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AULA 1
1. Economia:
- De modo geral, os fatores de produção são ilimitados e, por isso, eles se combinam de
forma diferente conforme o local e a situação histórica.
- Lei da escassez;
- Propriedade privada
2. Mercado
- Um mercado existe quando compradores que pretendem trocar dinheiro por bens e
serviços estão em contato com vendedores desses mesmo bens e serviços;
- Desse modo, o mercado pode ser entendido como o local, teórico ou não, do encontro
regular entre compradores e vendedores de uma determinada economia;
- Historicamente, isso ocorre nas cidades europeias no final da idade média. Com a
formação regular de um excedente, a antiga economia natural ou de subsistência passa a
ser substituída por um mecanismo de mercado que é formado basicamente pela oferta de
bens e serviços pela demanda (ou procura) desses bens e serviços;
- Da interação desses elementos surge um sistema de preços que vai orientar a economia no
sentido de aumento ou da redução da produção.
AULA 2
❖ Como produzir?
Isto é, por quem serão os bens e serviços produzidos, com que recursos e de que maneira ou
processo técnico;
➢ Microeconomia (Teoria dos preços) - Estuda a formação dos preços nos diversos mercados,
a partir da ação conjunta da demanda e da oferta. Os preços constituem-se os sinais para
o uso eficiente dos recursos da sociedade e funciona como um elemento de exclusão;
- Bem é tudo aquilo capaz de satisfazer a uma necessidade humana. Podem ser:
- Segundo esse conceito, os custos não devem ser considerados em absoluto, mas iguais a
uma segunda melhor oportunidade de benefícios não aproveitada. Ou seja, quando a
decisão para as possibilidades de utilização de A exclui a escolha de um melhor B,
podem-se considerar os benefícios não aproveitados de B como custos de oportunidade.
2.6. O escambo
- O escambo já representa um grande avanço, sobre a situação em que cada homem teria
de ser um “homem de 7 instrumentos” e um perito em coisa alguma.
- Todavia, o puro escambo se realiza sob tão grandes desvantagens, que não seria
concebível divisão do trabalho, altamente elaborada, sem a introdução de um segundo
grande progresso: o uso da moeda.
- Como meio de troca ela facilita enormemente os negócios. Para que seja aceita deve
manter o seu poder de compra ao longo do tempo e também ser facilmente reconhecida,
divisível e transportável. Como unidade de conta reduz sensivelmente o esforço de se
reconhecer todos os preços relativos entre si, pois basta conhecê-los em relação à moeda.
AULA 4
AULA 5
3. O mercantilismo
➢ O comércio exterior deve ser estimulado, pois é por meio de uma balança comercial
favorável que se aumenta o estoque de metais preciosos;
- O mercantilismo inglês foi reforçado pelo Ato de Navegação de 1651 (decreto pelo qual
somente os navios ingleses poderiam entrar ou sair dos portos britânicos, estabelecendo
assim o monopólio da navegação e comércio pelos navios da Inglaterra).
AULA 6
4. Escola Clássica:
- Fundada por Adam Smith e David Ricardo, a escola clássica desenvolveu-se nos escritos
de Malthus, Stuart Mill e do francês Jean Baptiste Say. Com os representantes da Escola
Clássica, a economia adquiriu caráter científico integral quando passou a centralizar a
abordagem teórica na questão do valor, cuja única fonte original era identificada no
trabalho em geral.
- Para Adam Smith, o objeto da economia está indicado no título completo de sua obra: é
uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações, estendendo-se por
riqueza os bens que possuem valor de troca. Smith distingue o valor de uso do valor de
troca das mercadorias, destacando que este último é determinado pela quantidade de
trabalho necessária para produzi-las.
- A verdadeira fonte de riqueza de um país é seu trabalho, e ela só pode ser elevada com o
aumento da produtividade, com a extensão de sua especialização e com a acumulação do
produto sob a forma de capital.
- Desse modo, os proprietários das terras mais férteis beneficiavam-se com a elevação dos
custos de produção em outras áreas, uma vez que os preços dos produtos seriam mantidos
para cobrir os custos mais elevados em terras de baixa categoria.
- Para superar esse problema, Ricardo propõe o livre cambismo no comércio internacional,
que permitiria aproveitar as melhores terras em escala mundial. Formula, assim, a
"Teoria das vantagens comparativas”, na qual demonstra as vantagens de um país
importar determinados produtos, mesmo que pudesse produzi-los por preço inferior, desde
que suas vantagens comparativas em outros produtos fossem maiores.
AULA 8
- A agricultura seria assim, para os fisiocratas, a única atividade produtiva e apenas dela
proviria o excedente repartido entre as demais classes da sociedade. Smith refutou o ponto
de vista dos fisiocratas demonstrando que todas as atividades que produzem mercadorias
dão valor, reconhecendo o importante papel da manufatura e estudando os fatores que
conduzem ao aumento da riqueza da comunidade.
- Para Smith, o valor de troca não se fundamenta na utilidade de uma mercadoria, e sim
no trabalho (ou seja, o tempo necessário para sua produção). Apontou a origem do
excedente no trabalho e também o modo como ele é apropriado pelos detentores dos meios
de produção, lançando as bases de uma teoria sobre a exploração do trabalho (lei dos
rendimentos não proporcionais).
Economista inglês, considerado o mais legítimo sucessor de Adam Smith; suas ideias
dominaram a economia clássica por mais de meio século. Por meio de seu trabalho mais
importante “Princípios de Economia Política e Tributação” Ricardo deu uma enorme
contribuição à teoria do valor e da distribuição, localizando no trabalho o valor de troca
das mercadorias.
- Para Ricardo, a renda relaciona-se com o aumento da população. Acreditava que a
maior demanda acarretada por este aumento da população exige o cultivo de terras
menos férteis, nas quais o custo de produção é mais elevado do que em terras mais férteis.
- Mas custos e lucros deveriam ser mantidos no mesmo nível nos dois casos, pois, de outro
modo, as terras de pior qualidade deixariam de ser cultivadas. Mesmo com essas
medidas, no entanto, os arrendatários das melhores terras acabariam tendo uma maior
receita, independentemente do trabalho e do capital aplicados na produção.
- Essa diferença em seu favor (ou o excedente sobre o custo de produção) constituiria a
renda da terra apropriada pelo proprietário. Assim, a renda de determinada terra seria a
diferença entre o valor da colheita dessa área fértil e da colheita de outras menos férteis.
Com o inevitável crescimento da renda diferencial da terra, os proprietários rurais iriam se
apossando de maior percentual de excedente econômico.
- Ricardo formulou a Lei das Vantagens Comparativas, com que procurou demonstrar a
vantagem de um país importar determinados produtos, mesmo que pudesse produzi-los
por preço inferior, desde que sua vantagem, em comparação com outros produtos, fosse
ainda maior. Essa lei constitui ainda hoje uma parte importante da teoria do comércio
internacional.
AULA 9
- No que se refere à teoria do valor, Mill procurou demonstrar como o preço é determinado
pela igualdade entre demanda e oferta.
- Adotou a ideia de que a renda da terra, por constituir um excedente (de acordo com
Ricardo) deve ser submetida à tributação.
- Foi por influência de Friedrich Engels que Marx se voltou para o estudo dos escritos de
Adam Smith, David Ricardo e outros economistas clássicos ingleses. A partir de 1844,
juntamente com Engels, dedicou-se a fundamentar teoricamente o socialismo (então
denominado pelo pensamento utopista).
- Para Marx, o homem alienado não é mais o indivíduo entregue a um sonho religioso ou
especulativo, mas o homem que habita uma sociedade desumanizada, que tem seu
fundamento na propriedade privada.
- Foi também em 1847 que Marx e Engels escreveram o “Manifesto Comunista”, espécie de
programa e carta de princípios da Liga de Comunistas, organização revolucionária que os
dois amigos ajudaram a fundar. O Manifesto apresenta, a partir das concepções do
materialismo histórico, uma análise da sociedade capitalista.
- A teoria política marxista , chamada socialismo científico, considera que a luta de classes
é o motor da história e que o Estado é sempre um órgão a serviço da classe dominante,
cabendo à classe operária, como classe revolucionária de vanguarda, lutar pela
conquista do Estado, via ditadura do proletariado.
Esquema: D - M - D’ e esquema: D - D’
- Sendo a força de trabalho uma mercadoria cujo valor é determinado pelos meios de vida
necessários à subsistência do trabalhador (alimentos, roupas, moradia, transporte, etc) se
este trabalhar além de um determinado número de horas, estará produzindo não apenas
o valor correspondente ao de sua força de trabalho (que lhe é pago pelo capitalista na
forma de salário), mas também um valor a mais, um valor excedente sem contrapartida,
denominado por Marx de mais-valia. É desta fonte (o trabalho não pago) que são tirados
os possíveis lucros dos capitalistas (industriais, comerciantes, banqueiros, etc.) além da
renda da terra, juros, etc.