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Trabalho orientado a
disciplina de Gestão de
Risco, como a primeira
avaliação parcelar.
Ano Académico: 4º
Período: Pós-Laboral
SUMBE, 2021
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO CUANZA-SUL
N. Integrantes do Grupo:
3- António Carmelino
4- Antonio Henriques
DOCENTE
SUMBE, 2021
AGRADECIMENTO
Agradecemos a Deus por ter nos dados força, saúde e sabedoria para a
superação dos obstáculos encontrados ao longo da nossa pesquisa. Aqui
fica expresso o nosso muito obrigado.
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DEDICATÓRIA
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 6
CONCLUSÃO .................................................................................................. 14
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 15
V
INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO I: REFERENCIAL TEÓRICO
Buehler & Gunnar (2004), referem que o acto de assumir riscos e geri-los, deve
ser parte da “luta” diária da própria actividade da empresa com o intuito de criar
proveitos financeiros e valor positivo para as empresas. Quando falamos em
risco, está subjacente o conceito de risco financeiro e da incerteza das perdas
financeiras, pois a sua boa ou má gestão pode comprometer os objectivos da
empresa, a sua rentabilidade, e mesmo a sua sustentabilidade.
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Brandão (2008), nesta Gestão não se deve unicamente identificar e analisar as
vulnerabilidades e focos de risco de um produto, serviço ou uma empresa. A
gestão do risco deve basear-se em práticas de controlo e acompanhamento
por forma a controlar uma organização no que se refere a todos os seus riscos.
Para a definição destas práticas é necessária a noção correcta dos riscos
deforma a permitir que se definam caminhos e ferramentas para mitigá-los.
Todavia, os riscos, segundo Garfinkel et al. (2003) citado por Brandão (2008),
podem ser identificados e reduzidos, mas nunca podem ser totalmente
eliminados. Ainda assim deve partir da empresa a aceitação do risco que deve
ser parte integrante da sua existência e do seu desenvolvimento.
Isto é algo que ainda não é conseguido por nenhum sistema informático mas
por uma filosofia de equipa de trabalho referida por Hamel, (2008) e uma
adaptação constante dos lideres e dos liderados de forma a saberem reagir
atempadamente às mudanças e à inovação satisfazendo as expectativas dos
seus clientes. Por estas ameaças/riscos devem ser contextualizadas por todas
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as pessoas da organização devendo todas elas estarem em permanente alerta
e vigilantes para quem, em caso de desconfiança ou exposição, sejam
imediatamente executados os procedimentos previstos nos respectivos planos
de acção, Silva, (2007).
Conforme referiram Norton and Kaplan (2001), citados por Silva (2007) não se
pode gerir aquilo que não se puder medir. Assim o risco é difícil de calcular e
de prever pelo que por antecipação temos de tomar medidas racionais no
momento de mudança para evitar riscos futuros. Aqueles autores assentam
ainda a ideia de que “A gestão do risco passa a ser uma actividade prospectiva
em vez de ser perspectiva”.
Aebi, Sabato et al. (2012) refere que uma diferença importante entre
instituições financeiras e não financeiras é o papel da gestão do risco na
estrutura de governação das instituições financeiras. Segundo este autor,
embora a importância da gestão do risco tenha sido reconhecida, o papel
efetivo da gestão do risco no contexto do governo das sociedades ainda carece
de uma interpretação comum, no âmbito das instituições financeiras.
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1.3.1 Vantagens da Gestão de Risco Empresarial
O IIA (2009) também enuncia alguns benefícios deste tipo de gestão de risco,
como são o relato consolidado de diferentes riscos ao nível da administração,
melhor compreensão dos principais riscos e das suas implicações num âmbito
mais alargado, capacidade de assumir maior risco para obter maior
recompensa e assunção de risco e tomadas de decisão de forma mais
informada.
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gestão do risco que se traduz em melhores tomadas de decisão quer ao nível
operacional, quer ao nível estratégico.
Segundo Briggs (1998), o risco do país poder-se-á dividir: Risco Político que
devido a eventuais instabilidades governamentais poderá impedir o pleno
desenvolvimento de negócios internos ou externos, importações ou
exportações; no risco organizacional que está relacionado com as práticas e
procedimentos correntes do país que podem provocar graves danos financeiros
(por exemplo, o nível de corrupção);
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menor disponibilidade de moeda e o seu impacto nas variáveis económicas
como as taxas de inflação, de juro e de câmbio. Existe ainda, o risco do
comprador que corresponde ao risco específico de determinada entidade com
quem a empresa negoceia nesse país.
Para o autor, este factor justifica-se por razoes económicas: quando o ritmo de
crescimento é menor, as empresas têm tendência a subir os preços de forma a
compensarem as menores quantidades vendidas, logo a taxa de inflação sobe
o que tem impacto directo nas taxas de juro que, são também pressionadas a
crescer de forma a continuar a ser atractivo aos investidores colocarem capital
nas instituições financeiras; em simultâneo, as taxas de câmbio têm tendência
a desvalorizar para compensar a subida dos preços internos junto dos clientes
internacionais.
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Matos (1992), por outro lado afirma que, quando o ritmo de crescimento
económico é positivo, a tendência é para que existam o mesmo tipo de
relações entre as variáveis mas, em sentido inverso. Para o autor, obviamente
que estas relações têm como última finalidade gerir a quantidade de moeda
disponível no sistema financeiro, de modo a evitar rupturas ou excessos de
tesouraria.
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CONCLUSÃO
Destaca-se que esta troca de capitais tem influência direta no resultado das
organizações, pois a taxa de câmbio pode interferir no fluxo financeiro da
empresa, através da alteração do valor final do produto. Dessa forma, conclui-
se que a taxa de câmbio pode interferir positiva ou negativamente no lucro das
empresas, sendo indispensável o conhecimento das variáveis cambiais, para
que os administradores possam tomar decisões seguras no que diz respeito ao
mercado cambial.
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BIBLIOGRAFIA
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Nogueira, Nuno, (2007), Revista mensal SITOC, Pag.51-55, Dezembro 2007 “A
gestão de risco no processo de planeamento estratégico
Lam, J. (2000). "Enterprise-wide risk management and the role of the chief risk
officer." white paper, ERisk. com, March 25.
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