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1.

INTRODUÇÃO

A economia capitalista, em quanto à produção econômica relacionada ao


mercado, sobre tipos de produtos que serão produzidos e que preços serão vendidos, pois
esses produtos são deliberados normalmente pelo livre jogo nas estruturas de mercado, isto é,
pelo livre funcionamento da oferta e da procura, a oferta – pessoas ou empresas que desejam
vender bens e serviços – e a procura – pessoas ou empresas que querem comprar bens ou
serviços. Assim o mercado se caracteriza como, local onde produtores e consumidores se
encontram para realizar a compra e venda das mercadorias, reguladas pela lei da oferta e da
procura.

No mercado de bens e serviços, caracterizam-se pela seguinte estrutura:


concorrência perfeita, concorrência monopolística (ou imperfeita), monopólio, oligopólio e
monopólio bilateral.

As Estruturas de Mercado, as quais serão tratadas de forma mais complexa neste


trabalho, são modelos que captam aspectos de como os mercados estão organizados. Cada
estrutura de mercado destaca aspectos essenciais da interação da oferta e da procura,
baseando-se em características observadas nos mercados existentes.

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2. ESTRUTURA DE MERCADO

O mercado constitui um híbrido entre a oferta e a procura. Não se trata de um ou


de outros considerados isoladamente, contudo de ambos simultaneamente. Agora este
mercado, este espaço de encontro está envolvido por um contexto próprio, de acordo com as
condições em que se depara a venda de determinada mercadoria ou serviço. Isto quer dizer
uma estrutura pertinente ao caso.

“A partir da demanda e da oferta de mercado são determinados o


preço e quantidade de equilíbrio de um dado bem ou serviço. O
preço e a quantidade, entretanto, dependerão da particular forma
ou estrutura desse mercado, ou seja, se ele é competitivo, com
muitas empresas produzindo um dado produto, ou concentrado
em poucas ou uma única empresa. (WAGNER, 2007)”.

As estruturas de mercado descrevem basicamente, de várias formas dependendo


fundamentalmente de três características: Número de empresas que compõem esse mercado,
tipos de produtos (homogêneos ou diferenciados), e se existem ou não barreiras ao acesso de
novas empresas nesse mercado.

Tendo isso em vista, podemos classificar as estruturas de mercado para o setor de


bens e serviços da seguinte forma: Concorrência Perfeita – é uma situação de mercado na
qual o número de compradores e vendedores é tão grande que nenhum deles, agindo
individualmente, consegue afetar o preço. Além disso, os produtos de todas as empresas no
mercado são homogêneos; Concorrência Monopolista (imperfeita) – é uma situação de
mercado na qual existem muitas firmas vendendo produtos diferenciados que sejam
substitutos entre si; Monopólio – é uma situação de mercado em que uma única firma vende
um produto que não tenha substitutos próximos; Oligopólio – é uma situação de mercado em
que um pequeno número de firmas domina o mercado, controlando a oferta de um produto
que pode ser homogêneo ou diferenciado; Monopólio Bilateral – nessa estrutura defrontam-se
um monopolista e um monopsonista. Tipicamente, o monopolista deseja vender uma certa
quantidade de produto por um preço, e o monopsonista pretende obter a mesma quantidade
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por um preço diferente daquele oferecido pelo monopolista. Como ambas as posições são
conflitantes, somente a negociação recíproca permite a definição do preço.

Vejamos, então, as características distintivas de cada um desses mercados.

2.1. Concorrência Perfeita

a) Definição e causas da Concorrência Perfeita

É uma das estruturas de mercado que visa descrever o funcionamento ideal de


uma economia, servindo de parâmetro para o estudo das outras estruturas de mercado. Trata-
se de uma construção teórica. Apesar disso, algumas aproximações dessa situação de mercado
poderão ser encontradas no mundo real, como é o caso dos mercados de vários produtos
agrícolas, observa-se o que diz Paulo Nunes:

“A estrutura de mercado caracterizada por concorrência perfeita


é uma concepção mais teórica, ideal, porque os mercados
altamente concorrenciais existentes, na realidade, são apenas
aproximações desse modelo, posto que, em condições normais,
sempre parece existir certo grau de imperfeição que distorce o
seu funcionamento. Portanto o conceito de concorrência perfeita
é usado apenas por seu valor analítico, pois não existe na
prática. (Paulo Nunes, 2007)”.

Observa-se, como uma estrutura ideal, pois é regida pelos estudos que procuram
descrever o funcionamento econômico de uma realidade complexa, como também pelas
inúmeras conseqüências derivadas de suas hipóteses, que condicionam o comportamento dos
agentes econômicos em diferentes mercados.

b) Hipóteses básicas do modelo de concorrência perfeita:

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A existência um grande numero de compradores e vendedores. Um grande
número de compradores e vendedores se refere não a um valor acima de uma determinada
quantidade, mas sim a que o preço do e dado para as firmas e para os consumidores;

Os produtos são homogêneos, isto é, são substitutos perfeitos entre si; dessa
forma não pode haver preços diferentes no mercado;

Existe completa informação e conhecimento sobre o preço do produto; esta


hipótese é conhecida como transparência de mercado;

Entrada e saída de firmas no mercado são livres, não havendo barreiras. Esta
hipótese também é conhecida como livre mobilidade. Isso permite que as empresas menos
eficientes saiam do mercado e que nele ingressem firmas mais eficientes.

c) Características da Concorrência Perfeita

A característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não


existem lucros extras ou extraordinários (onde as receitas superam os custos), mas apenas os
chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo
de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade, que pode
ser associado a uma espécie de rentabilidade média de mercado). Assim, no longo prazo,
quando a receita total iguala o custo total, o lucro extraordinário é zero, embora existam
lucros normais, pois nos custos totais estão incluídos os custos implícitos (que não envolvem
desembolso), o que inclui os lucros normais. A hipótese de que a empresa, individualmente,
seja incapaz de alterar o preço do produto tem uma conseqüência importante, porque implica
a curva de demanda do produto ser perfeitamente elástica, ou seja, horizontal, como vê a
figura a baixo:

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Figura 2: Demanda da Concorrência Perfeita – Fonte: Paulo Nunes, 2007

A concorrência perfeita é um mercado transparente, pois se existir lucros


extraordinários, atrairá novas firmas para o mercado, acarretando o aumento da oferta de
mercado, os preços de mercado tenderão a cair, e conseqüentemente os lucros extras, até
chegar a uma situação onde só existirão lucros normais, cessando o ingresso de novas
empresas nesse mercado.

2.2. Concorrência Monopolista (imperfeita)

a) Definição e causas da Concorrência Monopolística

A concorrência monopolista que também é chamada de concorrência imperfeita é


uma estrutura de mercado em que são produzidos bens diferentes, entretanto, com substitutos
próximos passíveis de concorrência.

Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e


o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio, pelas seguintes características:

Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém


com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características físicas,
embalagem ou prestação de serviços complementares;

Margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que
existem produtos substitutos no mercado;
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Muitos compradores e muitos vendedores;

Consumidores têm as suas preferências definidas e vendedores tentam diferenciar


os seus produtos, daqueles produzidos pelos seus concorrentes diretos, ou seja, os bens e
serviços são heterogéneos;

Existem barreiras de entrada, como diferenciação do produto, canais de


distribuição (quanto mais controlada a distribuição no atacado e no varejo mais difícil é à
entrada de novos concorrentes.

“Essas características acabam dando um pequeno poder


monopolista sobre o preço de seu produto, embora o mercado
seja competitivo (daí o nome concorrência monopolista).
(KUPFER, 2002)”.

A concorrência monopolista (imperfeita) caracteriza-se pelo fato de que as empresas


produzem produtos diferenciados, embora substitutos próximos. Por exemplo, diferentes
marcas de sabonete, refrigerante, sabão em pó, etc. Trata-se, assim, de uma estrutura mais
próxima da realidade que a concorrência perfeita.

A diferenciação de produtos pode dar-se por características físicas (composição química,


potência etc.), pela embalagem, ou pelo esquema de promoção de vendas (propaganda,
atendimento, brindes, etc.);

Nesta estrutura, cada empresa tem certo poder sobre a fixação de preços, no entanto a
existência de substitutos próximos permite aos consumidores alternativos para fugirem de
aumentos de preços. Da mesma forma que na concorrência perfeita, prevalece à suposição de
que não existem barreiras para a entrada de novas firmas no mercado.

b) Exemplos reais de Concorrência Monopolística

Segue alguns exemplos de Concorrências Monopolísticas:

Lanchonetes: MacDonald´s, Giraffas, Habib´s, Burguer King, Bobs; Empresas de


Informática: Apple, Compac, HP, Sony; Fabricantes de Cigarros: Souza Cruz, Philip Morris,
Cia Sul-americana de Tabacos;

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2.3. Monopólio

a) Definição e Causas do monopólio

Estrutura de mercado composta por apenas um vendedor e muitos


compradores. Quando a indústria se monopoliza, o preço de venda será
maior que o preço de mercado em concorrência perfeita, e o nível de
produção inferior. Os consumidores sairão perdendo, pois terão que pagar
um preço superior para obter o produto, que será oferecido em quantidade
inferior.
“Monopólio é uma condição de mercado caracterizada pelo
controle, por um só produtor, dos preços e das quantidades de
bens ou serviços oferecidos aos usuários e consumidores. Estes
usuários e consumidores não possuem alternativas senão
comprar do monopolista. Isso faz com que o monopolista opere
sempre com lucros extraordinários. O preço cobrado pelo
monopolista será sempre maior do que em competição perfeita e
a quantidade vendida sempre menor. (KUPFER, 2002)”.

As causas da existência do monopólio são várias, algumas políticas, outras


econômicas e outras técnicas, como:

Propriedade exclusiva de matérias-primas ou de técnicas de produção;

Patentes sobre produtos ou processos de produção;

Licença governamental ou imposição de barreiras comerciais para excluir


competidores, especialmente estrangeiros;

O caso do monopólio natural quando o mercado não suporta mais do que uma
única empresa, pois a tecnologia de produção impõe que a operação eficiente tenha
economias de escala substanciais.

b) Vantagens e desvantagens do monopólio

Os argumentos favoráveis aos monopólios concentram-se principalmente nas


vantagens da produção em grande escala, como a elevação de rendimento propiciado pelas
inovações tecnológicas e a redução dos custos. Também se afirma que os monopólios podem
racionalizar as atividades econômicas, eliminar os excessos de capacidade e evitar a
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concorrência desleal. Outra das vantagens que lhes são atribuídas é a garantia de um
determinado grau de segurança no futuro, o que torna possível o planejamento a longo prazo e
introduz maior racionalidade nas decisões sobre investimentos. (VASCONCELLOS, 2004)

Os argumentos contrários estão centrados no fato de que o monopólio, graças a


seu poder sobre o mercado, prejudica o consumidor ao restringir a produção e a variedade, e
ao obrigá-lo a pagar preços arbitrariamente fixados pelo monopolista.

Também se assinala que a ausência de concorrência pode incidir negativamente


sobre a redução dos custos e levar à subutilização dos recursos produtivos.
(VASCONCELLOS, 2004).

c) Hipóteses básicas:

Um Determinado Produto é Suprido por uma Única Firma: Uma única firma
oferece o produto em um determinado mercado;

Não há substitutos Próximos para esse Produto: Isso significa dizer que o
monopolista enfrenta pouca ou nenhuma concorrência;

Existem Obstáculos (barreiras) à Entrada de Novas Firmas na Indústria (nesse


caso a indústria é composta de uma única firma): Para que o monopólio exista é preciso
manter concorrentes em potencial afastados da indústria. Isto significa que devem existir
barreiras que impeçam o surgimento de competidores, protegendo, dessa forma, a posição de
monopolista. Estas barreiras fazem com que seja muito difícil (ou praticamente impossível) a
entrada de novas firmas na indústria.

d) Os principais obstáculos ao ingresso de firmas concorrentes no mercado


são:

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Existência de “Economia de Escala”, ou seja, a empresa monopolista implicando
no segmento do “Monopólio “Natural”: Uma firma já existente e de grandes dimensões pode
suprir o mercado a custos mais baixos do que qualquer outra firma que deseje entrar na
indústria. Este parece ser o caso das indústrias que têm uma parcela de custo fixo e custos
variáveis relativamente baixos. Nestas condições, os custos fixos passam a ser distribuídos
entre um número cada vez maior de unidades à medida que a produção aumenta, cabendo a
cada unidade produtiva uma carga cada vez menor dos custos fixos. A tendência, então, é ter
uma curva de custo médio de longo prazo decrescente em uma larga faixa de produção. Como
resultado, uma única firma pode suprir a totalidade do mercado a um custo mais baixo do que
qualquer outra. Esse fenômeno dá origem àquilo que os economistas denominam Monopólio
Natural;

Controle sobre o fornecimento de Matérias Primas: Se uma firma monopolista


detém o controle sobre o fornecimento das matérias primas essenciais à produção de um
determinado bem ou serviço, ela pode bloquear o ingresso de novas firmas no mercado;

Barreiras Legais: As barreiras legais incluem patentes, licenças e concessões


governamentais. A posse de patentes dá ao monopolista o direito único de produzir uma
particular mercadoria durante um determinado período de tempo. Dessa forma, outras firmas
ficam legalmente proibidas de produzirem e venderem o produto patenteado. Nesse sentido,
ocorre um efeito semelhante ao controle sobre os fornecimentos de matérias primas
essenciais, uma vez que impede a entrada de novas firmas na indústria.

O Monopólio Legal ocorre quando o governo concede a uma empresa um direito


exclusivo para ela operar, por meio de licença e concessões que permitem que uma única
firma produza um determinado produto, excluindo legalmente a competição de outras firmas.
Em contrapartida, o governo pode fazer exigências em relação à quantidade e qualidade do
produto e impor preços e taxas a serem cobradas.

Monopólios Estatais: Existem ainda os monopólios estatais, que pertencem e são


regulamentados pelos governos: federal, estadual e municipal.

e) Exemplos reais de empresas monopolistas

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Segue abaixo alguns exemplos reais de empresas monopolísticas:

A Petrobrás no que tange a exploração do petróleo em águas profundas no Brasil.


De certa forma, mesmo que a legislação já permita que outras empresas explorem petróleo no
Brasil a Petrobrás é grande o suficiente para que, se quisesse controlar o preço dos produtos
por ela vendidos; A CPFL no que tange a distribuição de energia elétrica em São Carlos/SP;
O SAAE no que tange a distribuição de água e esgoto; Determinada empresa de ônibus que
serve a um determinado bairro. Normalmente isso acontece em grandes centros urbanos, nos
bairros mais afastados, onde há apenas uma linha de ônibus (uma única viação), que presta o
serviço àquela comunidade ou bairro. O mesmo acontece na maioria das concessões de linhas
entre cidades no país;

2.4. Monopólio Bilateral

Trata-se do mercado em que um monopsonista, na compra de um insumo,


defronta-se com um monopolista na venda desse insumo. Exemplo clássico: uma única
fábrica numa cidade do interior, que se defronta com um único sindicato (monopolista "na
venda" do fator mão-de-obra). Ambos teriam poder, isoladamente, de fixar os preços em seus
termos, desde que o outro fosse concorrente perfeito. Então, chega-se a uma situação de
indeterminação do ponto de equilíbrio, isto é, do preço e da quantidade que devem prevalecer,
com o monopsonista querendo pagar o mínimo de salário e o sindicato monopolista querendo
receber o máximo de salário. Nesse caso, foge-se do âmbito estritamente econômico e a
solução dependerá do pode de barganha de cada uma das partes.

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2.5. Oligopólio

a) Definição e causas do Oligopólio

É um tipo de estrutura de mercado que se caracteriza por apresentar um pequeno


número de empresas que dominam a oferta de mercado e um grande número de compradores
(demandantes) nesse mercado.

Uma característica do mercado oligopolizado é a interdependência entre as poucas


empresas ofertantes. Essas empresas operam com incerteza quanto a reação das rivais e,
portanto, tentam antecipar as suas ações, entrar em um acordo sobre os preços a serem
praticados, ou formar um cartel com o objetivo de fixar preços e repartir o mercado.

“Designa-se por oligopólio a situação de um mercado com um


número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem
que considerar os comportamentos e as reações das outras
quando toma decisões de mercado. A característica fundamental
do oligopólio é a existência da interdependência entre as
empresas. Dado a importância de cada empresa no setor, as
decisões de uma quanto a preços, qualidade, propaganda, etc.,
afetam o comportamento das demais. (MANKIW, 2005)”.

b) Tipos de Oligopólio

O oligopólio pode ser dividido em dois tipos conforme descritos abaixo:

Oligopólio Puro: Neste tipo de oligopólio os produtos são homogêneos


(substitutos perfeitos) como por exemplo: indústria de cimento, alumínio, aço, etc.

Oligopólio Diferenciado: Neste tipo de oligopólio os produtos são diferenciados


como por exemplo: indústria automobilística, de cigarros, informática, etc.

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c) Formas de Oligopólio

Existem quatro formas básicas de oligopólio: (TOSCHI, 2002).

Cartel: Associação entre empresas do mesmo ramo de produção com objetivo de


dominar o mercado e disciplinar a concorrência. As partes entram em acordo sobre o preço,
que é uniformizado geralmente em nível alto, e quotas de produção são fixadas para as
empresas membro. No seu sentido pleno, os cartéis começaram na Alemanha no século XIX e
tiveram seu apogeu no período entre as guerras mundiais. Os cartéis prejudicam a economia
por impedir o acesso do consumidor à livre-concorrência e beneficiar empresas não-rentáveis.
Tendem a durar pouco devido ao conflito de interesses.

Truste: Reunião de empresas que perdem seu poder individual e o submetem ao


controle de um conselho de trustes. Surge uma nova empresa com poder maior de influência
sobre o mercado. Geralmente tais organizações formam monopólios. Os trustes surgiram em
1882 nos EUA, e o temor de que adquirissem poder muito grande e impusessem monopólios
muito extensos fez com que logo fossem adotadas leis antitrustes, como a Lei Sherman,
aprovada pelos norte-americanos em 1890.

Holding: Empresa, que pela posse majoritária das ações, mantém o controle e
administra outras empresas (subsidiárias). O Holding geralmente nada produz, centralizando o
controle de um complexo de empresas. Considerado uma das formas mais avançadas do
capitalismo, pois permite uma determinada estrutura controle investimentos muitas vezes
superiores e em outros países.

Conglomerados: várias empresas que atuam em setores diversos se unem para


tentar dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços, sendo em geral administradas
por uma holding. Um exemplo são as grandes corporações que dominam desde a extração da
matéria-prima como o transporte de seu produto já industrializado, ou seja, um truste. Um
exemplo de conglomerado é a empresa Mitsubishi, que fabrica desde carros até canetas.

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d) Exemplos reais de Oligopólios

Segue abaixo alguns exemplos reais de Oligopólios:

Empresas aéreas: TAM, GOL, AZUL; Empresas de telefonia móvel e celular:


Vivo, Claro, Oi, Tim; Empresas de Gases Industriais e hospitalares - White Martins, Oximil,
Air Liquide; Montadoras de veículos: Fiat, Chevrolet, Volkswagen, Ford; Indústria de
Bebidas: Guaraná Antártica, Coca-Cola, Guaraná São Carlos, Tubaína.

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3. CONCLUSÃO

Este trabalho acadêmico visou apresentar de uma forma sistêmica as estruturas de


mercado Monopólio, Oligopólio, Concorrência Monopolística e Concorrência Perfeita de
forma a compará-las mostrando exemplos reais do mercado nacional e internacional. Além
disso, foi possível verificar que a economia se resume basicamente em conseguir os preços
certos através da quantidade certa vendida. A permanência da hipótese de perfeito
conhecimento e maximização de lucros nos modelos de monopólio e competição
monopolística, isto é, a racionalidade perfeita do tomador de decisões, leva a que todas as
modificações teóricas feitas a seguir continuem a se construir como um caso especial, do caso
geral, a competição perfeita. Tudo mais que não se enquadre nas hipóteses básicas do modelo
é considerado uma falha ou imperfeição de mercado.

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4. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

KUPFER, David. Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticos no Brasil. Rio de


Janeiro: Campus, 2002.

MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: Princípios de micro e macroeconomia. Rio


de Janeiro: Campus, 2005.

VASCONCELLOS, Marco Antônio S. e GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia.


São Paulo: Saraiva, 2004.

WAGNER, Roberto Machado. Economia I – Apostila. Edição própria. 2007.

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