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Conceituação e Identificação de Riscos

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Esp. Waldirene Danta

Revisão Textual
Jaquelina Kutsunugi
Conceituação e Identificação de Riscos

Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:


• Introdução ao Tema;
• Orientações para Leitura Obrigatória;
• Material Complementar

Fonte: Ramcreative / 123RF


Objetivos
• Apresentar, de forma clara e objetiva, a contextualização e os diferentes entendimentos
no que tange a riscos, uma vez que, dependendo do contexto, podem haver diferentes
acepções, embora o significado predominante seja a possibilidade ou probabilidade de
que algo pode acontecer;
• Buscar a constância de propósitos e as experiências adquiridas como parâmetros para o
gerenciamento e validação de resultados.

Caro(a) aluno(a),

Nesta unidade, abordaremos as principais definições de riscos: Conceitos de Riscos, Dife-


renças de Riscos, Tipos de Riscos e Identificação de Riscos. O principal objetivo, neste ca-
pítulo, é que os diferenciais, uma vez entendidos, possam ser utilizados de forma assertiva.

Os conceitos aqui descritos têm, por finalidade, conduzi-lo(a) ao entendimento teórico e


prático, que irá condicioná-lo(a) na aplicação de ferramentas e técnicas multidisciplinares.

Vale ressaltar que o tema “gerenciamento de riscos” está presente na tomada de decisões
de vários setores, departamentos e situações aos quais os profissionais, independente-
mente dos segmentos em que atuam, devem considerar e estimular em suas rotinas. As-
sim como habilitar cada um desses segmentos a uma extensão de visão de negócio mais
preventiva, consciente e antecipada de situações muitas vezes não-idealizadas, porém
existentes em cenários socioambientais, de saúde, de segurança e também financeiras,
inseridas em todas as organizações.

Em se tratando de metodologias de gerenciamento de riscos, o processo se inicia com


a identificação dos riscos, e exige que as equipes estejam envolvidas e compartilhem de
UNIDADE
Conceituação e Identificação de Riscos

informações para a identificação das possíveis ameaças e também de oportunidades dos


cenários ao qual estão inseridas.

Com base na identificação da probabilidade de ocorrência de um risco, e seu impacto


de maneira qualitativa, busca-se priorizá-lo conforme a sua severidade, que consiste na
multiplicação de sua probabilidade e impacto. Essa priorização de riscos é que define
como ocorrem análise e o gerenciamento de riscos.

Importante ressaltar que, mesmo os riscos que não são priorizados a princípio, de-
vem também seguir para as etapas de planejamento de respostas e monitoramento
e controle.

Invista nesses estudos para melhor compreensão e utilização da gestão de riscos nas suas
atividades e aproprie-se desses conceitos!

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Introdução ao Tema
Para que um gerenciamento de riscos atinja a sua eficácia, deve motivar, por meio
de suas características, as atividades mais influentes e abrangentes, assim como incluir
pessoas, tecnologias e sistemas.

Convido você, aluno(a), a repensar que, mesmo que a tecnologia corresponda ao sen-
tido de evolução do conhecimento, faz-se necessário dispor de novas maneiras de exe-
cutar os trabalhos, inter-relacionar as responsabilidades, definir níveis de autonomia dos
processos, descentralizar, exercer o papel importante da comunicação de maneira mais
abrangente e objetiva, sistematizar as rotinas de trabalho, entre outros. Considere então
que, para melhor gerenciamento de riscos, é necessário considerar as seguintes etapas:
1. Planejamento: envolve a decisão de como o gerenciamento de risco será exe-
cutado (metodologias, ferramentas, execução).
2. Identificação: necessidade de se conhecer as características organizacionais e
de se pensar quais riscos podem afetar o negócio.
3. Análise Qualitativa: utilizar-se de escalas de importância de risco, correspon-
dentes a impactos e probabilidades, e, em sua classificação, determinar as ações
prioritárias.
4. Análise Quantitativa: observar os resultados e trabalhar nas suas investigações.
5. Planejamento de Respostas: transformar, construir e sequenciar as respostas
em ações específicas e factíveis, com determinação de prazos para validação de
eficácia e cumprimento dos objetivos.
6. Monitoramento: acompanhar os resultados e tomar decisões estratégicas para
se atingir os resultados planejados.

Para que o resultado possa ser perceptível, é imprescindível que as equipes este-
jam envolvidas e que a liderança compactue tanto nos resultados negativos quanto nos
positivos. Por ser um processo dinâmico, contínuo e crucial para a boa governança
de qualquer empresa, é essencial conciliar o planejamento estratégico com as equipes
habilitadas em suas competências de tal maneira que possibilite diagnosticar, priorizar,
monitorar e gerir os seus riscos e resultados.

Atentar-se às mudanças é a única forma de evitar ser surpreendido por situações


desconhecidas ou não-controladas.

Em vista disso, conheça como ocorreu, na prática, o gerenciamento de risco no case: “Ges-
tão de Riscos e suas consequências para falha no controle de custos” - Disponível em:
https://bit.ly/2Vu1zaJ. Acesso em: 02/02/2019.

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UNIDADE
Conceituação e Identificação de Riscos

Orientação para Leituras Obrigatórias


Gerenciamento de Riscos: do Ponto de Vista da Gestão da
Produção
Segundo a Association for Project Management, “risco é a combinação da probabili-
dade ou frequência de ocorrência de uma ameaça ou oportunidade definida e a magni-
tude das consequências de sua ocorrência” (APM, 2006).

O que podemos concluir é que, diante de vários conceitos publicados, os riscos são
condições ou mesmo circunstâncias futuras que poderão proporcionar um impacto posi-
tivo ou negativo à organização ou aos processos aos quais possam estar inseridos.

A bibliografia Gerenciamento de Riscos: do ponto de vista da gestão da produção, de


Adi Regina Kaercher – Rio de Janeiro, editora Interciência, 2016, disposta na bibliote-
ca virtual da IES –, apresenta um conjunto de metodologias e normas implantadas em
nosso país pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A obra possibilita a
você, aluno(a), não somente o entendimento de como mapear os riscos potenciais, que
podem causar grandes prejuízos à organização, como também o impacto causado com
a ausência de políticas de Gestão de Riscos, cuja falta de implantação pode vir a com-
prometer o alcance de objetivos organizacionais.

Destaque para os cases e atividades propostas, oportunidades essas de potencializa-


ção de práticas atualizadas e com um conteúdo de gerir e de conduzir os profissionais
de uma organização, dispostos de conhecimento, no estudo e na busca por alternativas
que possibilitem o monitoramento efetivo de riscos e do aprimoramento do gerencia-
mento, e da estrutura de controles dos seus processos.

É perceptível constatar, diante das práticas e metodologias expostas, que as empre-


sas têm demonstrado maior preocupação em relação à gestão de riscos, a fim de se
protegerem e de se defenderem das possíveis perdas financeiras decorrentes de falhas
causadas por mau gerenciamento, corroborando para o entendimento da importância

de estruturação do processo de gestão de riscos corporativos com foco nas boas


práticas de governança corporativa, tanto no âmbito estratégico quanto no operacional.

DAYCHOUM, Merhi. 40 + 20 Ferramentas e Técnicas de


Gerenciamento
Em se tratando de riscos, as organizações, de maneira geral, estão se conscientizando
da necessidade de que seus processos e funcionários precisam estar atentos à promoção
e ao desenvolvimento de estratégias que incorporem conhecimento, análises, plano de
ações e monitoramento contínuo de resultados. Essa nova estruturação exige mudanças
nas estruturas, nos processos, nas tecnologias e na conscientização, dada a importância

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do tema, oportuniza o entendimento de normas regulamentadoras a serem aplicadas
aos ambientes de trabalho, desenvolvimento e adaptação a tecnologias que viabilizam a
implementação de ferramentas e técnicas, desenvolvimento da capacitação dos profis-
sionais envolvidos e busca por treinamentos em instituições de ensino, que possibilitam
esse entendimento para também aumentar o sucesso da empresa.

Diante de todo esse suporte às organizações, e esse cenário de acontecimentos con-


tínuos ao qual estão submetidas, surgem incertezas, as mais variáveis, e que envolvem
riscos como: externos, internos, estratégicos, operacionais, financeiros, tecnológicos,
ambientais e de conformidade, que fazem parte um processo organizacional de entrega
de produtos ou serviços, dependendo da habilidade de se identificar e entender a natu-
reza do objeto e as incertezas que envolvem as inconstâncias.

Por outro lado, as ferramentas e metodologias existentes visam auxiliar a entender as


implicações no risco e proporcionar análise e retorno dos objetivos a serem alcançados.

Afinal, o risco surge da incerteza, envolvendo as mais diversas variáveis de riscos


como as de capitais, riscos em projetos de investimentos, riscos de crédito e risco ope-
racional. Portanto, a avaliação do risco depende, por um lado, da habilidade de se iden-
tificar e compreender a natureza da incerteza, que envolve as inconstâncias dos projetos
e processos, e, por outro, das ferramentas e metodologias existentes para entender as
implicações no risco sobre o retorno dos objetivos a serem alcançados.

A obra 40 + 20 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento de 2018, 7. ed. (e-book),


Rio de Janeiro: Loope – design e publicações digitais encontra-se disponível na biblio-
teca virtual da IES. Por meio de conceitos de gerenciamento, lideranças e estratégias
de negócio apresenta, em seus capítulos, mesmo que enfatizando Gerenciamento de
Projetos conforme conceitos adotados pelo Project Management Institute (PMI), os con-
ceitos a serem utilizados por empresas de todos os tamanhos e segmentos, por meio do
desenvolvimento individual do profissional e da aplicação de técnicas a serem aplicadas
na utilização das ferramentas apresentadas.

O diferencial ocorre por meio de tratativas de riscos diferenciadas, envolvendo áreas


antes não-atuantes, mas que desempenham importante papel nos processos, como ge-
renciamento de tempo, dos recursos humanos, das aquisições e também a inserção das
partes interessadas.

Material esse considerado um best-seller, devido à minuciosidade com que as infor-


mações são transmitidas, assim como a linguagem, de fácil assimilação, e as constantes
revisões com o fim de trazer, ao leitor, conhecimento mais atualizado e próximo das
realidades de cenários. Os modelos e metodologias apresentados trazem um vasto con-
teúdo em relação ao tema proposto na disciplina, com o intuito de auxiliar e agregar
conhecimento na utilização e no dia a dia de cada um, e de acordo com os cenários ao
qual estão envolvidos.

Não deixe de acessar e dispor de informações que têm, por finalidade, gerar muito
valor ao seu desenvolvimento e capacitação profissional.

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UNIDADE
Conceituação e Identificação de Riscos

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Leitura
Você Sabia?
Nos últimos anos, ao redor do mundo, o gestor de risco tem ganhado relevância signifi-
cativa na escala hierárquica das empresas. À medida que precisam de transparência para
consolidar suas posições quando regras de anticorrupção são estabelecidas e conforme
a quantidade de escândalos financeiros são divulgados na imprensa, mais esses profissio-
nais são requisitados e prestigiados.
Mas, afinal, quem é esse profissional? Quer saber mais?
https://bit.ly/2tNjtJP

Explore
Encarar o gerenciamento de riscos como uma prática essencial pode tornar a sua empre-
sa mais competitiva e forte no mercado. Pensando nisso, segue a indicação de alguns li-
vros que podem ser bastante influentes no seu processo de aprendizado sobre como fazer
um bom gerenciamento de riscos dentro da sua empresa. São 8 obras, que podem ajudar
você a entender como o gerenciamento de riscos pode ser benéfico para o seu negócio.
https://bit.ly/2XphDMF

Importante
Como utilizar o Relatório A3: a ferramenta para melhorias de processos, elaborada pela
Toyota Motor Corporation, utilizada para propor soluções para os problemas, em for-
mato de dashboard, fornece relatórios da situação numérica de projetos e processos em
andamento, e relata a atividade de coleta de informações.
https://bit.ly/2H4lb1e

Vídeos
A Loja De Brinquedos Que Vende Felicidade
Você já assistiu às palestras do TED (acrônimo de Technology, Entertainment, Design;
em português: Tecnologia, Entretenimento, Planejamento)? Tratam-se de uma série de
conferências, sem fins lucrativos, realizadas em vários países, destinadas à disseminação
de ideias – segundo as palavras da própria organização, “ideias que merecem ser dissemi-
nadas”. As exibições são limitadas a 18 minutos, e os vídeos são amplamente divulgados
na Internet. Minha sugestão é a palestra de Ricardo Sayon – Day 1: “A loja de brinquedos
que vende felicidade”.
https://bit.ly/1DDAVw3

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Referências
AMARAL, I.; NEVES, M.; FREITAS, A.; BRAGA, M. Gerenciamento dos riscos ope-
racionais: os métodos utilizados por uma cooperativa de crédito. Revista de Conta-
bilidade e Organizações, v. 3, n. 7, 2009, p. 93-108. Disponível em: <https://doi.
org/10.11606/rco.v3i7.34752>. Acesso em: 25 fev. 2019.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 31000: gestão de


riscos: princípios e diretrizes. 2009.

DAYCHOUM, M. 40 + 20 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento. 7. ed. Rio


de Janeiro: Loope – design e publicações digitais, 2018. E-book.

KAERCHER, A. R. Gerenciamento de riscos: do ponto de vista da gestão da produ-


ção. Rio de Janeiro: Interciência, 2016.

LIMA, F. G. Análise de Riscos. São Paulo: Atlas, 2018.

MARSHALL, C. Bazán Tecnologia e Linguística. Rio de Janeiro: Qualitymark.

OLIVEIRA, A. Método para avaliação de risco operacional em bancos. 2004. Dis-


sertação (Mestrado em Engenharia de Produção).

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