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INSTITUTO SUPERIOR

POLITÉCNICO DO
O Docente:
KWANZA SUL
Anacleto João Dimoxi
Gestão de riscos

A GESTÃO DE RISCO CAMBIÁRIO NAS ENTIDADES DE BASE

-A administração de risco financeiro nas entidades de base

Anacleto João Dimoxi


Gestão de riscos

A GESTÃO DE RISCO CAMBIÁRIO NAS ENTIDADES DE BASE

-A administração de risco financeiro nas entidades de base

Anacleto João Dimoxi


RISCOS NÃO FINANCEIROS
As empresas comumente têm três tipos de perdas em riscos não

financeiros:

 Os pouco severas recorrentes (como fraudes de cartão de

crédito);

 As muito graves de única ocorrência (como má conduta dos

líderes)

 Danos à reputação.
RISCOS FINANCEIROS
A análise de risco financeiro é o processo no qual se avalia a real probabilidade

de acontecer um cenário financeiro que seja adverso.

Na análise de riscos uma vez conhecidos, os riscos devem ser avaliados.

Definição de prioridades.

Depois de feita a análise, a empresa deve definir quais riscos devem ser

priorizados

Planejamento de medidas

Monitoramento de riscos
RISCOS FINANCEIROS
Risco financeiro é a possibilidade de prejuízo em decorrência de

transações financeiras e operações de investimentos, sejam os

agentes, pessoa física ou jurídica.

O mesmo risco corre um investidor pessoa física que decide aplicar

seus recursos em algum activo financeiro, seja ele de renda fixa ou

variável.

Os riscos financeiros podem ser classificados como: de crédito,

operacional, cambial, de taxa de juros e de financiamento.


 Risco Operacional: possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência

ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos

 O risco de crédito é geralmente definido como o risco de um devedor não liquidar

integralmente seus compromissos em tempo hábil (inadimplência). A gestão

desse risco abrange: originação; empréstimo ou gestão da dívida; cobrança e recuperação.

 Risco cambial é a relação entre moedas dos países exportadores e importadores se

moverem adversamente entre a data da cotação e a data da liquidação de um negócio. Ou

a possibilidade de uma perda ou de um ganho resultante de uma variação nas taxas

de câmbio entre moedas.

 O risco de taxa de juro ocorre quando as instituições financeiras possuem activos e

passivos com diferentes prazos de maturidade.

 Risco de financiamento estão relacionados com a capacidade ou incapacidade de honrar

com as obrigações.
A Gestão de Riscos não deve ser praticada de maneira arbitrária,

mas conforme as técnicas reconhecidas como as fases de

seguimentação.

O gestor de riscos deve ter em atenção estas fases e o uso de

metodologia adequada que pode permitir a redução de riscos de

falha nos projectos e ganho de qualidade, além de ser ajustável

às necessidades e à realidade da empresa, desta forma, os

gerentes das entidades poderão aumentar a efectividade da

gestão, alcançando melhores resultados.


Os riscos são inerentes a toda entidade de base, sendo também

específicos a cada tipo de entidade. A gestão de riscos é

importante exactamente para analisar tais riscos de forma

dinâmica e eficiente, para que não sejam encarados como custo

adicional.

A gestão induz ao gerente da organização melhores saídas para

os eventos negativos e melhor aproveitamento dos eventos

positivos.
Actualmente, se acredita que os riscos, por mais sérios que

possam ser, e com mais consequências negativas que possam ter,

podem e devem ser tratados de forma a gerar uma consequência

positiva, transformando o risco em vantagem competitiva para a

empresa. Este é exactamente o papel fundamental da gestão de

risco.
A gestão de riscos não deve se manter estática, se for para

atender seu potencial de contribuição significante para o sucesso

do projecto e dos negócios, e se for para ele tomar seu lugar

como uma indispensável e efectiva ferramenta de gestão.

Portanto, a gestão de riscos trabalha nas incertezas dos

organizações, contribuindo para diminuir os efeitos negativos, ou

ameaças, e aumentar os efeitos positivos, ou oportunidades, de

forma sistemática e por todo o ciclo de vida empresarial.


Apesar das vantagens da gestão dos riscos para entidades de

base, o mesmo ainda não é priorizado pelas empresas na fase de

planeamento. A utilização da gestão de risco é fundamental para

que as empresas possam ter mais chances de alcançar os seus

objectivos e consequentemente cumprirem o planeamento

estratégico, gerando os resultados planeados.


Em função da volatilidade dos cenários em que as organizações

actuam, os quais são susceptíveis a crises e perdas económicas, o

auxílio de ferramentas como a GR se torna directriz essencial

para a redução de impactos negativos e a maximização de

resultados positivos através do objectivo de verificação deste

cenário
No estudo das etapas, fundamenta-se mais uma vez que o risco é

um factor que pode ser convertido em oportunidade de negócio.

Uma das mais importantes etapas do gestão de risco é a

avaliação do mesmo.

Ele deve ser constantemente avaliado, para que qualquer

alteração seja realizada a tempo, em destaque para a elaboração

de um plano de contingência. Este deve ser sempre o objectivo

da GR, transformar risco em oportunidades; os gerentes devem

se familiarizar com tais práticas, de forma a optimizar as vagas

possíveis de cada facto.


O SISTEMA FINANCEIRO E A POLÍTICA MONETÁRIA
Moeda: Conceito e Características
Conceito Geral de Moeda: algo que é geralmente aceite como pagamento
de bens e serviços ou como reembolso de dívidas.
Moeda em sentido restrito: é o agregado monetário.
Diferente de riqueza: o conjunto de todas as partes de propriedade com
carácter de reserva de valor.
Inclui moeda mas também outros activos como obrigações, acções,
automóveis, casas.
Diferente de rendimento: fluxo de ganhos por unidade de tempo (como
salários, rendas, juros e lucros).
A moeda é um stock.
M=C+DO
Características da Moeda

Aceitabilidade no espaço territorial em que é adoptada.


Liquidez - pela capacidade de se transformar de imediato em
outros activos e não sofrer variações no seu valor nominal.
Rendimento nulo - para a moeda em circulação mas não para
os depósitos à ordem “DO”.
Economia Directa /de Troca - os bens são trocados por outros
bens.
Economia Monetária - o comércio tem lugar com recurso ao
meio de troca (moeda) que é aceite de uma forma geral.
Tipos de Moeda
Moeda Mercadoria: azeite; gado; vinho; sal (origem da palavra
salário); metais preciosos (nomeadamente prata e ouro).
-Tem valor intrínseco.
-Desvantagens? Difícil de transportar e de fazer troco.
Papel-Moeda (notas e moedas fiduciárias):
-Moeda sem valor intrínseco que é usada como moeda porque o
governo decretou.
-Vantagens? Mais fácil de transportar e fazer troco.
-Desvantagens? O transporte de valores elevados se torna
dispendioso e é facilmente objecto de roubo.
Tipos de Moeda
Moeda Bancária/Escritural (DO) Cheque: é uma instrução de
transferência de moeda de um agente para a conta de outro
aquando do depósito do cheque.
-Vantagens? Reduzem o custo de transporte.
-Desvantagens? Tempo necessário para que o valor do
cheque fique disponível e custos associados ao seu
processamento.
Moeda Electrónica (cartões de débito e de crédito, etc.)
Funções da Moeda
a) Meio de Troca / Pagamento
-A moeda é utilizada para pagar bens e serviços.
-Promove uma maior eficácia no processo de troca pois
minimiza os custos de transacção: elimina o requisito da dupla
coincidência de necessidades.
-Para que uma mercadoria funcione como moeda tem
obrigatoriamente de:
Ser facilmente estandardizada;
Ser amplamente aceite;
Ser divisível;
Ser de fácil transporte; Não deteriorar facilmente.
Funções da Moeda
b) Unidade de Conta
-A moeda é usada para medir o valor na economia: todos os
preços expressos em unidades monetárias.
-Permite reduzir os custos de transacção pois diminui o
número de preços a ter em consideração.
-Elimina a necessidade de conhecer todos os preços
relativos.
-Os benefícios do uso da moeda crescem à medida que
uma economia se torna mais complexa.
Funções da Moeda
c) Reserva de Valor
-A moeda conserva o seu valor nominal ao longo do
tempo.
-Permite separar o momento da formação do
rendimento do momento da sua utilização.
Vantagem? Elevada liquidez.
Desvantagem? Possível perda de valor real (do poder
aquisitivo em bens e serviços) devido a inflação.
Custos de Posse de Moeda
Sacrifício do rendimento (juro) que se tem pela posse de
dinheiro.
Reter moeda em vez de possuir activos patrimoniais ou
financeiros significa perda de rendimento (juro).
PREÇO DO DINHEIRO: JURO
Juro -pagamento por uso de dinheiro.
Taxa de juro – montante de juro pago por unidade de tempo.
DE QUE DEPENDE A TAXA DE JURO?
I. Prazo ou maturidade
II. Risco
III. Liquidez
IV. Custos administrativos
Taxa de juro nominal - quantifica a remuneração de dinheiro para dado
período e por cada kz euro ou USD investido.
Taxa de juro real - indica a quantidade adicional de bens e serviços que
podemos obter no futuro pelos bens e serviços (De que prescindimos no
presente).
A Intermediação Financeira e os Intermediários Financeiros
A Função dos Mercados Financeiros
Facilitar a canalização de fundos dos agentes com capacidade de financiamento
Aforradores líquidos ou “superavitários”, cujo desejo de investir é inferior a
capacidade de poupar.
Para os agentes com necessidade de financiamento.
Investidores líquidos ou “deficitários”, aqueles cujas intenções de investimento
superam a capacidade de geração de poupança e que são os principais
promotores de investimento produtivo.
Classificação dos Mercados Financeiros

Mercado de valores
mobiliários (capitais)

Mercados Financeiros Mercado dos títulos


indirectos (secundários)

Mercado cambial

Mercado Cambial: Mercado onde se transaccionam moedas estrangeiras


A conferência celebrada em Bretão Woods (New Hampshire,

EUA) entre o 1 e em 22 de julho de 1944, reuniu aos

representantes de quarenta e quatro nações aliadas, ao objeto

de definir uma política monetária e comercial depois da Segunda

guerra mundial, cujo fim já se via como próximo depois da

invasão da Europa (o dia, o 6 julho de 1944).


Está conferência marcou a origem da criação do Fundo Monetário

Internacional (FMI, na concepção se enfrentaram o Plano White e o

Plano Keynes) e do Banco Internacional de Reconstrução e Fomento

(BIRF), que se conhecem como «instituições do Bretton Woods».

Também se faz referência a «order do Bretton Woods», evocando a

disciplina internacional de mudanças fixas pré conhecido para o

Sistema Monetário Internacional, e que de facto funcionou entre

1948 e 1971 (do Plano Marshall à declaração de inconvertibilidade

ouro ao dólar).
No final da segunda guerra mundial e até 1971 se adoptou um sistema de tipo de
câmbio fixo, que era administrado pelo FMI e onde o dólar americano estava
vinculado ao ouro e todas as demais divisa se vinculavam a ele. A partir de agosto
de 1971 o dólar se separa do padrão ouro, permitindo desta maneira que
flutuasse, quer dizer, que variasse pela acção do mercado.

Notas:
O Plano White foi o instrumento de afirmação da concepção de sistema económico
internacional norte-americana

O Plano White deu o tom da resolução do problema do padrão monetário,


restabelecendo o ouro como instrumento de reserva internacional.
O keynesianismo é uma teoria económica formulada pelo economista John Maynard
Keynes (1883 - 1946), que defende que deve haver a plena acção do Estado nas políticas
económicas de um país para atingir o pleno emprego e o equilíbrio económico.

O acordo de Bretton Woods definiu que cada país seria obrigado a manter a taxa de
câmbio de sua moeda "congelada" ao dólar, com margem de manobra de cerca de 1%. A
moeda norte-americana, por sua vez, estaria ligada ao valor do ouro em uma base fixa
Ainda quando a maior parte das finanças devem ser visualizadas

de uma óptica internacional, existem alguns problemas específicos

que surgem das relações económicas entre as nações, dentro do

que se podem assinalar, os tipos de câmbios, cujas variações

podem ter efeitos muito profundos nas vendas, nos custos, nas

utilidades e no bem-estar individual.


Além desta problemática, apresentam-se outros problemas

especiais e únicos do ponto de vista internacional, os quais se

originam as oportunidades e as regras implícitas nas solicitações

de empréstimos e nos investimentos que se realizam no

estrangeiro.
De tal modo, o subcampo das finanças internacionais têm como

foco de atenção os problemas aos quais se enfrentam os

administradores quando os tipos de câmbios variam e quando

participam de investimentos ou solicitação de empréstimos de

recursos no estrangeiro.

Salientar que os princípios do gerenciamento de riscos podem ser


aplicados a todos os aspectos de um negócio, não apenas a
projectos. Assim que uma empresa começa a utilizar práticas de
gestão de riscos, pode identificar outras aplicações para esses
processos
Mito obrigado

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