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Resumo................................................................................................................................................2
Introdução...........................................................................................................................................3
Objectivos............................................................................................................................................4
Conceito de psicologia........................................................................................................................5
Objecto e objectivos da psicologia....................................................................................................6
Psicologia como ciência da alma....................................................................................................8
Psicologia como ciência da actividade mental ou da consciência...............................................8
Psicologia como ciência do comportamento................................................................................9
Ramos da psicologia...........................................................................................................................9
Psicologia comportamental...................................................................................................10
Psicologia clínica....................................................................................................................10
Psicologia cognitiva...............................................................................................................11
Aconselhamento psicológico.................................................................................................11
Psicologia intercultural.........................................................................................................11
Psicologia do desenvolvimento.............................................................................................12
psicologia educacional...........................................................................................................12
Psicologia experimental........................................................................................................12
Psicologia forense..................................................................................................................13
Psicologia da saúde................................................................................................................13
Psicologia industrial - organizacional..................................................................................14
Psicologia da personalidade..................................................................................................14
Psicologia social.....................................................................................................................14
Psicologia do esporte.............................................................................................................15
Conclusão..........................................................................................................................................16
Referências bibliográficas................................................................................................................17
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RESUMO
A palavra “psicologia” vem do Grego antigo psyque, que significa “mente”, e logos, que significa
“conhecimento ou estudo”. Como ela é uma ciência, tenta investigar as causas do comportamento.
Consequentemente, usa procedimentos sistemáticos e objectivos de observação, medição e análise,
apoiados por interpretações teóricas, generalizações, explicações e previsões. Parece impossível
estudar a máquina mais complexa da terra, que é a mente humana. Embora não possamos observar
directamente a mente, tudo o que fazemos, pensamos, sentimos e dizemos é determinado pelo
funcionamento dela. Os psicólogos tomam o comportamento humano como dados brutos para testar
suas teorias sobre como a mente funciona. Para os pacientes, isso significa compreender quais são
os processos mentais que estão desencadeando reacções negativas em suas vidas. Assim, é possível
trabalhá-las de forma a mudar esses comportamentos por uma mente mais saudável.
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INTRODUÇÃO
Quantas vezes, no nosso dia-a-dia, ouvimos o termo psicologia? Qualquer um entende um pouco
dela. Poderíamos até mesmo dizer que "de psicólogo e de louco todo mundo tem um pouco". O dito
popular não é bem este ("de que médico e de louco todo mundo tem um pouco"), mas parece servir
aqui perfeitamente. As pessoas em geral têm a "sua psicologia". Usamos o termo psicologia, no
nosso quotidiano, com vários sentidos. Por exemplo, quando falamos do poder de persuasão do
vendedor, dizemos que ele usa de "psicologia" para vender seu produto; quando nos referimos à
jovem estudante que usa seu poder de sedução para atrair o rapaz, falamos que ela usa de
"psicologia"; e quando procuramos aquele amigo, que está sempre disposto a ouvir nossos
problemas, dizemos que ele tem "psicologia" para entender as pessoas. Será essa a psicologia dos
psicólogos? Certamente não. Essa psicologia, usada no quotidiano pelas pessoas em geral, é
denominada de psicologia do senso comum. Mas nem por isso deixa de ser uma psicologia. O que
estamos querendo dizer é que as pessoas, normalmente, têm um domínio, mesmo que pequeno e
superficial, do conhecimento acumulado pela Psicologia científica, o que lhes permite explicar ou
compreender seus problemas quotidianos de um ponto de vista psicológico. É a Psicologia no seu
todo que pretendemos apresentar a você. iniciaremos o seu estudo, faremos uma exposição da
relação ciência/senso comum; depois falaremos mais detalhadamente sobre ramos da psicologia,
sem se esquecer de abordarmos sobre o seu objecto de estudo e, assim, esperamos que você
compreenda melhor a Psicologia,
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OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Caracterizar a Psicologia como ciência – conhecer sua história, seu objeto de estudo, as
principais teorias, as áreas de conhecimento e sua aplicação prática.
Objectivos específicos
Conhecer as divisões da psicologia;
Conhecer os ramos da psicologia.
Ter conhecimento da evolução do objecto de estudo durante diferente períodos
Falar dos ramos ou especificidades da psicologia.
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CONCEITO DE PSICOLOGIA
Divisão da psicologia
Psicologia do senso comum é responsável pelo entendimento do senso comum que é tudo o
que fazemos sem precisarmos de métodos científicos para explicá-los, ou seja, é o que
aprendemos com nossos pais e avós, como por exemplo, temos o fato de sabermos que tudo
que é jogado do alto cai embora que algumas coisas levem um pouco mais de tempo que
outras. Mas por que isso é senso comum se foi explicado cientificamente por Newton? Esse
fato se torna senso comum porque há muitas pessoas que não têm estudo e que nunca
ouviram falar nesse tal de Newton sabem que o que for atirado do alto chegará ao chão, mas
como essas pessoas sabem disso? Elas aprenderam inicialmente através de observações e a
partir daí transmitiram essa informação para seus filhos que passou para seus netos e
sucessivamente. Outro exemplo de senso comum que eu conheço é que faz mal comer
manga com febre, provavelmente quem espalhou essa informação estava com febre quando
comeu manga e isso o fez ficar ainda mais doente, mas o que ninguém sabe é se foi
realmente a manga que o fez piorar ou alguma outra coisa. Portanto podemos afirmar que o
senso comum é um conhecimento intuitivo, espontâneo de tentativas e erros que adquirimos
ao longo dos tempos seja passado de geração a geração ou por própria vivencia.
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Psicologia científica é focada em fatos que podem ser comprovados cientificamente, pois a
mesma é embaçada principalmente pela ciência. Para melhor compreender o que isso
significa lá vai um breve conceito de ciência, a ciência é composta por um objeto de estudo
que é rigorosamente testado para que haja a comprovação de algo e se necessário a
reprodução da experiência, as conclusões dessa experiência devem ser passíveis de
verificação e não pode conter emoções.
O objecto de estudo da psicologia de forma bem ampla é o homem, porém a psicologia não é
considerada totalmente cientifica, pois o pesquisador ao mesmo tempo em que pesquisa ele também
está inserido na sua própria pesquisa, agregando seus pensamentos e emoções a pesquisa tornando a
pesquisa cientificamente inválida. Levando apenas em consideração o objecto humano como estudo
da psicologia ela pode ser de certa forma confundida com outras ciências. Mas o que faz a
psicologia diferir das outras ciências humanas é o estudo da subjectividade, e é ela que nos faz
compreender a totalidade da vida humana, pois é o indivíduo em todas as suas expressões visíveis,
invisíveis, singulares e genéricas.
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Psicologia como ciência da alma
A premissa de que a psicologia era o estudo da alma dominou todo o período que antecede o
estabelecimento da psicologia como ciência. Estamos a falar concretamente do período que vai até
meados do século XIX. A convicção de que o objecto da psicologia era a alma relaciona-se com a
visão dos povos primitivos na qual havia falta de distinção clara entre o corpo e a alma. Esta visão
baseou-se fundamentalmente na interpretação materialista primitiva (diferente do materialismo
cientifico) dos fenómenos da vida consciente tais como o sono, a morte e o desmaio. Os sonhos
eram tidos como impressões da alma que deixavam o corpo durante o sono. A alma era vista
portanto como “sósia” do homem quer dizer, as necessidades de sobrevivência desta eram as
mesmas que as do homem. No período seguinte, observou-se uma abordagem baseada no principio
da alma dando ênfase à sua essência, estrutura e sua relação com o corpo. Dos que mais se
evidenciaram nestas concepções se destacam:
Platão (428/427-347 a.C.), com a sua divisão da alma em três partes (alma intelecto, alma
coragem, e alma sensual ou concupiscência),
Aristóteles (384-322 a.C.) que apoiando-se nas ideias de Platão seu mestre introduz a ideia
do estudo da alma usando métodos experimentais (observação) para descrever as
manifestações da alma.
As descobertas na medicina feitas por Herofilo Eresistatus (III a.C.) trouxeram novas abordagens
em torno do objecto de estudo da psicologia. Com a descoberta dos nervos e a distinção destes dos
ligamentos e dos tendões permitiu o conhecimento entre as funções psíquicas (sensações e
movimentos) e o cérebro. Por isso, considerava-se que as almas dos mortos constituíam as mesmas
comunidades que as dos vivos.
Alguns materialistas primitivos defensores deste ponto de vista foram Tales (VII-VI, a.C.),
Anaxímenes (V a.C.), Heráclito ( VI-V a.C.). Estes materialistas primitivos, comparavam a alma
com as três formas primitivas do mundo (água, ar e fogo). Desta forma, a alma era vista como um
órgão material que dá vida ao corpo e, por isso, guiado por um princípio material.
No século XVIII, surge uma nova época do desenvolvimento marcada pelo crescimento dos estudos
biológicos e psicológicos. Com estes desenvolvimentos a ideia da união entre corpo e alma entrou
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em colapso dando lugar a ideia de que “o corpo era uma máquina que se organiza de acordo com os
princípios da técnica e que para o seu funcionamento não precisava da alma”. Com o
estabelecimento do primeiro laboratório de Psicologia Experimental por Wundt em 1879, o objecto
da psicologia passa a ser o do estudo da actividade mental ou consciência.
Com o desenvolvimento da física, a psicologia encontra um suporte para o seu objecto de estudo.
Foi a partir da física (Weber e Fechner) que nasceu a psicologia como ciência. Os investigadores
que utilizam o método científico fizeram com que a experimentação se estendesse dos fenómenos
exteriores aos processos mentais, de modo a que estes fossem entendidos não como magia ou
especulação intelectual, mas sim como acontecimentos susceptíveis de serem medidos e avaliados.
A psicologia ganha cada vez mais corpo como ciência e não poderá nunca mais voltar à psicologia
introspectiva e à abstracção. Os avanços da investigação em neurociências e a melhor articulação e
comunicação entre os diversos investigadores permitiu que fosse possível ultrapassar o risco de
fragmentação, susceptível de acontecer dada a complexidade do objecto da psicologia.
A Psicologia como ciência tem sua origem na primeira metade do século XIX, a partir dos trabalhos
dos grandes cientistas como o anatomista Ernest Weber, o fisiólogo Herman von Helmholtz, os
psicólogos Wilhelm Wundt, John Watson, Jean Piaget e psicofisiologista I. Pavlov outros. As
pesquisas do século XIX procuraram formular teorias para explicar como os órgãos dos sentidos
captam as informações (cores, luzes, sons etc.) descobrindo também a determinação exacta da
quantidade de diferença que um ser humano é capaz de distinguir quando lhe pedem para fazer a
distinção entre dois pesos diferentes. Foi precisamente John Watson que revolucionou o objecto de
estudo da Psicologia. Ele advogou a utilização de métodos objectivos como a observação, método
experimental e testes para o estudo do comportamento. Quanto ao objecto Watson defendia que a
psicologia estudasse apenas os comportamentos observáveis como respostas a estímulos externos e
não o aspecto interior subjectivo. Quanto a objectivo fundamental da psicologia ela descreve e
explica os factores que condicionam e determinam o comportamento do homem e do animal.
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RAMOS DA PSICOLOGIA
Cada ramo ou campo examina questões e problemas de uma perspectiva diferente. Embora cada
uma tenha seu próprio foco em problemas ou preocupações psicológicas, todas as áreas
compartilham o objectivo comum de estudar e explicar o pensamento e o comportamento humanos.
Eis abaixos alguns dos ramos que compõem a psicologia:
Psicologia Comportamental
Biopsicologia
Psicologia Clínica
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A Psicologia Clínica é o ramo da psicologia preocupado com a avaliação e tratamento de doenças
mentais, comportamento e transtornos psiquiátricos. Os médicos frequentemente trabalham em
consultórios particulares, mas muitos também trabalham em centros comunitários ou em
universidades e faculdades. Outros trabalham em hospitais ou clínicas de saúde mental como parte
de uma equipe colaborativa que pode incluir médicos, psiquiatras e outros profissionais de saúde
mental.
Psicologia cognitiva
A Psicologia Cognitiva é o ramo da psicologia que se concentra nos estados mentais internos. Esta
área da psicologia continuou a crescer desde o seu surgimento na década de 1960. Esta, está
centrada na ciência de como as pessoas pensam, aprendem e lembram. Os psicólogos que trabalham
neste campo frequentemente estudam coisas como percepção, motivação, emoção, linguagem,
aprendizagem, memória, atenção, tomada de decisão e solução de problemas. Os psicólogos
cognitivos costumam usar um modelo de processamento de informações para descrever como a
mente funciona, sugerindo que o cérebro armazena e processa informações de maneira semelhante a
um computador.
Psicologia comparada
Aconselhamento psicológico
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psicológicos. A Society of Counseling Psychology descreve o campo como uma área que pode
melhorar o funcionamento interpessoal ao longo da vida, melhorando a saúde social e emocional,
bem como abordando preocupações sobre saúde, trabalho, família, casamento e muito mais.
Psicologia Intercultural
Psicologia do Desenvolvimento
Psicologia Educacional
Psicologia Experimental
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A psicologia experimental é o ramo da psicologia que utiliza métodos científicos para pesquisar o
cérebro e o comportamento. Muitas dessas técnicas também são usadas por outras áreas da
psicologia para conduzir pesquisas sobre tudo, desde o desenvolvimento da infância até questões
sociais. Os psicólogos experimentais trabalham em uma ampla variedade de ambientes, incluindo
faculdades, universidades, centros de pesquisa, governo e empresas privadas. Os psicólogos
experimentais utilizam o método científico para estudar uma ampla gama de comportamentos
humanos e fenómenos psicológicos. Este ramo da psicologia é frequentemente visto como um
subcampo distinto dentro da psicologia, mas técnicas e métodos experimentais são usados
extensivamente em todos os subcampos da psicologia. Alguns dos métodos usados na psicologia
experimental incluem experimentos, estudos correlacionais , estudos de caso e observação
naturalística .
Psicologia Forense
A psicologia forense é uma área de especialidade que trata de questões relacionadas à psicologia e
ao direito. Aqueles que trabalham neste campo da psicologia aplicam os princípios psicológicos às
questões jurídicas. Isso pode envolver o estudo do comportamento e dos tratamentos criminosos ou
o trabalho direto no sistema judiciário. Os psicólogos forenses desempenham uma ampla variedade
de funções, incluindo fornecer testemunho em processos judiciais, avaliar crianças em casos de
suspeita de abuso infantil, preparar crianças para testemunhar e avaliar a competência mental de
suspeitos de crimes. Este ramo da psicologia é definido como a interseção da psicologia e do
direito, mas os psicólogos forenses podem desempenhar muitos papéis, portanto, essa definição
pode variar. Em muitos casos, as pessoas que trabalham com psicologia forense não são
necessariamente “psicólogos forenses”. Esses indivíduos podem ser psicólogos clínicos, psicólogos
escolares, neurologistas ou conselheiros que emprestam seus conhecimentos psicológicos para
fornecer testemunho, análise ou recomendações em casos legais ou criminais.
Psicologia da Saúde
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como na prevenção e tratamento de doenças e enfermidades. Os psicólogos da saúde estão
interessados em melhorar a saúde em uma ampla variedade de domínios. Esses profissionais não só
promovem comportamentos saudáveis, mas também atuam na prevenção e tratamento de
enfermidades e enfermidades. Os psicólogos da saúde costumam lidar com questões relacionadas à
saúde, como controle de peso, parar de fumar, controle do estresse e nutrição. Eles também podem
pesquisar como as pessoas lidam com as doenças e ajudar os pacientes a procurar estratégias de
enfrentamento novas e mais eficazes. Alguns profissionais dessa área ajudam a elaborar programas
de prevenção e conscientização pública, enquanto outros trabalham dentro do governo para
melhorar as políticas de saúde.
Psicologia da Personalidade
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diferentes factores, como genética, paternidade e experiências sociais influenciam como a
personalidade se desenvolve e muda.
Psicologia Social
Psicologia do Esporte
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CONCLUSÃO
Após o período estimado para conclusão da pesquisa do trabalho, e tendo colhido e lido diferentes
literaturas e pesquisas livres da internet, concluímos que:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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