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Índice

Lista de Tabelas ...................................................................................................................... ii


1. Introdução........................................................................................................................ 1
1.2. Fundamentos De Risco E Retorno ........................................................................... 2
1.2.1. Definição de Risco ............................................................................................... 2
1.3. Definição de Retorno ................................................................................................... 4
1.3.1. Risco de um ativo individual ................................................................................... 6
1.4. Distribuições de probabilidades................................................................................... 6
1.4.1. Desvio padrão .......................................................................................................... 8
1.4.2. Coeficiente de variação .......................................................................................... 11
1.5. Risco de uma carteira ............................................................................................. 11
1.5.1. Retorno de uma carteira e desvio padrão ....................................................... 11
1.5.2. Correlação .............................................................................................................. 11
1.5.3. Diversificação..................................................................................................... 12
1.5.4. Correlação, diversificação, risco e retorno ..................................................... 12
1.6. Risco e Retorno: o modelo de formação de preços de ativos (CAPM-Capital
ASSET Pricing Model) ..................................................................................................... 12
1.6.1. Tipos de risco ................................................................................................. 12
Conclusão: ............................................................................................................................ 13
Referencias bibliográficas: ................................................................................................... 14

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Lista de Tabelas
Tabela 1:Principais fontes de risco que afetam os administradores financeiros e os
acionistas ................................................................................................................................ 2
Tabela 2:Distribuições de probabilidades............................................................................... 7
Tabela 3:Valores esperados de retornos dos Ativos A e B..................................................... 9
Tabela 4:Cálculo do desvio padrão dos retornos dos ativos A e B ........................................ 9
Tabela 5: Ativo B ................................................................................................................. 10
Tabela 6:Cálculo de retorno anual, desvio padrão e coeficiente .......................................... 10

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1. Introdução
Neste presente trabalho falaremos do Risco e Retorno, com objetivo de entender os tipos de
risco explicar o modelo de formação de preços de ativos para que se possa perceber como
determinar o retorno exigido do capital, como medirmos o risco e retorno de um investimento
para melhor controle. Sendo risco e retorno dois elementos relevantes, que andam
interligadas. Pois a medida que um aumenta, o outro segue a mesma proporção, ou seja,
quanto mais riscos, maiores as chances de ganhar mais as suas aplicações. Risco as chances
que a pessoa tem de perder ou ganhar dinheiro. Isso será proporcional ao valor investido,
bem como, ao tipo de ativo em que pretende investir. Risco por sua vez, diz respeito a
rentabilidade que uma pessoa tem expectativa de obter com os seus investimentos.

Segundo Assaf (2000), diz que risco é a possibilidade de perda financeira resultante da
incerteza quanto ao resultado de um investimento. O risco é influenciado por uma série de
fatores, incluindo a volatilidade do mercado, a qualidade da gestão da empresa, as condições
económicas e políticas e o setor em que a empresa opera.

De acordo com Varian (2006), Retorno é a recompensa financeira que um investidor recebe
por investir seu dinheiro em um ativo. O retorno pode ser medido de várias maneiras,
incluindo rendimento de dividendos, ganho de capital de juros.

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1.2. Fundamentos De Risco E Retorno
De acordo com Menezes (2003), para maximizar o preço da ação, o administrador financeiro
precisa saber avaliar duas determinantes fundamentais: Risco e Retorno. Cada decisão
financeira apresenta determinadas características de risco e retorno e a combinação dessas
características afeta o preço da ação. O risco pode ser encarado em relação a um ativo
individual ou a uma carteira- uma coleção, ou grupo de ativos. Trataremos dos dois aspetos,
começando pelo risco de um ativo individual. Primeiro, contudo, e importante apresentar
alguns conceitos básicos sobre risco, retorno e preferências em relação ao risco.

1.2.1. Definição de Risco


Para Matias (2009), diz que em sua aceção mais simples, risco é a chance de perda financeira.
Ativos que apresentam maior chance de perda são considerados mais arriscados do que os
que trazem uma chance menor. Em termos mais formais, risco e usado de forma
intercambiável com incerteza em referência a variabilidade dos retornos associados a um
determinado ativo. Uma obrigação do governo de $ 1.000 que garante ao portador $5 de juros
apos 30 dias não representa qualquer risco porque não há variabilidade associada ao retorno.
Um investimento de $1000 nas ações ordinárias de uma empresa que, nos mesmo 30 dias,
pode render de $0 a $10, e de alto risco devido a elevada variabilidade de seu retorno. Quanto
mais próximo da certeza estiver o retorno de um ativo, menor sua variabilidade e, em
consequência, menor seu risco.

Principais fontes de risco que afetam os administradores financeiros e os acionistas

Tabela 1:Principais fontes de risco que afetam os administradores financeiros e os


acionistas

Fonte de Riso Descrição


Riscos específicos da Empresa
Risco Operacional A possibilidade de que a empresa não seja capaz de cobrir
seus custos operacionais. Seu nível e determinado pela
estabilidade das receitas da empresa e pela estrutura dos
seus custos operacionais (fixos versus variáveis)
Risco Financeiro A possibilidade de que a empresa não seja capaz de fazer
frente as suas obrigações financeiras. Seu nível e

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determinado pela pré visibilidade dos fluxos de caixa
operacionais da empresa e por suas obrigações financeiras
do custo fixo.
Riscos específicos de Acionista
Rico de taxa de juros A possibilidade de que mudanças nas taxas de juros afetem
negativamente o valor de um investimento. A maioria dos
investimentos perde valor quando a taxa cai.
Risco de liquidez A possibilidade de que um investimento não possa ser
facilmente liquidado a um preço razoável. A liquidez e a
afetada de modo significativo pela extensão e profundidade
de mercado em que um investimento costuma ser
negociado.
Risco de mercado A possibilidade de que o valor de investimento caia devido
a fatores de mercado que independem do investimento em
si( como acontecimentos económicos, políticos e
sociais).De modo geral, quanto mais o valor de um
investimento reage ao mercado, maior seu risco; e quanto
menos reagem, menor o seu risco.
Risco da empresa e do acionista
Risco de evento A possibilidade de que algum evento inteiramente
imprevisto exerça efeito significativo sobre o valor de uma
empresa ou de um investimento específico. Esse
acontecimento raro, como uma ordem governamental para
a retirada do mercado de um medicamento popular,
costumam afetar grupos pequenos das empresas ou
investimento.
Risco de cambio A exposição de fluxo de caixa esperados futuros a
flutuações da taxa de cambio. Quanto maior a chance de
flutuações indesejadas a taxa de cambio, maior o risco dos
fluxos de caixa, menor o valor da empresa ou de
investimento.

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Risco de poder aquisitivo A possibilidade de que uma mudança dos níveis de preços
causada pela inflação ou deflação possa afetar
negativamente os fluxos de caixa e o valor da empresa ou
investimento. Normalmente, empresas ou investimentos
cujos fluxos de caixa se movam de maneira semelhante aos
níveis gerais de preços apresentam baixo risco de poder
aquisitivo, enquanto aquelas cujos fluxos de caixa não
acompanhem os níveis gerais de preço apresentam elevado
risco de poder aquisitivo.
Risco tributário A possibilidade de que sobrevenham mudanças
desfavoráveis na legislação tributaria.
Empresas e investimentos cujo valor seja
sensível a mudanças da legislação tributaria
são mais arriscados.

1.3. Definição de Retorno


E claro que, se vamos avaliar o risco com base na variabilidade do retorno, precisamos estar
certos de que sabemos o que é e como se mede o retorno. Retorno é o ganho ou prejuízo
total que se tem com um investimento ao longo de um determinado perdido de tempo.
Costuma ser medido como distribuições de caixa durante o período mais a variação de valor,
este, expresso como percentagem do valor do investimento no início do período. Geralmente
se define a expressão de calculo da taxa de retorno obtida sobre qualquer ativo em qualquer
período 𝑡𝑖 , 𝑟𝑢 como.
𝑐𝑡+𝑝𝑡−𝑝𝑡−1
𝑟𝑡 = 𝑝𝑡−1

Onde:

rt = Taxa de retorno efetiva esperada ou exigida durante o período t.

ct = (fluxo de) caixa recebido a partir do investimento no ativo durante o período t – 1.

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pt = Preço (valor) do ativo no tempo t.

pt -1 = Preço (valores) do ativo no tempo t – 1.

O retorno rt reflete o efeito combinado do fluxo de caixa ct, e das variações do valor, pt – pt
– 1 no período 𝑡 3

A seguinte equação é usada para determinar a taxa de retorno ao longo de um período que
pode ir de um dia a mais de 10 anos. Na maioria dos casos, contudo, t e um ano e r representa,
portanto, uma taxa de retorno anual.

Robin e dona da Gameroom, um fliperama de elevado tráfego, e deseja aferir o retorno de


duas de suas máquinas, a Conqueror e a Demotion. A Conqueror foi comprada há um ano
por $20.000 e tem valor atual de mercado de $21.500. durante o ano, gerou $800 em receitas
apos impostos. A Demolition foi comprada há quatro anos; seu valor no ano recém-encerrado
caiu $12.000 para $11.800. durante o ano, gerou $1700 em receitas apos impostos.
substituindo na Equação5.1, podemos calcular a taxa de retorno anual, r, de cada uma das
máquinas.

Conqueror (C):

$800 + $21.500 − $20.000 $2.300


𝑟𝑐 = = = 11,5%
$20.000 $20.00

Demolition (D):

$1.700 + $11.800 − $12.000 $1500


𝑟𝐷 = = = 12,5%
$12.000 $12.000

Embora o valor de mercado da Demolition tenha caído durante o ano, seu fluxo de caixa
proporcionou uma taxa de retorno mais elevada do que a da Conqueror no mesmo período.
Evidentemente, o impacto combinado do fluxo de caixa e da variação de valor, medido pela
taxa de retorno, é importante.

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1.3.1. Risco de um ativo individual
➢ Avaliação de risco

podemos usar analise de cenários e distribuições de probabilidades para avaliar o nível geral
de risco num determinado ativo.

➢ Analise de cenários

A analise de cenários considera diversos resultados alternativos possíveis(cenários) para


obter um senso da variabilidade dos retornos. Um método comum envolve a consideração de
resultados pessimistas (os piores possíveis), mais prováveis(esperados) e otimistas (os
melhores possíveis) e os retornos a eles associados para um determinado ativo. Neste caso,
o risco do ativo pode ser medido pela amplitude dos retornos. A amplitude e encontrada
subtraindo-se a retorno associado ao resultado pessimista do retorno associado ao resultado
otimista. Quanto maior a amplitude, maior a variabilidade, ou risco, do ativo.

Exemplo: Norman company uma fabricante de equipamentos de golfe quer escolher entre
dois investimentos, A e B cada um exige desembolso inicial $ 10.000 e tem taxa de retorno
atual mais provável de 15%. A administração estimou os retornos associados aos resultados
pessimista e otimista de cada investimento. As 3 estimativas de cada ativo e sua amplitude
podem ser encontradas na seguinte tabela. O ativo. A parece menos ariscado do que o B, sua
amplitude de 4% (17% - 13%). É o menor do que a de 16% (23%- 7%) do ativo B. O tomador
de decisões avesso ao risco preferiria o ativo A ao B, uma vez que A oferece o mesmo retorno
mais provável (15%), porem com menor risco (menor amplitude).

Embora ouso da análise de cenários de amplitude seja um tanto rudimentar, fornece ao


tomador de decisões um senso do comportamento dos retornos que podem ser usados para
estimar o risco envolvido.

1.4. Distribuições de probabilidades


É o modelo que associa probabilidades a eventos correspondentes, a distribuição de
probabilidade fornece uma visão mais quantitativa do risco de um ativo. A probabilidade
de um dado resultado é a chance de que ele ocorra. Um resultado com probabilidades de
ocorrência de 80 % devera ocorrer 8 vezes a cada vez. A ocorrência de um resultado com
probabilidade de 100% é certa. Resultados com probabilidades 0 jamais ocorreram.

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Tabela 2:Distribuições de probabilidades

Ativo A Ativo B
Investimento inicial 10.000 $ 10.000 $
Taxa de retorno anual
Pessimista 13% 7%
Mais provável 15% 15%
Otimista 17% 23%
Amplitude 4% 16%

Uma distribuição de probabilidades é um modelo que relaciona probabilidades com o seu


os resultados a elas associados. O tipo mais simples de distribuição de probabilidades é o
gráfico de barras, mostra um número limitado de coordenadas de retorno-probabilidades.
Os gráficos de barra que mostra um número limitado de coordenadas retorno-probabilidade

Ativo A

Ativo B

0 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25

Retorno

O ativo. A parece mais arriscado do que o B sua amplitude 4% (17%- 13%) é menor do que
16% (23% - 7%) do ativo B. O tomador de decisões avesso ao risco preferia o ativo A ao B,
uma vez que o A oferece o mesmo retorno mais provável 15%, porem com menor risco
(menor amplitude).

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1.4.1. Desvio padrão
O indicador estatístico mais comum de risco de um ativo é o desvio padrão é o desvio-padrão
𝝈𝒏 , que mede a dispersão em torno do valor esperado. O valor esperado de um retorno, ou
r, é o retorno mais provável de um ativo. É calculado da seguinte forma:

r = ∑𝑛𝑗−1 𝑟𝑗 x 𝑃𝑟𝑗

onde:

rj = retorno para o j resultado

Prj = probabilidade de concorrência do j resultado

n = número de resultados considerados

∑𝑛𝑗−1 𝑟𝑗 x 𝑝𝑟𝑗

Onde։

rj = terno para o 𝑗 0

Prj = probabilidade de ocorrência do 𝑗 0 resultado

n = número de resultados considerado

Em seguida é dada a seguinte expressão para calculo do desvio padrão dos retornos 𝜎։

𝜎𝑟 = √∑𝑛𝑗 =1(𝑟𝑗−𝑟 )2 x Prj

De modo geral quanto maior o desvio-padrão, maior risco.

De seguida serão apresentadas algumas tabelas para a perceção dos desvios-padrão A e B da


Norman Company com base em alguns dados fornecidos. Ativo A 1,41% e o do ativo B é
5,66%.

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Valores esperados de retornos dos Ativos A e B

Tabela 3:Valores esperados de retornos dos Ativos A e B

Resultados Probabilidade Retorno (2) Valor


possíveis (1) ponderado
[(1)x(2)] (3)
Ativo A
Pessimista 0,25 13% 3,25%
Mais provável 0,50 15% 7,50%
Otimista 0,25 17% 4,25%
Total 1,00 Retorno 15,00%
esperado
Ativo B
Pessimista 0,25 7% 1,75%
Mais provável 0,50 15 % 7,50%
Otimista 0,25 23% 5,75%
Total 1,00 Retorno 15,00%
esperado

Cálculo do desvio padrão dos retornos dos ativos A e B

Tabela 4:Cálculo do desvio padrão dos retornos dos ativos A e B

J rj r Rj – r ( rj – r )2 prj (rj - r )2 x
prj
1 13% 15% -2% 4% 0,25 1%
2 15% 15% 0 0 0,50 0%
3 17% 15% 2% 4 0,25 1%

∑3𝑗 =1(rj − r )2 x prj =2%

𝜎𝑟𝐴 = √∑3𝑗 =1(𝑟𝑗−𝑟 )2 x Prj = √2% = 1,41%

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Ativo B

Tabela 5: Ativo B

1 7% 15% -8% 64% 0,25 16%


2 15% 15% 0% 0% 0,50 0
3 23% 15% 8% 64% 0,25 16%

∑3𝑗 =1(rj − r )2 x prj =32%

𝜎𝑟𝐵 = √∑3𝑗 =1(𝑟𝑗−𝑟 )2 x Prj = √32% = 5,66%

Cálculo de retorno anual, desvio padrão e coeficiente

Tabela 6:Cálculo de retorno anual, desvio padrão e coeficiente

Investimento Retorno anual Desvio padrão (2) Coeficiente de


medio (1) variação (3)
Ações de grandes 12,3% 20,1% 1,63
empresas
Ações de pequenas 17,4% 32,7% 1,88
empresas
Obrigações 6,2% 8,5% 1,37
empresariais de
longo prazo
Obrigações 5,8% 9,2% 1,59
governamentais de
longo prazo
Letras de tesoura 3,8% 3,1% 0,82
norte Americano
Inflação 3,1% 4,3% 1,39

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1.4.2. Coeficiente de variação
O coeficiente de variação, CV consiste um uma medida de dispersão relativa que é útil na
comparação dos riscos de ativos diferentes retornos esperados. A expressão do coeficiente
de variação:
𝝈𝒓
CV = 𝒓

1.5. Risco de uma carteira


Novos investimentos devem ser analisados a luz do seu impacto sobre o “risco” e o retorno
da carteira que ativa.

Objetivo do administrador financeiro é criar uma carteira eficiente, que maximize o retorno
para um dado nível de risco, ou maximize o risco para um dado nível de retorno. Logo,
precisamos de uma maneira para medir o retorno e o desvio padrão de uma carteia de ativos.

De seguida trataremos do conceito estático correlação, que dá base ao processo de


diversificação usada para desenvolver uma carteira eficiente.

1.5.1. Retorno de uma carteira e desvio padrão


O retorno de uma carteira é dado pela média ponderada dos retornos dos ativos individuais
que o compõem. Podemos usar a seguinte equação para encontrar o retorno da carteira:

𝒓𝒑 = (W x ri) + (w2+r2) +…. (wn x rn) = ∑𝒏𝒋=𝟏 𝒘𝒋 x rj

Wj: proporção do valor total e unidade monetários da carteira representado pelo

Rj: retorno de um ativo j

1.5.2. Correlação
É uma medida estatística de relação entre duas series de números quaisquer. Os números
podem representar dados de qualquer espécie, de retorno a notas de povos. Se duas series se
movem em direções opostas, são negativamente correlacionadas, se duas series se movem
na mesma direção, elas são positivamente correlacionadas.

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1.5.3. Diversificação
O conceito de correlação é essencial para o desenvolvimento de uma carteira eficiente.

Para reduzir o risco geral, é melhor diversificar por meio da combinação, ou acréscimo a
carteira, de ativos com relação negativa (ou positiva fraca).

1.5.4. Correlação, diversificação, risco e retorno


De modo geral, quanto menor a correlação entre os retornos de ativos, maior potencial para
diversificação do risco. Para cada par de ativos há uma combinação que resultara no menor
risco (desvio padrão) possível. A magnitude da redução do risco por meio dessa combinação
depende do grau de correlação.

1.6. Risco e Retorno: o modelo de formação de preços de ativos (CAPM-Capital


ASSET Pricing Model)
O especto mais importante do risco é o risco geral da empresa tal como percebido pelos
investidores no mercado. O risco geral afeta significativamente as oportunidades de
investimento e- o que é mais importante- a riqueza dos proprietários. A teoria básica que
relaciona o risco e o retorno de todos os ativos é o modelo de formação de ativos (CAPM-
Capital Asset Pricing Model).

1.6.1. Tipos de risco


Para entender os tipos básicos de risco, vamos ver o que acontece com o risco de uma carteira
composta de um só título (ativo) a qual acrescentamos aleatoriamente títulos escolhidos,
digamos, dentre o conjunto de todos os títulos ativamente negociados. Usando o desvio-
padrão do retorno, para medir o risco total da carteira. Com acréscimo de títulos, o risco total
da carteira declina por causa dos efeitos da diversificação, tendendo a aproximar-se de um
limite mínimo. Pesquisas demonstram que, em média, a maior parte dos benefícios de
redução de risco pela diversificação pode ser obtida com a formação de carteiras compostas
de 15 a 20 títulos, escolhidos de modo aleatório.

O risco total pode ser encarado como se consistisse de dois elementos;

Risco total do título= Risco não diversificável + Risco diversificável

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Conclusão:
Após o término do trabalho, concluímos que tanto risco como retorno são variáveis básicas
da tomada de decisão de investimento, onde o risco é tido como uma medida extremamente
importante para o sucesso de uma organização como uma medida de incerteza dos retornos,
e o retorno é a espectativa de receitas de qualquer investimento. E assim ajudando os gestores
e administradores na tomada de decisão investir com sucessos e tomar decisões sobre o
dinheiro com mais consciência, podendo aumentar a possibilidade de bons resultados.

O risco e retorno são conceitos fundamentais em finanças que são interdependentes. A


compressão desses conceitos é crucial para a tomada de decisões de investimento e para a
gestão de carteiras de investimentos. A relação positiva entre risco e retorno significa que os
investidores devem avaliar cuidadosamente seus objetivos e tolerância ao risco antes de
decidir onde investir seu dinheiro. A seleção de ativos com o risco e retorno adequados é
essencial para maximizar o retorno potencial e minimizar o risco de perda financeira.

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Referencias bibliográficas:
Assaf,N.A. (2000). Matemática Financeira e suas aplicações. (5ed). São Paulo: Atlas

Lawrence, J. & Gitman. (2010). Princípios de administração financeira. (7ed). São Paulo:
Brasil: pearson Education

Matias, R. (2009). Cálculo Financeiro, Teoria e Prática. (3ª. Ed.). Lisboa: Escolar Editora.
Menezes, H.C. (2003). Princípios de Gestão Financeira (9ª. Ed.). Lisboa: Editorial Presença

Varian, H.R. (2006). Microeconomia: princípios básicos. (7ed). Rio de Janeiro: Editora
Campus

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