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Módulo 1
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CAMPIRA, Zito Manuel (2018). “Economia Política Internacional”. 1ª ed. Edição: Edições Ex‐Libris.
Lisboa, Agosto de 2018.
A política está estreitamente ligada à economia, tanto nas relações internas entre o
Governo e os agentes económicos quanto nas relações externas, por exemplo, entre o Estado
moçambicano e outros Estados do resto do mundo2.
A política “é a arte ou ciência da organização, direcção e administração de nações ou
Estados” (Maar, 2013, 1982; Bobbio, et al., 2010, 1983). Enquanto a economia é uma
ciência social que estuda o comportamento do homem. Por conseguinte, a economia “é uma
ciência que consiste na análise da produção, distribuição e consumo de bens e serviços”
(Harper, 2001), citado por (Campira, 2018:3).
Ou, A economia é o estudo da forma como as sociedades utilizam os recursos
escassos para produzir bens com valor e como os distribuírem entre os seus diferentes
membros (Samuelson & Nordhaus, 1993:5).
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Pensamento Mercantilista
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países subdesenvolvidos, isto porque, na maioria dos casos, os produtos eram exportados na
sua forma primária ou bruta das colónias às respectivas metrópoles a preços baixos, em
observância ao pacto comercial, já referenciado. A outra questão foi ter negligenciado o papel
das importações ao defender uma política comercial proteccionista, ou seja, o pressuposto de
uma balança comercial superavitária em que sempre as exportações deveriam superar as
importações (Campira, 2018:9).
Pensamento Fisiocrata
Pensamento Clássico
Adam Smith (1723-1790), com a publicação da sua obra “A Riqueza das Nações”
em 1776, ficou conhecido como o Pai da Economia Politica. Tendo, dentre varias questões
defendido A “Mão-Invisível”, ou seja, não intervenção do Estado nos assuntos económicos,
assim Smith defendeu que o Estado apenas deveria garantir a defesa, a segurança e algumas
obras publicas, sendo que as questões económicas deveriam ser resolvidas pelas forças do
mercado de “Procura e Oferta”. Os economistas Clássicos apresentaram o pressuposto de que
as economias funcionam em pleno emprego (ou na sua capacidade máxima de produção)
significando que nas economias não existem recursos ociosos, ou seja, todos os recursos na
economia estão sendo empregues de forma eficiente. Estes economistas também
argumentaram que, “o elemento, essencial do aumento da riqueza é o trabalho produtivo. O
volume de produto obtido por trabalhador num dado período de tempo, depende da
intensidade do capital, da tecnologia e da divisão do trabalho, possibilitada pelo aumento da
dimensão dos mercados”.
Os economistas Clássicos também concordaram a Lei dos Mercados de Say,
segundo a qual, “A Oferta Cria a Sua Própria Procura”, ou seja, tudo o que é produzido é
consumido. Estes economistas também defendiam: o comércio livre, propriedade privada dos
meios de produção, liberdade de expressão, eleições livres e justas, etc.
Assim, com a publicação da obra de Adam Smith a economia passou a ser conhecida
como uma ciência social.
Por último, dizer que Adam Smith teve como seguidores: David Ricardo; Jean
Baptiste Say (que criou a lei dos mercados); John Stuart Mil; Thomas Robert Malthus;
Jeremy Bentham.
por Zito Manuel Campira, 2021-05-15
Pensamento Neoclássico
O pensamento neoclássico ou marginalista que foi liderado por Alfred Marshall, que
teve como seguidores H. Gossen; Carl Menger; Stanley Jevons – surgiu, segundo Souza
(2005), “por volta de 1870 como reacção aos movimentos socialistas de meados do século
XIX, que eclodiram devido à concentração de renda e à intensa migração rural-urbana