1- O que é neurotransmissão sináptica e como ela ocorre?
A neurotransmissão sináptica é o processo pelo qual os neurônios se comunicam entre si, transmitindo informações através de substâncias químicas chamadas neurotransmissores. Essa comunicação ocorre nas sinapses, que são as junções entre os neurônios. Quando um impulso nervoso atinge o terminal nervoso de um neurônio, ele estimula a liberação de neurotransmissores na sinapse. Os neurotransmissores atravessam a fenda sináptica e se ligam a receptores pós sinápticos.
2- Como os neurotransmissores são liberados na fenda sináptica e como eles
se ligam aos receptores na membrana celular? Os neurotransmissores são liberados na fenda sináptica por meio de um processo chamado exocitose. Quando um impulso nervoso chega ao terminal nervoso, ele ativa canais de cálcio na membrana celular. Isso leva à entrada de íons cálcio no terminal nervoso, o que desencadeia a fusão de vesículas contendo neurotransmissores com a membrana celular e a liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica. Uma vez liberados na fenda sináptica, os neurotransmissores difundem-se em direção aos receptores presentes na membrana celular do neurônio receptor. Cada tipo de neurotransmissor se liga a receptores específicos, que estão localizados na membrana do neurônio receptor. Quando o neurotransmissor se liga ao seu receptor, ocorre uma alteração na conformação do receptor que desencadeia uma série de eventos bioquímicos no neurônio receptor.
3- Como os antidepressivos afetam a neurotransmissão sináptica e quais são
os efeitos no sistema nervoso central? Os antidepressivos podem agir aumentando a disponibilidade desses neurotransmissores na fenda sináptica, aumentando sua atividade e prolongando sua ação. Os antidepressivos IMAOs agem inibindo a enzima monoamino oxidase, que é responsável por oxidar monoaminas, degradando-as e evitando que elas se acumulem na fenda sináptica gerando efeitos indesejáveis. Já os ISRS, por sua vez, funcionam inibindo os recaptadores de serotonina, que são responsáveis por retirá-las da fenda sináptica, gerando então uma maior concentração desta na fenda. Os antidepressivos tricíclicos agem através da inibição na recaptação da noradrenalina e da serotonina. Geralmente, os antidepressivos têm um efeito global no sistema nervoso central, modulando a atividade em várias áreas cerebrais. Eles podem reduzir a ansiedade, melhorar o humor, aumentar a motivação e reduzir a sensação de dor. No entanto, os antidepressivos podem ter efeitos colaterais, como náusea, insônia, sedação, ganho de peso e disfunção sexual.
4- Comente sobre as células gliais.
As células gliais, também conhecidas como neuróglia, são um tipo de células não neuronais que estão presentes no sistema nervoso central e periférico. Elas são caracterizadas em micróglia e macróglia (astrócitos e oligodendrócitos). As macróglias têm diversas funções, como fornecer suporte estrutural aos neurônios, isolando-os e protegendo-os de danos. Elas também participam no metabolismo cerebral, regulando a concentração de íons e neurotransmissores na fenda sináptica, além de ajudar a manter a homeostase do ambiente interno do cérebro. Além disso, também são importantes para a formação e manutenção das sinapses. As células microglias também têm um papel importante, sobretudo na resposta imune do sistema nervoso, combatendo infecções e inflamações e removendo células mortas ou danificadas.
5- Como acontece o potencial de ação neuronal?
O potencial de ação neuronal começa com a despolarização da membrana do neurônio. Quando um estímulo, como um impulso elétrico ou químico, atinge a membrana do neurônio, as cargas elétricas na membrana começam a se alterar, tornando a célula mais positiva no interior. Quando essa despolarização atinge um limiar crítico, ocorre a abertura de canais iônicos de sódio (bomba de sódio) na membrana do neurônio, permitindo que íons de sódio entrem na célula. Isso aumenta ainda mais a despolarização da membrana, levando a uma rápida inversão dos potenciais elétricos entre o interior e o exterior da célula. Esse processo de despolarização rápida é conhecido como potencial de ação. O potencial de ação é transmitido ao longo do axônio do neurônio, que é envolvido por uma bainha de mielina, que ajuda a acelerar a velocidade de transmissão do impulso nervoso. O potencial de ação viaja de maneira unidirecional, da região inicial do axônio em direção ao terminal axonal. Quando o potencial de ação atinge o terminal axonal, ele desencadeia a liberação de neurotransmissores na fenda sináptica, que são moléculas responsáveis por transmitir a informação para outros neurônios ou células. Esse processo de liberação de neurotransmissores é o responsável pela comunicação entre neurônios e pela transmissão de informações pelo sistema nervoso. Após a liberação dos neurotransmissores, a membrana do neurônio retorna ao seu estado de repouso, com uma diferença de potencial elétrico entre o interior e o exterior da célula. Esse processo é chamado de repolarização, e envolve a abertura de canais iônicos de potássio (bomba de potássio) na membrana do neurônio, permitindo que íons de potássio saiam da célula. Isso restaura a diferença de potencial elétrico na membrana, preparando-a para a ocorrência de outro potencial de ação. ● Potencial de ação acontece pela troca iônica. ● Há uma rápida alteração na polaridade de negativo para positivo e de volta para negativo na membrana de um neurônio. Quem faz o movimento de troca são a bomba de sódio e de potássio. ● Potencial de repouso (intracelular negativo), despolarização (intracelular positivo) e repolarização (intracelular negativo).
6- Quais neurotransmissores são mais importantes quando falamos em
depressão? A serotonina é um neurotransmissor que tem um papel importante na regulação do humor, sono, apetite e ansiedade. Baixos níveis de serotonina têm sido associados à depressão e a muitos antidepressivos atuam aumentando a disponibilidade deste neurotransmissor na fenda sináptica. A noradrenalina (também conhecida como norepinefrina) é outro neurotransmissor que tem sido associado à depressão. Ele está envolvido na resposta ao estresse, na regulação do humor e da atenção. Baixos níveis de noradrenalina têm sido associados à depressão e muitos antidepressivos, como os inibidores da recaptação da noradrenalina e da serotonina, atuam aumentando a disponibilidade desses neurotransmissores na fenda sináptica. A dopamina é outro neurotransmissor que tem sido associado à depressão, principalmente em casos de anedonia (incapacidade de sentir prazer). A dopamina está envolvida na regulação do sistema de recompensa e da motivação, e baixos níveis desse neurotransmissor podem estar associados a uma diminuição na motivação e no prazer em atividades cotidianas.
7- O que é integração sináptica?
É a capacidade dos neurônios de receber e integrar múltiplos sinais sinápticos vindos de diferentes células pré-sinápticas.A integração sináptica ocorre entre os neurônios, onde as informações provenientes de várias células pré-sinápticas são processadas e integradas para produzir uma só resposta efetiva. Isso é especialmente importante em áreas do cérebro que processam informações sensoriais, motoras e cognitivas, onde os neurônios precisam integrar informações de várias fontes para produzir uma só resposta comportamental adequada.
8- O que é farmacocinética? Quais as quatro fases?
Farmacocinética é o estudo do movimento de drogas ou substâncias químicas dentro do organismo, desde o momento em que são administradas até que são eliminadas. É importante entender a farmacocinética para determinar como as drogas são absorvidas, distribuídas, metabolizadas e excretadas pelo corpo, a fim de garantir sua eficácia e segurança. 1ª fase: Absorção: refere-se à passagem do medicamento do seu sítio de aplicação para a corrente sanguínea. A absorção pode ocorrer por várias vias, incluindo a oral (pela boca), a nasal, a pulmonar, a intravenosa (IV), a anal e outras. ● Mecanismo de primeira passagem: ocorre quando o fármaco é metabolizado na parede do intestino ou do fígado antes de atingir a circulação. Assim, a biodisponibilidade dele é diminuída. No caso da intravenosa e da sublingual, a biodisponibilidade é 100% pois vai direto para a corrente sanguínea. 2ª fase: Distribuição: refere-se à passagem da circulação para os tecidos e seu local de ação após ser absorvida. A distribuição depende de fatores como a solubilidade da droga em gordura e água, a ligação a proteínas plasmáticas e a perfusão sanguínea nos diferentes tecidos. 3ª fase: Biotransformação: é o processo pelo qual a droga é transformada pelo organismo, principalmente pelo fígado, em metabólitos que podem ser mais facilmente eliminados pelo corpo. O metabolismo da droga pode aumentar ou diminuir sua atividade e toxicidade. 4ª fase: Excreção: é o processo pelo qual a droga e seus metabólitos são eliminados do corpo, principalmente pelos rins na forma de urina. Outros órgãos, como o fígado e os pulmões, também podem desempenhar um papel na excreção de drogas.
9- O que é meia-vida de um fármaco?
A meia-vida de um fármaco é o tempo necessário para que a concentração do fármaco no sangue (ou em outro fluido biológico) diminua pela metade após a sua administração.
10- Como a via de administração afeta a absorção de um fármaco?
Oral: a absorção pode ser afetada pela presença de alimentos no trato gastrointestinal, pela acidez do estômago, pela velocidade de esvaziamento gástrico e pela capacidade de absorção intestinal. Alguns fármacos são degradados pelas enzimas do trato gastrointestinal ou pelo fígado antes de chegar à circulação sistêmica (mecanismo de primeira passagem). Sublingual: tem biodisponibilidade maior que da oral, pois não há o mecanismo de primeira passagem. Ela é bombeada para o corpo, não passa pelo fígado. Intravenosa: com esta via de administração, o fármaco é administrado diretamente na corrente sanguínea, permitindo uma absorção rápida e completa (biodisponibilidade 100%, não há mecanismo de primeira passagem. Intramuscular: a absorção pode ser afetada pela vascularização do tecido muscular e pela solubilidade do fármaco em gordura e água.
11- O que é bioequivalência de um fármaco e por que é importante?
Dois fármacos são considerados bioequivalentes quando eles são formulados de maneira diferente, mas têm a mesma eficácia terapêutica e segurança quando administrados na mesma dose e na mesma via de administração. A bioequivalência é importante para garantir a segurança e a eficácia dos medicamentos genéricos. Uma vez que o fármaco genérico é produzido por um fabricante diferente do fabricante original, é importante garantir que o fármaco genérico seja equivalente em eficácia, segurança e qualidade ao fármaco original de referência.
12- O que é farmacodinâmica?
Farmacodinâmica é o estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos (terapêuticos e adversos) dos fármacos no organismo. Isso inclui como os fármacos interagem com os receptores, enzimas, proteínas e outros componentes celulares para produzir seus efeitos terapêuticos ou adversos. Descreve as ações dos fármacos no organismo e as influências das suas concentrações na magnitude das respostas. Além disso, a farmacodinâmica também se preocupa em entender como ocorrem as interações entre diferentes fármacos e como essas interações podem afetar a eficácia e a segurança dos tratamentos.
13- O que é um agonista? Explique os tipos.
Um agonista é um fármaco que se liga e ativa um receptor específico no organismo, produzindo um efeito biológico semelhante ao da substância endógena. Em outras palavras, um agonista mimetiza ou aumenta a atividade dos neurotransmissores, hormônios ou outras substâncias produzidas naturalmente pelo corpo. Agonistas completos: são fármacos que se ligam ao receptor de forma efetiva e produzem uma resposta completa, ou seja, atingem o mesmo nível de resposta que a molécula endógena produziria. Um exemplo de agonista completo é a morfina, que se liga aos receptores opióides no cérebro e produz analgesia. Agonistas parciais: são fármacos que se ligam ao receptor, mas produzem uma resposta parcial ou submáxima. Eles são capazes de ativar o receptor, mas não ao nível máximo. Um exemplo de agonista parcial é o buprenorfina, que é usado no tratamento da dependência de opiáceos. A buprenorfina se liga aos mesmos receptores opióides que a morfina, mas produz uma resposta menos intensa, o que reduz o risco de overdose e dependência. Agonista inverso: inativa receptores ativos (não bloqueia, igual os antagonistas).
14- O que é um antagonista competitivo?
Um antagonista competitivo é um tipo de fármaco que se liga a um receptor específico, mas não o ativa, impedindo a ação do agonista natural ou exógeno que normalmente se ligaria ao receptor. O antagonista competitivo compete com o agonista pela ligação ao receptor e impede que o agonista exerça seus efeitos biológicos.Os antagonistas competitivos se ligam aos receptores, mas não produzem nenhuma resposta biológica significativa. Os antagonistas competitivos são frequentemente usados em medicina para tratar doenças em que o excesso de atividade de um neurotransmissor, hormônio ou outra substância endógena pode levar a efeitos nocivos. Os antagonistas não-competitivos podem ser reversíveis ou irreversíveis. Antagonistas reversíveis (ou alostéricos) se ligam ao receptor de forma reversível, o que significa que a ligação é temporária e a atividade do receptor pode ser restaurada quando o fármaco é eliminado do organismo. Antagonistas irreversíveis, por outro lado, se ligam de forma irreversível ao receptor, o que significa que a atividade do receptor não pode ser restaurada até que o organismo produza novos receptores ou o fármaco seja eliminado do organismo naturalmente.
15- Como a afinidade e a eficácia podem influenciar a atividade de um
agonista ou antagonista? A afinidade de um antagonista ou agonista está relacionada com a facilidade que ele possui de se ligar ao receptor. Assim, pode-se dizer que quanto mais afinidade, uma menor quantidade de fármaco agonista ou antagonista é precisa para que surja um efeito esperado. Por exemplo, um agonista de alta afinidade e alta eficácia produzirá uma resposta biológica máxima (alta eficácia) com uma quantidade mínima de fármaco (alta afinidade/potência), enquanto um agonista de baixa afinidade e baixa eficácia pode exigir uma dose mais alta (baixa afinidade/potência) do fármaco para produzir uma resposta biológica significativa (baixa eficácia). Um antagonista competitivo de alta afinidade/potência pode impedir a ação do agonista natural ou exógeno com uma quantidade mínima de fármaco, enquanto um antagonista competitivo de baixa afinidade pode exigir uma dose mais alta do fármaco para alcançar a mesma eficácia. ● Afinidade e potência: quanto mais um agonista tem afinidade com um receptor, menos quantidade é preciso para surgir um efeito desejado.
16- Quais são os possíveis mecanismos de ação dos IMAOS? Cite um
exemplo de fármaco. Os IMAOs (inibidores da monoamina oxidase) atuam bloqueando a enzima monoamina oxidase, responsável pela degradação dos neurotransmissores monoaminas (como a serotonina e noradrenalina) no cérebro. No entanto, o uso de IMAOs pode estar associado a alguns efeitos adversos, como hipotensão ortostática, ganho de peso, sonolência, disfunção sexual e interações medicamentosas perigosas com certos alimentos e outros fármacos. Um exemplo de IMAO é a Tranilcipromina, atualmente o único fármaco IMAO comercializado para depressão.
17- Quais são os possíveis mecanismos de ação dos ISRSS? Cite um
exemplo de fármaco. Os ISRSs (inibidores seletivos da recaptação de serotonina) atuam bloqueando a recaptação da serotonina nos terminais nervosos, aumentando assim a concentração de serotonina disponível na fenda sináptica e prolongando a sua ação no cérebro. O mecanismo de ação dos ISRSs é seletivo para a serotonina e não afeta significativamente a recaptação de outros neurotransmissores, como a noradrenalina ou a dopamina. Isso torna esses fármacos mais específicos e com menos efeitos colaterais em comparação com outros antidepressivos mais antigos. Um exemplo de fármaco ISRS é a Fluoxetina, que possui uma meia vida longa, isto é, é preciso de mais tempo para que o fármaco atinga a biodisponibilidade de 50% no corpo.
18- Quais são as possíveis implicações da adição de um IMAO em um paciente
que já está em tratamento com um ISRS? Os ISRSs aumentam a concentração de serotonina na fenda sináptica ao bloquear sua recaptação, enquanto os IMAOs inibem a degradação da serotonina, prolongando sua ação no cérebro. Portanto, a combinação desses dois fármacos pode resultar em uma sobrecarga de serotonina na fenda sináptica e desencadear a síndrome serotoninérgica. A síndrome serotoninérgica é uma condição rara, mas potencialmente fatal, que ocorre quando há um excesso de serotonina na fenda sináptica.
19- Fale sobre os ADTs.
ADT significa antidepressivo tricíclico e se refere a um grupo de medicamentos usados no tratamento da depressão. Eles são chamados de tricíclicos porque possuem uma estrutura química tricíclica, o que significa que sua molécula é formada por três anéis de carbono. Os ADTs atuam inibindo a recaptação de neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina, aumentando sua concentração na fenda sináptica e prolongando sua ação. No entanto, os ADTs têm alguns efeitos colaterais significativos, como boca seca, sonolência, tontura, ganho de peso, constipação e visão turva. Eles também podem ter efeitos anticolinérgicos, o que significa que podem interferir no sistema nervoso autônomo e causar efeitos como retenção urinária, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial baixa. Além disso, os ADTs têm um alto potencial de overdose, o que significa que mesmo pequenas quantidades acima da dose terapêutica podem ser perigosas e até fatais. Por esse motivo, eles são geralmente prescritos com cautela e monitoramento cuidadoso do paciente. Exemplos de ADTs são: Nortriptilina, Amitriptilina. Os ADTs são perigosos em casos com risco de suicídio pela superdosagem, que pode levar um paciente a óbito (com 15 comprimidos apenas, por exemplo), pela influência do canal de sódio, que pode causar também coma, convulsões e arritmia.
20- O que é suprarregualação e infrarregualação de receptores?
A suprarregulação ocorre quando há um aumento no número de receptores em uma célula, em resposta à redução na concentração de neurotransmissores disponíveis. Isso pode ocorrer quando um medicamento que atua como antagonista (bloqueador) de um receptor é usado por um longo período de tempo, pois isso pode levar a uma diminuição na concentração de neurotransmissores que normalmente se ligam a esse receptor. A célula então aumenta o número de receptores disponíveis em sua superfície para compensar a falta de neurotransmissores, resultando em suprarregulação. A infrarregulação ocorre quando há uma diminuição no número de receptores em uma célula, em resposta ao aumento na concentração de neurotransmissores disponíveis. Isso pode ocorrer quando um medicamento que atua como agonista (ativador) de um receptor é usado por um longo período de tempo, pois isso pode levar a uma superestimulação do receptor e, eventualmente, à sua diminuição ou desativação. A célula então diminui o número de receptores disponíveis em sua superfície para compensar o excesso de neurotransmissores, resultando em infrarregulação.
Pontos importantes debatidos em aula:
● Fluoxetina: maior tempo de meia vida (Farmacocinética) ● Paroxetina mais influência na disfunção sexual ● Escitalopram não se liga ao receptor H1, remove as propriedades anti-histamínicas. O citalopram tem mais efeitos adversos. ● Virada maniaca: aumento de dopamina, desvenlafaxina e venlafaxina estão ligados.