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PARTE I - Psicofisiologia

BASES NEUROBIOLÓGICAS DO
COMPORTAMENTO HUMANO E A RELAÇÃO
NEUROENDÓCRINA

Profª Marta Relvas


PSICOFISIOLOGIA

Motivação
Alguns questionamentos...

1 – Qual é a relação que se pode estabelecer


entre o hipotálamo e a hipófise?

2 – Como os neurotransmissores influenciam


o nosso comportamento?

3 – O que significa homeostase? Saúde?


PSICOFISIOLOGIA

Motivação: o quê é?

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

Anatomia:

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

Hormônios e funções:

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

Homeostase:

Contínua busca
do equilíbrio
interno.

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

Hormônios e comportamentos:

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

Definindo motivação:

Conjunto de impulsos internos que nos levam a realizar


certos ajustes corporais e comportamentais.
(Lent, 2004)

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

O que nos move?

Raiva?

Curiosidade? Paixão?

?
Expectativa de
Medo?
prazer?

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

Anatomia:

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

Hormônios e funções:

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

Homeostase:

A manutenção do ambiente interno do organismo dentro de


estreitos limites fisiológicos (Bear, 2008)

A permanente tendência dos organismos de manter a


constância do meio interno (Walter Canon, 1871-1945)

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

Homeostase comportamental:

Respostas comportamentais que


garantem a preservação do
indivíduo ou espécie.

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

Homeostase comportamental:

Comportamento Comportamento
alimentar reprodutivo

Homeostase
Comportamental

Comportamento
emocional

Aula 1- Motivação
PSICOFISIOLOGIA

Resumo final:

▪ Motivação: o quê é?
▪ Anatomia: hipotálamo e hipófise.
▪ Hormônios hipofisários e suas funções.
▪ Homeostase
▪ Hormônios e comportamento

Aula 1- Motivação
1 – Aspectos gerais da Fisiologia
Neuroendócrina

2 – Sinapses químicas,
neurotransmissores, influências no
comportamento
Funções
• Junto com o sistema endócrino – reguladores
• Sensorial
– Estímulos do corpo todo (visão, olfato, audição, etc)
– Conscientes e inconscientes (vasos)
• Integrativa
– Processar as informações (pensar, raciocinar, calcular, planejar,
sentirmos emoções)
• Motora
– Contração muscular (esquelético, cardíaco, liso)
– Secreção glandular, perstaltismo, ritmo respiratório
Sistema Nervoso
Tecido nervoso
Tecido Nervoso
• Neurônios • Células da glia
– Receptores ou sensitivos – Sustentam, protegem, isolam e
(aferentes) nutrem os neurônios
– Motores (eferentes) – Astrócitos, oligodendrócitos e
– Associativos ou interneurônios micróglia
Astrócitos
• Sustentação e nutrição dos neurônios
• Preenchem os espaços entre os neurônios
• Regulam os neurotransmissores
(restringem a difusão de
neurotransmissores liberados e possuem
proteínas especiais em suas membranas
que removem os neurotransmissores da
fenda sináptica)
• Ativam a maturação e a proliferação de
células-tronco nervosas adultas (?)
• Fatores de crescimento produzidos pelos
astrócitos podem ser críticos na
regeneração dos tecidos cerebrais ou
espinhais danificados por traumas ou
enfermidades.
Oligodendrócitos e Micróglia
Oligodendrócitos Micróglia
• Encontrados apenas no SNC • Células fagocitárias
• Responsáveis pela formação da • Defesa dos neurônios
bainha de mielina
Neurônio e glias
Condução Nervosa
Potencial de Ação
Bomba NA/K

NA+

K+
Condução Nervosa por meio da
menbrana plasmática do neurônio
Sinapse
Sinapse
Sinapse
• A transmissão do impulso nervoso ocorre sempre
do axônio de um neurônio para o dendrito ou
corpo celular do neurônio seguinte.
• A informação que viaja na forma de impulsos
elétricos ao longo de um axônio é convertida, no
terminal axonal, em um sinal químico que
atravessa a fenda sináptica
• Na membrana pós-sináptica o sinal químico é
convertido novamente em sinal elétrico.
Fases
1. Síntese pré-sináptica do neurotransmissor
2. Armazenamento do neurotransmissor no terminal
axonal
3. Liberação regulada do NT na fenda sináptica
4. Ativação dos receptores específicos pós sinápticos
5. Retirada do NT da fenda sináptica, a fim de teminar a
ação sobre a célula pós-sináptica
Tipos de sinapses
Neurotransmissores
1. Deve ser sintetizado pelo neurônio
2. Presente no terminal pré-sináptico e
liberado em quantidade suficiente
para exercer uma ação definida no
neurônio pós-sináptico ou no órgão
efetor
3. Quando administrado exogenamente
deve mimetizar as ações da sua
liberação endógena
4. Possuir sítios de ação definidos
(receptores)
5. Mecanismo de remoção do seu sítio
de ação
Neurotransmissores
Dopamina
• Neurotransmissor inibitório derivado da
tirosina.
• Sensações de satisfação e prazer.
• Três subgrupos
1. Regula os movimentos: deficiência leva
à doença de Parkinson
2. Mesolímbico: funciona na regulação do
comportamento emocional.
3. Mesocortical: projeta-se apenas para o
córtex pré-frontal. Esta área do córtex
está envolvida em várias funções
cognitivas, memória, planejamento de
comportamento e pensamento
abstrato, assim como em aspectos
emocionais, especialmente
relacionados com o stress. Distúrbios
nos dois últimos sistemas estão
associados com a esquizofrenia.
Serotonina
• Regula o humor, o sono, a
atividade sexual, o apetite, o ritmo
circadiano, as funções
neuroendócrinas, temperatura
corporal, sensibilidade à dor,
atividade motora e funções
cognitivas.
• Antidepressivos
• Tem efeito inibidor da conduta e
modulador geral da atividade
psíquica.
• Influi sobre quase todas as
funções cerebrais, inibindo-a de
forma direta ou estimulando o
sistema GABA.
Serotonina
ISRS – Mecanismo de ação
GABA
• Principal neurotransmissor inibitório do
SNC.
• Está presente em quase todas as regiões
do cérebro, embora sua concentração
varie conforme a região.
• Envolvido com os processos de
ansiedade.
• A inibição da síntese do GABA ou o
bloqueio de seus neurotransmissores no
SNC, resultam em estimulação intensa,
manifestada através de convulsões
generalizadas.
• Álcool e diazepam
Sistema gabaérgico
Glutamato
• Principal neurotransmissor excitatório do SNC
• Ativação aumenta a sensibilidade aos
estímulos dos outros neurotransmissores.
Conclusão

Qual a importância dos estudos


psicofisiológicos para a Psicologia?

Até a próxima aula...

Profª Marta Relvas

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