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Produto Logístico.
Esse trabalho tem como objetivo e centro de foco o produto. De introdução, a exposição
da definição do produto e sua importância dentro de um processo logístico. Logo após,
sua composição – parte física e intangível – que determinam a oferta total do produto. E
seus diferentes tipos de categorização – bens de consumo, bens de conveniência, bens
de comparação, bens de uso especial e bens industriais –.
Desenvolvimento.
É importante ter ciência que o produto logístico é formado de uma parte física e de uma
parte intangível. A parte física é uma mescla das seguintes características: material,
volume, peso, forma geométrica, desempenho e durabilidade. A partir disso, também
temos a parte intangível, que é o tópico que evidência a satisfação que o profissional de
logística se propõe a oferecer ao seu cliente. Isto posto, se tem: suporte pós-venda,
reputação da empresa, comunicação, flexibilidade e recuperação e retificação de
enganos.
A primeira categorização seria os Bens de Consumo. Nesse sentido, temos foco aos
consumidores finais. Os especialistas de marketing conseguiram reconhecer diferenças e
padrões na escolha que os consumidores finais fazem em suas mercadorias e em que
determinado local eles as compram. Para o entendimento desse padrão, temos três
classes:
Bens de comparação: esses produtos são aqueles nos quais há uma pesquisa por parte
dos consumidores, essa pesquisa é realizada em diferentes lojas no intento de fazer
comparações. Nesse contexto, os clientes geralmente visitam diversos locais,
categorizando os produtos com melhores preços, qualidade e desempenho e escolhendo
o produto ideal somente depois de um cuidadoso estudo. Os produtos que se encaixam
nessa categoria são, geralmente: itens imobiliários, automóveis e roupas de moda. Por
haver essa pesquisa por parte do comprador, o total de pontos de vendas é menor que
nos de bens de conveniência. No mesmo raciocínio que o item anterior, os custos de
distribuição dos bens de comparação equivalem a cerca de quinze por cento do valor
dos custos da venda. Nesse caso, a distribuição não é tão ampla.
Bens de uso especial: nesse item, os compradores dependem de um certo esforço para
comprar determinado produto. Nesse contexto eles procuram marcas ou categorias
particulares de mercadorias. Dessa vez, não há especificidade nos bens comprados, os
bens de uso especial abrangem tudo, desde alimentos finos até automóveis feitos sob
encomenda. Por insistência do consumidor por determinada marca, não há necessidade
de a distribuição agregar amplitude ou níveis de serviços altos como nos itens
anteriores. Nesse item encontramos os menores custos de distribuição física.
Classificados de maneira bem diferentes das anteriores, os Bens Industriais são os itens
voltado para os indivíduos ou organizações nos quais utilizam esses bens para a
produção de outros produtos e serviços. Aqui os vendedores que procuram os
compradores, ou seja, nesse contexto uma classificação baseada nos perfis de compra
não seria necessária. Os bens industriais são classificados com base no seu
envolvimento no processo de produção. Temos os bens que são parte de produtos
acabados – matérias-primas e peças componentes –, itens que são utilizados no processo
da manufatura e bens que não são usados diretamente no processo, como os materiais de
escritório ou serviços administrativos. Ao contrário dos itens anteriores, os compradores
industriais não apresentam preferência por níveis de serviços diferentes para diferentes
classes de produto, como consequência, as classificações tradicionais para produtos
industriais tendem ser pouco úteis ao planejamento de logística.
Um exemplo dessa situação seria a empresa Sears, Roebuck & Co. que entrega itens
imobiliários desmontados no intuito de entrega-los de forma mais compacta.
Quando falamos sobre o produto, é importante termos ciência de seu valor. Essa
informação é um fator importante no desenrolar de uma estratégia logística. Custos
relacionados ao estoque são direcionados ao valor do produto.
Quando não há pouca ou nenhuma diferença entre os produtos de uma empresa e seus
concorrentes, pode-se entender que estamos lidando com um produto baseado na
substituibilidade. Esse conceito, basicamente, explica que uma merca, se não estiver
disponível naquele momento, pode ser facilmente substituída por outra. Nessa situação,
há um determinado foco na disponibilidade desse produto para que os consumidores não
vejam a necessidade de selecionar o produto substituto.
Quando falamos, por exemplo, de algum produto que possuí alto risco de roubo,
entende-se que se deve tomar o máximo de cuidado no manuseio e transporte. Ou
produtos com alta perecibilidade necessitam de veículos refrigerados.
Criado por Theodore Levitt, esse modelo de quatro fases foi criado no intento de
mapear o ciclo de vida do produto, no intento de criar estratégias em torno das questões
específicas de cada uma de suas etapas.
Logo após, o estágio de crescimento. Esse estágio pode ser particularmente curto que é
logo seguido por uma mais longa: a maturidade. O crescimento de vendas é lento e/ou
permanece estabilizado. O seu volume de vendas tem pouca alteração, uma quantidade
considerável de depósitos é utilizada e um adequado controle sobre a disponibilidade do
produto se desenvolve.
Por fim, o declínio. As vendas têm seu declínio devido a variadas mudanças, sejam elas
tecnológicas, competitivas ou somente por perda de interesse por parte do consumidor.
Nesse contexto os perfis de movimentação do produto são ajustados e o total de
armazéns é reduzido.
Considerações finais.
Isto posto, entende-se que o produto logístico possui diversas características que se
tornam essenciais para conhecimento, pois, diversos fatores afetam um processo
logístico, como suas características físicas ou intangíveis, sua categoria no mercado e
seu ciclo de vida. Para o melhoramento contínuo de um processo ou projeto, se torna
essencial o conhecimento de tais características no intento de diminuição de custos e o
fornecimento do melhor serviço possível para o consumidor e para que assim haja o
máximo de satisfação possível.
Referências.
https://docplayer.com.br/15543700-O-produto-o-que-e-o-produto-logistico.html
https://neilpatel.com/br/blog/ciclo-de-vida-do-produto/
https://slideplayer.com.br/slide/7313711/
https://www.zendesk.com.br/blog/ciclo-de-vida-do-produto/
https://www.researchgate.net/figure/Ciclo-de-Vida-de-um-Produto-Fonte-Adaptado-de-
LENDRIVE-et-al-1996210_fig1_277207505 (imagem).