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PSICOLOGIA

APLICADA E
SAÚDE MENTAL

Prof. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
TEMA DA AULA:
Introdução - psicologia como ciência.

Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.


Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

Psicologia é o estudo dos


processos mentais e a
influência desses no
comportamento humano.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

O termo psicologia provém da


junção das palavras gregas
psychē (alma) e logos
(conhecimento), ou seja, estudo
da alma.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

O psicólogo é o profissional que


nos ajuda a entender nossas
motivações, nosso modo de agir
ante determinado fato ou
circunstância.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

Por exemplo, por que alguns de


nós têm medo de lugares altos ou
por que, em alguns momentos de
nossa vida, sem motivo aparente
nos sentimos tristes.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

As subaéreas da psicologia
equiparam-se a uma família
extensa, com uma variedade de
sobrinhos e sobrinhas, tios e tias
e primos e primas.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

Que, embora possam não


interagir diariamente, estão
relacionados uns aos outros, pois
tem um objetivo em comum:
compreender o comportamento.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

Uma maneira de identificar as


principais subáreas é considerar
algumas das questões básicas
sobre comportamento das quais
elas tratam.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

O conjunto de subáreas que


denominamos psicologia,
confluem diferentes
disciplinas:
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

• Pesquisa aplicada: estudo


científico que visa
solucionar problemas
práticos.
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• Aconselhamento
psicológico: ramo da
psicologia que ajuda as
pessoas passando por
problemas.
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• (Em geral relacionados com


a escola, o trabalho ou
casamento) a alcançar
maior bem-estar.
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Psicologia clínica: ramo da


psicologia que estuda, avalia e
trata pessoas com
transtornos psicológicos.
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• Psiquiatria: ramo da
medicina que lida com os
transtornos psicológicos.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

• É praticada por médicos, que


por vezes proveem tratamento
médico (prescrevendo
medicamentos, por exemplo),
assim como terapia psicológica.
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Psicologia comunitária: ramo da


psicologia que estuda o modo
como as pessoas interagem com
seus respectivos ambientes
sociais.
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E como as instituições sociais


afetam indivíduos e grupos.
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Cabe ainda a psicologia,


estudar questões ligadas a:
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• Personalidade
• Aprendizagem
• Motivação
• Memória
• Inteligência
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• Funcionamento do sistema nervoso


• Comunicação interpessoal
• Comportamento sexual
• Agressividade
• Processos psicoterapêuticos
• Ao sono e ao sonho, ao prazer e à
dor, etc.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

A psicologia tem infinitos


campos de ação, áreas que
abrangem muitos dos nossos
contextos mais cotidianos.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

E onde, graças à sua utilização,


podemos encontrar soluções,
aprimorar habilidades, melhorar
processos, inovar.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

Mas, cabe lembrar que sua base


científica se justifica e se
legitima, pois a psicologia (como
todas as formas de ciência)
possui um objeto definido:
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

Os fenômenos comportamentais,
resultantes da interação dos
indivíduos com o meio e entre
outros indivíduos.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

Os estudos sobre a mente e o


comportamento humano não
trilharam um caminho unitário,
mas, na verdade, percorreram-se
várias rotas de pensamento,
produzindo diversas teorias
sobre o psiquismo.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

Embora tenha surgido um


conjunto de teorias psicológicas
desde a autonomia científica da
Psicologia, algumas delas
superadas ou abandonadas.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

É fato que as diversas teorias


coexistem, quando não
influenciam umas às outras, ou
ainda, recebem influência de
outras ciências
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A psicologia, então, pode ser


concebida como uma grande
árvore com ramos infinitos que
tentam entender o
comportamento humano.
Tópico 01: Introdução - psicologia como ciência.

Dessa forma, entre todo esse


conjunto de galhos e folhas,
existe um que é particularmente
útil e diferenciado:
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Falamos da psicologia aplicada,


que tenta dar soluções concretas
aos problemas que ocorrem na
nossa vida cotidiana.
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Especialmente para o profissional


de enfermagem, que tem por
função auxiliar os indivíduos nos
momentos importantes de suas
existências - do nascimento à
morte.
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A Psicologia é uma ferramenta


cujo uso torna possível uma
maior solidariedade e
entendimento das pessoas.
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Como resultado, permitirá ajudá-


las de maneira mais efetiva - e
afetiva - quando estiverem
vulneráveis.
TEMA DA AULA:
Introdução - psicologia como ciência.

Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica


Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Algumas pessoas supõem que


a psicologia se limita a
documentar e revestir de
jargão aquilo que todo mundo
já sabe:
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

“você ganha dinheiro para


comprovar com métodos
extravagantes, o que a minha
avó já sabia?”.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Se será inteligente dar


ouvidos a nossa sabedoria à
nossa sabedoria interna,
simplesmente confiar na
nossa “força interior”?
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Ou deveríamos, com mais


frequência, submeter nossos
palpites intuitivos ao escrutínio
cético?
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Uma coisa parece certa:


Muitas vezes subestimamos
os perigos da intuição.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Experimentos indicam que as


pessoas super estimam, e muito
a exatidão das lembranças de
fatos que testemunharam.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Sua capacidade de avaliar


entrevistados, suas previsões
de riscos e seus talentos
financeiros na escolha de
ações.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Segundo um ganhador do
Prêmio Nobel da Física, “o
primeiro número 1 é que você
não deve enganar a si mesmo- e
você é a pessoa mais fácil de ser
enganada”.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

O viés retrospectivo
(Também conhecido como o
fenômeno do “eu já sabia!”) é
fácil de demonstrar.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Apresente a metade dos


membros de um grupo alguma
suposta descoberta psicológica, e
à outra metade um resultado
oposto.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Diga ao primeiro grupo:


Psicólogos descobriram que a
separação enfraquece a atração
romântica. Como diz o ditado:
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

“O que os olhos não veem, o


coração não sente”. Peça a eles
que imaginem por que isso pode
ser verdade.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

A maioria vai conseguir, e quase


todos vão considerar previsível
essa descoberta real.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Diga ao contrário ao segundo


grupo: “Psicólogos descobriram
que a separação fortalece a
atração romântica.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Como diz o ditado “A gente só


dá valor a algo depois que o
perde”.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Os que receberem essa


informação falsa também vão
considerá-la fácil de imaginar, e a
maioria concordará que se trata
de algo justificável.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Obviamente há um problema
quando informações
contraditórias parecem senso
comum.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Tais erros em nossas lembranças


e explicações mostram por que
precisamos de pesquisa
psicológica.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Simplesmente perguntar às
pessoas como e por que
sentiram ou agiram de
determinada maneira pode ser
ilusório.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Não porque o senso comum


esteja em geral errado, mas
porque descreve o que já
aconteceu com mais facilidade do
que está por vir.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Confiança Excessiva
Nós humanos tendemos a achar
que sabemos mais do que de fato
sabemos.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Confiança Excessiva
Questionados quanto a certeza
de nossas respostas a perguntas
factuais (Boston fica a norte ou
sul de Paris?), tendemos a
mostrar mais confiança do que
precisão
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

O pensamento crítico
A atitude científica nos prepara
para pensar de maneira mais
inteligente.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

O pensamento inteligente,
chamado de pensamento crítico,
examina suposições, avalia
fontes, identifica valores ocultos,
avalia evidências e pondera
conclusões.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Seja lendo comentários online,


seja ouvindo uma conversa, os
pensadores críticos fazem
perguntas: Como sabem disso?
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Quais são os interesses dessa


pessoa nessa questão? Essa
conclusão se baseia em lugares
comuns e palpites, ou em
evidências?
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

As evidências, neste caso,


justifica que se chegue a uma
conclusão em termos de uma
relação casual? Que outras
explicações são possíveis?
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

O pensamento crítico, baseado


na ciência ajuda a limpar as
lentes de nossa tendenciosidade.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

A ciência psicológica também


pode identificar políticas
eficazes.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Para reduzir a criminalidade,


devemos investir recursos na
ampliação das sentenças ou em
maior probabilidade de
punição?
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Para ajudar alguém a se


recuperar de um trauma, o
profissional que acompanha a
pessoa deve estimulá-la a reviver
esse trauma ou não?
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Para aumentar o
comparecimento dos eleitores
nas votações, deve-se procurar
conscientizá-los do problema da
baixa participação do eleitorado,
ou enfatizar que seus pares
votam?
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Ao submeter essas questões ao


escrutínio do pensamento crítico
– e contrariando o senso comum
– é a segunda opção que vence
em cada uma delas.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Estratégias de Pesquisa: Como os


Psicólogos Formulam Perguntas
e Respostas.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

A ATITUDE CIENTÍFICA DOS


PSICÓLOGOS É complementada
pelo método científico – um
processo autoajustável de
avaliação de ideias mediante
observação e análise.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Em seu esforço para descrever e


explicar a natureza humana, a
ciência psicológica acolhe
intuições e teorias que soem
plausíveis.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

E as submete a testes. Se uma


teoria funciona – se os dados
apoiam as previsões
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Tanto melhor para a teoria. Se as


previsões fracassam, a teoria
será reavaliada ou rejeitada
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

• Teoria- uma explicação que usa


um conjunto integrado de
princípios que organiza
observações e prediz
comportamentos ou eventos.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

• Hipótese- uma previsão
verificável, em geral
decorrente de uma teoria.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Definição operacional- uma
descrição minuciosa dos
procedimentos exatos
(operações) utilizados em uma
pesquisa.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Por exemplo, a inteligência


humana pode ser definida
operacionalmente como a
pontuação em um teste de
inteligência.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Replicação- repetição da
essência de uma pesquisa,
normalmente com participantes
diferentes e em situações
distintas.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Para ver se a descoberta básica


se aplica a outros participantes e
circunstâncias.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

O Método Científico
 Como as teorias promovem o
avanço da ciência psicológica?
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

No dia a dia, tendemos a usar o


termo teoria como o equivalente
a um “mero palpite”.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Pode-se, por exemplo,


menosprezar a evolução como
“só uma teoria” – como se não
passasse de especulação pura e
simples.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Na ciência,
uma teoria explica comportamentos
ou acontecimentos apresentando
ideias que organizam aquilo que
observamos,
e prevê comportamentos e eventos.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Ao organizar fatos isolados,


uma teoria simplifica a
realidade. Ao unir os fatos a
princípios mais profundos,
uma teoria oferece um
resumo útil.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Quando ligamos os pontos


observados, vai emergindo uma
imagem coerente.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Uma teoria sobre os efeitos do


sono sobre a memória, por
exemplo, ajuda-nos a organizar
um sem-número de observações
acerca do sono em uma lista
sucinta de princípios.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Digamos que observamos


repetidamente que pessoas com
bons hábitos de sono tendem a
responder corretamente
perguntas em sala de aula, e se
saem bem nas provas.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Podemos então teorizar


que dormir ajuda a
memorizar.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Até aqui, tudo bem. Chegamos a


um princípio que resume bem
uma lista de fatos sobre os
efeitos de uma boa noite de sono
sobre a memória.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Porém, por mais razoável que


uma teoria possa parecer – e
parece razoável supor que
dormir favorece a memorização
–, devemos pô-la à prova.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Uma boa teoria


produz previsões verificáveis,
chamadas de hipóteses.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Tais previsões especificam que


resultados (comportamentos ou
acontecimentos) dariam
sustentação à teoria e que
resultados a refutariam.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Para averiguar nossa teoria


acerca dos efeitos do sono sobre
a memória, nossa hipótese
poderia ser que, quando privadas
de sono, as pessoas vão se
lembrar menos do ocorrido na
véspera.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

A fim de testar tal hipótese,


poderíamos avaliar quanto as
pessoas lembram de um
conteúdo didático estudado
antes de uma boa noite de sono,
ou antes de uma noite de sono
mais curta.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Os resultados vão confirmar


nossa teoria ou levar-nos a
revisá-la ou rejeitá-la.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Nossas teorias podem impor


um viés à nossa observação.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Tendo teorizado que uma melhor


memorização será consequência
de mais horas de sono, podemos
acabar vendo aquilo que
esperamos.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Perceber os comentários de
pessoas sonolentas como menos
perspicazes, por exemplo.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

No fim das contas, nossa teoria


será útil se (1) organizar uma
série de observações e
autorrelatos e
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

(2) implicar predições que
qualquer um possa usar para pôr
a teoria à prova ou para gerar
aplicações práticas.
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

(O número de horas de sono


das pessoas prevê sua
memorização?).
Tópico 2: A Necessidade da Ciência Psicológica

Finalmente, nossa pesquisa pode


(3) estimular novas pesquisas
que resultem em uma teoria
revisada, capaz de organizar e
predizer nosso conhecimento
TEMA DA AULA:
Principais concepções teóricas do
século XX.

Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,


transpessoal, humanismo e Gestalt.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Dirk Willems encarou um


momento de decisão em 1569.
Ameaçado de tortura e morte
como um membro de uma
minoria religiosa perseguida.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Ele escapou da prisão em


Asperen, Holanda, e atravessou
um lago coberto de gelo.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Seu carcereiro, mais forte e


pesado, perseguiu-o, mas
quebrou o gelo e caiu; sem
conseguir subir novamente,
pediu ajuda.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Com a liberdade à sua frente,


Willems agiu com absoluto
desprendimento, voltando e
resgatando seu perseguidor que,
obedecendo a ordens, levou-o de
volta ao cativeiro.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Poucas semanas mais tarde


Willems foi condenado a ser
“queimado até a morte”.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Por seu martírio, a Asperen dos


dias de hoje batizou uma rua em
homenagem ao seu herói
popular.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O que leva as pessoas a sentirem


desprezo pelas minorias
religiosas, como aconteceu com
Dirk Willems, e a agirem tão
rancorosamente?
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O que inspira as pessoas, como o


seu carcereiro, a executar ordens
injustas?
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

E o que motivou o
desprendimento da resposta de
Willems e de tantos outros que
morreram tentando salvar outras
pessoas?
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Na realidade, o que motiva


qualquer um de nós quando nos
oferecemos bondosa e
generosamente para ajudar as
outras pessoas?
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Como esses exemplos


demonstram, somos animais
sociais. Podemos supor o melhor
ou o pior nas outras pessoas.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Podemos abordá-las com punhos


cerrados ou braços abertos.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Como comentou o romancista


Herman Melville, Não
conseguimos viver apenas para
nós mesmos.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Nossa vida está ligada por


milhares de fios invisíveis.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Os psicólogos sociais exploram
essas ligações estudando
cientificamente como pensamos,
influenciamos e nos
relacionamos uns com os outros.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Pensamento Social
O que os psicólogos sociais
estudam? Como tendemos a
explicar o comportamento das
outras pessoas e o nosso próprio
comportamento?
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

OS PSICÓLOGOS DA
PERSONALIDADE focam na
pessoa.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Eles estudam os traços pessoais e


a dinâmica que explica por
que pessoas diferentes podem
agir de maneira diferente em
uma mesma situação.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Como a enfrentada por Willems.


(Você teria ajudado o carcereiro
a sair da água congelante?).
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Os psicólogos sociais focam
na situação.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Eles estudam as influências


sociais que explicam por que a
mesma pessoa vai agir de
maneira diferente em situações
diferentes.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O carcereiro poderia ter agido de


maneira diferente – optando por
não levar Willems de volta para a
cadeia – em circunstâncias
diferentes?
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O Erro de Atribuição
Fundamental
Nosso comportamento social
surge de nossa cognição social.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Especialmente quando ocorre o


inesperado, queremos
compreender e explicar por que
as pessoas agem como agem.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Após estudar como as pessoas


explicam o comportamento dos
outros, Fritz Heider (1958)
propôs uma teoria de atribuição:
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Podemos atribuir o
comportamento aos traços
estáveis, duradouros, da pessoa
(uma atribuição relativa à
disposição pessoal) ou podemos
atribuí-lo à situação
(uma atribuição situacional).
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Quais Fatores Afetam as Nossas


Atribuições?
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Todos nós cometemos o erro de


atribuição fundamental.
Considere: seu professor de
psicologia é tímido ou
extrovertido?
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Se você responder “extrovertido”,


lembre-se de que você conhece o
professor em uma situação – a
sala de aula, que exige um
comportamento extrovertido.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Seu professor (que observa o


próprio comportamento não só
na sala de aula, mas com a
família, em reuniões, quando
está viajando).
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Poderia dizer, “Eu, extrovertido?


Tudo depende da situação. Em
sala de aula ou na presença de
bons amigos, sim.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Sou extrovertido. Mas em


reuniões profissionais sou
realmente bem tímido.”.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
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Fora de seus papéis atribuídos,


os professores parecem menos
professorais, os presidentes são
menos presidenciais, os gestores
são menos gerenciais.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Quando explicamos o nosso


próprio comportamento, somos
sensíveis a como ele muda de
acordo com a situação.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Uma exceção importante: na


maioria das vezes, atribuímos as
nossas ações intencionais e
admiráveis não às situações, mas
aos nossos próprios bons
motivos.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Também somos sensíveis ao


poder da situação quando
explicamos o comportamento
das pessoas que conhecemos
bem e com quem estivemos em
diferentes contextos.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Muitas vezes cometemos o erro


de atribuição fundamental
quando um estranho age mal.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Tendo visto apenas aquele


torcedor berrando para o árbitro
no calor da competição, podemos
presumir que se trata de uma má
pessoa.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Mas, fora do estádio, ele pode ser


um bom vizinho e um ótimo pai.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Quais São as Consequências das


Nossas Atribuições?
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

A maneira como explicamos as


ações das outras pessoas,
atribuindo-as à pessoa ou
situação, pode ter efeitos
importantes na vida real.
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transpessoal, humanismo e Gestalt.

Atitudes e Ações

Como as nossas atitudes e ações


interagem?
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Atitudes são sentimentos, muitas


vezes influenciados por nossas
crenças que predispõem nossas
reações a objetos, pessoas e
eventos.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Se acreditarmos que alguém está


nos ameaçando,
podemos sentir medo e raiva da
pessoa e agir defensivamente.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O tráfego entre nossas atitudes e


nossas ações é de duas vias.
Nossas atitudes afetam nossas
ações. E nossas ações afetam
nossas atitudes.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

PSICANÁLISE
Teoria formulada pelo médico
austríaco Sigmund Freud (1856-
1939), que tem como base duas
contribuições primordiais:
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Primeiro, a descoberta do
inconsciente e, segundo a
formulação da teoria sexual
infantil.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

A psicanálise se desenvolveu
contemporânea às outras
escolas de psicologia.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Porém emerge de uma


vertente fora do âmbito das
ciências naturais e dos
experimentos acadêmicos em
laboratório.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Sua principal influência tem


origem na psicopatologia.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

A psicanálise nasce de uma


oposição aos tratamentos dos
distúrbios mentais da época,
os quais eram precários e
desumanos.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

A aplicação da psicanálise ao
tratamento das neuroses
divergia do objetivo da
psicologia.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O de descobrir leis do
comportamento humano, uma
vez que seu objeto de estudo se
detinha ao comportamento
anormal
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

De acordo com a teoria de Freud,


nada ocorre ao acaso, existe um
determinismo psíquico.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Há conexões entre todos os


eventos mentais e as conexões
entre eles estão no inconsciente.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Existem processos mentais


conscientes e inconscientes e a
maior parte deles é
absolutamente inconsciente.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O QUE SÃO OS TAIS DE ID, EGO E


SUPEREGO?
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Sigmund Freud identificou cada


uma das formas de
funcionamento da estrutura
psíquica com nomes que nos
parecem estranhos, pois têm sua
origem na língua alemã
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Estas três instâncias de nossa


mente vivem, assim como o
nosso corpo, em busca de um
nível de equilíbrio que nos
permita ter o máximo possível de
experiências boas e o mínimo de
experiências ruins.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Mas, nem sempre isso é fácil.


Muitas vezes nos encontramos
dentro de situações das quais
não gostaríamos de participar,
mas não vemos outra saída.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Outras vezes, ainda, nos


percebemos querendo e não
querendo alguma coisa ao
mesmo tempo. Nessas situações
se estabelecem conflitos dentro
de nós.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Os conflitos podem ser


extremamente desgastantes do
ponto de vista emocional.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Sempre em busca do equilíbrio,


lançamos mão de “estratégias”
que nos tirem pelo menos
temporariamente daquela
situação.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

A essas “respostas de proteção”,


que são, em geral, inconscientes
e automáticas, chamamos
mecanismos de defesa.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Os mecanismos de defesa não


são, por eles mesmos,
patológicos nem saudáveis
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

É o uso que fazemos deles e o


grau de rigidez que
estabelecemos internamente
para seu uso que faz com que
sejam mais ou menos favoráveis
ao nosso ajustamento.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O id é formado pelas energias ou


pulsões inconscientes, contendo
assim os impulsos inatos e
biologicamente determinados.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Esses desejos não reconhecem e


não respeitam nenhuma norma
estabelecida pela sociedade,
nenhuma convenção e nenhum
código moral.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O superego é regido justamente


por normas e princípios éticos e
reli-giosos da sociedade na qual
o indivíduo está inserido.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O ego, que literalmente significa


“eu”, é o setor da personalidade
especializado em manter contato
com o ambiente que cerca o
indivíduo.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O ego tem três tarefas básicas: a


nossa autopreservação, nosso
autocontrole (não é porque
sentimos atração sexual por
alguém que vamos “atacar” tal
pessoa) e nossa adaptação ao
meio ambiente.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

À capacidade de julgamento
moral (noção de certo e errado)
que passamos a adquirir com o
passar da infância, Freud
chamou superego.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

BEHAVIORISMO
A palavra provém do termo em
inglês behavior
(comportamento). Por isso, essa
teoria também é denominada de
Psicologia Comportamental.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Os primeiros estudos nascem


com John B. Watson em 1913, nos
Estados Unidos, propondo que o
objeto de estudo da Psicologia
fosse observável, mensurável e
que pudesse ser reproduzido.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O resultado de tal pesquisa foi a


formulação da teoria S-R
(Stimulus – estímulo e Responsio
– resposta).
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Dessa relação estabelece-se o


conceito de condicionamento
respondente, o qual está
associado ao comportamento
respondente.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O comportamento respondente é
um comportamento involuntário
provocado por estímulos
ambientais.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Portanto, tem-se, primeiramente,


um comportamento que
responde a um estímulo do
ambiente, o qual, por sua vez,
inevitavelmente levará a uma
consequência ainda não
aprendida.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Num segundo momento, a


resposta será dada já
objetivando a consequência, pois,
agora, é conhecida pelo indivíduo
por intermédio da experiência
anterior
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

HUMANISMO
Como os psicólogos humanistas
veem a personalidade, e qual era
seu objetivo ao estudar a
personalidade?
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

NA DÉCADA DE 1960, ALGUNS


PSICÓLOGOS DA
PERSONALIDADE mostraram-se
insatisfeitos com a negatividade
da teoria freudiana e a psicologia
mecanicista do behaviorismo de
B. F. Skinner.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Os psicólogos
humanistas voltaram sua
atenção para o modo como as
pessoas “saudáveis” se esforçam
por obter autodeterminação e
autorrealizacão.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Em contraste com a objetividade


científica do behaviorismo, eles
estudaram as pessoas por meio
de suas experiências e
sentimentos relatados por elas
mesmas.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Abraham Maslow (1908-1970) e


Carl Rogers (1902-1987) –
propuseram a perspectiva de
uma terceira força com ênfase no
potencial humano.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

A perspectiva humanista encara
a personalidade com um foco no
potencial para o crescimento
pessoal saudável.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

A autorrealização de acordo com


Maslow, uma das necessidades
psicológicas essenciais que surge
após as necessidades físicas e
psicológicas básicas
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

A Psicologia transpessoal é uma


abordagem da Psicologia
considerada por Abraham
Maslow.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Maslow sugeriu que algumas


pessoas também atingem um
nível de autotranscendência.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

No nível da autorrealização, as
pessoas procuram realizar seu
próprio potencial.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Na autotranscendência, as
pessoas buscam o significado, o
propósito e a comunhão que
estão além do self, que
é transpessoal .
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Saudada como a quarta força da


psicologia, buscava integrar à
psicologia as vivências
espirituais e as experiências
chamadas “transpessoais”,
caracterizadas por um estado de
consciência superior.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Que contém todas as


experiências anteriores do
indivíduo e prossegue no sentido
de conduzir o ser humano em
direção à transcendência.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

GESTALT
Palavra que provém do alemão e
tem um sentido aproximado a
ideia de forma.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

A Gestalt nasceu de uma


iniciativa de pesquisadores
alemães que se preocupavam
com os fenômenos de percepção.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Interessava compreender
processos psicológicos
envolvidos na ilusão de ótica, ou
seja, quando um estímulo físico é
percebido de forma diferente da
qual se apresenta na realidade.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Interessava compreender
processos psicológicos
envolvidos na ilusão de ótica, ou
seja, quando um estímulo físico é
percebido de forma diferente da
qual se apresenta na realidade.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Em contraponto ao
behaviorismo, a Gestalt sustenta
que o comportamento deveria
considerar aspectos globais,
tendo em vista as condições que
possam alterar a percepção.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Os psicólogos da Gestalt
afirmavam que, quando os
elementos sensoriais são
combinados, forma-se um novo
padrão ou configuração.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Os gestaltistas tentaram
identificar as regras que
governam a forma como as
pessoas percebem os estímulos
separados e lhes atribuem
sentido formando uma unidade.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Afirmam que as pessoas extraem


significado da totalidade de um
conjunto de estímulos e não de
um estímulo individual,
explicitando a premissa:
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

O todo é distinto da soma de


suas partes.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

Por meio dos fenômenos


perceptivos é alcançada a boa
forma, ou seja, a compreensão
global do evento apreendido.
Tópico 1: Psicologia social, Psicanálise, behaviorismo,
transpessoal, humanismo e Gestalt.

A boa forma é a tendência à


restauração do equilíbrio parte-
todo, superando a ilusão de ótica.
TEMA DA AULA:
Contexto da psicologia na saúde.

Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde


Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

A psicologia aplicada tenta dar


soluções concretas aos
problemas que ocorrem na nossa
vida cotidiana.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Apesar desse entendimento


de que podemos aproximar a
psicologia do nosso dia a dia.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

No campo da saúde é
fundamental compreender
que a psicologia deve estar
ancorada em bases
científicas.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Por exemplo: A psicologia da


saúde analisa a relação entre
comportamento e os distúrbios
físicos.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Buscando prevenir e tratar


diferentes doenças.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Tem como objetivo compreender


como os fatores biológicos,
comportamentais e sociais
influenciam na saúde e na
doença.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Psicologia da Saúde como a


disciplina ou o campo de
especialização da Psicologia que
aplica seus princípios, técnicas e
conhecimentos científicos para:
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Avaliar, diagnosticar, tratar,


modificar e prevenir os
problemas físicos, mentais ou
qualquer outro relevante para os
processos de saúde e doença.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Apesar de ser uma área


internacionalmente consolidada,
ela é recente – remonta a década
de 1970.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

E, algumas dúvidas sempre


cercam referente à
diferenciação entre Psicologia
da Saúde e a Psicologia
Clínica.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Em resumo, a Psicologia Clínica


centra sua atuação em diversos
contextos e problemáticas em
saúde mental.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Enquanto a Psicologia da
Saúde dá ênfase
principalmente, aos aspectos
físicos da saúde e da doença.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

A Psicologia da Saúde, com base


no modelo biopsicosossocial,
utiliza os conhecimentos das
ciências biomédicas, da
Psicologia Clínica e da Psicologia
Social-comunitária.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Por isso, o trabalho com outros


profissionais é imprescindível
dentro dessa abordagem.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

O trabalho é multiplicador, uma


vez que capacita a própria
comunidade para ser agente de
transformação da realidade, pois
aprende a lidar, controlar e
melhorar sua qualidade de vida.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

A Psicologia da Saúde não


está interessada diretamente
pela situação, que cabe ao
foro médico.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Seu interesse está na forma como


o sujeito vive e experimenta o
seu estado de saúde ou de
doença, na sua relação consigo
mesmo, com os outros e com o
mundo.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Objetiva fazer com que as


pessoas incluam no seu projeto
de vida, um conjunto de atitudes
e comportamentos ativos que as
levem a promover a saúde e
prevenir a doença.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Além de aperfeiçoar técnicas de


enfrentamento no processo de
ajustamento ao adoecer, à
doença e às suas eventuais
consequências
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

A psicologia aplicada a saúde


pretende repassar aos
trabalhadores em formação
noções que lhes possibilitem
promover o desenvolvimento de
uma postura mais crítica (em
relação à profissão).
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Participativa (em relação à


equipe e à comunidade nas quais
vai estar inserido) e sensível (em
relação a todos aqueles que
estarão sob seus cuidados).
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Segundo o caderno de
estudos “Instrumentalizando
a ação profissional I” .
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Para os profissionais de saúde, a


Psicologia pode ser de grande
utilidade, pois possibilita uma
melhor compreensão sobre o
modo como, no dia a dia, possam
se relacionar com os pacientes.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Colocando-os em contato com a


dimensão humana da doença,
fazendo-os perceber que tratam
pessoas, não somente quadros
clínicos.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Os temas tratados estão sempre


referidos à prática profissional
do trabalhador da área de
enfermagem e às questões dela
decorrentes.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

E sua explanação visa estimular a


reflexão sobre seu papel nos
âmbitos da dimensão humana e
social do trabalho em saúde
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

As funções dos profissionais de


Psicologia da Saúde estão se
expandindo à medida que o
campo amadurece.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

A maioria dos psicólogos da


saúde trabalham em hospitais,
clínicas e departamentos
acadêmicos de faculdades e
universidades onde eles podem
fornecer ajuda direta e indireta
aos pacientes.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

A necessidade do trabalho em
equipe decorre da constatação
de que não se pode conhecer com
apenas uma disciplina ou um
conhecimento individualizado.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Seja a Medicina, a Psicologia ou a


Enfermagem - todas as
intercorrências sobre o sujeito
que sofre.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Na forma de trabalho das


equipes pode ser:
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Pluridisciplinares: Na forma de
trabalho pluridisciplinar as
equipes, constituídas por várias
disciplinas, atuam juntas, mas
não há troca de informações, não
há soma.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Na verdade, o paciente é
dividido entre as várias áreas
do saber.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Multidisciplinares: Na forma de
trabalho multidisciplinar os
diversos profissionais trocam
idéias e informações sobre suas
práticas específicas.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Reúnem-se regularmente,
debatem pontos de vista e
complementam os
entendimentos sobre o problema
em questão, indo além dos
limites restritos a suas
profissões:
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Enfermeiros ouvem os
pacientes durante seus
procedimentos.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Assistentes sociais interessam-se


pela vida emocional de seus
clientes e médicos procuram não
apenas acertar seus diagnósticos
e prescrições.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Mas interessam-se por todo o


contexto em que o cliente está
inserido, o que contribui para a
continuidade e sucesso do
processo terapêutico.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Interdisciplinares: Outro tipo


de atuação é aquele
desenvolvido pelas equipes
interdisciplinares.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Nestas, os métodos e técnicas de


determinada disciplina são
utilizadas por profissionais de
áreas distintas.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Esta modalidade é muito


comum nos serviços de
atenção diária em saúde
mental.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Nos quais os profissionais


trabalham em conjunto,
atuando de acordo com os
procedimentos acertados
pela equipe.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Obviamente, a prática nos mostra


que o trabalho em equipe é
extremamente difícil.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Trabalhar em harmonia e de
forma integrada, com
profissionais de distintas
formações, mesmo quando existe
um objetivo comum, é muito
complicado.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Nem sempre conseguimos


abrir mão de nossas vaidades
profissionais.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Ou encarar as inseguranças que,


naturalmente, temos ao
compartilhar com o grupo a
nossa maneira de trabalhar.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Entretanto, a superação dessas


limitações deve ser um desafio
cotidiano para o alcance do
objetivo comum:
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

O bem-estar do paciente e a
integração da equipe.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Uma equipe de trabalho pode


organizar-se de diversas
maneiras.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Essa organização depende de


fatores como a definição dos
papéis.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

A distribuição de poder entre


os profissionais e a situação
(de crise ou rotina)
enfrentada pelo grupo.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

O Técnico em Enfermagem
compõe a maior parte da força de
trabalho da área da saúde,
executando a maioria das ações
hospitalares e atenção básica.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Gerando a melhor qualidade


possível de atendimento ao
paciente.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Em suma, ele é o responsável


por cuidar de pessoas.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

No momento atual, passamos por


transição paradigmática em
relação a como compreendemos
Saúde e Cuidado.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

O modelo biomédico vem sendo


substituído por uma visão
integral do homem e, na
assistência, privilegia-se a
promoção de saúde e a
prevenção de agravos.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Entretanto, o discurso da
responsabilidade pessoal pela
saúde pode construir nos
usuários sentimentos como
culpa, vergonha, medo e
paranóia, e nos profissionais,
impotência e frustração.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Estes sentimentos atrapalham a


relação de vínculo e, com isto, a
eficácia do atendimento.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

É preciso trabalhar em função de


melhorar as condições de vida da
população, mas sem aniquilar as
liberdades individuais, impondo
estilos de vida e tornando o
cuidado à saúde como uma
obrigação.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Parece contraditório a
construção de sentimentos como
os de culpa, vergonha, paranóia e
medo a fim de alcançar o bem
estar.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Apesar da Enfermagem já ter


desenvolvido seu próprio corpo
de conhecimento, o diálogo com
outras ciências pode promover a
compreensão das situações e
abrir novas possibilidades para a
prática do enfermeiro.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Frente aos desafios vivenciados


nestes tempos de mudanças
paradigmáticas, a Psicologia, com
sensibilidade construcionista
social, tem muito a contribuir
para este diálogo.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
COMO GERADOR DE ANSIEDADE.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

A situação de tratamento
odontológico é potencialmente
ansiogênica para todos os
envolvidos.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Do ponto de vista
do paciente, aspectos clínicos -
em especial os invasivos, tais
como a injeção da anestesia
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

E aspectos relacionados aos


comportamentos do profissional
podem gerar ansiedade e
respostas de esquiva ao
tratamento.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Para o profissional da odontologia,


a
necessidade de lidar com a
ansiedade do paciente, muitas
vezes, estratégias diferenciadas de
manejo do
comportamento.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Além de toda a exigência pela


perfeição técnica e atualização
de conhecimentos clínicos, pode
tornar
estressante sua rotina de
trabalho.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

A situação se agrava na medida


em que a formação do
profissional de odontologia seja
deficiente.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Deficiente na aquisição de
conhecimentos teóricos e
práticos sobre a relação
profissional-paciente e
estratégias de manejo de
comportamentos.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

PSICOLOGIA APLICADA À
RADIOLOGIA
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Embora o tratamento
humanizado seja
muito importante, é possível
observar que essa prática não
tem sido facilmente
implementada.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Em
nosso país por razões diversas,
como o número elevado de
pacientes, extensas jornadas de
trabalho,
rotina exaustiva e mecanização do
exercício da profissão.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Nota-se que a rotina de


trabalho dos profissionais da
área de radiologia pode acabar
tornando-se algo
automatizado.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Devido ao número
elevado de pacientes que
precisam da realização
de exames.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Somando-se a escassez de
equipamentos adequados e
poucos
profissionais qualificados.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Esse quadro pode acabar


sobrecarregando o
profissional
durante a jornada de
trabalho.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

O que pode resultar em uma


atividade mecanicista do
exercício da profissão.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Uma rotina inadequada de


trabalho pode sobrecarregar o
profissional tanto
no âmbito físico como no
emocional.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Resultando em um atendimento
insatisfatório no
ponto de vista do paciente, no
que diz respeito ao atendimento
humanizado.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

A mamografia é o método de
diagnóstico mais eficaz para
deteção precoce
de carcinoma da mama.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

A mamografia não é encarada


como mais um exame
complementar de diagnóstico e
constitui, para a maioria das
mulheres, uma situação de
ameaça.
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

O papel do técnico de radiologia


no fornecimento de informação
antes do exame:
Tópico 1: A Psicologia Aplicada à área da saúde

Na criação de uma atmosfera


agradável e empática e na utilização
de estratégias de confronto para
redução de dor e desconforto e na
promoção do controlo e autonomia da
paciente são alguns dos aspéctos
fundamentais.
TEMA DA AULA:
História da Psicologia e da
Psiquiatria no Brasil

Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria


Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Sofrer algum tipo de deficiência


ou doença mental é um
infortúnio que traz
consequências terríveis para o
paciente.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

A possibilidade de que a doença


seja acompanhada por irrupções
de violência complica ainda mais.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

O “louco” inspira medo e,


consequentemente, é vítima
de toda sorte de agressões.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Toda sociedade tem seu


padrão de normalidade.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

O que é considerado aceitável


dentro de padrões estéticos,
comportamentos e atitudes,
dentre outros, para todos os
seus membros.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Os indivíduos fora da norma


são os chamados
estigmatizados.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Porque apresentam alguma


característica física, social ou
cultural (o estigma) que os
diferenciam do restante do
grupo.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Ser doente mental significa


ter uma vida dura, brutal e
curta em muitos casos.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

O estigma, o preconceito e o
tabu que o cercam têm
atravessado séculos.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Compreender a história da
psiquiatria e, principalmente, a
maneira como a sociedade atua
com relação ao doente mental
não é tarefa fácil.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Primeiramente, vamos
estabelecer o que é um
psiquiatra.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

O psiquiatra é um
profissional com formação
em Medicina e com
especialização em Psiquiatria.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Após a faculdade, então, faz


residência em instituições de
saúde mental, clínicas e
hospitais psiquiátricos.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Os conhecimentos desta área


e especialidade médica
concentram-se nos
comportamentos que fogem à
“normalidade”.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Os psiquiatras modernos
vivem uma situação peculiar.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

São estimados por muitos e


criticados pelos que não
reconhecem sua atuação em
defesa do doente mental.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Conhecer a história é o primeiro


passo necessário para
compreender como chegamos ao
momento atual.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Para tanto, convém separar a


história da loucura da
história da psiquiatria.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

O modo como a loucura é


vista hoje não é o mesmo de
séculos anteriores.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

O jeito de entender, de tratar,


de lidar e de olhar a loucura
foi se modificando.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Como tudo o mais se modificou


no mundo: valores, cultura,
avanços na área médica, etc.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

A loucura representa um
grande desafio para todos os
interessados em estudá-la.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Tanto é um desafio que


muitas outras áreas do
conhecimento se associam ao
processo de investigação de
seus segredos.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Filósofos, sociólogos,
antropólogos, neurocientistas e
psicofarmacologistas são apenas
os exemplos mais notáveis de
profissionais envolvidos nesse
conflito.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

O modelo da Grécia Antiga de


doença é de ruptura do
equilíbrio interno, concebido
de acordo com a visão
cósmica.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

As frases enigmáticas dos


loucos aproximam os homens
das ordens dos Deuses.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Neste período não era


controlados ou excluídos
sendo transformados em
instrumento de mensagens
divinas.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Na Idade Média na Europa (500


d.C. a 1500 d.C.), o início do
período foi marcado pela Idade
das Trevas.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Mas não é pela falta de energia


elétrica, que ainda não havia sido
descoberta, e sim devido ao fato
de todo pensamento cultural
estar ligado às ideias religiosas.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Fez com que todas as descobertas


no campo científico e nos outros
campos do conhecimento
humano progredissem muito
lentamente.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

A loucura era vista como


expressão da força da natureza,
como algo não humano,
predominaram as concepções
morais sob influência do
cristianismo, no mundo
ocidental.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Possessões e caça às bruxas são


consequências.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Na Renascença e na Reforma
(1450-1700), período da Peste
Negra, o pânico das bruxas foi
desencadeado pela competição
entre católicos e protestantes.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

A ideia de possessão levou à


tortura e à morte de muitos
doentes mentais.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Pois a “demonologia” e a
Inquisição impuseram
resistência para a aceitação da
ideia de que feiticeiros e
possuídos sofriam de doença
natural.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Esse período foi marcado pelo


encarceramento de todos
aqueles que não podiam
contribuir para o movimento de
produção, de comércio ou de
consumo de mercadorias.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Essa exclusão se dá devido à


mudança na relação do homem
com o trabalho.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Foi entre o fim do século XVIII e o


início do XIX, com o avanço do
conhecimento científico e da
consciência social, que a
medicina começou a tomar a
forma atual.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

A Revolução Francesa (1789), e


os avanços científicos
relacionados com a Revolução
Industrial, no plano econômico,
foram as influências mais
significativas desse processo.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Há o início do processo de
reabsorção dos excluídos: auxílio
financeiro e médico em suas
próprias casas aos necessitados.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Mas, os loucos permaneciam


encarcerados: considerados
perigosos para o convívio social.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

O primeiro grande passo para o


progresso científico da
psiquiatria ocorreu apenas no
século XVIII, com os estudos do
médico francês Philippe Pinel.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Final do século XVIII, Philippe


Pinel difunde uma nova
concepção de loucura.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

A loucura foi considerada como


um desarranjo das faculdades
cerebrais, cujas principais causas
seriam:
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Causas físicas: de origem


cerebral, como pancada na
cabeça, formação defeituosa do
cérebro e hereditariedade
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Causas morais: consideradas as


mais importantes, são as paixões
intensas e excessos de todos os
tipos.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

A loucura adquire então o


estatuto de doença mental, que
requer um saber médico e
técnicas específicas, ou seja,
nesse momento, fica também
constituída a psiquiatria como
saber médico.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

No século XIX, Dorothea Dix


lutou por melhoras nas
condições dos locais que
abrigavam doentes mentais.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

O médico alemão Emil Kraepelin


foi o primeiro a subdividir as
psicoses em dois grupos: psicose
maníaco-depressiva (PMD) e
esquizofrenia.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

A história da psiquiatria pode


ser vista a partir da influência de
alguns países em sua construção.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Simplificando, pode-se dizer que


a história começou sob a
influência da língua francesa,
depois, a língua alemã, e,
finalmente, a língua inglesa,
principalmente da vertente
norte-americana.
Tópico 1: Aspectos Históricos da Psiquiatria

Muitos países tiveram confrontos


terríveis que redundaram em
duas guerras mundiais, e a
animosidade entre os povos,
muitas vezes, era compartilhada
por seus cientistas.
TEMA DA AULA:
História da Psicologia e da
Psiquiatria no Brasil

Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil


Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Conhecer a história dos


serviços de atendimento em
saúde mental, em psicologia
e psiquiatria
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Auxilia aqueles que estudam


nas áreas da enfermagem e
da radiologia a compreender
o contexto de saúde mental
atual.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Assim como os princípios nos


quais se alicerçam as políticas
públicas de saúde mental.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Durante muitos anos, o modelo


de assistência médica ofertado
aos portadores de transtornos
mentais em nosso país foi
embasado na lógica
hospitalocêntrica e excludente.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

O cuidado era exercido por meio


da internação em grandes
manicômios e o interno somente
seria liberado quando
considerado “curado”, ou seja,
não ofertando mais “perigo” a
sua família e à sociedade
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Na primeira metade do século


XIX, foram construídos
magníficos prédios para cuidar
dos doentes.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

No Brasil, o primeiro foi


inaugurado em 1852, o Hospício
Pedro II.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Depois dele, outros foram


construídos em diversos pontos
do país.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Não existia tratamento médico


específico, os cuidados eram
fornecidos por religiosas.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil
Hospício D. Pedro II
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

O médico, quando havia,


limitava-se aos cuidados físicos
dos doentes.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Cuidar dos doentes mentais era


atividade de caridade, e a ideia
de tratamento só se desenvolveu
com a Proclamação da
República em 1889.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

O tempo foi impiedoso com os


asilos e seus ocupantes,
superpovoados e obsoletos em
seus propósitos.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Recebiam cada vez mais


doentes, e o tratamento era
inexistente.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Os recursos econômicos
diminuíam, pessoas menos
qualificadas eram encarregadas de
cuidar dos internos e, aos poucos,
os asilos foram reconstituindo em
seu interior os mesmos problemas
encontrados na sociedade:
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Exclusão, repressão,
tratamentos agressivos e falta
de perspectiva de recuperação e
alta.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

1856 - Relatórios do Hospício de


Pedro II – superlotação -
entrada indiscriminada de
pacientes curáveis e incuráveis,
afetados mentalmente ou
indigentes.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

A crescente demanda por vagas


foi um problema para a
administração do hospital
durante os seus anos de
existência.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

A situação alcançou o ápice em


1862.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Em carta enviada ao provedor


do hospício, o médico Manoel
José Barbosa se queixava que o
estabelecimento já abrigava 400
pacientes e as remessas de
alienados eram abusivas.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Diante disso, pedia que a


administração fechasse o
hospício para novos pacientes,
reiterando a necessidade de se
criar um asilo exclusivo para
inválidos, que ocupavam boa
parte das instalações
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

1881 - Decreto no 8.024, de 12


de março, cria a cadeira de
Doenças Nervosas e Mentais nas
Faculdades de Medicina da
Bahia e do Rio de Janeiro.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

1882 - A Lei no 3.141, de 20 de


outubro, dispõe sobre a
execução do ensino de
Psiquiatria no Brasil.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

1890 - Decreto nº. 206, de 15 de


fevereiro, cria a Assistência
Médica e Legal aos Alienados e
determina a criação das
Colônias de São Bento e Conde
de Mesquita.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Os tratamentos continuavam
sem sucesso e o número de
doentes aumentava.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Surgiu como solução a ideia


das colônias de alienados,
para onde foram transferidos
os pacientes crônicos.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Ligando-os à atividade
rural, com a ideia de utilizar
o trabalho como recuperação
e tratar melhor os casos
agudos.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

1898 - Inaugurado, em São


Paulo, o Hospital do Juqueri, sob
a direção de Francisco Franco da
Rocha.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

1903 – Inaugurado o Hospital


Colônia Barbacena, MG – com
capacidade para 200 leitos,
estima-se que esteve com cerca
de cinco mil pacientes em 1961.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Hospital-Hospício de Barbacena,
em Minas Gerais
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

No início do século XIX, os asilos


foram transformados em
hospitais. Por exemplo, o
Hospício Pedro II passou a ser
chamado Hospital Nacional dos
Alienados.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

1907 - Criada, no Rio de Janeiro,


a Sociedade Brasileira de
Psiquiatria, Neurologia e
Medicina Legal.
1912 - A Psiquiatria torna-se
uma especialidade médica
autônoma
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

1921 – Inaugurado Manicômio


Judiciário, que se encarrega dos
doentes mentais que cometem
delitos.
1923 - Criada a Liga Brasileira
de Higiene Mental (LBHM).
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Novas esperanças apareceram


com os chamados tratamentos
biológicos, como o choque
cardiazólico de Von Meduna, o
choque insulínico de Sackel e, em
1938, a eletroconvulsoterapia de
Cerletti e Bini.
Tópico 2: A história da Psiquiatria no Brasil

Anos 1970: aumento das denúncias de


maus-tratos e negligência nos
hospitais psiquiátricos;
Fim dos anos 1970: Crítica ao saber
psiquiátrico e ao modelo
hospitalocêntrico – influência dos
movimentos de reforma da Europa e
EUA.
TEMA DA AULA:
História da Psicologia e da
Psiquiatria no Brasil

Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

Durante muitos anos, o


modelo de assistência médica
ofertado aos portadores de
transtornos mentais em
nosso país foi embasado na
lógica hospitalocêntrica e
excludente.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

O cuidado era exercido por


meio da internação em grandes
manicômios e o interno
somente seria liberado quando
considerado “curado”, ou seja,
não ofertando mais “perigo” a
sua família e à sociedade.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

A assistência psiquiátrica, no
Brasil, até a década de 1970
pode-se considerar marcada
pela má qualidade de
assistência aos portadores de
doenças mentais.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

Superlotação das instituições


psiquiátricas, comercialização
da loucura e cronificação do
doente mental, tendo como
vertente principal o modelo
médico e hospitalocêntrico
para essa prática.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

As ações de luta foram


principalmente organizadas
pelos trabalhadores em
saúde mental, ganhando o
nome de Movimento dos
Trabalhadores em Saúde
Mental (MTSM).
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

Familiares e pessoas com


longo histórico de
internações psiquiátricas.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

O principal eixo norteador da


proposta era a mudança do
modelo médico assistencialista,
com enfoque nos hospitais e nas
especialidades médicas para
um modelo pautado no cuidado
em comunidade
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

1987 - Criado, em São Paulo,


o Centro de Atenção
Psicossocial (CAPS) Luiz da
Rocha Cerqueira.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

Mesmo que ainda de forma


não oficial, ou seja, sem
nenhuma política ou portaria
que subsidiasse esse serviço.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

Entretanto, a partir dele e da


constatação de sua
importância e efetividade,
práticas e serviços de base
comunitária começaram a ser
delineados e efetivados.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

1987 - I Conferência Nacional


de Saúde Mental (CNSM) / II
Congresso Nacional do MTSM
(Bauru, SP) – “Por uma
sociedade sem manicômios”.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

O Brasil em 1991 foi


reconhecido como um
modelo a ser seguido em
relação às práticas em saúde
mental, entretanto, até o final
da década de 1990.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

Políticas de saúde mental em


âmbito nacional não haviam
sido efetivamente criadas e
aplicadas.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

Somente na década seguinte


seria promulgada uma lei a
nível federal que iria
redirecionar, de forma
definitiva, a assistência em
saúde mental.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

2001 - Lei 10.216 de 2001:


aprovada 11 anos depois, em 06
de Abril de 2001, Dispõe sobre a
proteção e os direitos das pessoas
portadoras de transtornos
mentais e redireciona o modelo
assistencial em saúde mental.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

São garantidos após a


promulgação dessa Lei os
seguintes direitos aos
portadores de transtornos
mentais:
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

• Ratamento de excelência,
pautado em suas
necessidades.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

• Tratamento humanizado,
com enfoque na inserção
social e participação
familiar.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

• Garantia de sigilo nas


informações e de ser
protegida contra
qualquer forma de
abuso.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

• Ter acesso a orientações de


saúde e informações
necessárias a efetivação,
continuidade e manutenção
do tratamento.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

• Garantia de assistência do
profissional médico em
caso da necessidade de
internações voluntárias e
involuntárias.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

A Lei no 10.216/2001 também


exige o encerramento do modelo
manicomial/ asilar, deixando claro
que a internação só será indicada
quando os recursos extra-
hospitalares se mostrarem
insuficientes.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

E que o tratamento sempre


deve ter como objetivo a
reinserção social do paciente
em seu meio.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

Também proíbe a internação


de pacientes portadores de
transtornos mentais em
qualquer instituição que não
garanta os direitos dos
enfermos, descritos na
própria Lei.
Tópico 3: Histórico da Reforma Psiquiátrica brasileira e seus marcos entre 1978 e 1991

Comparação entre:
Modelo psiquiátrico
hospitalocêntrico medicalizador
ou asilar X Modelo psicossocial.
TEMA DA AULA:
CONCEITOS BÁSICOS: PSICOLOGIA E
ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL.

Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental


Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Saúde e saúde mental têm


conceitos complexos e
historicamente influenciados
por contextos sócio-políticos e
pela evolução de práticas em
saúde.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Os dois últimos séculos têm


visto a ascensão de um
discurso hegemônico que
define esses termos como
específicos do campo da
medicina.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Entretanto, com a
consolidação de um cuidado
em saúde interdisciplinar,
diferentes áreas de
conhecimento têm,
gradualmente, incorporado
tais conceitos.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

É difícil definir com


precisão saúde e doença
mentais.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

As pessoas que conseguem


desempenhar seu papel na
sociedade e manter um
comportamento apropriado e
adaptativo são consideradas
saudáveis.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Por sua vez, as que não


conseguem desempenhar seu
papel ou assumir
responsabilidades e, ainda,
apresentam um
comportamento inapropriado
são consideradas doentes.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

A evolução histórica das


concepções sobre saúde e
doença deu origem a
modelos específicos de
atenção à saúde.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

EXISTEM três visões principais


de saúde a partir do século XX:
o conceito médico, o conceito
da Organização Mundial de
Saúde (OMS) e o conceito
ecológico.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

O conceito médico, baseado no


modelo biomédico tradicional,
adota a cisão entre mente e
corpo e define saúde como
ausência de doença, a qual é
vista como o mau funcionamento
dos mecanismos biológicos.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Esse modelo propõe o


corpo como uma máquina
e, para um bom
funcionamento, deve ter
ausência de problemas,
sinais ou sintomas.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Dessa forma, o médico intervém


quimicamente, concentrando-se
em detalhes específicos do
corpo, valorizando o aspecto
orgânico, em detrimento de
outros aspectos envolvidos no
processo de adoecer.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Na medida em que, ao se
estabelecer relações com as
áreas sociais e psíquicas, o
processo saúde/doença deixa de
ter caráter estritamente causal e
a intervenção extrapola o
aspecto físico ou químico.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Segundo o conceito de 1947


da Organização Mundial da
Saúde (OMS), com ampla
divulgação e conhecimento
em nossa área, a saúde é
definida como:
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

“Um estado de completo


bem-estar físico, mental e
social, e não apenas a
ausência de doença ou
enfermidade”.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Porém, essa definição


recebeu muitas críticas no
decorrer dos anos.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Pois a proposição que não


se manifesta claramente a
este conceito implica a
ideia de saúde como um
estado perfeito e completo,
o que é irreal e inatingível.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Segundo a perspectiva ecológica,


o processo saúde/doença deve
ser compreendido de forma
mais abrangente, considerando
a historicidade,
multidimensionalidade e a
processualidade.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

A historicidade diz respeito


à influência do contexto
sócio-cultural sobre a
definição de práticas ditas
saudáveis ou não.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Isso é decorrente da
constatação de que a saúde e,
por conseguinte, a doença,
nem sempre foram vistas da
mesma forma ao longo da
história e nas diferentes
culturas.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

A integralidade ou
multidimensionalidade, por sua
vez, refere-se à consideração da
saúde e da doença a partir de
aspectos psicológicos, sociais e
espirituais, além dos biológicos,
tradicionalmente destacados.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Por fim, a processualidade diz


respeito à consideração da
saúde e da doença como partes
de um mesmo continuam e não
como estado absoluto e
estático, independentes um do
outro.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Saúde e doença podem ser


vistas como expressão
social e individual e,
também, como expressão
das contradições sociais.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

A partir dessas visões, o contexto


sociocultural é percebido como
influenciando a definição das
atitudes e comportamentos
relacionados à saúde/doença e à
própria legitimação da condição
de “estar doente”.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Pode-se então descrever a


condição de saúde,
didaticamente, segundo a soma
dos conceitos acima explanados,
na forma de três planos:
subindividual, individual e
coletivo, apresentados a seguir:
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

O plano subindividual seria


o correspondente ao nível
biológico e orgânico,
fisiológico ou
fisiopatológico.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Nesse plano, o processo saúde-


adoecimento seria definido
pelo equilíbrio dinâmico entre
a normalidade –
anormalidade/funcionalidade
– disfunções.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Assim, quando a balança


pender para o lado da
anormalidade/disfunção,
podem ocorrer basicamente
duas situações: a
enfermidade e a doença.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

A enfermidade seria a
condição percebida pela
pessoa ou paciente,
caracterizando-a como queda
de ânimo, algum sintoma
físico, ou mesmo dor.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

A doença seria a condição


detectada pelo profissional de
saúde, com quadro clínico
definido e enquadrada como
uma entidade ou classificação
nosológica (classificação de
doenças).
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

O plano individual entende


que as disfunções e
anormalidades ocorrem em
indivíduos que são seres
biológicos e sociais ao
mesmo tempo.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Portanto, as alterações no
processo saúde-
adoecimento resultam não
apenas de aspectos
biológicos.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Mas também das condições


gerais da existência dos
indivíduos, grupos e classes
sociais, ou seja, teriam
dimensões individuais e
coletivas.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Segundo essa concepção, a


condição de saúde poderia
variar entre um extremo de
mais perfeito bem-estar até
o extremo da morte.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Com uma série de


processos e eventos
intermediário entre os dois
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

O plano coletivo expande


ainda mais o entendimento
sobre o processo saúde-
adoecimento.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Que é encarado não como a


simples soma das condições
orgânicas e sociais de cada
indivíduo isoladamente.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Senão a expressão de um
processo social mais amplo,
que resulta de uma
complexa trama de fatores
e relações
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Representados por
determinantes do fenômeno
nos vários níveis de análise:
família, domicílio, microárea,
bairro, município, região,
país, continente etc.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Cabe salientar que a saúde


é silenciosa: geralmente
não a percebemos em sua
plenitude.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Na maior parte das vezes,


apenas a identificamos
quando adoecemos. É uma
experiência de vida,
vivenciada no âmago do
corpo individual.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Ouvir o próprio corpo é


uma boa estratégia para
assegurar a saúde com
qualidade, pois não existe
um limite preciso entre a
saúde e a doença.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

SAÚDE MENTAL
Já sobre saúde mental, a
Organização Mundial da
Saúde (OMS, 2010) afirma
que não existe definição
“oficial” de saúde mental.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Diferenças culturais,
julgamentos subjetivos, e
teorias relacionadas
concorrentes afetam o modo
como a “saúde mental” é
definida.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Pois saúde mental é um


termo usado para descrever
o nível de qualidade de vida
cognitiva ou emocional
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

A saúde mental pode incluir a


capacidade de um indivíduo
de apreciar a vida e procurar
um equilíbrio entre as
atividades e os esforços para
atingir a resiliência.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

(capacidade de o
indivíduo lidar com
problemas) psicológica.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

“Admite-se, entretanto, que


o conceito de Saúde Mental
é mais amplo que a
ausência de transtornos
mentais”.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Múltiplos fatores sociais,


psicológicos e biológicos
determinam o nível de
saúde mental de uma
pessoa.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Por exemplo, as pressões


socioeconômicas contínuas
são reconhecidas como
riscos para a saúde mental
de indivíduos e
comunidades.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

A evidência mais clara está


associada aos indicadores
de pobreza, incluindo
baixos níveis de
escolaridade.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Uma saúde mental


prejudicada também está
associada a rápidas
mudanças sociais,
condições de trabalho
estressantes...
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Discriminação de gênero,
exclusão social, estilo de
vida não saudável, risco de
violência, problemas físicos
de saúde e violação dos
direitos humanos.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Apesar de parecer um
pouco óbvio o conceito de
saúde mental tende a ser
muito variado.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Em especial quando se
unem fatores culturais e
sociais para justificar o
comportamento do
indivíduo.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Logo não existe um


comportamento
homogêneo que possa
determinar com precisão o
termo.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

É muito importante
entender e nos atentarmos
que a ausência de uma
doença mental não significa
que o indivíduo possua uma
boa saúde mental.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Existem diversos
comportamentos não
ligados diretamente a
doenças que tendem a
desestabilizar a saúde
mental do indivíduo.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Como, por exemplo, estresse,


ansiedade, nervosismo,
irritação, entre outros
sintomas que associados
podem desencadear um
quadro de doença mental.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Jahoda identificou uma


relação de seis indicadores
que ela sugere ser um
reflexo da saúde mental:
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

1. Atitude positiva em relação


a si próprio. Isto inclui uma
visão objetiva de si próprio,
como o conhecimento e a
aceitação de pontos fortes e
limitações.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

2. Crescimento, desenvolvimento
e habilidade dalcançar
autorrealização. Esse indicador
correlaciona o indivíduo ter
realizado as tarefas associadas a
cada nível de desenvolvimento
de modo bem-sucedido.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

3. Integração. O foco aqui se


concentra em manter
harmonia e equilíbrio entre
diversos processos da vida.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

4. Autonomia. A autonomia
refere-se à habilidade do
indivíduo de agir de um modo
independente e autodirigido. A
pessoa faz escolhas e aceita
responsabilidade pelos
resultados.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

5. Percepção de realidade. A
percepção acurada da realidade
é um indicador positivo de saúde
mental. Isso inclui a percepção
do meio sem distorção, e
também a capacidade de
empatia e sensibilidade social.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

6. Domínio do ambiente. Esse


indicador sugere que o
indivíduo alcançou um papel
satisfatório dentro do grupo,
da sociedade ou do meio.
Sugere que ele é capaz de amar
e aceitar o amor dos outros.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

DOENÇA MENTAL
Processo saúde-doença é
um dos pontos centrais
para os profissionais da
saúde que buscam
promover a saúde.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Cuidando para que as


pessoas possam ter, tanto
quanto possível, uma boa
qualidade de vida, mesmo
quando as limitações se
estabelecem.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Para essa relação especial com


os usuários, é necessário o
aprendizado do uso dos
instrumentos e das tecnologias
para o cuidado que compõe a
formação desses profissionais
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Por muitos séculos o conceito


de doença mental estava
ligado a explicações mágico-
religiosas, que atribuíam a
uma força sobrenatural a
origem dos transtornos
mentais.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Assim, a loucura era


aceita como uma
imposição divina, uma
interferência dos deuses.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

A prática predominante na
área de saúde mental
sustentava-se nos seguintes
princípios: da hereditariedade
– acreditavam que passava de
geração em geração
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Da institucionalização - o
tratamento só poderia
ocorrer através da
hospitalização
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Da periculosidade - todos
os “loucos” eram agressivos
e perigosos; e da
incurabilidade – a loucura
não tinha cura.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

O paciente era visto como um


transtorno para a sociedade e
por isso as práticas adotadas
sequestravam este cidadão
temporariamente dos
direitos civis.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Em plena ditadura militar


no Brasil, não havia espaço
para nenhum tipo de
questionamento político e
social.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Reforçava-se que o louco


era de difícil convivência,
perigoso e representava o
diferente do convencional,
do aceitável pelas regras
sociais.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Neste caos do sistema


psiquiátrico, juntamente com os
avanços da Constituição de 1988,
surgiram espaços de elaboração
e aprofundamento de leis
voltadas para o atendimento das
questões sociais.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Propiciando um ambiente
adequado para que a sociedade
civil, trabalhadores de Saúde
Mental e a articulação Nacional
da Luta Antimanicomial se
organizassem pela reforma do
sistema psiquiátrico.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Norteadas pelos princípios


da universalização,
integralidade, equidade,
descentralização e
participação popular.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Foram realizadas sucessivas


conferências de Saúde Mental
nos diversos níveis (nacional,
estadual, municipal e distrital),
tendo como objeto a inserção
da Saúde Mental nas ações
gerais de saúde.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

TRANSTORNOS MENTAIS
Philippe Pinel (XVIII),
psiquiatra Francês,
conhecido como o “pai da
psiquiatria”.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Introduziu o pensamento de
que o indivíduo com
transtornos mentais, assim
como em qualquer outra
doença, necessitava de
cuidados e medicamentos para
paliativizar o seu sofrimento.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Nessa época, a ocorrência


dos transtornos mentais
começou a ser vista como
sendo de ordem física,
psíquica e social.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Sendo, ainda, associada


biologicamente a alterações
genéticas ocorridas de
maneira congênita ou
adquirida ao longo da vida.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

À medida que a ciência foi


evoluindo, as correntes
biológicas e psicológicas que
se empenhavam em explicar a
origem dos transtornos
mentais foram ganhando força.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Dentre as explicações
biológicas para a
ocorrência dos transtornos
mentais.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Acredita-se que sua


ocorrência decorre de
diferentes fatores, o que inclui
distúrbios ou alterações
genéticas, bioquímicas,
endócrinas e imunológicas.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

No entanto, sua
manifestação depende da
exposição do indivíduo a
fatores ambientais e
comportamentais
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

A psicologia defende que a


subjetividade por trás do
sujeito pode influenciar na
ocorrência de transtornos
mentais.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Suas experiências e
vivências ao longo da sua
existência podem
desencadear sinais e
sintomas capazes de alterar
o seu comportamento.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Portanto, uma abordagem


da doença que negligencie o
sujeito ou a pessoa, torna-
se ineficaz .
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Torna-se ineficaz, visto que


não adianta um corpo
funcionando perfeitamente
se a mente estiver adoecida
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

A psicoterapia, uma das


modalidades de tratamento
para os transtornos
mentais.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

A psicoterapia busca
identificar comportamentos,
emoções, experiências e
opiniões que o indivíduo
apresenta e que podem
influenciar negativamente na
sua saúde mental
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Na medicina a palavra
transtorno representa uma
anormalidade, e significa que
uma função de seu corpo,
nesse caso a mente, pode não
estar funcionando
corretamente.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Os transtornos mentais são


causadores de problemas na
vida das pessoas, pois eles
significam que uma
determinada função psíquica
não está reagindo
adequadamente.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Sendo assim, eles afetam


diretamente o pensamento,
os sentimentos, as
percepções, as sensações, e o
modo como nos relacionamos
com os outros e com o mundo.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Os transtornos mentais
podem afetar qualquer tipo
de pessoa, em qualquer
lugar do mundo.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Podem se manifestar tanto


em um morador de uma
fazenda no interior do Pará,
ou igualmente em um
príncipe inglês.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Qualquer um pode ter os


tais transtornos mentais:
médicos, engenheiros,
secretárias, garis, pessoas
altas, baixas, gordas, ou
magras
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Os problemas mentais
podem surgir em dois tipos:
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

• Diante de situações em
que a tensão mental é
muito intensa e a adaptação
se torna difícil.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

• Pequenas falhas no
desenvolvimento
psicológico, social ou
cognitivo acabam
prejudicando sua
capacidade de adaptação
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Os transtornos mentais
podem ser desencadeados
por algum acontecimento
social.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Sempre que esses afetem de


alguma forma o
funcionamento da mente de
um indivíduo ou de um
grupo de indivíduos.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Quando um evento social


afeta de maneira doentia o
funcionamento da mente de
uma pessoa, chamamos de
"fator psicossocial", isto é:
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

O individuo não é isolado,


ele age e reage — interage
com o meio ambiente e o
meio social onde vive
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Os transtornos mentais, em
geral resultam da soma de
muitos fatores, tais como:
• Alterações no
funcionamento do cérebro.
• Fatores genéticos
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

• Fatores da própria
personalidade do
indivíduo.
• Condições de educação.
• Ação de um grande
número de estresses.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Pesquisas realizadas
demonstram que uma em
cada três pessoas terá pelo
menos um episódio de
transtorno mental no
decorrer da vida.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Problemas mentais ou
transtornos mentais
precisam de atenção e
cuidado para que cada um
seja tratado da forma
correta e pela equipe certa.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Existem muitos tratamentos


efetivos para a doença mental.
Eles podem incluir medicamentos
e outros tratamentos físicos, ou
tratamentos pela fala de várias
espécies que são as terapias,
aconselhamento.
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Portanto, cada pessoa reage a


um evento estressor de
maneira individual, e,
dependendo de uma série de
fatores, a resposta pode ser
acompanhada ou não de um
problema mental
Tópico 1: Conceitos básicos da Psicologia e da Enfermagem em Saúde Mental

Os Transtornos mentais
ocorrem pela interação de
fatores individuais, sociais e
ambientais e nem sempre
precisam ser desencadeados
por uma situação específica.
TEMA DA AULA:
COMPORTAMENTO DO PACIENTE,
ETIOLOGIA, EPIDEMIOLOGIA, FATORES
DE RISCOS E FORMAS DE TRATAMENTOS
DOS TRANSTORNOS MENTAIS.

Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade


Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

Pessoas saudáveis diferem


significativamente em geral
na sua personalidade,
humor e comportamento.
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

Cada pessoa também varia


de dia para dia,
dependendo das
circunstâncias.
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

Entretanto, uma mudança


importante e repentina na
personalidade e/ou
comportamento.
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

Especialmente se não
estiver relacionada a um
evento óbvio (como tomar
um medicamento ou perder
uma pessoa amada), em
geral indica um problema.
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

As alterações na
personalidade e no
comportamento podem ser
basicamente classificadas
da seguinte forma:
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

• Confusão ou delirium
• Delírios
• Fala ou comportamento
desorganizado
• Alucinações
• Humores extremos (como
depressão)
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

Essas categorias não são


transtornos.
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

Elas são apenas uma


maneira que os médicos
usam para organizar
diferentes tipos de
pensamento, fala e
comportamento anormal.
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

Essas mudanças de
personalidade e de
comportamento podem ser
causadas por problemas de
saúde física ou mental.
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

As pessoas podem ter mais


de um tipo de alteração.
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

Por exemplo, pessoas com


confusão devido a uma
interação medicamentosa
às vezes têm alucinações e
pessoas com extremos de
humor podem ter delírios
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

Em última análise, todas as


causas envolvem o cérebro,
mas dividi-las em quatro
categorias pode ser útil:
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

• Transtornos mentais.
• Drogas (incluindo
intoxicação por drogas,
abstinência e efeitos
colaterais).
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

• Distúrbios médicos que


afetam principalmente o
cérebro.
Tópico 1: Alterações de comportamento e personalidade

• Transtornos em todo o
corpo (sistêmicos) que
também afetam o cérebro
TEMA DA AULA:
COMPORTAMENTO DO PACIENTE,
ETIOLOGIA, EPIDEMIOLOGIA, FATORES
DE RISCOS E FORMAS DE TRATAMENTOS
DOS TRANSTORNOS MENTAIS.

Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia


Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

As doenças mentais são


de natureza relacional e
subjetiva.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Ocorrem e circunscrevem
distúrbios que
comprometem o cotidiano
social das pessoas.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

São profundamente
vinculadas à cultura e suas
manifestações.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Como: a religião, as emoções,


os comportamentos, mesmo
os de saúde, e a linguagem,
apresentando-se com
grandes diferenças entre
países e grupos sociais.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Tais características
determinam em grande
parte dificuldades para
adotar conceituações
universais.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Que se ajustem às suas


diferentes formas de
manifestações culturais dos
fatores externos e prévios
ao processo patológico
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

A etiologia é, na linguagem
médica, o estudo das causas
e fatores de uma doença e
do conjunto dessas causas.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Essa disciplina médica se


baseia na pesquisa das
causas a partir do estudo
dos sinais e sintomas de
uma patologia (semiologia).
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Utilizamos igualmente esse


termo no campo
psiquiátrico para definir os
fatores potenciais de uma
doença mental.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Um dos objetivos principais


da Epidemiologia deve ser
identificar fatores
etiológicos na gênese das
enfermidades.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

De fato, muitas doenças, cujas


origens até recentemente não
encontravam explicação, têm
sido estudadas em suas
associações pela metodologia
epidemiológica.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Que aplica o método


científico da maneira mais
abrangente possível a
problemas de saúde da
comunidade
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

FATORES POTENCIAIS DE
UMA DOENÇA MENTAL
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Precisamos compreender
que nós, seres humanos,
funcionamos como um todo.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Ou seja, vários fatores


influenciam ao mesmo
tempo os nossos
comportamentos, as nossas
escolhas.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Os mecanismos fisiológicos
que atuam na resposta de
medo.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

O próprio aumento da
violência nos dias atuais e a
exploração que a imprensa
faz isso.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Alguma perda de pessoa


querida em período
recente. Tudo pode atuar ao
mesmo tempo.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Esse é um conceito do qual


ouvimos muito falar
atualmente: o de
multicausalidade.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Ou seja, várias são as causas


que fazem com que o
indivíduo venha a
desenvolver, em determinado
momento de sua história, um
transtorno mental.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

De forma simplificada,
podemos dizer que três
grupos de fatores
influenciam o surgimento
da doença mental:
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Os físicos ou
biológicos, os
ambientais e os
emocionais.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

FATORES FÍSICOS OU
BIOLÓGICOS
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

O nosso corpo funciona


de forma integrada.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Isto é, os aparelhos e
sistemas se comunicam uns
com os outros e o equilíbrio
de um depende do bom
funcionamento dos outros.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Muitas vezes podemos


achar difícil de entender
como sintomas tão
“emocionais” como:
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Sentir-se culpado ou ter


pensamentos repetidos de
morte ou ouvir vozes
possam ter também uma
base orgânica, mas ela
existe.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

O envelhecimento, o abuso
de álcool ou outras
substâncias são exemplos
comuns.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Em muitos casos essa base


já pode ser identificada e
descrita pelos especialistas,
em outros casos ainda não.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Podemos definir os fatores


físicos ou biológicos como
sendo as alterações
ocorridas no corpo como
um todo
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Em determinado órgão ou
no sistema nervoso central
que possam levar a um
transtorno mental.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Dentre os fatores físicos ou


biológicos que podem ser a
base ou deflagrar um
transtorno mental, existem
alguns mais evidentes, que
avaliaremos a seguir:
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Fatores genéticos ou
hereditários:
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

É importante deixar claro que


quando se fala de fatores
genéticos em Psiquiatria,
estamos falando de
tendências, predisposições
que o indivíduo possui.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

De desenvolver
determinados desequilíbrios
químicos no organismo que
possam levá-lo a apresentar
determinados transtornos
mentais.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Fatores pré-natais:
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

As condições de gestação,
dentre eles os fatores
emocionais, econômicos e
sociais...
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

O consumo de álcool,
drogas, cigarro e de alguns
tipos de medicação podem
prejudicar a formação do
bebê
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Gerando problemas futuros


que poderão comprometer
sua capacidade adaptativa
no crescimento e
desenvolvimento.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Podendo facilitar o
surgimento da doença
mental.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Fatores peri-natais:
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Peri-natal é tudo aquilo que


acontece “durante” o
nascimento do bebê.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Em algumas situações o
bebê pode sofrer danos
neurológicos devido a
traumatismos ou falta de
oxigenação do tecido
cerebral.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Nesses casos, dependendo


da gravidade desses danos,
a criança poderá
desenvolver problemas
neurológicos.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Que podem formar a base


para futuros transtornos
psiquiátricos.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Fatores ligados a doenças


orgânicas:
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

O transtorno mental pode


também aparecer como
consequência de
determinada doença
orgânica.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Tal como infecções,


traumatismos, vasculopatias,
intoxicações, abuso de
substâncias e qualquer
agente nocivo que afete o
sistema nervoso central.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

FATORES AMBIENTAIS
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Os fatores ambientais
exercem forte e constante
influência sobre nossas
atitudes e nossas escolhas
diárias.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Tanto externa quanto


internamente, isto é, como
nos sentimos e enxergamos
a nós mesmos.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

As reações a cada estímulo


ambiental se darão de
acordo com a estrutura
psíquica de cada pessoa.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

E essa estrutura psíquica


estará intimamente ligada
às experiências que a
pessoa teve durante a vida.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Para melhor compreensão,


podemos dizer que os
fatores ambientais podem
ser sociais, culturais e
econômicos.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

FATORES EMOCIONAIS OU
PSICOLÓGICOS
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

Nós, seres humanos, já


“botamos o pé na vida” com
algumas características que
nos são individuais e que as
interações que vamos
estabelecer com o mundo.
Tópico 2: Conceituando Etiologia e Epidemologia

A partir de nosso nascimento,


serão formadoras de um modo
de ser caracteristicamente
nosso, mais ou menos
ajustado, ao qual chamamos
personalidade.
TEMA DA AULA:
COMPORTAMENTO DO PACIENTE,
ETIOLOGIA, EPIDEMIOLOGIA, FATORES
DE RISCOS E FORMAS DE TRATAMENTOS
DOS TRANSTORNOS MENTAIS.

Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco


Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Os transtornos mentais e de
comportamento (TMC)
consistem em uma variedade
de distúrbios psicológicos e
comportamentais.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Que acabam interferindo nos


processos de relacionamentos
interpessoais, de maneira geral
os transtornos adquirem um
curso previsível baseado em
cenários passados.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Para que determinado


comportamento seja
classificado como
transtorno é necessário que
ele traga algum tipo de
prejuízo ao indivíduo
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Compreender a
epidemiologia dos
transtornos mais comuns é
uma boa alternativa para
combatê-los de maneira
mais eficiente. São eles:
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Sexo: os transtornos são mais


comuns em mulheres, em
especial pela sobrecarga de
responsabilidades, violência
doméstica, variações
repentinas de humor,
depressão.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Já os transtornos
encontrados na população
masculina em sua grande
maioria estão relacionados
ao abuso do álcool e
hiperatividade.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Idade: os transtornos em
geral aparecem no final da
puberdade e começo da
fase adulta.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Idade: Alterações
hormonais e utilização de
substâncias psicoativas
funcionam como
catalisadores nesse
processo.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Etnia: os transtornos
mentais possuem maior
incidência sobre a
população negra.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

O racismo é visto como um


fator que acentua as
desigualdades,
pressionando mais ainda o
indivíduo.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Religião: frequentar a igreja


tende a diminuir o consumo
de álcool.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Religião:
Desse modo às taxas de
transtornos relacionados ao
consumo desse produto caem
drasticamente, em especial em
religiões que não permitem o
seu consumo.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Relacionamento: indivíduos
casados ou em um
relacionamento sério possuem
menores chances de
desenvolver algum tipo de
transtorno.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Relacionamento:
Viúvos e divorciados por
sua vez, são grupos de risco.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Estrutura familiar: ambiente


familiar conturbado, ausência
de comunicação e perda de
familiares próximos são
considerados como
incentivadores de transtornos.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Situação profissional: o
desemprego e as suas
consequências.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Situação profissional:
(dificuldades financeiras, não
aceitação da sociedade e falta
de perspectivas) tendem a criar
um cenário favorável para o
desenvolvimento de
transtornos mentais.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Escolaridade: na América
Latina o nível de
escolaridade está
diretamente relacionado à
incidência de transtornos
mentais.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Escolaridade:
Em países desenvolvidos a
incidência é mais
correlacionada à condição
financeira.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

A análise de determinado
contexto social permite identificar
as variáveis responsáveis por
tornar determinada parcela da
população propensa ao
desenvolvimento de transtornos
mentais.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Essa identificação permite


estruturar as políticas
voltadas para a saúde mental
da região de acordo com a
epidemiologia apresentada.
Tópico 3: Epidemiologia dos transtornos mentais – fatores de risco

Tornando o tratamento
mais eficiente e diminuindo
as taxas de incidências
através de políticas de
caráter preventivo.
TEMA DA AULA:
COMPORTAMENTO DO PACIENTE,
ETIOLOGIA, EPIDEMIOLOGIA, FATORES
DE RISCOS E FORMAS DE TRATAMENTOS
DOS TRANSTORNOS MENTAIS.

Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento


Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Sinais e sintomas de transtornos


mentais
Os sinais e sintomas também
precisam continuar sendo
observados e registrados por toda
a equipe que atende o paciente.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Sinais e sintomas de
transtornos mentais
A fim de manter uma
avaliação dinâmica dele e
ajustar o tratamento sempre
que se faça necessário.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Nesse aspecto, a
participação do auxiliar e
do técnico de enfermagem é
essencial.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Devendo este conhecer os


sinais e sintomas mais
comuns e estar atento a suas
manifestações nos pacientes
a fim de transmiti-las ao
restante da equipe
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Em um transtorno mental
podem estar presentes vários
sinais e sintomas ao mesmo
tempo, assim como um mesmo
sintoma pode pertencer a
quadros psíquicos diversos.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Nem sempre os nomes são


muito fáceis de serem
gravados.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Mas é importante para o


auxiliar e o técnico de
enfermagem engajado na Saúde
Mental ter melhor compreensão
dos termos usados pelo restante
da equipe a fim de estabelecer
com ela uma troca adequada.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Os principais sintomas e
transtornos de
comportamento são:
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Alterações da sensopercepção
É a capacidade que
desenvolvemos de formar uma
síntese de todas as sensações e
percepções que temos a cada
momento.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

E com ela formarmos uma


idéia do nosso próprio
corpo e de tudo o que está à
nossa volta.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

As alucinações são sensações


ou percepções em que o objeto
não existe, mas que é
extremamente real para o
paciente, e ele não pode
controlá-las, pois independem
de sua vontade.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

As alucinações podem ser


auditivas, visuais,
gustativas, olfativas, táteis,
cinestésicas e das relações
e funções corporais.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Nas ilusões, ao contrário


das alucinações, o objeto
percebido existe, mas sua
percepção é falseada,
deformada.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Alterações do pensamento
Pensamento é o processo pelo
qual associamos e combinamos
os conhecimentos que já
adquirimos no mundo e
chegamos a uma conclusão ou a
uma nova idéia.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Alterações da linguagem
Pode tratar se de alterações
na articulação da
linguagem ou no uso da
mesma.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

• A logorréia é a fala
acelerada e compulsiva.
• A gagueira é a repetição
de sílabas, com
dificuldade para dar início
e prosseguimento à fala.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Na ecolalia há repetição,
como em eco, das últimas
palavras proferidas por
alguém
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Na glossolalia, o paciente usa


a linguagem de forma
estranha e incorreta, muitas
vezes com a criação de novos
termos, incompreensíveis
(neologismos).
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

No mutismo, o indivíduo
mantém-se mudo, sendo
comum em estados
depressivos e de
esquizofrenia catatônica.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Alterações da consciência
A consciência é que faz de
nós mesmos seres
psíquicos vinculados à
realidade.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Sua alteração apresenta várias


formas: delírio,
despersonalização e
desrealização (alterações da
consciência corporal), estados
crepusculares, obnubilação,
confusão, estupor e hipervigília.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Alterações da atenção e da
orientação
Atenção é quando se focaliza
seletivamente algumas partes da
realidade. Para que aconteça, é
necessário que o indivíduo esteja
em estado de alerta (desperto).
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Como alterações mais


comuns, podemos citar a
dificuldade de concentração
ou inatenção e a mudança
consante de focos de
atenção ou distração.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

Alterações da memória
Por memória podemos
entender todas as
lembranças existentes na
consciência.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

A hipermnésia é alteração
em que há clareza excessiva
de alguns dados da
memória.
Tópico 4: Classificação de transtornos mentais e de comportamento

A amnésia é a impossibilidade
de recordar total ou
parcialmente fatos ocorridos
antes do início do transtorno
(amnésia retrógrada), após o seu
início (amnésia anterógrada) ou
fatos isolados (amnésia lagunar).

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