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Mercados Competitivos:
Concorrência Perfeita, Oligopólio,
Monopólio e Concorrência
Monopolística
Patricia Galves Derolle

20-28 minutos

Concorrência Perfeita: Resumo

1. Muitos produtores: nenhum produtor individualmente


controla o mercado;

2. Muitos consumidores: nenhum consumidor


individualmente controla o mercado;

3. Produto comercializado é homogêneo: consumidores


não fazem diferenciação entre as empresas ofertantes;

4. Produtores são tomadores de preços: produtores não


escolhem o preço de seu produto, é o mercado que
define;

5. Inexistência de barreiras à entrada e saída de firmas.

A estrutura de concorrência perfeita deve ser analisada


sob dois ângulos distintos: o de mercado e o da empresa.

Na concorrência perfeita é importante ressaltar:

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∟ O preço é constante e é igual à receita marginal.


Justificando P = Rmg –> Para todas as unidades
adicionais vendidas, a receita recebida é a mesma e igual
ao preço. O processo inverso também é verdadeiro.

∟ A demanda é horizontal;

∟ Se tiver entrada de firmas, o lucro é baixo, mas se tiver


saída de firmas, o lucro sobe. Logo, se a empresa tiver
lucro econômico positivo, há entrada de empresas, se
lucro econômico negativo, há saída de firmas.
Consequentemente, a tendência, na concorrência perfeita,
é de que o lucro econômico seja zero.

P = Rmg

Demanda = horizontal

LE = 0

Um exemplo na economia brasileira de intervenção


governamental em mercados concorrenciais é dado pelas
políticas de valorização do preço do café durante a
Primeira República. O governo comprava quantidades de
café e estocava, reduzindo a oferta de café no mercado. A
menor oferta fazia com que o preço subisse. Como o
preço ficava maior do que o custo total médio (P > Ctme),
novas firmas entravam no mercado, forçando novamente o
preço para baixo.

Concorrência Perfeita: Fichamentos

PINDYCK, Robert. Microeconomia. Capítulo 8:


Maximização de lucros e oferta competitiva.

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Mercados perfeitamente competitivos

Aceitação de preços: como muitas empresas competem


no mercado, cada uma enfrenta um número significativo
de concorrentes diretos. Como cada empresa vende uma
parte suficientemente pequena do total da produção que
vai para o mercado, as suas decisões não influenciam o
preço de mercado. Ou seja, cada empresa segue o preço
de mercado. Em outras palavras, as empresas em
mercados perfeitamente competitivos são aceitadoras de
preços.

Homogeneidade de produtos: a aceitação de preços


usualmente ocorre em mercados nos quais as empresas
produzem produtos idênticos ou quase idênticos. Quando
todos os produtos de todas as empresas em um mercado
são substitutos perfeitos entre si, isto é, quando eles são
homogêneos, nenhuma delas pode elevar o preço de seu
próprio produto acima do preço praticado pelas outras
empresas, porque, nesse caso, perderia todos ou a maior
parte dos negócios.

Livre entrada e saída: significa que não há custos


especiais que tornam difícil para uma nova empresa entrar
em um setor e produzir ou sair dele se não conseguir
obter lucros. Como resultado, em ramos com essa
característica, os compradores podem facilmente mudar
de um fornecedor para outro, e os fornecedores podem
entrar ou sair livremente do mercado.

Quando um mercado é altamente competitivo?

Poucos mercados existentes são perfeitamente

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competitivos no sentido de que cada empresa se defronta


com uma curva da demanda totalmente horizontal para
um produto homogêneo, havendo também ampla
liberdade para as empresas entrarem ou saírem do setor.
Não obstante, muitos mercados são altamente
competitivos no sentido de que as empresas se defrontam
com curvas da demanda de alta elasticidade e relativa
facilidade de entrada e de saída.

Excedente do produtor no curto prazo

Da mesma forma que o excedente do consumidor mede a


área situada abaixo da curva da demanda individual e
acima do preço de mercado do produto, o excedente do
produtor mede a área situada acima da curva da oferta de
um produtor e abaixo do preço de mercado.

Excedente do produtor: soma das diferenças entre o preço


de mercado e o custo marginal de produção relativos a
todas as unidades produzidas pela empresa. O excedente
do produtor pode alternativamente ser definido como a
diferença entre a receita da empresa e seu custo variável
total.

Excedente do produtor vs lucro

O excedente do produtor está relacionado com o lucro,


não sendo, porém, igual a ele. No curto prazo, o
excedente do produtor é igual à receita menos o custo
variável, ou seja, o lucro variável. O lucro total, por outro
lado, é igual à receita menos todos os custos, tanto
variáveis como fixos.

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Maximização do lucro no longo prazo

O nível de produção no longo prazo que maximiza os


lucros de uma empresa competitiva é aquele no qual o
custo marginal no longo prazo se iguala ao preço.

Equilíbrio competitivo no longo prazo: aquele em que


todas as empresas do setor estão maximizando os lucros,
nenhuma delas tem incentivos para entrar ou sair e o
preço vigente torna iguais as quantidades ofertada e
demandada.

Excedente do produtor no longo prazo

No longo prazo, o excedente do produtor obtido por uma


empresa por meio do produto que vende consiste na
renda econômica que todos os seus insumos escassos
lhe proporcionam.

Curva da oferta do setor no longo prazo

Nos casos em que há economias de escala na produção


ou economia de custos associada à compra de grandes
volumes de insumos, o preço dos insumos cai à medida
que a produção cresce. Já no caso de deseconomias de
escala, o preço dos insumos pode crescer juntamente
com a produção. A terceira possibilidade é que os custos
de insumo não mudem com a produção. Em qualquer um
desses casos, para determinar a oferta no longo prazo
adotamos a premissa de que todas as empresas têm
acesso à tecnologia de produção existente.

MANKIW, Gregory. Introdução à Economia. Capítulo 14:


empresas e mercados competitivos.

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Como uma empresa competitiva é tomadora de preços, a


sua receita é proporcional à sua quantidade produzida. O
preço do bem equivale tanto à sua receita média como à
sua receita marginal.

Para maximizar o lucro, a empresa opta por uma


quantidade produzida tal que a receita marginal seja igual
ao custo marginal. Uma vez que em uma empresa
competitiva a receita marginal é igual ao preço de
mercado, ela opta por uma quantidade em que o preço
iguale o custo marginal. Assim, a curva de custo marginal
da empresa é a sua curva de oferta.

No curto prazo, se a empresa não consegue recuperar os


seus custos fixos, escolherá paralisar suas atividades
temporariamente se o preço do bem for inferior ao custo
médio variável. No longo prazo, quando a empresa
consegue recuperar tanto os custos fixos quanto os
variáveis, ela escolherá sair do mercado se o preço for
inferior ao custo médio total.

Em um mercado com entrada e saída livres, os lucros são


levados a zero no longo prazo. No seu equilíbrio de longo
prazo todas as empresas produzem –> escala da
eficiência, o preço é igual ao ponto mínimo do custo médio
total e o número de empresas ajusta-se para satisfazer a
quantidade demandada a este preço.

Alterações na demanda têm diferentes efeitos em


diferentes horizontes temporais. No curto prazo, um
aumento na demanda eleva os preços e gera lucros e uma
diminuição na demanda reduz os preços e provoca

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prejuízos. Mas se as empresas podem entrar e sair


livremente do mercado, então o número de empresas
ajusta-se no longo prazo para levar o mercado para o
equilíbrio de lucro zero.

Concorrência Perfeita: Exercícios

Questão de TPS (2008)

Considere que o mercado opere em Concorrência Perfeita


para responder aos itens de (a) a (d):

Curva da demanda: P = 390 – 3Q

Qual seria o equilíbrio de mercado (P e Q em equilíbrio),


caso a curva de oferta do referido bem no mercado fosse
descrita por P = 30+3Q?

Passos:

1. Igualar a demanda e a oferta:

390 – 3Q = 30 + 3Q

390 – 30 = 3Q + 3Q

360 = 6Q

Q = 60

2. Substituir a quantidade de 60 na fórmula de demanda,


temos:

P = 390 – 3(60)

P = 390 – 180

P = 210

Em equilíbrio, qual é a receita total, paga pelos

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compradores e recebida pelos vendedores?

RT = P x Q

RT = 210 x 60

RT = 12.600

Qual é o lucro dos vendedores em equilíbrio no longo


prazo?

Lucro econômico = 0

Situação sem entrada ou saída de novas firmas

Explique como se determina em equilíbrio o custo


marginal dos vendedores e determine seu valor

– Maximização dos lucros é Rmg = Cmg

– Em concorrência perfeita o preço é constante e igual à


Rmg

– Nesse mercado as firmas são tomadoras de preço, o


preço do mercado é o preço da firma

Assim:

P = Rmg = Cmg = 210

∟2009

Cmg = 10 + 0,5q

Demanda: Qd = 160 – 4p

Encontre a oferta de cada firma, ou seja, a quantidade que


a firma deseja produzir como função do preço.

Como o Cmg é apenas de uma firma, e como P = Cmg


para uma firma individual, podemos escrever:

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P = 10 + 0,5q (2)

2P = 20 + q

Q = 20 – 2P, para uma firma

Encontre o preço e a quantidade de equilíbrio nesse


mercado se o número de formas for igual a 10, de modo
que a oferta de mercado seja 10 vezes a oferta de cada
firma, tal como encontrado no item anterior:

Quantidade de oferta de 10 firmas:

Qmercado = 10 (20 – 2P)

Qmercado = 200 – 20P

Para encontrar o equilíbrio, iguala-se oferta e demanda de


mercado:

20P – 200 = 160 – 4p

24P = 360

P = 15

Substituindo na demanda:

Q = 160 – 4 x 15 = 100

Qof = Qdem = 100

Determine a quantidade e o custo marginal de cada firma


associada a essa quantidade, tendo em conta que as
firmas, por serem idênticas, produzirão, em equilíbrio,
cada uma a mesma quantidade de mercadoria.

Quantidade de mercado = 100

Número de firmas = 10

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Quantidade de cada firma = 100/10

Ou

Substituir o preço encontrado na fórmula de oferta da


firma individual encontrada no item a:

Q = 2p – 20

Q = 2(15) – 20

Q = 10

Caso uma firma pudesse vender uma unidade a mais do


produto pelo preço de equilíbrio o lucro seria maior ou
menor?

Rmg = Preço = 15

Cmg = 10 + 0,5q; q = 11

Cmg = 15,5

Se a empresa decidisse produzir uma unidade a mais, o


aumento do custo total seria de 15,5 enquanto a receita
total seria aumentada em 15. Seu lucro, portanto, seria
menor.

Monopólio: Resumo

Características

01 único produtor;

Monopolista é formador de preço: ele escolhe o preço


pelo qual seu produto será comercializado;

Existem barreiras à entrada e à saída de firmas.

Diferença entre concorrência perfeita e monopólio: o

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monopolista diminui sua produção, aumenta seu preço, o


que aumenta o seu lucro (LE > 0). Há aumento de
excedente do produtor, que acaba sendo maior que a
diminuição do excedente do consumidor (EP > EC). Há,
portanto, peso morto.

Diferentemente da estrutura concorrencial, a receita


marginal não é constante. Ela é decrescente. Isso significa
dizer que quando o monopolista aumenta a sua produção,
o preço pelo qual as mercadorias são vendidas cai. O fato
de ele ser monopolista não significa que ele pode cobrar o
preço que quiser pelo produto. Ele deve levar em
consideração o preço que o mercado está disposto a
pagar.

Quanto maior a oferta do produtor, menor a disposição a


pagar por parte dos consumidores.

∟Se a demanda cruza o eixo da quantidade em q1, a


Rmg vai cruzar em q1/2, exatamente no ponto médio.

∟O monopolista escolhe o nível de produção como


qualquer outra empresa, maximizando seu lucro de modo
que a Rmg = Cmg (ponto B)

Relação das curvas Rmg e Demanda

Demanda: P = 11 – Q

A RT, neste caso, será tal que:

RT = P. Q

RT = (11 – Q)Q

RT = 11Q.Q2

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É a partir da RT que encontramos a Rmg, utilizando um


processo matemático simples que envolve 3 passos:

1. Eliminar da fórmula RT todos os componentes que não


estão na função de Q

2. ‘Derrubar’ o expoente de Q que passará a multiplicar essa


variável

3. Subtrair 1 do expoente de Q para saber qual será o novo


expoente dessa variável.

RT = 11Q.Q2

1. Utiliza-se as duas parcelas, pois ambas possuem Q

2. Derrubo o 1 da primeira parcela e o 2 da segunda, que


passam a multiplicar seus respectivos componentes:
11.1.Q x 2.Q;

3. Subtraio 1 dos expoentes. Para a primeira temos: 1 – 1 =


0, na segunda 2 – 1 = 1,

Rmg = 11.1.Q0 – 2Q1 –> assim: Rmg = 11.1.1 – 2Q, ou


Rmg = 11 – 2Q

Atenção!! A demanda (P = 11 – Q) e a Rmg (Rmg = 11 –


2Q) tem o mesmo coeficiente linear, que é igual a 11. O
coeficiente angular da Rmg é o dobro do coeficiente da
demanda.

Se o governo regulamentar o mercado, definindo um


preço teto que o monopolista pode cobrar, esse preço
passará a ser a Rmg do monopolista, já que ele deixa de
ser um formador de preços e passa a ser obrigado a
utilizar o preço teto estabelecido pelo governo.

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Excedentes

∟Excedente do consumidor: tudo aquilo que o


consumidor está disposto a desembolsar e não
desembolsa. É a diferença entre o preço de reserva de
cada unidade e o preço efetivamente pago.

∟ Excedente do produtor: tudo aquilo que o produtor


recebe a mais, por cada unidade, em relação ao custo
marginal dessa mesma unidade.

∟ A somatória d excedente do produtor e do consumidor


é chamada de excedente de mercado e corresponde à
medida de bem-estar utilizada para avaliar a eficiência das
diferentes estruturas de mercado.

O monopolista, quando diminui a produção, aumenta o


preço, criando peso morto.

Monopólio natural: água, luz

Apresenta todas as características de um monopólio


tradicional com uma característica adicional: A barreira à
entrada neste mercado é chamada barreira natural.

Ctme = Cfme + Cvme

O Cfme é decrescente. Como é ele quem determina o


comportamento do Ctme, para os casos de monopólio
natural, o Ctme é também decrescente.

Sinônimo para monopólio natural = monopólio que atendia


integralmente a demanda com custos médios
decrescentes.

Monopólio: Fichamentos

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PINDYCK, Robert. Microeconomia. Capítulo 10: Poder de


Mercado: Monopólio e Monopsônio.

O monopólio é um mercado no qual existe apenas um


vendedor, mas muitos compradores. O monopsônio é
exatamente o oposto: um mercado com muitos
vendedores, mas apenas um comprador.

Receita média e receita marginal do monopolista

A Receita Média é exatamente a curva da demanda de


mercado. Para poder escolher o nível de produção capaz
de maximizar os lucros, o monopolista deve também
conhecer a receita marginal: a variação de receita
resultante da variação da produção em uma unidade.

Decisão de produção do monopolista

Para que o monopolista consiga maximizar os lucros, uma


empresa precisa determinar o nível de produção de tal
forma que a receita marginal seja igual ao custo marginal.

Efeito de um imposto

Um imposto sobre a produção pode também ter sobre o


monopolista um efeito diferente daquele que teria se
incidisse em um setor competitivo. No monopólio, o preço
às vezes pode apresentar elevação superior ao valor do
imposto.

Fontes do poder de monopólio

O determinante definitivo do poder de monopólio é,


portanto, a elasticidade da demanda da empresa. Três
fatores determinam a elasticidade da demanda de uma

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empresa:

A elasticidade da demanda de mercado: como a demanda


da própria empresa será pelo menos tão elástica quanto a
demanda do mercado, a elasticidade da demanda do
mercado limita o potencial de poder de monopólio;

O número de empresas atuando no mercado: se existirem


muitas empresas, será pouco provável que qualquer uma
delas tenha possibilidade de influenciar significativamente
no preço do mercado;

A interação entre as empresas: mesmo que apenas duas


ou três empresas estejam atuando no mercado, nenhuma
delas terá possibilidade de elevar o preço com lucro caso
exista uma agressiva concorrência entre elas, com cada
empresa procurando capturar a maior fatia possível de
mercado.

Monopólio: Exercícios

Questões de TPS (2008)

Demanda: P = 390 – 3Q

Cmg = 30 + 3Q

Considere que no novo equilíbrio, sejam comercializadas


40 unidades.

Qual o preço de comercialização do bem?

Substituir 40 na demanda

P = 390 – 3(40)

P = 270

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Qual é a Rmg monopolista?

Rmg = Cmg

Cmg = 30 + 3(40)

Cmg = 150

Comente como o monopólio introduz, no caso específico,


ineficiência no mercado, com implicações adversas para
certos agentes:

Ineficiência = peso morto

Isso acontece porque o monopolista diminui a produção


forçando a um aumento do preço. Isso só é possível
porque existem barreiras à entrada de novas empresas
nesse mercado.

Defina e calcule o peso morto resultante do monopólio:

Peso morto = perda líquida de bem estar <(P –


Cmg).(Variação de quantidade)>/2

Demanda = Cmg

390 – 3Q = 30 + 3Q

6Q = 360

Q = 60

Peso morto

PM = <(270 – 150). (60-40)>/2

PM = 1200

Concorrência monopolística: resumo

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Características

Muitos produtores

Produtos comercializados são heterogêneos

Não existem barreiras à entrada e à saída de


empresas –> tendência de o Lucro Econômico ser
igual a zero (LE = 0);

Como lutar contra o LE = 0? Propaganda e inovação.

A existência de substitutos próximos torna a elasticidade


da demanda mais elástica (valor mais alto em módulo),
mas horizontal.

Na concorrência monopolística, a empresa executa os


mesmos passos que o monopolista:

Define a quantidade ótima de produção de modo que:


Cmg = Rmg

Encontrada a quantidade, a empresa identifica o preço


máximo que os consumidores estão dispostos a pagar por
aquela quantidade e cobra este valor no mercado;

O preço fica maior do que o Cmg

No longo prazo:

1. Se LE > 0

Há entradas de firmas

Aumenta a produção total do mercado

O preço se reduz

A queda no preço acontece até o ponto em que P = Ctme

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LE = 0

2. Se LE < 0

Há saída de firmas

Diminui a produção total de mercados

O preço aumenta

O aumento no preço acontece até o ponto em que o P =


Ctme

LE = 0

Concorrência Monopolística: Fichamentos

MANKIW, Gregory. Introdução à economia. Capítulo 17:


concorrência monopolística.

Concorrência monopolística: estrutura de mercado em que


muitas empresas vendem produtos que são similares, mas
não idênticos. Características:

Muitos vendedores: há muitas empresas concorrendo pelo


mesmo grupo de consumidores;

Diferenciação de produtos: cada empresa produz uma


mercadoria que é, pelo menos, ligeiramente diferente
daquela vendida por outras empresas. Portanto, mais do
que ser tomadora de preços, cada empresa se depara
com uma curva de demanda de inclinação descendente.

Livre entrada: as empresas podem entrar (ou sair) do


mercado sem restrições. Portanto, o número de empresas
no mercado se ajusta até que os lucros econômicos se

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tornem iguais a zero.

A concorrência monopolística, tal como o monopólio, é


uma estrutura de mercado que se situa entre os casos
extremos da concorrência e do monopólio. Um mercado
monopolisticamente competitivo se afasta do ideal da
concorrência perfeita porque cada vendedor oferece um
produto ligeiramente diferente.

Equilíbrio de longo prazo

Duas características definem o equilíbrio de longo prazo


em um mercado de concorrência monopolística:

O preço é superior ao custo marginal. A maximização do


lucro requer que a receita marginal seja igual ao custo
marginal e porque a curva de demanda descendente
determina que a receita marginal seja inferior ao preço.

O preço é igual ao custo total médio. Porque a livre


entrada e saída do mercado levam o lucro econômico
para zero.

Concorrência monopolística e concorrência perfeita

Duas diferenças importantes entre os dois tipos de


concorrência:

Capacidade ociosa: Concorrência monopolística –>


produzir abaixo do nível que minimiza o custo total médio.
Concorrência perfeita –> produzir a quantidade que
minimiza o custo total médio.

Margem (mark-up)

Resumo

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Um mercado de concorrência monopolística se caracteriza


por três atributos: muitas empresas, produtos
diferenciados e livre entrada.

O equilíbrio do mercado de concorrência monopolística


difere do mercado de concorrência perfeita em dois
modos relacionados. Primeiro, cada empresa tem
capacidade ociosa. Isto é, opera na parte descendente da
curva de custo total médio. Segundo, toda empresa cobra
um preço superior ao custo marginal.

A concorrência monopolística não tem todas as


propriedades desejáveis da concorrência perfeita. Há o
peso morto do monopólio provocado pela margem do
preço acima do custo marginal. Além disso, o número de
empresas pode ser muito grande ou muito pequeno. Na
prática, os formuladores de políticas públicas têm poucas
possibilidades de corrigir estas ineficiências.

A diferenciação de produtos inerente à concorrência


monopolística leva ao uso de publicidade e nomes de
marcas. Críticos da publicidade e das marcas
argumentam que as empresas as usam para tirar
vantagem da irracionalidade do consumidor e para reduzir
a concorrência. Os defensores da publicidade e das
marcas afirmam que as empresas as usam para informar
os consumidores e para competir mais vigorosamente em
preço e qualidade do produto.

Oligopólio: Resumo

Características

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Poucas firmas (não precisam ser parecidas);

Produto comercializado é homogêneo e inelástico;

Existem barreiras à entrada e à saída de empresas

Há dois tipos de oligopólio:

Cooperativo: é possível que haja combinação de preços


entre empresas; é possível que haja combinação da
quantidade ofertada pelo mercado (OPEP); um grupo de
empresas pode funcionar como monopólio; lucros
econômicos podem ser maiores do que zero
indefinidamente

Não cooperativo: produtores competem via preço, via


quantidade, por meio da marca.

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