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FACULDADE DE DIREITO
Amina Francisco
Aniceto Daúdo
Erica
ESTRUTURA DE MERCADO
Nampula, Agosto de 2018
FACULDADE DE DIREITO
ESTRUTURA DE MERCADO
Indice
Resumo..............................................................................................................................4
Introdução..........................................................................................................................5
ESTRUTURA DE MERCADO........................................................................................6
1.1. Origem de Mercado................................................................................................6
1.2. Noção de Mercado..................................................................................................6
1.3. Tipos de Mercado...................................................................................................6
1.4. Formas do Mercado................................................................................................7
1.5. Classificação dos Mercados....................................................................................7
1.6. A procura de bens e serviços......................................................................................8
1.6.1. Oferta...................................................................................................................9
1.6.2. A procura.............................................................................................................9
2. Mercado de Concorrência perfeita..............................................................................10
2.1. Maximização do Lucro.........................................................................................10
3. Concorrências imperfeitas...........................................................................................10
3.1. Padrões de Custos a Procura.................................................................................11
3.2. Barreiras à concorrência.......................................................................................11
3.3. As fontes da concorrência imperfeita...................................................................11
3.4. Condições de custo...............................................................................................12
3.5. Barreiras a concorrência.......................................................................................12
3.6. Interação estratégica.............................................................................................12
4. O MONOPÓLIO.........................................................................................................12
4.1. Concorrência Monopolista....................................................................................13
5. OLIGOPÓLIO.............................................................................................................13
5.1. Cartel.....................................................................................................................13
5.2. Jogo.......................................................................................................................14
Conclusão........................................................................................................................15
Referências bibliográficas...............................................................................................16
Resumo
Na maior parte os mercados não são perfeitamente competitivos, as
características tão restritivas que definem estes casos levam a fazer crer que
grande parte das situações cai dentro das suas especificações. Os principais
capítulos passaram em revistas as situações extremas de monopólio e
concorrência perfeita. Mas muitos ramos de actividade na economia actual
situam-se entre esses dois extremos. Muitos mercados apresentam uma
concorrência imperfeita entre um número reduzido de empresas. Encontramos
mercados oligopolistas em indústrias transformadoras. Mas um outro conjunto
importante de mercados é caracterizado pela concorrência entre um grande
número de vendedores de produtos diferenciados. Concorrência perfeita que
existe quando um grande número de empresas produz um bem idêntico – são
tantas empresas que de facto nenhuma delas pode afectar o preço de mercado.
Esta estrutura ocorre principalmente na actividade agrícola. Monopólio no qual
uma única empresa produz toda a produção de um ramo de actividade os são
económica, actualmente esses casos é raro na maioria das economias de
mercado. Entre as duas situações extremas situam-se formas intermédias de
concorrência imperfeita. Examinando-se o oligopólio no qual um ramo de
actividade é dominado por poucas empresas, assim com a concorrência
monopolista, na qual um grande número de empresas produz produtos que se
diferenciam ligeiramente. Em mercados perfeitamente concorrentes as empresas
estão fragmentadas de tal modo que nenhuma delas tem dimensão suficiente
para influenciar o preço de mercado. A empresa é tomadora de preço (price-
taker) e o grau de controlo da empresa sobre o preço é nulo. O cartel, em termos
de incentivo económico, e combinado com os parceiros um certo preço ou
quantidade a vender, cada membro tem vantagem em enganar os parceiros,
quebrar esse acordo e vender mais e mais barato, roubando clientes aos
concorrentes. Razão pela qual os cartéis acabam, normalmente, em guerras de
preços ou de quantidade, isso na situação normal do oligopólio. Profundamente,
a situação de oligopólio reduz-se sempre a um jogo. Cada elemento toma a sua
decisão sabendo que o resultado depende do que o outro fizer. Razão pela qual, é
de total interesse saber o que ele pensa, o que pensa que eu penso, o que ele
pensa que eu penso que ele pensa.
5
Introdução
O presente trabalho que tem como tema Estrutura do Mercado, elaboradas por meio
de varias obras que abordam questões de mercando, buscando a sua origem nos tempos
primordiais e dar-se-á aqui a noção e concepções sobre o termo mercado, e ainda dar-
se-á aqui os tipos de mercado, os seus critérios de definição e compreensão, sendo;
Segundo a natureza física dos produtos transaccionados, segundo a natureza económica
e segundo a extensão do espaço geográfico.
Contudo, o que vamos ver neste trabalho é como se verifica a decisão económica em
alguns casos particulares de imperfeições de concorrência. Veremos os dois casos
extremos da concorrência na produção, a perfeita e a inexistente, e uma engenhosa
combinação dos dois. Os outros casos intermédios, os casos de concorrência imperfeita,
são mais complicados do que as situações puras que estudaremos ainda no presente
trabalho. Iremos apenas referir alguns pontos simples e gerais sobre alguns casos
restritos e especiais.
O presente trabalho está organizado de forma sistemática e lógico estrutural por meio
de elementos de elaboração dos trabalhos científicos, pra uma boa compreensão e
recolha de dados para efeitos de aproveitamento académico.
6
ESTRUTURA DE MERCADO
A sua origem remonta a organização das feiras de comércio dos séculos XII-XIII. O
mercado obrigou a Europa que se regulamentassem o seu funcionamento através da
regularidade da sua realização e sua importância. Estas feras da organização do
comércio da idade media, possuíam maior parte dos espaços nas cidades burguesas
independentemente do poder real. A palavra mercada dizia respeito a um determinado lugar
onde os agentes económicos realizavam suas transacções. Os textos económicos citam os
grandes mercados da antiguidade, como o de Marselha, no Mediterrâneo; de Bizâncio e de
Calcedónia, na Ásia; de Naucratis, no Egipto; de Veneza e de Génova, na Itália medieval.
(ROSSETTI, 2009, p. 395).1
Segundo prof. Martinez suscita que “é entendido como um ponto ideal abstracto de
encontro entre vendedores e compradores respeitante a ficção do preço de determinados
bens”2
A palavra mercado ao longo de séculos, foi usado para analisar preços e quantidade
dos produtos transaccionados. Passou assim, a se designar o local ideal do confronto da
oferta e da procura de um bem ou serviço. É no mercado onde se fixam o preço e a
especificação ou a característica de um produto.
1
ROSSETTI, José Paschoal, introdução à economia, 20ª edição, Atlas editora, São Paulo, 2009, pág. 395.
2
O conceito de Mercado abstracto pode ser entendido em termos diversos. No sentido naquele mercado
ano se acharam pressentes as mercadorias transacionadas apud henri truchy, vol.5, pag.77.
3
ROSSETTI, José Paschoal, introdução à economia, 20ª edição, Atlas editora, São Paulo, 2009, pág. 395.
7
Segundo a natureza física dos produtos transaccionados, o mercado pode ser de
açúcar, chá, cobre, ouro e outros. é o mercado de bens.
Segundo a natureza económica dos produtos transaccionados, o mercado
designa de bens financeiros, bens reais. É o mercado de bens financeiros.
Segundo a extensão do espaço geográfico, que tem por finalidade de delimitar
a oferta e a procura, ai temos, mercado internacional, mercado nacional e
mercado comum.
Designa-se por forma do mercado a sua característica específica, tendo como base
o número de compradores e o número de vendedores. Esta forma encera, em se, a
particularidade de permitir que os agentes económicos demostrem a sua capacidade
ou dificuldade bem como os problemas que cada um enfrenta ou poderá enfrentar no
mercado.3
3
ALFREDO, Benjamim, Noções Gerais do Direito Economico, Impressão Exacta, Lda, 2008. Pp. 236.
4
FERNANDO, António, introdução a economia, edições sílabos, 2017. Pag.150.
8
Tabela 1 ESTRUTURA DE MERCADO
Sendo o mercado onde se manifestam as vontades dos que procuram e dos que
oferecem bens e serviços. A oferta e a procura de bens e servidões constituem a
expressão mais importante da vontade dos agentes económicos no mercado. Nessas
vontades residem os elementos cruciais: o preço do bem ou serviços em causa. Em
economias monetárias, o valor dos bens é geralmente expresso em moeda, e o preço,
valor dos bens ou serviços expresso em unidades monetárias.
9
1.6.1. Oferta
1.6.2. A procura
10
2. Mercado de Concorrência perfeita
Para maximizar o lucro a empresa tende ter em conta a diferença entre a re4ceita das
vendas e o custo da produção. Em mercados perfeitamente concorrenciais as empresas
estão fragmentadas de uma forma em que nenhuma tem dimensão ou faculdade de
influenciar o preço do mercado, ou seja, a empresa é tomadora de preço e o grão de
controlo da empresa sobre o preço é nulo.
3. Concorrências imperfeitas
5
Preço de venda como dado‐isso quer dizer que se a empresa tentar vender acima do preço vigente no
mercado ninguém lhe compra pois a outro concorrentes que vendem mas barrato, e isso poderá não lhe
trazer benefícios, perde dinheiro por cada unidade perdida. SAMUELSON, Paul A.; NORDHAUS,
William D. , economia,14a edição.
11
3.1. Padrões de Custos a Procura
P Cm P P
CM Cm
D CM D D
Q Q Q
Este segundo tipo de razão, vincula-se a motivos não iónicos. A existência de leis,
que podem ter motivações económicas (as leis que Ege as patentes, para fomentar a
criatividade), ou não (as leis que impõem serviços públicos ou barreiras
alfandegarias), mas que forcam a existência de um limite à concorrência, é uma das
principais causas da falta de concorrência, quer naturais (geográficas), quer
artificiais (publicidade, gangsters, contratados contra os concorrentes), que impedem
a livre competitividade entre todos os potenciais participantes num mercado.
12
3.4. Condições de custo
Quando num mercado operam poucas empresas, estas devem reconhecer a sua
independência. Como por exemplo: se há duas empresas fabricantes de motorizadas
presentes num determinado mercado, cada empresa deve ter em conta as decisões
quanto a fixação de preços e ao marketing da outra empresa. Quando os
oligopólistas reconhecem a sua mútua dependência, haverá ai uma interacção
estratégica entre eles.
4. O MONOPÓLIO
13
4.1. Características da estrutura do mercado imperfeito ou monopolista
Unidade – há sempre um vendedor, dominando inteiramente a oferta. Sob o monopólio,
o conceito de empresa e de ramo de actividade sobrepõem-se. Ramo industrial e firma
são expressões que, neste caso, se equivalem. A indústria monopolista é constituída por
uma única firma ou empresa. Isto significa que, do extremo da atomização, se vai para o
da unicidade. E o monopólio detém total poder para influenciar o mercado. Este, como
um todo, esta em suas mãos.
Insubstituibilidade - o produto da empresa monopolista, não tem substitutos próximos.
A necessidade a que atende não tem como ser igualmente satisfeita por qualquer similar
ou sucedâneo. Não há neste caso, alternativas possíveis para os compradores. Estes, ou
comprarão do único produtor existente ou então não terão acesso à satisfação da
necessidade atendida da empresa monopolista.
Barreira – a entrada de um novo concorrente no mercado monopolista é, no limite,
impossível. As barreiras de entrada são rigorosamente impeditivas. Podem decorrer de
disposições legais (leis que protegem patentes de produtos não substituíveis), de direitos
de exploração outorgados pelo poder publico a uma única empresa, do domínio de
tecnologias de produção, e em outros casos, de condições operacionais exigidas pela
própria actividade. Independentemente da razão da barreira, sua manutenção é condição
sine qua non para a permanência da dominação monopolista vigente, pois o surgimento
de um concorrente directo ou indirecto implica o desaparecimento da situação
monopolista.
Poder – a expressão “poder de monopólio” é empregado para caracterizar a situação
privilegiada em que se encontra o monopolista, quanto a duas importantes variáveis do
mercado: preço e quantidades. O poder é exercido sobre ambas, com objectivos
diversos: manter a situação de monopólio, praticando preços ou escalas de produção que
desestimulem o ingresso de concorrentes; maximizar os lucros; ou até controlar
reacções públicas à situação monopolista.
Extrapreço – devido a seu pleno domínio sobre o mercado, os monopólios dificilmente
recorrem a formas convencionais de mecanismos extrapreço, para estimular ou
desestimular comportamentos de compradores. Sob rigor conceitual, pode-se dizer que a
capacidade de dominação é de tal ordem que mecanismos deste tipo não seriam
necessários, notadamente quando destinados à obtenção de mais vantagens económicas:
neste caso, instrumentos mais directos de contingenciamento da oferta ou aumento real
dos preços praticados são mais eficazes, obviamente dentro de determinados limites.
Quando os monopólios recorrem a expedientes extrapreço, os objectivos são mais de
natureza institucional, ligados, por exemplo, à melhoria da imagem publica, do que
económicos, vinculados à maximização de resultados operacionais.
7 ROSSETTI, José Paschoal, introdução à economia, 20ª edição, Atlas editora, São Paulo, 2009, pág.402-
403
14
Opacidade – os monopólios são por definição opacas. Os mais diferentes aspectos que
envolvem suas operações e transacções são mantidos dentro de “caixas pretas”. O acesso a
informações sobre fontes supridoras, processo de produção, níveis de oferta e resultados
alcançados dificilmente são abertos e transparentes. A empresa monopolista caracteriza-se
por ser impenetrável. A opacidade é também usada como barreira de entrada, fechando o
círculo das características pétreas de autoprotecção.
5. OLIGOPÓLIO
5.1. Cartel
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quantidades. Este caso também é denominado de Cartel ou Trust, onde tem um
resultado muito semelhante com um monopólio8.
Existem cartéis internacionais que dificilmente podem ser regulados pelas leis
nacionais. Os mais conhecidos estão ligados ao mercado do petróleo10.
5.2. Jogo
Para investigar estes fenómenos, existe a designada teoria dos jogos que teve
a sua formalização moderna no livro Theory of Games and Economic Behaviour
de 1944 (de Morgenstern e Neumann).
Conclusão
8
Tem sido alvo de muitas críticas ao longo do tempo, desde Adam Smith, que notava que “ é
raro que
as pessoas que exercem a mesma actividade se encontrem, mesmo numa festa ou
diversão, sem que a conversa acabe numa conspiração para elevar os preços” Smith
1776, vol. I, p. 280.
9
SAMUELSON, Paul A.; NORDHAUS, William D., Economia, 14a, pp. 229 - 230.
10
SAMUELSON…NORDHAUS…Economia…p. 230.
16
As formas de mercado de bens e serviços são determinados pelo número de
empresas produtoras no mercado, pela diferenciação do produto ou de serviço
oferecido pela empresa e pela existência de barreiras à entrada de novas empresas
concorrentes no mercado.
Quando uma empresa tem poder de mercado num sector específico, esta pode
aumentar o preço do seu produto acima do custo marginal.
17
Referências bibliográficas
SAMUELSON, Paul A.; NORDHAUS, William D., Economia, 18a Edição, editora
McGraw-Hill, Espanha, 2003, trad. Por: Elsa Fontainha e Jorge Pires Gomes,
Portugal.
18