do comportamento, a filosofia dessa ciência que ele chamou de behaviorismo radical,[7] e
fundou uma escola de pesquisa experimental em psicologia - a análise experimental do
comportamento. Ele imaginou a aplicação de suas ideias no projeto de uma comunidade humana em
seu romance utópico, Walden II, e sua análise do comportamento aplicada culminou em seu trabalho,
Verbal Behavior. Skinner foi um autor prolífico que publicou 21 livros e 180 artigos. A academia
contemporânea considera Skinner um pioneiro do behaviorismo moderno, junto com John B. Watson
e Ivan Pavlov. Uma pesquisa americana de junho de 2002 listou Skinner como o psicólogo mais
influente do século XX.
23
Carl Georg Lange (4 de dezembro de 1834 - 1900) foi um médico e psicólogo dinamarquês. Ele e
William James independentemente desenvolveram a teoria de James-Lange das emoções, que
postula que todas as emoções são desenvolvidas a partir de reações fisiológicas a estímulos. Ao
contrário de James, Lange declarou expressamente que as alterações vasomotoras são as próprias
emoções. Lange também observou os efeitos psicotrópicos de lítio, embora o seu trabalho nesta área
foi esquecido e independentemente redescoberto mais tarde.
24
Monismo (do grego μόνος mónos, "sozinho, único") é aquilo que atribui unidade ou singularidade
(em grego: μόνος) a um conceito, por exemplo, à existência. Em geral, é o nome dado às teorias
filosóficas que defendem a unidade da realidade como um todo (em metafísica) ou a existência de um
único tipo de substância ontológica, como a identidade entre mente e corpo (em filosofia da mente) por
oposição ao dualismo ou ao pluralismo, à afirmação de realidades separadas.
25
O Monismo Naturalista de Spinoza: dizer que a mente é a idéia do corpo é o mesmo que dizer ser
a mente constituída de imagens, representações ou pensamentos que se referem ao corpo. Spinoza
não vê a mente como sendo distinta do corpo, mas a concebe numa estreita relação de paridade.
44
26
Théodule-Armand Ribot, psicólogo francês nascido em Guingamp, estudou no Liceo de San Brieuc
(Lycée de St Brieuc). O sistema de interpretação para o ator de Constantin Stanislavski utiliza algumas
de suas teorias. Em 1862 entra na École Normale Supérieure, ministra palestras na Sorbonne sobre
psicologia experimental e, em 1888 foi apontado como professor de Psicologia Experimental no
College of France. Sua tese de doutorado, republicada em 1882, Hérédité: étude
psychologique(Hereditariedade: Estudo Psicológico) (5th ed., 1889), é seu livro mais importante e mais
conhecido.
45
27
Vigotsky, L. S. Teoría de las emociones: estudio histórico-psicológico. Madrid: Akal, 2014. p. 125.
46
Teoria Histórico-Cultura
28
Ontogenia ou ontogênese descreve a origem e o desenvolvimento de um
organismo, desde o ovo fertilizado, até a sua forma adulta. É estudada na Biologia do
Desenvolvimento. A ontogênese define a formação e desenvolvimento do indivíduo
desde a fecundação do óvulo até à morte do indivíduo
29
A sistemática filogenética ou cladística é um método de classificação dos seres vivos
fundamentado na ancestralidade evolutiva das espécies. É uma reconstrução da história
evolutiva, por meio de hipóteses que consideram a relação de parentesco entre grupos ou
táxons.
47
Enfim, o tipo de tarefa que nos impomos nesse terreno dos saberes
psicológicos transcende à uma mera reflexão epistemológica e implica em um debate
e intervenção sobre os próprios cenários sociais e políticos em que os pensamentos
são gerados e tomam corpo da mesma forma que as decisões. Os quadros de um
país como o Brasil, em suas contradições, com freqüência envolvem os profissionais,
notadamente os que buscam se comprometer socialmente, em um misto de paixão e
desânimo. A tarefa é uma tarefa de cidadania, profissionalismo e engajamento, no
intuito de visar transformações. Contudo, vale uma última ressalva para encerrar o
trabalho: cidadania e profissionalismo por mais rigorosos que sejam, e justamente por
implicarem num engajamento e vínculo, não podem se constituir sem um mínimo de
amor e entrega, cuidado e dedicação ao outro.
Inteligência Emocional
O termo “inteligência emocional” foi utilizado pela primeira vez num artigo de
mesmo nome, no qual é apresentado como uma subclasse da Inteligência Social,
cujas habilidades estariam relacionadas ao “monitoramento dos sentimentos e
emoções em si mesmo e nos outros, na discriminação entre ambos e na utilização
desta informação para guiar o pensamento e as ações” (Salovey & Mayer, 1990, p.
189)30. A utilização de processos relacionados à Inteligência Emocional se inicia
quando uma informação carregada de afeto entra no sistema perceptual, envolvendo
os seguintes componentes: a) avaliação e expressão das emoções em si e nos outros;
b) regulação da emoção em si e nos outros; e c) utilização da emoção para adaptação.
30
BUENO, José Maurício Haas. Artigo Inteligência Emocional: Um Estudo de Validade sobre a
Capacidade de Perceber Emoções,Psicologia: Reflexão e Crítica, 2003, 16(2), pp. 279-291, acessado
o sítio em 20 de outobro de 202: https://www.scielo.br/pdf/prc/v16n2/a08v16n2 .
48
9. MOTIVAÇÃO
Definição:
A palavra motivação tem suas raízes no latim: movere, que significa mover-se,
movimento. Existem motivações intrínsecas, que são associadas ao prazer de
participar ou fazer algo, e as motivações extrínsecas, sendo direcionadas ao mundo
externo, comumente relacionadas a algum tipo de recompensa.
51
Patologias da motivação
Como vimos Motivação (do Latim movere, mover) refere-se em psicologia, em
etologia e em outras ciências humanas à condição do organismo que influencia a
direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Por outras palavras, é o
impulso interno que leva à ação.
53
Esse trabalho trouxe uma ampla visão de recursos que possuía e que na verdade
ainda não tinha tomado consciência plena. Recursos que eu tenho para me adaptar
ao mundo e ao que se apresenta para mim, e que se mostra como meu
comportamento pessoal e como nos apresentamos no mundo. Essa tomada de
consciência de minha subjetivação, de me fazer sujeito, permite modificar meu
ambiente e minha realidade para me adaptar ao meu entorno e ao meio ambiente em
que eu aconteço. Sei que meus comportamentos são mediados por processos
mentais internos, mas somente agora pude ter contato com esses processos mentais,
esses processos psicológicos básicos.
REFERÊNCIAS
SCHIRMER, Carolina R.; FONTOURA, Denise R.; NUNES, Magda L.. Distúrbios da
aquisição da linguagem e da aprendizagem. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 80, n. 2,
supl. p. 95-103, Apr. 2004 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-
75572004000300012&lng=en&nrm=iso>. access on 30 Oct. 2020. https://doi.org/10.1590/S0021-
75572004000300012.
[1]
Prates, Letícia Pimenta Costa Spyer e Martins, Vanessa de Oliveira. Artigo
[2]
American Speech-Language-Hearing Association Ad Hoc Committee on Service Delivery
in the Schools. Definitions of communication disorders and variations. ASHA. 1993; 35(Suppl.
10):40-1.
[3]
SCHIRMER, Carolina R.; FONTOURA, Denise R.; NUNES, Magda L.. Distúrbios da