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Resolução do Case 3 - MT Plásticos

Grupo: André Coelho Vibrio, Igor Vinícius Oliveira, Isabelle Nolasco e Laura
Rabello Grassi

Quais as vantagens e desvantagens das 3 alternativas em termos de aproveitar


oportunidades de mercado e capitalizar competências internas?

Na primeira alternativa a grande vantagem era se igualar aos concorrentes e superá-


los aos poucos, já que a diferenciação do produto era baixa tendo em vista que os
consumidores não viam muita diferença e só enxergavam peças de plástico, ao
reduzir os custos, como as concorrentes que tinham custos reduzidos por conta de
gastos administrativos bem menores, essa alternativa se igualaria em questão de
custos, após a redução do tamanho da empresa e o uso da tecnologia de moldes
múltiplos os custos diminuíram e a produção se tornaria mais rápida e eficiente.
Porém, como desvantagem entra a questão de abdicar de parte do mercado e da
implementação da tecnologia na empresa, sendo algo novo e que mudaria
totalmente a forma que é feita a produção poderia trazer riscos a empresa, já que
demandaria muito tempo para a adaptação a nova tecnologia e investimento na
mesma.

A segunda alternativa visa uma mudança apenas na questão de clientes, se


mantendo no mesmo ramo porém com outros clientes, o que traz uma vantagem ao
aproveitar a sua maior força, ou seja, o ramo que já está segmentada sem grandes
mudanças na forma de produzir, aproveitando ao máximo os pontos fortes já
estabelecidos pela empresa e capitalizando os mesmos só que um novo leque de
clientes, o que pode trazer ganhos explorando essa alternativa de forma correta. Em
contrapartida, essa busca por novos clientes pode não ter tanto êxito, ou seja, não
encontrar muitos outros clientes e serem prejudicados pela demanda necessária
para a empresa, não suprindo as necessidades da mesma e a colocando em sério
risco.

Terceira e última alternativa traz a ideia de buscar novos horizontes, um nicho de


mercado diferente e trazer novos produtos para aqueles que entrarem em declínio,
criando uma forte imagem da empresa. Essa alternativa tem uma vantagem de
trazer novas oportunidades de mercado, atingindo vários núcleos de produtos e
mudando sempre que for conveniente, trazendo novas competências a empresa e
obstáculos para a concorrência, já que sempre estaria em mudança e atingindo
várias vertentes criando um aproveitamento de oportunidades, matéria-prima e
recursos disponíveis. Mas, a desvantagem seria o alto risco e custo advindo do
aumento da complexidade das atividades da empresa e os novos processos que
seriam empregados para a realização dessa alternativa, as grandes mudanças
poderia anular a economia que poderia vir a ser atingida.

Discutir quais os critérios competitivos para ganhadores de pedidos e


qualificadores dos produtos da MT antes de 2003 e para cada um dos nichos
visados pelas alternativas consideradas.

Antes de 2003 a MT tinha um grande números de produtos, tanto domésticos quanto


industriais, e eram distribuídas por grandes redes de mercado, por ter essa grande
parcela de produtos nos principais varejistas tornou um critério no âmbito de
ganhadores de pedidos,criando uma disponibilidade muito grande dos produtos no
mercado e se tornando um critério de ganhador de pedidos essa flexibilidade de
produtos, tanto domésticos quanto industriais, também é um grande fortalecedor
desse critério, sendo mais valorizada pelos consumidores a parte de custo e
flexibilidade. Os critérios qualificadores dos produtos antes de 2003 estão
relacionados ao preço dos produtos já que eram feitos em grande escala e a
variedade dele no mercado estando presente em todas as redes e a flexibilidade de
doméstico e industrial. Na alternativa 1, o principal critério de ganhador de pedidos a
ser buscado é o de custo, já que essa alternativa visa a diminuição de custos por
meio da redução da empresa e do aumento de produção a baixo custo, fazendo
assim que seu critério qualificador seja o preço/custo. Já na 2, o grande critério de
ganhador de pedidos é a força da marca que a MT traria seguindo essa alternativa,
criaria uma forte imagem da empresa no ramo, dando mais visibilidade e
consequentemente mais ganho de pedidos, o critério qualificador nesse caso vem a
ser a imagem, confiabilidade e qualidade dos produtos oferecidos. Na alternativa 3,
um dos principais critério para ganhadores de pedidos seria a flexibilidade, tendo
vários produtos e sempre se modificando já que estaria em constante mudança, na
parte de qualificadores essa alternativa se destaca pela variedade dos produtos,
mostrando a sua força voltada para os vários tipos de produtos que possam ser
oferecidos.

Legenda:

Vermelho: MT até 2003


Amarelo: Alternativa 1
Verde: Alternativa 2
Azul: Alternativa 3

Qual a alternativa deveria ser adotada e quais os riscos em sua adoção.

A segunda alternativa seria a mais viável, pois se manteria a mesma atividade e


aproveitando da força que a empresa já tem, porém com a captação de novos
clientes para os produtos industriais. Com isso se conquistaria uma certa
independência devido aos novos clientes ajudando no crescimento econômico da
empresa. Assim o nome da MT permaneceria forte no mercado de produtos
industriais. Os riscos estão em manter essa posição, sem buscar inovações ou
mudanças expressivas, essa alternativa fica muito dependente do êxito de conseguir
novos clientes.

1. Quais são as diferenças-chave na forma que os produtos dos conceitos


velho e novo competem no mercado?
2. O que as diferenças na forma de competir dos dois tipos de produtos
implicam em termos de como a empresa deveria organizar sua
manufatura?
3. Quais você considera os maiores problemas para a MT implantar a
estratégia do novo conceito? Como você encaminharia possíveis
soluções para esses problemas?

A empresa MT Plásticos foi uma das primeiras companhias a se especializar em


injeção de produtos moldados industriais de plástico. Além disso, a partir da década
de 90, vem trabalhando no ramo de artefatos de plástico para uso doméstico (como
tigelas, baldes, escorredores, etc).
Inicialmente, nesse ramo de produtos domésticos, a empresa se baseou na baixa
diferenciação, baixo custo e baixa qualidade, logo, os consumidores não viam
diferença nos produtos, enxergando-os apenas como plástico e optando pelo que
possuía o menor preço.
No entanto, com o maior interesse das pessoas pela culinária e por convidar outras
pessoas para comerem em suas casas, surge uma maior valorização dos artefatos
de cozinha. Diante disso, a MT Plásticos, através de uma pesquisa de mercado,
percebeu que era interessante criar um “novo conceito” para se adaptar a essa nova
realidade. Ela determinou que começaria a projetar, produzir e vender linhas de
produtos de moda, alta qualidade e bom design. Essa mudança foi um sucesso, pois
os consumidores passaram a observar a qualidade do produto e não apenas o baixo
custo.
Referente ao exposto, cabe-se ressaltar a diferença das estratégias genéricas
utilizadas. No velho conceito, o foco era o lucro, ou seja, a empresa focava somente
na diminuição dos custos e sua manufatura era concentrada na produção em
massa. Já o novo conceito era focado na diferenciação com enfoque no mercado
mais sofisticado, por isso, sua manufatura era de produção com mais qualidade e
eficiência. Além disso, para uma produção mais eficiente, a empresa pediu para que
os funcionários se desenvolvessem, possuindo mais conhecimento sobre as
máquinas.
Para a implementação de uma nova estratégia, surgem algumas adversidades
relacionadas à produção, como a capacitação dos funcionários e o planejamento e
controle da produção. O primeiro diz respeito aos funcionários sem capacitação e
conhecimento acerca das máquinas, porque a estratégia mudou e esse processo
precisa de uma adaptação. Já o planejamento e controle da produção (PCP) foi
alterado devido ao novo design, o qual trouxe mudanças em relação às embalagens,
quantidade de componentes e produtos envolvidos. As possíveis soluções para
esses problemas citados são a capacitação de funcionários para adaptação a nova
estratégia, passando de operadores para técnicos e a mudança de layout para
facilitar o entendimento por partes dos funcionários da linha de produção e de seus
processos envolvidos.

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