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GERENCIAMENTO

DE RISCOS

Simone Fraporti
Revisão técnica:
Gisele Lozada
Graduada em Administração de Empresas
Especialista em Controladoria e Finanças

F838g Fraporti, Simone.


Gerenciamento de riscos / Simone Fraporti, Jeanine
Barreto ; [revisão técnica: Gisele Lozada]. – Porto Alegre :
SAGAH, 2018.
166 p. ; 22,5 cm

ISBN 978-85-9502-334-5

1. Administração. 2. Gestão de riscos. I. Barreto, Jeanine.


II. Título.

CDU 658.88

Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin – CRB 10/2147


ISO 31000
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Identificar os termos e as definições da ISO 31000.


„„ Listar os princípios da ISO 31000.
„„ Discutir a estrutura do processo de gestão de riscos segundo a ISO
31000.

Introdução
A Norma Brasileira da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(NBR-ABNT) da Organização Internacional de Normalização (ISO) 31000,
publicada em 2009, veio para fornecer princípios e diretrizes genéricas
para auxiliar as organizações na gestão de riscos.
Ao contrário de muitas outras normas, a ISO 31000 não é específica
para nenhum ramo ou atividade, podendo ser utilizada por qualquer
tipo de organização, aplicada para qualquer tipo de risco e servir de
base de consulta ao longo da vida da organização, norteando a es-
truturação de estratégias, decisões, processos, entre outras atividades
que devem ser elaboradas de acordo com as particularidades de cada
organização.
Neste capítulo, você irá estudar termos, definições, princípios e estru-
tura do processo de gestão de riscos segundo a ISO 31000.

ISO 31000 – termos e definições


A ABNT, órgão privado e sem fins-lucrativos que se destina a padronizar as
técnicas de produção feitas no país, publicou a ABNT NBR ISO 31000 em
2009, com orientações genéricas sobre a gestão formal de risco, de forma que
possa ser adequada aos mais variados contextos organizacionais e aplicada
para qualquer tipo de risco. Seu principal objetivo é servir de base de consulta
ao longo da vida da organização, norteando a estruturação de estratégias,
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decisões, processos, entre outras atividades, que devem ser elaboradas sempre
observando as particularidades de cada organização (ASSOCIAÇÃO BRA-
SILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2009).
A ISO 31000 foi elaborada a partir da necessidade de aprimorar e estabelecer
uma padronização na terminologia e nos conceitos utilizados em gestão de
riscos pelas organizações, foi baseada na primeira norma mundial que abordou
o tema gestão de riscos empresariais, a Norma AS NZS nº 4.360/2004.
O intuito da norma é atender às necessidades de uma ampla variedade de
partes interessadas, com a finalidade de assegurar o correto gerenciamento dos
riscos. Assim, vamos começar relacionando os principais termos e definições
utilizados na norma. A ISO 31000 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-
MAS TÉCNICAS, 2009) faz referência a vários termos que são pertinentes à
gestão de riscos e traz suas definições, como você pode acompanhar a seguir.
Risco: efeito da incerteza nos objetivos.
Gestão de riscos: atividades coordenadas para dirigir e controlar uma
organização no que se refere ao risco.
Estrutura da gestão de riscos: conjunto de componentes que fornecem os
fundamentos e os arranjos organizacionais para concepção, implementação,
monitoramento, análise crítica e melhoria contínua da gestão de riscos por
toda a organização.
Política de gestão de riscos: declaração das intenções e diretrizes gerais
de uma organização relacionadas à gestão de riscos.
Atitude perante o risco: abordagem da organização para avaliar e even-
tualmente buscar, manter, assumir ou afastar-se do risco.
Apetite pelo risco: quantidade e tipo de riscos que uma organização está
preparada para buscar, manter ou assumir.
Aversão ao risco: atitude de se afastar dos riscos.
Plano de gestão de riscos: plano da estrutura da gestão de riscos, es-
pecificando a abordagem, os componentes de gestão e os recursos a serem
aplicados para gerenciá-los.
Proprietário do risco: pessoa ou entidade com a responsabilidade e a
autoridade para gerenciar o risco.
Processo de gestão de riscos: aplicação sistemática de políticas, proce-
dimentos e práticas de gestão para as atividades de comunicação, consulta,
estabelecimento do contexto, identificação, análise, avaliação, tratamento,
monitoramento e análise crítica dos riscos.
Estabelecimento do contexto: definição dos parâmetros externos e internos
a serem considerados ao se efetuar o gerenciamento de riscos, e estabelecimento
do escopo e dos critérios de risco para a política de sua gestão.
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Contexto externo: ambiente fora da organização, no qual fatores externos


impactam os objetivos da organização.
Contexto interno: ambiente interno no qual a organização busca atingir
seus objetivos.
Comunicação e consulta: processos contínuos e interativos que uma
organização conduz para fornecer, compartilhar ou obter informações, com
relação ao gerenciamento de riscos.
Parte interessada: pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada,
ou perceber-se afetada por uma decisão ou atividade.
Processo de avaliação de riscos: processo global de identificação de
riscos, análise de riscos e avaliação dos riscos.
Identificação dos riscos: processo de busca, reconhecimento e descrição
de riscos.
Fonte de risco: elemento que, individualmente ou combinado, tem o po-
tencial intrínseco para dar origem ao risco, pode ser tangível ou intangível.
Evento: ocorrência ou alteração em um conjunto específico de circunstâncias.
Consequência: resultado de um evento que afeta os objetivos.
Probabilidade: chance de algo acontecer.
Perfil de risco: descrição de um conjunto qualquer de riscos.
Análise de riscos: processo pelo qual se busca compreender a natureza
do risco e determinar o seu nível.
Critérios de risco: termos de referência contra a qual o significado de
um risco é avaliado.
Nível de risco: magnitude de um risco, expressa em termos da combinação
das consequências e de suas probabilidades.
Avaliação de riscos: processo de comparação dos resultados da análise de
riscos com os critérios de risco, para determinar se o risco e/ou sua magnitude
é aceitável ou tolerável.
Tratamento de riscos: processo para modificar o risco.
Controle: medida que está modificando o risco.
Risco residual: risco remanescente após o tratamento do risco.
Monitoramento: verificação, supervisão, observação crítica ou identifica-
ção da situação, executadas de forma contínua, a fim de identificar mudanças
no nível de desempenho requerido ou esperado.
Análise crítica: atividade realizada para determinar adequação, suficiência
e eficácia do assunto em questão para atingir os objetivos estabelecidos.
O propósito fundamental da ISO 31000 foi consolidar diferentes conceitos
e terminologias e apresentação de diretrizes e princípios para a implementação
de estruturas de gerenciamento de riscos aplicáveis às organizações, inde-
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pendentemente de seu tamanho, segmento ou área de atuação (INSTITUTO


BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA, 2017).

Princípios da ISO 31000


Princípios, além de terem o significado de origem, também podem ser consi-
derados a base de sustentação de uma norma. São ideias genéricas, das quais
podem ser extraídas concepções e intenções para a criação de outras normas.
A ISO 31000/2009 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNI-
CAS, 2009) apresenta alguns princípios importantes para a gestão de riscos
que julga convenientes de serem adotados ou adaptados em todos os níveis
da organização, para uma gestão eficaz, observe os itens a seguir.

a)  Gestão de riscos cria e protege valor: a gestão de riscos contribui


para a realização demonstrável dos objetivos e para a melhoria do
desempenho referente, por exemplo, à segurança e saúde das pessoas,
à conformidade legal e regulatória, à aceitação pública, à proteção do
meio ambiente, à qualidade do produto, ao gerenciamento de projetos,
à eficiência nas operações, à governança e à reputação.
b)  Gestão de riscos é parte integrante de todos os processos orga-
nizacionais: faz parte das responsabilidades da administração e é
parte integrante de todos os processos organizacionais, incluindo o
planejamento estratégico e todos os processos de gestão de projetos e
gestão de mudanças.
c)  Gestão de riscos é parte da tomada de decisões: auxilia os tomadores
de decisão a fazer escolhas conscientes, priorizar ações e distinguir
entre formas alternativas de ação.
d)  Gestão de riscos aborda explicitamente a incerteza: considera a
incerteza, a natureza dessa incerteza e como ela pode ser tratada.
e)  Gestão de riscos é sistemática, estruturada e oportuna: contribui
para a eficiência e para os resultados consistentes, comparáveis e
confiáveis.
f)  Gestão de riscos baseia-se nas melhores informações disponíveis:
as entradas para o processo de gerenciar riscos são baseadas em
fontes de informação, como dados históricos, experiências, retroali-
mentação das partes interessadas, observações, previsões e opiniões
de especialistas.
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g)  Gestão de riscos é feita sob medida: está alinhada com o contexto
interno e externo da organização e com o perfil do risco.
h)  Gestão de riscos considera fatores humanos e culturais: reco-
nhece capacidades, percepções e intenções do pessoal interno e
externo que podem facilitar ou dificultar a realização dos objetivos
da organização.
i)  Gestão de riscos é transparente e inclusiva: o envolvimento apropriado
e oportuno de partes interessadas e, em particular, dos tomadores de
decisão em todos os níveis da organização assegura que a gestão de
riscos permaneça pertinente e atualizada.
j)  Gestão de riscos é dinâmica, iterativa e capaz de reagir a mudan-
ças: o envolvimento também permite que as partes interessadas sejam
devidamente representadas e tenham suas opiniões consideradas na
determinação dos critérios de risco.
k)  Gestão de riscos facilita a melhoria contínua da organização: con-
vém que as organizações desenvolvam e implementem estratégias para
melhorar a sua maturidade na gestão de riscos juntamente a todos os
demais aspectos da sua organização.

O objetivo principal da ISO 31000 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE


NORMAS TÉCNICAS, 2009), ao descrever esses princípios e orientações
genéricas sobre gestão de riscos, é proporcionar subsídios concretos às or-
ganizações, facilitando o desenvolvimento de planos de gestão de riscos,
adaptados a sua realidade.

Estrutura do processo de gestão de riscos


segundo a ISO 31000
O processo de gestão de riscos deve ser considerado e tratado como parte
integrante da gestão, incorporado na cultura e nas práticas em todos os
níveis e funções pertinentes da organização, como parte de suas práticas
e processos.
A estrutura do processo de gestão de riscos conforme a ISO 31000 (AS-
SOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2009) é baseado nas
atividades de descritas nos itens 5.2 a 5.6 da norma, conforme apresentadas
na Figura 1.
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Figura 1. Processo de gestão de risco.


Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (2009).

Comunicação e consulta
Tanto a intenção de comunicar e consultar de maneira eficaz como os recursos
disponíveis para tal, requerem que isso seja considerado e expresso de maneira
explícita, quando a estrutura for projetada.

Consultar as partes interessadas, tanto externas como internas é funda-


mental e deverá ocorrer em todas as fases (estabelecimento dos critérios
de risco, identificação, avaliação e tratamento de riscos) ou em ocorrências
de sinistros.
É necessário que a organização tenha técnicas e ferramentas adequadas
para comunicação e consulta. Softwares podem ser uma ótima plataforma
de comunicação e gestão do conhecimento. Tanto a intenção de comunicar e
consultar de maneira eficaz como os recursos disponíveis para tal requerem
que isso seja considerado e expresso de maneira explícita, quando a estrutura
for projetada.
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Estabelecimento do contexto
A definição dos critérios para gestão de riscos, o escopo da gestão, as áreas e
os setores envolvidos, devem ser divididos em contexto interno e externo. No
contexto interno, serão consideradas estrutura organizacional, responsabilida-
des, processos, sistemas de informação internos e diálogo e relações com as
partes interessadas internas. No contexto externo, questões como o ambiente
legal, social, cultural, político, financeiro, tecnológico, econômico, entre
outros devem ser avaliados, assim como a relação com as partes interessadas
externas, a sua percepção e seus valores.

Avaliação de riscos
O processo de avaliação de riscos é o processo que engloba a identificação, a
análise e a avaliação de riscos.

Identificação de riscos
A organização deve identificar fontes de risco, áreas de impactos, eventos e suas
causas e consequências potenciais. O objetivo é gerar uma lista de riscos que
possam impactar de alguma forma a realização dos objetivos. É importante total
atenção e esforço nessa análise para que todos os riscos sejam identificados.
A tendência é que as organizações, com o tempo, passem a incrementar essa
lista com novas fontes de risco, e o processo deve melhorar continuamente.
Contudo, é conveniente que pessoas com um conhecimento adequado sejam
envolvidas na fase de identificação dos riscos.

Análise de riscos 
A análise de riscos fornece uma compreensão sobre os riscos da organização.
Envolve a apreciação das causas e as fontes de risco, suas consequências
positivas e negativas, e também a probabilidade de que essas consequências
possam ocorrer. São analisados todos os riscos identificados na etapa anterior,
constatando quais são as consequências e probabilidade dos riscos.

Avaliação de riscos
A finalidade da avaliação de riscos é auxiliar na tomada de decisões com base
nos resultados da análise de riscos, quais riscos necessitam de tratamento e
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a prioridade para a implementação do tratamento. É nesta fase que se define


se um risco deve ou não ser tratado e como será a prioridade.

Tratamento de riscos
O tratamento de riscos envolve a seleção de uma ou mais opções para modi-
ficar os riscos e a implementação dessas opções. Uma vez implementado, o
tratamento fornece novos controles ou modifica os existentes. São opções de
tratamento de riscos:

„„ evitar o risco – não iniciando ou descontinuar a atividade que dá origem


ao risco;
„„ remover a fonte de risco;
„„ alterar a probabilidade;
„„ alterar as consequências;
„„ compartilhar o risco com outra parte ou partes; e
„„ reter o risco por uma decisão consciente e bem embasada.

Monitoramento e análise crítica  


A melhoria contínua deve acontecer sempre, ao longo de todo o processo
de gestão de riscos, pois os critérios de riscos poderão ser alterados, novas
ocorrências poderão incrementar as listas de riscos e oportunidades poderão
ser consideradas. O contexto interno e externo também pode sofrer alterações,
e a organização precisa aprender com seus sucessos e falhas.
Os elementos “comunicação e consulta” e “monitoramento e análise crí-
tica” são considerados de ação contínua do processo de gestão de riscos. A
comunicação e consulta implica no envolvimento das partes interessadas,
internas e externas, considerando seus pontos de vista e conhecendo seus
objetivos por meio de envolvimento planejado. Já o monitoramento e análise
crítica preveem a tomada de ação no momento em que surgirem novos riscos
que mudem os riscos existentes, ameaçando os objetivos organizacionais ou
os ambientes interno e externo (PURDY, 2010 apud ROSA; TOLEDO, 2015).
O objetivo da estrutura do processo de gestão de risco apresentado na ISO
31000 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2009) não
é propriamente estabelecer ou fixar um fluxograma da gestão de riscos, mas
é o de mostrar o relacionamento que existe entre as atividades da norma que
definem esse processo.
ISO 31000 163

Preda (2013 apud ROSA; TOLEDO, 2015), recomenda observar alguns


passos importantes para implementar a ISO 31000:

„„ conquistar o apoio e a adesão da direção para que a norma seja imple-


mentada, com todos os recursos necessários;
„„ formar um comitê para trabalhar na implementação, com o responsável
sendo alguém indicado pela alta direção, e com pessoas com bom
conhecimento sobre processos organizacionais e boa comunicação
oral e escrita;
„„ estabelecer e descrever o plano de implementação, com as especialidades
e funções necessárias;
„„ prover treinamento e suporte técnico;
„„ organizar atividades de conscientização, divulgando o objetivo da
implementação da norma, suas vantagens, seu funcionamento, funções
e responsabilidades;
„„ garantir que o processo baseado na norma esteja alinhado aos processos
da organização;
„„ desenvolver documentos de gestão de riscos (política, plano, processo,
instruções de trabalho);
„„ obter aprovação da diretoria para toda documentação implementada;
„„ publicar, informar e obter feedback dos envolvidos;
„„ implementar o processo de gestão de riscos (podendo realizar período
de teste);
„„ realizar auditoria interna;
„„ realizar análise crítica pela diretoria.

Diante de todo o contexto apresentado, você pode compreender que estamos


diante de uma crescente indissociabilidade entre a gestão de riscos e as ativida-
des organizacionais, pois, cada vez mais, se confirma que as organizações que
possuem processos de gerenciamento de riscos eficazes têm mais possibilidades
de ter sucesso nos objetivos traçados e garantir a sua sobrevivência no mercado.
A ISO 31000 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2009) traz recomendações que podem ser seguidas na sua totalidade ou em
parte, dependendo das características da organização. A aplicação dos seus
princípios e diretrizes apresenta passos que direcionam as atividades para a
eficiência operacional, que melhoram a governança corporativa e aumentam
a confiança das partes interessadas. Integrar as boas práticas aos projetos e
operações diárias, estabelecendo uma estrutura baseada nas orientações da
ISO 31000 é o grande desafio das organizações (ROSA; TOLEDO, 2015).
164 ISO 31000

1. A ISO 31000 (ASSOCIAÇÃO priorizar ações e distinguir entre


BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, formas alternativas de ação.
2009) faz referência a vários e) Considera a incerteza, a
termos que são pertinentes à natureza dessa incerteza e
gestão de riscos. A abordagem como ela pode ser tratada.
da organização para avaliar 3. O conjunto de componentes
e eventualmente buscar, que fornecem os fundamentos e
manter, assumir ou afastar o os arranjos organizacionais para
risco é a definição de: a concepção, implementação,
a) gestão de riscos. monitoramento, análise
b) fonte de riscos. crítica e melhoria contínua
c) aversão ao risco. da gestão de riscos por a
d) atitude perante o risco. organização, segundo a ISO
e) apetite pelo risco. 31000 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
2. Os princípios podem ser DE NORMAS TÉCNICAS,
considerados como base de 2009), corresponde a(o)?
sustentação de uma norma. A ISO a) Estrutura e gestão de riscos.
31000 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA b) Política de gestão de riscos.
DE NORMAS TÉCNICAS, 2009) c) Plano de gestão de riscos.
apresenta alguns princípios d) Processo de gestão de riscos.
importantes para a gestão de e) Processo de avaliação de riscos.
riscos. Quais das definições a 4. Segundo a ISO 31000
seguir diz respeito ao princípio de (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
“criar e proteger valor”? NORMAS TÉCNICAS, 2009),
a) Está alinhada com o contexto convém que o processo de gestão
interno e externo da organização de riscos seja considerado e
e com o perfil do risco. tratado como ______________
b) A gestão de riscos contribui da gestão, ___________ na
para a realização demonstrável cultura e nas práticas em _______
dos objetivos e para a níveis e funções da organização.
melhoria do desempenho. Qual das alternativas a seguir
c) As organizações devem completa corretamente a frase?
desenvolver e implementar a) Algo à parte; sem interferir; todos.
estratégias para melhorar a sua b) Algo à parte; incorporado; todos.
maturidade na gestão de riscos, c) Parte integrante; apartado; todos.
juntamente a todos os demais d) Parte integrante;
aspectos da sua organização. incorporado; alguns.
d) Auxilia os tomadores de decisão e) Parte integrante;
a fazer escolhas conscientes, incorporado; todos.
ISO 31000 165

5. No que diz respeito ao processo para a implementação do


de gestão de riscos proposto tratamento, é denominada:
pela ISO 31000 (ASSOCIAÇÃO a) identificação dos riscos.
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, b) tratamento de riscos.
2009), a etapa específica para c) avaliação de riscos.
auxiliar na tomada de decisões d) análise de riscos.
sobre quais riscos necessitam e) estabelecimento do
de tratamento e a prioridade contexto interno.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ISO 31000:2009: gestão de riscos:


princípios e diretrizes. Rio de Janeiro: ABNT, 2009.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Gerenciamento de riscos
corporativos: evolução em governança e estratégia. São Paulo: IBGC, 2017. (Série
Cadernos de Governança Corporativa, 19).
ROSA, G. M.; TOLEDO, J. C. Gestão de riscos e a norma ISO 31000: importância e
impasses rumo a um consenso. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO, 5., 2015, Ponta Grossa. Anais... Ponta Grossa: CONBREPRO, 2015.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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