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CONTEÚDO
PARA MÍDIAS SOCIAIS
Liliane Ferrari
Liliane Ferrari é professora da Universidade
São Paulo e também do MBA Peceg, nas discipli-
nas de mídias digitais e marketing de influência.
Começou a trabalhar no mercado digital nos
primeiros portais de internet, em 1998, quando a
web nascia como um negócio. Logo depois disso,
em 2002, ganhou um presente: um blog. Nessa
época ainda nem fazia ideia do que fazer com um.
Simplesmente era uma jornalista que gostava de
escrever - e para isso achava que precisava traba-
lhar em algum veículo - e de repente descobriu
que a internet lhe dava a liberdade que ela precisa-
va, e um veículo não era mais necessário para
escrever as matérias e as entrevistas que gostaria.
EXEMPLOS DE SUCESSO...................................................47
MODELOS DE ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO
DE CONTEÚDO POR MARCAS.........................................52
COMO ORIENTAR AS MARCAS A OBSERVAREM
RESULTADOS DAS MÍDIAS SOCIAIS
NO ONLINE E OFFLINE.......................................................55
CONCLUSÃO...........................................................................58
CENÁRIO ATUAL
DAS MÍDIAS SOCIAIS
NO BRASIL E NO
MUNDO_
AULA 1
CENÁRIO ATUAL DAS MÍDIAS SOCIAIS
NO BRASIL E NO MUNDO
O mercado digital está saturado? Será que ele não absor-
ve mais tantas pessoas? Essas são frase que talvez você escute
por aí, mas elas não poderiam estar mais erradas. A cada marca
que entra no mercado, ela se torna instantaneamente um broa-
dcast: alguém que produz conteúdo, que emite conteúdo, que
quer contar - e precisa contar - alguma coisa. E para fazerem
esse trabalho elas precisam do auxílio dos profissionais de
mídias sociais.
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um pode ensinar para o outro.
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impor os meus assuntos em uma conversa. Por isso é muito
importante observar o que está em volta.
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COMO PRODUZIR
CONTEÚDO PARA
MÍDIAS DIGITAIS_
AULA 2
COMO PRODUZIR CONTEÚDO
PARA MÍDIAS DIGITAIS
O trabalho do social mídia não se resume a fazer posts,
não se resume a publicar uma foto bonita. O trabalho bem feito
de um social mídia é muito mais profundo. Ele precisa, antes de
começar a postar, entender muito bem quem é aquela marca;
como ela fala e se posiciona. O trabalho desses profissionais
nas redes sociais funciona como balizador, equalizador de uma
marca. Ditam a linha que a empresa segue, independentemente
de quem esteja a frente desse trabalho. As marcas precisam
falar e se posicionar de forma assertiva, para chegar a um lugar
de oportunidade e resultados. Não ter direcionamento faz com
que a empresa fique patinando, numa lógica de pastelaria, onde
é feito tudo sempre da mesma maneira rápida, sem empenho.
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também - afinal, uma coisa leva a outra: depois de considerar a
marca, a pessoa passa a comprar dela. O trabalho de social
mídia é muito complexo. Assim como na medicina, em que você
tem várias outras especialidades dentro do mesmo campo -
pediatra, psicologia, por exemplo, dentro da profissão de social
mídia também vamos ter possibilidades de especialização.
Podemos ter um especialista em BI (Bussines Intelligence), que
trabalha com conteúdo orientado a dados: o que ela lê, ela gera
insighs, que são transformados em conteúdo. Temos as pessoas
especialistas em tráfego pago. Quando se está no trabalho de
mídia social, o conteúdo é só a ponta do iceberg. Existem
outros profissionais ali orbitando, com especialização em
outros aspectos, como o monitoramento do community mana-
ger - que é o profissional responsável por criar, planejar, desen-
volver, monitorar os resultados e gerenciar todas as comunida-
des que envolvem a empresa. Uma profissão incrível que está
dentro do escopo das mídias sociais. Para quem está nessa área
é importante ter uma especialidade. Entender sim, de todas as
partes, mas sempre esteja aliado a parceiros, que possam atuar
em suas próprias especialidades.
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TIMELINE DA
EVOLUÇÃO DO
CONTEÚDO DIGITAL
E DE MARCAS_
AULA 3
TIMELINE DA EVOLUÇÃO DO
CONTEÚDO DIGITAL E DE MARCAS
O que mudou no cenário do conteúdo digital do início da
internet até hoje? Quando a gente pensa no Orkut e sua ascen-
são e queda, o que podemos detectar, do ponto de vista estra-
tégico de marcas, é que o Orkut não tinha espaço para as
marcas se posicionarem de forma adequada; tínhamos as
comunidades, que reuniam diversas pessoas com um gosto em
comum - como “amo tomar café” ou “detesto acordar cedo”,
por exemplo -, mas as marcas não tinham como estar ali, já que
os perfis eram apenas pessoais. E essa foi a grande sacada do
seu sucessor, o Facebook: criar um espaço adequado para as
marcas estarem e gerarem conteúdo.
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grupo Facebook anunciou ter mudado seu nome corporativo
para Meta, uma decisão que é parte de uma grande reformula-
ção que considera o futuro da internet. O fundador e diretor do
Facebook, Mark Zuckerberg, atribuiu a mudança do nome a um
contexto de planos da empresa para construir um "metaverso"
— um mundo online onde as pessoas podem jogar, trabalhar e
se comunicar, muitas vezes usando aparelhos de realidade
virtual.
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Quem vai ditar o tipo de conteúdo que você coloca dentro
daquele formato é o seu público.
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MARCAS E
PROFISSIONAIS QUE
SE DESTACAM NA SUA
ATUAÇÃO NO BRASIL
E NO MUNDO_
AULA 4
MARCAS E PROFISSIONAIS QUE SE DESTACAM
NA SUA ATUAÇÃO NO BRASIL E NO MUNDO
Existem alguns profissionais que se destacam em seu
campo de atuação e podem ensinar muito para quem está
começando. Vamos destacar aqui alguns nomes, de diferentes
áreas, que podem trazer e contribuir com ensinamento. As pes-
soas aprendem quando elas conseguem olhar outro fazendo
aquilo de forma excelente.
FILIPE LAFUENTE
Social media do Visit Iguassu, trabalha apara o escritório
de turismo em uma área que é difícil porque são três países,
três idiomas e necessidades diferentes. O Filipe teve uma visão
muito bacana de implementar o conteúdo desse cliente, q ue
não tem muita verba pra fazer tráfego, para poder impulsionar,
com conteúdos em repetição (uma técnica da propaganda que
podemos colocar a nosso favor quando fazemos conteúdo digi-
tal). E Filipe sabe fazer isso como ninguém: repetição de conte-
údo sem se tornar chato. Outro aspecto positivo criado por ele
foi um personagem, um mascote que a cidade tem, interpreta-
do por ele mesmo em algumas esquetes, trazendo uma leveza
para aquele conteúdo.
MARINA MIGLIORUCCI
Está atualmente desenvolvendo um projeto para a marca
5º andar, redatora da Avon, foi administradora do perfil do con-
curso de miss universo Brasil. Ela se colocou a disposição para
aprender com os fãs de miss, e foi estabelecida uma troca
muito bacana, de muito apoio e muita cordialidade com esses
fãs.
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THIAGO GHIZELLINI
Foi a primeira Lu do Magazine Luiza, que tweetava em
nome da personagem. Hoje é consultor e trabalha com grandes
marcas, como especialista em mercado imobiliário. Um social
mídia raiz, que trabalha na área desde os primórdios, quando
ainda não existiam muitas ferramentas para o trabalho como
hoje em dia.
BARBARA DUARTE
Concorrente ao prêmio social mídia do ano da Digitalks, é
social mídia da Mlabs, sempre no tom, na vibe da marca, muito
comunicativa. Enfrentou crises digitais com a marca e se saiu
muito bem, gerando novos conteúdos, interagindo e angarian-
do a empresa toda para interagir com as pessoas.
CARICIA TEMPORAL
Baiana, faz parta da comunicação da casa civil do estado,
mas durante muito tempo cuidou da conta do próprio governa-
dor. Não é uma área fácil, onde se tem muito hater e muitas pes-
soas fazendo pedidos todos os dias. A grande arte que ela con-
seguiu implementar nos perfis que ela cuida é a confiança de
quem está do outro lado, do seguidor, para que ele compreen-
da que nem todos os problemas o estado vai conseguir resol-
ver, mas que tem uma pessoa dando atenção e ouvindo o que
eles tem a dizer.
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SALLVE
Marca de beleza, nova e jovem, muito presente nas mídias
sociais; O grande destaque fica por conta da comunidade que
eles criaram, produzindo conteúdo mais denso, dentro de um
blog, e usando as mídias sociais como canal de distribuição. E
com isso, com uma conversa mais profunda - permitida pelo
estilo do blog - foram angariando fãs, pessoas que gostam da
marca e usam seus produtos, formando uma comunidade que
não serve só pra dar link, mas tem um papel relevante na marca,
como em lançamentos de produtos. Em poucas horas você
pode ter um questionamento respondido por pessoas que real-
mente te conhecem e podem te dar um feedback construtivo: e
isso vale ouro.
MAGALU
Consegue fazer a perfeita conjunção entre duas vozes
que a marca tem: a boneca Magalu e dona Mariua Luiz Trajano ,
a empresária. Trabalham muito bem a comunicação e o marke-
ting de uma forma holística. Não trabalha só o marketing da
hard sell, da promoção. É desde um processo seletivo que a
marca faz e traz mais inclusão para dentro da empresa até
quando diz que mão vai demitir pessoas na pandemia e abrir o
comércio pessoal para ajudar mais pessoas a terem uma renda
nesse momento difícil. A voz da marca é muito consistente,
mesmo tendo duas figuras completamente diferentes, mas que
caminham para o mesmo lugar.
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parte do portfólio da Unilever, sem perder as características
primordiais e principais da marca. A empresa foi criada nos
anos 60 por dois amigos que adoravam incrementar o sorvete.
Eles fizeram um curso por correspondência e aprenderam a
fazer sorvete. Quando eles abrem uma loja tem o costume de
doar sorvete para a comunidade em questão, e eles próprios
fazem essa distribuição. No digital eles conseguem transpor
muito claramente esse propósito da marca, o principio dela,
como a marca age. Tem um caso bem famoso de um post que
a marca fez apoiando o casamento igualitário entres pessoas
do mesmo sexo e receberam uma mensagem de uma pessoa
querendo casar na loja. E eles fizeram esse casamento. Eles
conseguem transformar a proposta de uma conversa numa
ação de marketing que vira uma nova peça de conteúdo.
WENDYS
O mercado americano de fast food é muito competitivo,
e o Wendy´s não estava entre as maiores redes americanas.
Eles contrataram uma profissional de mídia social chamada Me-
redith Hummer, que tem como principio que "uma marca deve
falar com as pessoas como se fosse uma pessoa com quem
você gostaria de conversar". Não é nada além de uma conversa
agradável.
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valores. No fundo, é isso que toda marca quer. Ser valorizada,
percebida como uma marca de valor. E todo esse trabalho de
uma nova percepção sobre esse fast food foi criada dentro das
mídias sociais, através de um vetor que a gente chama diferen-
te; não o vetor do emissor, que eu falo e as pessoas respondem,
mas no vetor da conversa: as pessoas falam e eu converso com
elas.
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DIFERENCIAÇÃO
DO PÚBLICO ALVO E
DA BUYER PERSONA_
AULA 5
DIFERENCIAÇÃO DO PÚBLICO ALVO
E DA BUYER PERSONA
PÚBLICO ALVO
Podemos definir como dados. São dados demográficos: a
idade, cidade, estado civil, coisas muito objetivas que não nos
entrega muito sobre o comportamento e o interesse das pesso-
as. Vamos pensar em um exemplo para deixar o entendimento
mais claro. Vamos pensar em uma marca de roupas fitness.
Marca A e marca B, que têm o mesmo público alvo: mulheres,
de 18 a 25 anos, que moram na região sudeste, solteiras. Porém,
quando entramos no detalhamento de comportamento, come-
çamos a diferenciar um pouco o público, mesmo com tantas
características em comum. O comportamento é diferente no
seguinte sentido: a marca A atende um público de mulheres
que gosta de estar vestida de uma maneira mais sensual, com
mais brilhos, chamando mais atenção, bem linda na academia;
aquelas que vemos em fotos e ficamos admiradas em como
estão bonitas mesmo depois de uma sessão de exercícios. A
outra marca, a B, tem o mesmo público, mas uma buyer perso-
na diferente: é uma mulher que sai da academia e vai pra facul-
dade, que quer uma roupa mais funcional, mais discreta, pra
acrescentar uma peça por cima - como uma blusa ou casaco - e
já conseguir ir até outro compromisso ou até mesmo o trabalho.
BUYER PERSONA
É ela que vai trazer a diferença. Não estou vendendo pro-
dutos para mulheres de 25 anos que são solteiras, moram no
Sudeste e que ganham um determinado salário; além desses
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quesitos preciso olhar o comportamento delas. O que elas
buscam quando estão praticando esporte. Aqui no Brasil ainda
temos um fator complicador - com exceção das marcas de alto
luxo que exigem mesmo um grande investimento - podemos
parcelar as compras; o que torna possível realizar vários
sonhos. Porque o importante é saber se podemos pagar a par-
cela, não o produto inteiro a vista. Para um estrangeiro, esse
hábito de consumo é estranho.
MAPA DA EMPATIA
É uma ferramenta que permite que as marcas conheçam
melhor o seu cliente, suas emoções, necessidades, problemas e
desejos mais íntimos. Mas ele não deve ser feito de maneira ale-
atória, com deduções e adivinhações sobre qual o comporta-
mento do seu cliente, suas dores e sentimentos. O mapa da em-
patia não pode ser criado como uma peça de ficção, em que
você cria coisas da sua própria cabeça sobre o público. Para
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traçar uma boa buyer persona é preciso que você realmente
encontre algumas pessoas que tenham o perfil que você busca
e pesquise junto com elas, perguntando diretamente sobre seus
hábitos; fale também com clientes que você considera já seu
perfil ideal. Esse é o diferencial na hora de traçar uma persona.
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ções e experiências que proporcionam valor para uma audiên-
cia especifica. É nesse especifico que a buyer persona está inse-
rido e vai te ajudar muito a prosseguir e fazer o seu conteúdo
no dia a dia.
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O ESTUDO DO
COMPORTAMENTO
DO CLIENTE_
AULA 6
O ESTUDO DO COMPORTAMENTO
DO CLIENTE
Para cada tipo de produto, para cada tipo de serviço,
existe uma jornada diferente que o consumidor percorre. Para
alguns produtos ele pode levar até seis meses para tomar uma
decisão, enquanto para outros produtos ele pode levar apenas
uma semana. Esse é um detalhe que as marcas precisam entre-
gar para quem vai criar esse conteúdo de mídias sociais; qual é
essa jornada, como que ela se processa ao longo do tempo.
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lugar para ela trabalhar com influenciadoras digitais. As influen-
ciadoras trabalham para a marca em outro momento da jorna-
da, talvez para uma fidelização delas. Mas na hora da decisão,
quem fala em nome da marca são médicos, são pediatras, são
nutrológos. A marca sabe que quanto mais informação de qua-
lidade e de confiabilidade ela conseguir entregar, melhor para
ela nesse processo de jornada de compra que seu cliente vai
percorrer.
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pensando em conteúdos, eu estou pensando em apresentação
do meu produto, do jeito certo, na hora certa, e para as pessoas
certas. Essa paciência, esse entedimento que vai nos trazer paz,
menos ansiedade e mais lucratividade.
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AS
METODOLOGIAS
EFICAZES PARA A
CRIAÇÃO DE
PERSONA DE MARCA_
AULA 7
O ESTUDO DO COMPORTAMENTO
DO CLIENTE
Quando a gente começa a falar de traçar uma persona do
cliente a gente não pode esquecer que a nossa marca tem que
ter uma personalidade. É a nossa marca que fala, ela que se
comunica, ela que se expressa. Por isso ela precisa ter uma mo-
dulação, um tom de voz, alguma coisa que traga características
bastante perceptivas e de expressão para aquela marca. E pre-
cisamos de metodologia para criar uma persona. O modo mais
simples é criar uma rotina para essa pessoa. Como ela acorda
na segunda-feira, o que ela faz. Parece coisa de maluco: gastar
um tempo desse fazendo toda a semana de rotina de um perfil
que você está estudando; mas a cada dia que você escreve uma
ação ali para aquela persona, de uma maneira fictícia, já que eu
estou imaginando uma marca como um ente que toma deci-
sões e que se movimenta, isso no final das contas traz muitas
pistas pra gente de como a nossa marca fala, sobre como ela se
posiciona, sobre o que ela acredita. Faça mesmo o exercício
completo, com nome e idade e rotina. Crie um calendário e vá
acrescentando as atividades:
MARIANA 25 ANOS
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porque você vai saber muito sobre ela e vai ter muitos insumos
para poder criar.
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existe. Você cria um nome, a cidade onde mora, seu estado civil
e rodos os insumos para criar a linguagem da persona. Isso
ajuda na hora de por a mão na massa e fazer o trabalho aconte-
cer.
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A OMNIPERSONA
EM DIVERSAS MÍDIAS
DIGITAIS_
AULA 8
A OMNIPERSONA EM DIVERSAS
MÍDIAS DIGITAIS
A persona da marca que vai nos ajudar a ter o tom corre-
to, a linguagem certa, as palavras e atitudes certas, e as intera-
ções corretas na hora de conversar com as pessoas. Dentro do
digital ouvimos muito uma expressão que é "ominichannel",
que é uma marca que está envolvendo o cliente, seu consumi-
dor, que pode acionar essa marca através de qualquer canal; ele
pode comprar no digital, reclamar na loja física, comprar na loja
física, publicar na rede social o que ele comprou. É essa varia-
ção de ambientes onde as pessoas passam e por onde elas
podem conversar com as marcas.
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tebral: aquilo que alinha e a deixa em pé em todos os lugares.
Mas ela pode ter uma atitude diferente. Então quando falamos
de omnipersona, estamos falando justamente de conseguir
entender que um cliente que fala com a gente pelo inbox do
Instagram espera um tom, um tipo de vocabulário, de conversa
da gente. E aquele outro cliente que entra em contato por um
formulário de um fale conosco pelo site, espera também um
tratamento e uma devolutiva diferentes. Essa modulação que é
importante, quando estamos nas mídias sociais fazendo um
trabalho bonito, bem acabado e customizado. A persona deve
ser customizada para estar em determinadas plataformas. A
mesma marca pode ocupar diversas plataformas, mas precisa
ter diferentes atitudes em cada lugar que está, sem deixar os
seus princípios, sem deixar os seus valores, mas sabendo res-
peitar os espaços como lugares onde agimos e nos movimenta-
mos de um jeito diferente.
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COMO APLICAR
O CONTEÚDO EM
DIVERSAS
PLATAFORMAS_
AULA 9
COMO APLICAR O CONTEÚDO
EM DIVERSAS PLATAFORMAS
O conceito da presença digital foi importante durante
uma década inteira, quando as marcas entraram nesse universo
e passaram a estar presentes nesse lugar. Mas hoje isso não é
mais tão decisivo. Porque é como quando usamos a expressão
de "corpo presente" para explicar que podemos estar em um
lugar, não com a cabeça e concentração direcionados, mas
apenas com a presença física. Tem muitas marcas que têm pre-
sença digital, mas não tem atuação digital. Porque elas não são
percebidas pelas pessoas como marcas atuantes. São percebi-
das apenas como marcas que estão depositando ali um conteú-
do como se fosse qualquer outra mídia mais tradicional. Já foi o
tempo em que o mesmo post poderia estar em todas as mídias,
em que bastava apenas apertar um botão para compartilhar em
várias plataformas. Isso hoje é inconcebível; são pessoas dife-
rentes te acompanhando; e se forem as mesmas pessoas, você
pode incorrer em dois erros.
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ante sendo percebida nas mídias sociais. E para isso sua marca
não precisa estar em todas elas. Ela precisa guardar seu nome
de usuário, pra que ninguém use a sua marca para fazer outro
perfil, mas a atuação deve ser feita mesmo somente nas plata-
formas que você acredita que têm um público numa jornada
mais positiva, num momento mais positivo, que te ofereçam
melhores recursos de acordo com sua estratégia. O inteligente
hoje é olharmos para as mídias, olhar para o nosso público,
entender o momento da jornada e a partir dali ser atuante.
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FORMATAÇÃO
DA LINHA EDITORIAL
PARA MARCAS:
DESIGN E LINGUAGEM
AULA 10
FORMATAÇÃO DA LINHA EDITORIAL
PARA MARCAS: DESIGN E LINGUAGEM
Só começamos a fazer o planejamento em si quando já
temos a persona da marca desenhada, toda decupada; depois
que sabemos para quem vamos falar e quais são as mídias que
vamos criar, ocupando-as de maneiras diferentes. Sem essas
ferramentas em mãos é impossível planejar. Por isso muitos pla-
nejamentos vão por água abaixo. É como uma casa, falta o
alicerce. Primeiro você precisa ter o terreno preparado, uma
fundação, paredes para sustentar, antes de colocar o telhado,
que seria seu planejamento. Se você não tiver persona, não
conseguir desenhar isso antes, o seu planejamento vai ser
muito difícil, baseado em deduções e adivinhações, não em
algo assertivo, que vai para um caminho. As péssimas experiên-
cias que as pessoas e as marcas têm no ambiente digital são
justamente quando elas não conseguem perceber que não é só
postar no dia do agrônomo, no dia do veterinário...não é sobre
isso. Precisamos olhar quais são os conteúdos, o que eu preciso
falar para que na cabeça das pessoas eu consiga construir e ter
uma reputação; e que elas cheguem ao lugar que eu quero levá-
-las, que é o lugar de ser um lead, comprar um produto.
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mesma Paris, mas com conversas diferentes porque temos
públicos diferentes. Essas revistas podem sair há anos, e há
anos elas tem o mesmo público, as mesmas editorias, mas falam
de coisas diferentes. É isso que seu planejamento precisa. Preci-
sa ter as linhas mestras para descer o seu conteúdo, que vai ser
feito várias vezes em meses diferentes. Claro que o objetivo do
negócio pode mudar ao longo do tempo, pode superar um
objetivo e já começar um outro, mas de modo geral seu plane-
jamento é algo para ir seguindo com uma frequência, com uma
consistência, para te trazer justamente aquele público qualifi-
cado que você quer encontrar.
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fazer aquele conteúdo, e com isso criar uma expectativa que
não condiz com o que você tem. É como chegar em uma acade-
mia e pedir ao treinador para competir no pelotão de elite da
São Silvestre sem nunca ter treinado um dia na vida. Você até
poderia ficar lá o dia inteiro; mas você tem o dinheiro pra isso?
O tempo? É diferente de alguém que já está no meio do cami-
nho, que tem um treinamento prévio. Às vezes para eu chegar
no mesmo objetivo preciso me esforçar muito mais.
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mento, porque você precisa saber quais os tipos de template,
filtro vai usar, se vai ter legenda em cima da foto, tipo de fonte,
se vai ter logo ou não.
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EXEMPLOS DE
SUCESSO_
AULA 11
EXEMPLOS DE SUCESSO
Nada melhor do que observar exemplos de sucesso para
entender o que funciona e o que não funciona. Vamos ver aqui
exemplos de marcas e mídias sociais diferentes para ter um
panorama variado do que elas têm feito nas redes sociais e tem
chamado atenção pela atuação que elas têm.
IFOOD (LINKEDIN)
O grande diferencial do Linkedin em relação as outras
plataformas em que as marcas estão presentes é a predominân-
cia do profissional: ele é mais importante do que o perfil da
marca dentro da plataforma. O Ifood tem um trabalho muito
consistente, fortalecendo os perfis das pessoas que trabalham
na empresa, seja dos executivos, seja das pessoas que estão ali
na logística, no dia a dia. Todos estão bastante envolvidos. E na
companny page deles podemos perceber a diferença que faz
ter um público, ter pessoas que atuam na empresa fazendo um
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trabalho relevante - porque tudo isso acaba aparecendo dentro
desse espaço. Você vê as publicações dos funcionários do
Ifood, olha os testemunhos que essas pessoas deixam em rela-
ção à marca, e é justamente isso que as pessoas querem ver;
não é uma plataforma onde a empresa vai falar sobre um lança-
mento, um produto, mas se coloca ali muito mais como uma
marca empregadora. O Ifood modula muito bem sua omniper-
sona e sabe navegar pelas plataformas, sabendo exatamente o
que quer de cada uma delas. Nunca é a mesma coisa.
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que nascer e morrer.
DAMILER (PINTEREST)
O Pinterest também é uma ótima plataforma para a
marca se expressar. Além de levar todos os seus conteúdos e
contribuir naquele espaço de busca, as marcas podem sim fazer
trabalhos e terem pastas colaborativas junto com as pessoas,
assim como a Damiler, uma marca do sul do Brasil que fabrica
jeans masculino e feminino, e estão com o catálogo na platafor-
ma. Mais do que isso, as marcas podem ter pastas com influen-
ciadores digitais que trabalham com ela, pastas para que os
clientes possam entrar e colocar suas sugestões.
É importante olhar outras plataformas como o Pinterest como
espaço também de expressão das marcas. É possível fazer
muitas coisas legais, principalmente em lugares que ainda não
estão muito saturados. O Pinterest ainda tem um oceano azul
pra podermos navegar e obter muito resultado orgânico. É inte-
ressante aproveitar, saber que as marcas estão lá e que elas
podem também ter atuações fortes e de muitos resultados.
Porque quando a gente vê o analytics de um e-commerce e vê
o Pinterest levando pessoas pra lá, percebemos um poder
muito grande dessa plataforma em levar pessoas que conver-
tem.
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também na lata do refrigerante um QR code para que os clien-
tes pudessem escanear e olhar todos os conteúdos que já
foram feitos, e fazer o conteúdo dela também. O público do Tik
Tok é formado por pessoas em busca de entretenimento, atra-
vés de vídeos curtos e o objetivo é envolver essas pessoas. E o
Guaraná Antártica soube muito bem combinar esses elemen-
tos, trazendo também a figura da Manu Gavassi nessa campa-
nha, e ficou incrível como eles conseguiram que o usuário
também gerasse conteúdo. Uma coisa que precisamos aprovei-
tar e entender é que aquilo que nosso cliente fala também pode
gerar um novo conteúdo e uma nova interação.
NETFLIX (INSTAGRAM)
É uma marca que tem ali muitos públicos simultâneos,
mas ela escolhe dentro do Instagram falar com um público que
tem um determinado comportamento, uma determinada idade,
uma determinada busca, de maneira a explorar os recursos da
plataforma. São muitas coisas que a gente pode fazer dentro
do Instagram e a Netflix consegue articular esse vários features
que a plataforma nos entrega de forma a ter mais interação
com as pessoas; e essas pessoas respondem com coisas que
podem virar novos conteúdos. A maneira como eles fazem isso
circular é quase que sustentável, porque falam com um público
que conhecem, uma buyer persona que mais interage com a
marca e é por isso que eles escolheram falar com essa pessoa.
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MODELOS DE
ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DE
CONTEÚDO POR
MARCAS_
AULA 12
MODELOS DE ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DE CONTEÚDO POR MARCAS
Depois de todas as fases de construção e planejamento
da estratégia da marca nas mídias sociais chega a hora de exe-
cutar tudo no dia a dia. E geralmente nessa hora começa a
haver o desgaste entre quem produz o conteúdo e o cliente.
Porque começam a surgir as dúvidas e questionamentos
quanto aos posts, que podem ir das cores, passando pelas ima-
gens e chegando até o texto. Esse é o começo do pesadelo de
qualquer um que trabalha com comunicação: a refação. Refazer
um trabalho é uma coisa que vai nos desgastando. Com tanta
facilidade de comunicação - email, whatsapp - muitas vezes
você até perde de onde veio o pedido de alteração, gerando
uma grande confusão.
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Essa troca funciona bastante, evitando perda de energia, des-
gaste e perda de tempo.
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COMO ORIENTAR
AS MARCAS A
OBSERVAREM
RESULTADOS DAS
MÍDIAS SOCIAIS NO
ONLINE E OFFLINE_
AULA 13
COMO ORIENTAR AS MARCAS A OBSERVAREM RESULTADOS
DAS MÍDIAS SOCIAIS NO ONLINE E OFFLINE
No final de tudo o que queremos é levar resultados para
as marcas. Resultado é feito de conversões de venda, de leads
gerados...como conseguir olhar para tudo isso? As próprias pla-
taformas tem uma área de insights, onde conseguimos ver likes,
comentários, pessoas que enviaram o nosso post, pessoas que
salvaram, o número de comentários, quantas pessoas o conteú-
do alcançou, quantas impressões ele teve. Esses dados estão
disponíveis e você pode - dessa vez é o ideal - usar o Excel para
tabular esses números. Só que isso muitas vezes isso não é o
suficiente. É claro que no digital é muito mais fácil apurar os
resultados porque a gente tem links trackeados, então quando
a pessoa clica, eu sei de onde ela veio. Eu dei um cupom para
uma influenciadora com o nome dela, então eu sei que as com-
pras com esse cupom vieram por causa dela. O problema está
nos resultados misturados. Quando o online leva pro offline e
vice versa. Afinal de contas não existe uma parede, não existe
uma divisória entre os dois mundos. A gente já sabe através de
estudos de jornada de compras que tem muitos produtos que
as pessoas fazem pesquisas online, mas na hora de comprar vão
na loja física. E também sabemos que existem pessoas que pre-
ferem ir à loja, olhar todos os produtos, experimentar e depois
vai comprar no digital. Os comportamentos são muito diferen-
tes, mas quem trabalha com mídias sociais quer mostrar para as
marcas todos os resultados.
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do de campanhas do digital fora da internet. Senão você só está
contando likes, leads, e links clicados. Mas o digital é mais do
que isso, ele entrega pra gente o mundo. Nem sempre a pessoa
impactada pelo conteúdo vai consumir aquilo naquele momen-
to; ela pode procurar sua loja física em outra oportunidade,
lembrando do conteúdo ao qual foi exposta anteriormente e
você nem ficar sabendo disso.
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CONCLUSÃO_
AULA 14
CONCLUSÃO
Vivemos em um cenário extremamente positivo no Brasil,
já que o brasileiro adora o digital, e fica mais conectado que os
outros povos e gosta de comprar online. E não podemos deixar
essa impressão de que estar no digital é alcançar todo mundo e
falar com todos embaçar nossa visão. Precisamos, antes de
tudo, entender quem é nosso público alvo e mais ainda quem é
nossa persona. Quem é nosso cliente, como ele se comporta,
como ele age, quais são os seus desejos, quais as dores que ele
tem para resolver. Mas nada disso pode ser feito se a marca não
souber como ela fala, como ela se expressa, como ela encara o
mundo. Precisamos dar um rosto para essa ficção jurídica for-
mada por pessoas, uma linguagem e uma personalidade.
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que esse engajamento precisa ser tangibilizado.
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