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CONCORRÊNCIA PERFEITA.
-Número infinito de produtores e consumidores;
-Produto transacionado é homogêneo;
-Não há barreiras à entrada de firmas e consumidores;
-Perfeita transparência de informações entre consumidores e vendedores;
-Perfeita mobilidade de fatores de produção;
EXEMPLO: Mercado agrícola.
MONOPÓLIO.
-Oposto da concorrência perfeita.
-Há apenas uma empresa para inúmeros consumidores.
-O produto não possui substitutos próximos e há barreira à entrada de novas firmas.
EXEMPLO: Companhias de energia elétrica dos municípios ou estados.
OLIGOPÓLIO
-Pequeno número de firmas que dominam todo o mercado;
-Os produtos podem ser homogêneos ou diferenciados, com barreiras à entrada de novas
empresas.
OLIGOPSÔNIO.
-Forma inversa ao oligopólio;
-Existe um grupo de compradores que dominam o mercado;
EXEMPLO: Mercado de peças automotivas em que um pequeno grupo de compradores
(Ford, GM, Fiat, etc) adquirem grande parte da produção de peças automotivas.
HIPÓTESE DE MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS
-Objetivo das firmas é a maximização dos lucros e o equilíbrio destas ocorre neste
momento.
-Objetivo do empresário é buscar o nível de produção que maximize seu lucro.
Teoria Neoclássica ou Marginalista.
-Pressuposto básico: as firmas buscam a maximização dos lucros (receitas MENOS
despesas).
Rmg = Δ RT / Δ Q
O único ponto em que não é possível aumentar os lucros é exatamente onde a receita
marginal é igual ao custo marginal.
Este ponto representa o equilíbrio da firma (lucro máximo).
b) Produto Homogêneo
- Produtos devem ser homogêneos ao produto de qualquer vendedor.
- Homogeneidade pode ser encontrada quando os produtos de todas as empresas em
um mercado são substitutos perfeitos entre si.
EXEMPLO CLÁSSICO: produtos primários (matérias-primas, produtos agrícolas, etc).São
commodities que permitem a impessoalidade nas transações.
c) Livre mobilidade de fatores de produção (recursos) – livre entrada e saída
-Cada fator de produção ou recurso pode imediatamente entrar e sair do mercado
como resposta a mudanças em suas condições (alterações de preços, por exemplo).
-O fator de produção mão-de-obra é móvel, podendo mudar de uma empresa para
outra;
-Os requisitos para exercer qualquer trabalho por parte da mão-de-obra são poucos,
simples e fáceis de aprender;
-Os fatores de produção estão disponíveis para todas as empresas, ou seja, não existe
insumo ou fator de produção que seja monopolizado por um proprietário ou produtor.
-Novas empresas podem entrar e sair livremente, sem maiores dificuldades. Neste
ponto, ressalto que se, grandes investimentos ou patentes/licenças iniciais são
necessários, então, não temos livre entrada e saída, nem livre mobilidade de recursos.
d) Perfeito conhecimento
- Os consumidores devem ter perfeito conhecimento dos preços, caso contrário eles
podem comprar a preços altos quanto outros menores estão disponíveis.
- Conclusão: não existe mercado perfeitamente competitivo (concorrência perfeita).
CT=CV, Cme=CVme
EQUILÍBRIO DO MONOPOLISTA
A firma competitiva e o monopólio maximizam os lucros quando Rmg=Cmg. Assim, a
diferença básica entre as duas situações é que no monopólio, a Rmg não é igual ao preço,
mas sim menor. Isto fará que o monopolista se equilibre sempre com um nível de produto
para o qual o preço seja maior que o custo marginal.
-EQUILÍBRIO NO PONTO B ONDE A PRODUÇÃO É MAIOR. (Primeiro iguala-se a Rmg e o
Cmg, depois encontramos aquele ponto que remete ao maior nível de produção).
O mark up é a margem do preço que está acima do custo marginal (mark up = P/Cmg).
Ex: Falência da Transbrasil e Varig (empresas que possuíam alto poder de mercado mesmo
assim faliram).
A INEFICIÊNCIA DO MONOPÓLIO
- Para corrigir isso o governo pode tentar melhorar a eficiência econômica, impondo a
regra competitiva de formação de preços.
MONOPÓLIOS NATURAIS
-A produção de determinados bens apresenta economias de escala para os níveis de
produção relevantes. Conforme sabemos, economias de escala é uma característica do
processo produtivo, na qual, quanto mais se produz, menor é o custo unitário da
mercadoria ou serviço que é produzido. Isto é, quanto maior for a produção, menor será o
custo médio (ou custo por mercadoria). Em outras palavras, uma só empresa pode
produzir a um custo médio menor do que se houvesse um número maior de empresas.
Quando essa situação ocorre, temos um monopólio natural ou puro.
-São empresas com uma parcela muito alta de custo fixo (aquele que não varia com a
quantidade produzida) e custo variáveis baixos (aqueles que variam com a quantidade
produzida). Ex: companhias de energia elétrica, telefonia, abastecimento de água e
saneamento básico das cidades.
- A estrutura de custos médios é decrescente para toda a faixa relevante de produção.
OS MONOPOLIOS NATURAIS APRESENTAM CUSTOS MARGINAIS MUITO BAIXOS, BEM
PROXIMOS OU TENDENDO A ZERO PARA OS NÍVEIS RELEVANTES DE PRODUÇÃO.
- O monopólio natural não é algo ruim. O monopólio nem sempre deve ser quebrado pelo
governo. No caso do monopólio natural, o governo deve regular a industria e não tentar
impor mecanismos de concorrência.
- O monopólio natural representa uma falha de mercado: o poder de mercado.
A DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS
-Quando o monopolista vende o seu produto a preços diferentes, no intuito de aumentar
os seus lucros e infligir perda monetária aos consumidores, dizemos que ele é um
discriminador de preços.
Discriminação de 1º grau:
- É a discriminação perfeita de preços ocorre quando o monopolista consegue vender
cada unidade ao preço máximo (preço de reserva) que os consumidores estão dispostos
a pagar por ela.
- Há uma redistribuição de ganhos do mercado, onde o consumidor “cede” todos os seus
ganhos para o produtor, sem que haja qualquer “desperdício” de excedentes. Como não
temos perda de excedentes, podemos concluir que, ocorrendo discriminação perfeita de
preços, o monopólio será um mercado eficiente economicamente, pois o valor total dos
excedentes continua igual àquele que seria verificado em um mercado de concorrência
perfeita.
Discriminação de 2º grau:
- Ocorre quando o monopolista cobra um preço diferente, conforme a quantidade
comprada por cada consumidor.
- Os descontos por quantidade são, em muitos casos, uma forma bem sucedida de
discriminação de preços porque a disposição de um cliente para pagar por uma unidade
adicional diminui à medida que ele compra mais unidades. Então, se você oferece
descontos para unidades adicionais compradas, isto pode fazer com que seu cliente
aumente o consumo de seu produto, aumentando, assim, os lucros do monopolista.
Discriminação de 3º grau:
- Ocorre quando o monopolista cobra preços diferentes de pessoas diferentes
independentemente das quantidades consumidas por essas pessoas. Ou seja, a empresa
identifica diferentes grupos de consumidores, fixando preços diferentes para cada um
destes segmentos.
A ESCALAMÍNIMA DE EFICIÊNCIA
- É o nível produção onde temos o custo médio mínimo.
RESUMO DO MONOPÓLIO
• Só há uma firma produtora e sua curva de demanda é a própria curva de demanda do
mercado;
• A receita marginal é menor que o preço. Ou seja, a curva da receita marginal estará
sempre abaixo e à esquerda da curva de demanda (se tivermos uma demanda linear, a
inclinação da curva da Rmg será o dobro da inclinação da demanda);
• O ponto de maximização de lucros da firma (equilíbrio) é atingido quando a receita
marginal é igual ao custo marginal, e não quando P=Cmg (no monopólio, e em todas as
outras estruturas que não sejam concorrência perfeita, temos: P≠Cmg);
• O monopolista não possui curva de oferta;
• O monopolista nunca atua no setor inelástico da curva de demanda (nunca atua quando
EPD<1);
• O equilíbrio do monopólio geralmente ocorre com preços maiores e quantidades
produzidas menores que aquelas verificadas para um mercado de concorrência perfeita;
• O mark up é a faixa de preço que está acima do custo marginal:
• O índice de Lerner é um meio de medir o poder de monopólio, e é inversamente
proporcional à elasticidade que enfrenta o monopolista:
CONCORRÊNCIA MONOPOLISTICA
Em primeiro lugar observe que o equilíbrio acontece, da mesma maneira que nos
outros mercados, quando Rmg=Cmg. A curva de demanda da firma é negativamente
inclinada e possui elevada elasticidade. Em virtude da curva de demanda ser
negativamente inclinada, a curva da receita marginal ficará abaixo da curva de demanda,
de modo que a receita marginal será sempre menor que o preço. A explicação para isso é
a mesma dada no caso do monopólio (a receita marginal será menor que o preço – aliás,
somente na concorrência perfeita, temos receita marginal igual a preço).
Por fim, observe que a firma da nossa figura aufere um lucro econômico positivo (lucro
extraordinário) no valor da área do retângulo cinza, e isto acontece porque o preço
(receita média) é superior ao custo médio. Entretanto, isto foi apenas um exemplo, de
modo que, no curto prazo, a firma na concorrência monopolística poderá ter lucro
econômico positivo, negativo ou nulo. No caso de lucro negativo (prejuízo), ela só deve
encerrar as atividades se o preço for inferior ao custo variável médio, assim como
acontece em qualquer estrutura de mercado.
- O oligopólio, geralmente, surge quando há custos iniciais elevados para montar uma
firma e comercializar seu produto de forma que as firmas existentes tenham grandes
economias de escala. Assim, as firmas maiores podem utilizar, por exemplo, uma guerra
de preços para expulsar novas firmas do setor.
Tipos de oligopólio:
- Cournot – competição simultânea via quantidades;
- Bertrand – competição simultânea via preços;
- Modelo Sweezy (modelo de demanda quebrada);
- Stackelberg- liderança de quantidades;
- Conluio e cartell;
- O modelo supõe que cada oligopolista possui uma curva de demanda quebrada. A curva
de demanda é elástica para preços acima do preço de equilíbrio, e inelástica para preços
abaixo do preço de equilíbrio.
- De modo sucinto, este modelo descreve a característica da rigidez de preços em setores
oligopolizados, nos quais as empresas se mostram relutantes em modificar os preços
mesmo que os custos ou a demanda sofram alterações.
Conluio/Cartel
- Quando existe um pequeno número de firmas, como em um oligopólio, as empresas têm
de escolher se adotam um comportamento cooperativo (colusivo) ou não cooperativo. As
empresas agem de forma quando tentam minimizar a concorrência entre elas.
- Quando as empresas em um oligopólio cooperam ativamente umas com as outras,
envolvem-se em um conluio.
- A partir do conluio, nasce o cartel: uma organização de empresas independentes que
produzem bens similares e trabalham juntas para aumentar os preços e restringir a
produção.
- Assim, na prática, quando firmas oligopolistas entram em conluio, em um cartel, na
verdade, elas tomam suas decisões de produção como se fossem uma só firma,
monopolista do mercado. Desta forma, podemos entender que um cartel nada mais é
que um grupo de empresas que se juntam em conluio para se comportar como um
monopolista e maximizar o lucro de todas elas, em conjunto.
- Cartéis são proibidos legalmente e os setores oligopolizados são regulados
economicamente pelo governo.
- São consideradas organizações instáveis devido ao fato que sempre haverá tentativa
de burla. Um membro do cartel, burlando o acordo previamente estabelecido, pode
tentar baixar os preços para aumentar a sua participação no mercado, sem que os
outros membros saibam.