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Regime Laboral
1º Ano
Economia Empresarial
Concorrência Perfeita
Discentes:
Dayyan Chamane
Introdução .................................................................................................................................. 1
Conclusão................................................................................................................................. 10
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Lista de Gráficos
Gráfico 1: Maximização dos lucros .......................................................................................... 5
Gráfico 2: Concorrência perfeita no longo prazo ..................................................................... 7
Gráfico 3: Curva de demanda para uma empresa em um mercado perfeitamente competitivo9
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Introdução
Segundo Stiglitz & Walsh (2003), a Concorrência Perfeita corresponde a uma situação
de mercado limite em que nenhuma empresa e nenhum consumidor têm poder suficiente para
influenciar o preço ou a quantidade transacionada. Assim, numa situação de concorrência
perfeita, cada empresa age individualmente sem necessidade de ter em conta as decisões das
restantes, limitando-se a observar o preço praticado no mercado e a decidir que quantidade
deseja vender a esse preço.
Segundo Stiglitz & Walsh (2003), para que tal situação se verifique é necessário que se
verifiquem determinadas condições, nomeadamente:
Segundo Hall & Lieberman (2003), nestas condições, cada uma das empresas concorrentes
enfrenta uma curva da procura horizontal, ou seja, perfeitamente elástica (ver elasticidade
procura preço), não existindo, por isso, qualquer incentivo para praticar um preço diferente do
preço de mercado. De facto, se uma empresa individualmente praticar um preço mais elevado
do que o preço de mercado, perderá imediatamente toda a procura que lhe é dirigida pois os
produtos e serviços são perfeitamente homogéneos e os consumidores têm informação perfeita
sobre a oferta existente; por outro lado, se a empresa decidir praticar um preço mais baixo do
que o preço de mercado também não resistirá muito tempo pois, numa situação de concorrência
perfeita, o preço de mercado corresponde a uma situação de lucro económico nulo, pelo que
um preço mais baixo originará uma acumulação de prejuízos não sustentáveis no longo prazo.
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1. Concorrência Perfeita
Segundo Stiglitz & Walsh (2003), a Concorrência Perfeita corresponde a uma situação
de mercado limite em que nenhuma empresa e nenhum consumidor têm poder suficiente para
influenciar o preço ou a quantidade transacionada.
Pontos chave
Termos chave
• Monopólio: uma situação, por privilégio legal ou outro acordo, em que apenas uma
parte (empresa, cartel etc.) fornece exclusivamente um determinado produto ou
serviço, dominando esse mercado e geralmente exercendo um controle poderoso
sobre ele.
• Concorrência monopolística: uma estrutura de mercado na qual existe um grande
número de empresas, cada uma com uma pequena proporção da participação de
mercado e produtos ligeiramente diferenciados.
• Oligopólio: condição econômica em que um pequeno número de vendedores exerce
controle sobre o mercado de uma mercadoria.
Segundo Hall & Lieberman (2003), a concorrência perfeita leva à alocação eficiente de Pareto
dos recursos econômicos. Por isso, serve como uma referência natural contra a qual contrastar
outras estruturas de mercado. No entanto, na prática, muito poucos setores podem ser descritos
como perfeitamente competitivos. No entanto, é usado porque fornece informações
importantes.
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Segundo Hall & Lieberman (2003), um mercado perfeitamente concorrente tem várias
características importantes:
Pontos chave
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• Uma empresa em um mercado concorrente tenta maximizar os lucros. No curto
prazo, é possível que os lucros econômicos de uma empresa sejam positivos,
negativos ou zero. Os lucros econômicos serão zero no longo prazo.
• No curto prazo, se uma empresa tem um lucro econômico negativo, ela deve
continuar a operar se seu preço exceder seu custo variável médio. Deve ser
encerrado se o preço estiver abaixo do custo variável médio.
Termos chave
• lucro econômico: a diferença entre a receita total recebida pela empresa com suas
vendas e os custos de oportunidade totais de todos os recursos usados pela empresa.
Segundo Pindyck & Rubinfeld (2002), O conceito de concorrência perfeita se aplica quando
há muitos produtores e consumidores no mercado e nenhuma empresa pode influenciar os
preços. Um mercado perfeitamente competitivo tem as seguintes características:
Segundo Pindyck & Rubinfeld (2002), uma empresa em um mercado concorrente deseja
maximizar os lucros como qualquer outra empresa. O lucro é a diferença entre a receita total
de uma empresa e seu custo total. Para uma empresa que opera em um mercado perfeitamente
competitivo, a receita é calculada da seguinte forma:
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• Receita total = Preço * Quantidade
• AR (receita média) = receita total / quantidade
• MR (Receita Marginal) = Mudança na Receita Total / Mudança na Quantidade
Segundo Pindyck & Rubinfeld (2002), a receita média (AR) é o valor da receita que uma
empresa recebe para cada unidade de produção. A receita marginal (RM) é a variação na receita
total de uma unidade adicional de produção vendida. Para todas as empresas em um mercado
competitivo, AR e MR serão iguais ao preço.
Segundo Stiglitz & Walsh (2003), para maximizar os lucros em um mercado perfeitamente
competitivo, as empresas definem a receita marginal igual ao custo marginal (MR = MC). MR
é a inclinação da curva de receita, que também é igual à curva de demanda (D) e preço (P). No
curto prazo, é possível que os lucros econômicos sejam positivos, zero ou negativos. Quando
o preço é maior do que o custo total médio, a empresa está tendo lucro. Quando o preço é menor
que o custo total médio, a empresa está tendo prejuízo no mercado.
Onde:
Price = Preço
Quantity = Quantidade
MC = Custo Marginal
AR = Receita Média
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D = Demanda
P = Preço
Segundo Stiglitz & Walsh (2003), concorrência perfeita no curto prazo: No curto prazo, é
possível para uma empresa individual obter lucro econômico. Este cenário é mostrado neste
diagrama, pois o preço ou receita média, denotado por P, está acima do custo médio denotado
por C.
Segundo Samuelson & Nordhaus (2009), quando o preço é menor do que o custo total médio,
as empresas estão tendo prejuízo. No longo prazo, se as empresas em um mercado
perfeitamente competitivo estiverem obtendo lucros econômicos negativos, mais empresas
deixarão o mercado, o que mudará a curva de oferta para a esquerda. À medida que a curva de
oferta se desloca para a esquerda, o preço sobe. À medida que o preço sobe, os lucros
econômicos aumentam até chegarem a zero.
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Gráfico 2: Concorrência perfeita no longo prazo
Onde:
Price = Preço
Quantity = Quantidade
MC = Custo Marginal
AR = Receita Média
D = Demanda
P = Preço
Segundo Stiglitz & Walsh (2003), concorrência perfeita no longo prazo: No longo prazo, o
lucro econômico não pode ser sustentado. A chegada de novas firmas ao mercado faz com que
a curva de demanda de cada firma individual se desloque para baixo, fazendo baixar o preço,
a receita média e a curva de receita marginal. No longo prazo, a empresa terá lucro econômico
zero. Sua curva de demanda horizontal tocará sua curva de custo total médio em seu ponto mais
baixo.
Segundo Stiglitz & Walsh (2003), uma empresa perfeitamente competitiva enfrenta uma curva
de demanda que é uma linha horizontal igual ao preço de equilíbrio de todo o mercado.
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1.3.1. Principais Vantagens
Pontos chave
Termos chave
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Gráfico 3: Curva de demanda para uma empresa em um mercado perfeitamente
competitivo
Onde:
Market = Mercado
Firm = Empresa
Segundo Pindyck & Rubinfeld (2002), curva de demanda para uma empresa em um
mercado perfeitamente competitivo: A curva de demanda para uma empresa individual é
igual ao preço de equilíbrio do mercado. A curva de demanda do mercado é descendente.
Segundo Pindyck & Rubinfeld (2002), Uma estratégia frequentemente usada para aumentar a
participação no mercado é oferecer o produto de uma empresa a um preço inferior ao dos
concorrentes. Em um mercado perfeitamente competitivo, as empresas não podem diminuir o
preço de seus produtos sem obter um lucro negativo. Em vez disso, supondo que a empresa
seja uma maximizadora de lucros, ela venderá seus produtos ao preço de mercado.
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Conclusão
Podemos concluir que, concorrência perfeita é um termo econômico que se refere a uma
estrutura de mercado teórica na qual todos os fornecedores são iguais e a oferta e a
demanda gerais estão em equilíbrio. Por exemplo, se houver várias empresas produzindo
uma mercadoria e nenhuma empresa individual tiver vantagem competitiva, haverá
concorrência perfeita. Nesse mercado ideal, a qualidade é comparativa entre as empresas, e
os compradores podem comprar o produto pelo menor preço possível.
Uma empresa perfeitamente competitiva é uma tomadora de preços, o que significa que ela
deve aceitar o preço de equilíbrio pelo qual ela vende as mercadorias. Se uma empresa
perfeitamente competitiva tentar cobrar ainda que somente um pouquinho a mais que o preço
de mercado, ela não conseguirá realizar nenhuma venda.
Concorrência perfeita ocorre quando existem muitos vendedores; existe uma entrada e saída
fácil de empresas; os produtos são idênticos independentemente do vendedor e os vendedores
são tomadores de preços.
A estrutura de mercado são as condições em uma indústria, tais como o número de vendedores,
quão fácil ou difícil é para uma empresa entrar e o tipo de produto que é vendido.
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Referências Bibliográficas
Hall, R. E & Lieberman, M. (2003). Micro-economia: princípios e aplicações. São Paulo,
Brasil: Thomson.
Pindyck, R. S & Rubinfeld, D. L. (2002). Microeconomia. (5. ed.). São Paulo, Brasil: Makron
Books.
Stiglitz, J. E & Walsh, C. E. (2003). Introdução à microeconomia. (3. ed.). Rio de Janeiro,
Brasil: Campus.
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