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2. REVISAO DA LITERATURA...............................................................................................4
2.1. Estruturas de Mercado.........................................................................................................4
2.1.1. Formações de Preços.........................................................................................................4
2.1.2 Mercados de fatores de produção também em concorrência perfeita................................5
2.2. CONCORRÊNCIA PERFEITA...........................................................................................6
2.2.1. Definição e causas da Concorrência Perfeita....................................................................6
2.2.2. As hipóteses do modelo de concorrência perfeita são:.............................................6
2.2.3. Características da Concorrência Perfeita..................................................................6
2.3. MERCADO DE CONCORRENCIA IMPERFEITA.......................................................7
2.3.1 Monopólio..................................................................................................................7
2.3.2. OLIGOPÓLIO..........................................................................................................9
2.3.3. CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA................................................................11
3. CONCLUSÃO......................................................................................................................13
4. REFERÊNCIAS BIBLIORAFICAS....................................................................................14
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RESUMO
Estruturas de mercado são modelos que captam aspectos inerentes à organização dos
mercados, realçando características tais como: o tamanho das empresas, a diferenciação dos
produtos, a transparência do mercado, os objetivos dos participantes, o acesso de novas
empresas.
No mercado de bens e serviços, as formas e mercado, segundo essas cinco características, são
as seguintes: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística (ou imperfeita) e
oligopólio. Existe uma série de modelos sobre o comportamento das empresas na formação de
preços de seus produtos. A diferença maior entre esses modelos está condicionada ao objetivo
ao qual a firma se propõe: maximizar lucros, maximizar participação no mercado, maximizar
margem de rentabilidade sobre os cursos, etc.
Quanto aos seus objetivos, as empresas defrontam-se com duas possibilidades principais:
maximizar lucro e maximizar mark-up (margem sobre os custos diretos). Dentro da teoria
neoclássica ou marginalista, o objetivo da empresa é sempre maximizar o lucro total. Este
trabalho acadêmico visou apresentar de uma forma sistêmica estas quatro estruturas de
mercado dando definições e exemplos reais de empresas atuais.
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INTRODUÇÃO
As Estruturas de Mercado, as quais serão tratadas de forma mais complexa neste trabalho, são
modelos que captam aspectos de como os mercados estão organizados. Cada estrutura de
mercado destaca aspectos essenciais da interação da oferta e da demanda, baseando-se em
características observadas em mercados existentes. Em todas as estruturas clássicas os agentes
são maximizadores de lucro.
A partir da demanda e da oferta de mercado são determinados o preço e quantidade de
equilíbrio de um dado bem ou serviço. O preço e a quantidade, entretanto, dependerão da
particular forma ou estrutura desse mercado, ou seja, se ele é competitivo, com muitas
empresas produzindo um dado produto, ou concentrado em poucas ou uma única empresa.
(WAGNER, 2007).
2. REVISAO DA LITERATURA
As diferentes estruturas de mercado estão condicionadas por três variáveis principais: número
de firmas produtoras no mercado; diferenciação do produto; existência de barreiras à entrada
de novas empresas.
No mercado de bens e serviços, as formas e mercado, segundo essas três características, são
as seguintes: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística (ou imperfeita) e
oligopólio. No mercado de fatores de produção, é definido as formas de mercado em
concorrência perfeita, concorrência imperfeita, monopólio e oligopólio no fornecimento de
insumos.
Existe uma série de modelos sobre o comportamento das empresas na formação de preços de
seus produtos. A diferença maior entre esses modelos está condicionada ao objetivo ao qual a
firma se propõe: maximizar lucros, maximizar participação no mercado, maximizar margem
de rentabilidade sobre os cursos, etc. Quanto aos seus objetivos, as empresas defrontam-se
com duas possibilidades principais: maximizar lucro e maximizar mark-up (margem sobre os
custos diretos). Dentro da teoria neoclássica ou marginalista, o objetivo da firma é sempre
maximizar o lucro total. Se a empresa aumenta a produção e a recita adicional for maior que o
custo adicional, o lucro estará aumentando e a empresa neste caso, não encontra seu ponto
ideal de equilíbrio. Se a receita adicional for menor que o custo adicional, o lucro estará
caindo e o prejuízo aumentando. A recita marginal deve ser igualada ao custo marginal.
Hipótese da divisibilidade: é uma hipótese matemática, não essencial, que objetiva auxiliar a
compreensão do funcionamento do modelo, trabalhando com curvas contínuas e
diferenciáveis, facilitando a utilização dos conceitos marginalistas por mio de técnicas
matemáticas de diferenciação e derivação.
A longo prazo, não existem custos fixos, ou seja, todos são variáveis. O lucro normal reflete o
real custo de oportunidade do capital empregado na atividade empresarial. É o valor que o
mantém na atividade; se ele fosse mais baixo, o empresário sairia do mercado, porque
ganharia mais em outro ramo. O lucro normal pode ser associado a uma espécie de taxa de
rentabilidade média do mercado. O que exceder ao lucro normal é chamado de lucro
extraordinário: o empresário recebe mais do que deveria receber, de acordo com seu custo de
oportunidade. A 1longo prazo, em concorrência perfeita, só existem lucros normais. Em
concorrência perfeita, supõe-se que os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas
empresas para esse mercado. Dessa forma, em concorrência perfeita, a longo prazo, com a
atração de novas firmas, a oferta de mercado aumenta, e a tendência é de que os lucros
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A estrutura de mercado caracterizada por concorrência perfeita é uma concepção mais teórica,
ideal, porque os mercados altamente concorrenciais existentes, na realidade, são apenas
aproximações desse modelo, posto que, em condições normais, sempre parece existir certo
grau de imperfeição que distorce o seu funcionamento. Portanto o conceito de concorrência
perfeita é usado apenas por seu valor analítico, pois não existe na prática. (Paulo Nunes,
2007).
O seu conhecimento é importante não só como estrutura ideal, que é empregada em muitos
estudos que procuram descrever o funcionamento econômico de uma realidade complexa,
como também pelas inúmeras consequências derivadas de suas hipóteses, que condicionam o
comportamento dos agentes econômicos em diferentes mercados. (Paulo Nunes, 2007).
Os produtos são homogêneos, isto é, são substitutos perfeitos entre si; dessa forma não
pode haver preços diferentes no mercado; (Paulo Nunes, 2007).
Entrada e saída de firmas no mercado são livres, não havendo barreiras. Esta hipótese
também é conhecida como livre mobilidade. Isso permite que as empresas menos
eficientes saiam do mercado e que nele ingressem firmas mais eficientes. (Paulo
Nunes, 2007).
A característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros
extras ou extraordinários (onde as receitas superam os custos), mas apenas os chamados
lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de
oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade, que pode ser
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associado a uma espécie de rentabilidade média de mercado). Assim, no longo prazo, quando
a receita total iguala o custo total, o lucro extraordinário é zero, embora existam lucros
normais, pois nos custos totais estão incluídos os custos implícitos (que não envolvem
desembolso), o que inclui os lucros normais. A hipótese de que a empresa, individualmente,
seja incapaz de alterar o preço do produto tem uma consequência importante, porque implica
a curva de demanda do produto ser perfeitamente elástica, ou seja, horizontal.
2.3.1 Monopólio
O caso do monopólio natural quando o mercado não suporta mais do que uma única
empresa, pois a tecnologia de produção impõe que a operação eficiente tenha
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Os argumentos contrários estão centrados no fato de que o monopólio, graças a seu poder
sobre o mercado, prejudica o consumidor ao restringir a produção e a variedade, e ao obrigá-
lo a pagar preços arbitrariamente fixados pelo monopolista. Também se assinala que a
ausência de concorrência pode incidir negativamente sobre a redução dos custos e levar à
subutilização dos recursos produtivos. (VASCONCELLOS, 2004).
A economia de livre empresa afirma, como norma geral, a inconveniência dos monopólios e a
necessidade de estrito controle sobre eles. Embora acentue as vantagens do fornecimento
monopolizado em determinadas áreas específicas, exige que os monopólios se restrinjam aos
setores nos quais sejam absolutamente necessários e que, além disso, se adotem medidas de
proteção ao consumidor. (KUPFER, 2002).
O poder monopolista permite que ele tenha uma política de discriminação de preços voltada
para extrair o máximo possível de excedente do consumidor e para aumentar a sua receita
total. (MANKIW, 2005).
Para que haja discriminação de preços de preços o mesmo produto tem que ser vendido a
diferentes preços para diferentes compradores. O custo de produção é o do monopolista, isto
é, o mesmo para todos os produtos vendidos. (MANKIW, 2005).
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A discriminação de preços vai depender da renda dos consumidores, das suas preferências, da
localização e da facilidade de encontrar substitutos para o produto. O monopolista vai
procurar segmentar a sua curva de demanda em diferentes elasticidades, para criar mercados
distintos para o seu produto. (MANKIW, 2005).
c) O monopolista vende o produto para diferentes compradores por preços diferentes, mas
cada unidade vendida para um grupo de compradores é vendida ao mesmo preço. Esta é a
forma mais comum de discriminação de preços que se aplica bastante nos descontos para
idosos, estudantes, ou as diferentes classes de tarifas aéreas.
2.3.2. OLIGOPÓLIO
(MANKIW, 2005).
O oligopólio pode ser dividido em dois tipos conforme descritos abaixo: (Paulo Nunes, 2007)
Oligopólio Puro: Neste tipo de oligopólio os produtos são homogêneos (substitutos perfeitos)
como por exemplo: indústria de cimento, alumínio, aço, etc.
Oligopólio Diferenciado: Neste tipo de oligopólio os produtos são diferenciados como, por
exemplo: indústria automobilística, de cigarros, informática, etc.
Cartel: Associação entre empresas do mesmo ramo de produção com objetivo de dominar o
mercado e disciplinar a concorrência. As partes entram em acordo sobre o preço, que é
uniformizado geralmente em nível alto, e quotas de produção são fixadas para as empresas
membro. No seu sentido pleno, os cartéis começaram na Alemanha no século XIX e tiveram
seu apogeu no período entre as guerras mundiais. Os cartéis prejudicam a economia por
impedir o acesso do consumidor à livre concorrência e beneficiar empresas não rentáveis.
Tendem a durar pouco devido ao conflito de interesses. Cartel é uma organização formal ou
informal de produtores dentro de um setor, que determina a política de todas as empresas do
cartel, fixando preços e a repartição (cota) do mercado entre empresas.
Imperfeitas (cartel imperfeito): existem empresas líderes que fixam os preços, ficando com
a maior cota. As demais empresas concordam em seguir os preços do líder.
Truste: Reunião de empresas que perdem seu poder individual e o submetem ao controle de
um conselho de trustes. Surge uma nova empresa com poder maior de influência sobre o
mercado. Geralmente tais organizações formam monopólios. Os trustes surgiram em 1882 nos
EUA, e o temor de que adquirissem poder muito grande e impusessem monopólios muito
extensos fez com que logo fossem adotadas leis antitrustes, como a Lei Sherman, aprovada
pelos norte-americanos em 1890.
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Horizontais: Quando as empresas que os compõem são homogêneas e atuam num mesmo
ramo da produção (como o tabagista ou o automobilístico, por exemplo).
Holding: Empresa, que pela posse majoritária das ações, mantém o controle e administra
outras empresas (subsidiárias). O Holding geralmente nada produz, centralizando o controle
de um complexo de empresas. Considerado uma das formas mais avançadas do capitalismo,
pois permite uma determinada estrutura controle investimentos muitas vezes superiores e em
outros países.
Pura: Que é quando o seu objetivo social consta somente a participação no capital de outras
sociedades.
Um exemplo de uma holding é quando uma determinada empresa fabrica sapatos e gostaria
também de fabricar tênis, porém não possui experiência na fabricação. Para solucionar este
problema, ela procura uma empresa que fabrica tênis e faz uma parceria, e então ambas fazem
outra parceria com uma rede de lojas varejistas para vender os produtos.
Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com
segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características físicas,
embalagem ou prestação de serviços complementares;
Margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem
produtos substitutos no mercado;
Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o preço de seu
produto, embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolista).
(KUPFER, 2002).
3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS BIBLIORAFICAS
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 3ª. Ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
http://www.coladaweb.com/economia/estruturas-de-mercado
http://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/humanas/economia/analise-das-estruturas-
de-mercado/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAeWYAD/estruturas-mercado?