Você está na página 1de 8

UNIDADE TEMÁTICA 2: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO

COMERCIAL

Objectivos

No fim desta unidade voce deverá ser capaz de:

1. Conhecer as principais etapas que atravessou o Direito Comercial, desde a idade média até
a actualidade
2. Compreender a evolução do Direito Comercial em Moçambique tendo como base o Código
Comercial de 1888 e do Empresário o Código Comercial de 2005 com as alterações de 2009
3. Compreender as características das etapas do Direito Comercial em Moçambique

Os Antecedentes históricos do Direito Comercial.

Devido ao desenvolvimento do comércio marítimo do mediterrâneo, as cidades à beira mar


tornaram-se centros importantes do comércio. O contrato de comenda passou a ser muito
utilizado, e com isso, fornecedores arriscavam-se entregando aos capitães de navios certas
importâncias para financiamento de um empreendimento. Este por sua vez fazia transacções em
nome próprio e, ao término da expedição, dividia os lucros com o financiador. Então se formaram
os mercados e feiras, e surgiram as corporações, órgãos que reuniam as pessoas que praticavam
determinadas actividades, com suas próprias leis e jurisdições, e juiz eleito para resolver qualquer
problema de acordo com os usos e costumes dos comerciantes. A letra de câmbio teve largo
emprego e a falência foi mais bem regulamentada. As decisões tomadas em assembleias, e as
normas em geral que os cônsules (juízes) declaravam observar, eram compiladas em estatutos. A
matrícula do comerciante, a necessidade dos livros comerciais, as sociedades comerciais, as
operações bancárias, os seguros etc. São outras instituições do Direito Comercial que remontam
a essa época.

Códigos Comerciais: o primeiro foi elaborado pela França em: 1807. Após, surgiu o Código
Espanhol em: 1829, o Português em: 1833, o Holandês em: 1838, e o Brasileiro em: 1850, que
sofreu forte influência dos códigos que o procederam.
Pode-se dizer que numa primeira fase o Direito Comercial era o direito dos comerciantes, pois
eles que originaram o Direito Comercial com suas leis e costumes, ao longo da evolução histórica
divide esse desenvolvimento em três períodos.

Os três principais períodos do desenvolvimento do Direito Comercial

Primeiro: do séc. XII ao séc. XVIII período subjectivo do comerciante, figura do comerciante.
Segundo: do séc. XVIII e o séc. XX Código de Comércio Napoleónico de 1807, como núcleo, os
actos do Comércio.
Terceiro: do séc. XX até os dias de hoje, com a evolução da história, inicia-se com o Código Civil
Italiano de 1942, tem como o foco, a empresa.

O Direito Comercial ao longo da sua existência, segundo as doutrinas, segue nessas 3


fases:
 Fase subjectiva;

 Fase objectava;
 Fase subjectiva (moderna).
Na fase objectiva do Direito Comercial, há o desdobramento da base da pessoa do comerciante
para outros elementos, mais do que um sujeito (o comerciante), um objecto (actividade, um ato
de comércio).
Justamente essa fase ficou conhecida como a fase dos actos do comércio, por adoptar e definir
a Teoria dos Actos de Comércio, basicamente criada pelos franceses e logo depois abraçada a
Teoria da Empresa, criada pelos italianos.
Com o Código Comercial, Moçambique abandona a Teoria dos Actos do Comércio, põe fim à
fase objectiva dentro do Direito Comercial, inaugura a fase subjectiva mais que moderna, fase
contemporânea que trata do empresário e a sociedade empresária.
Tem-se a empresa como veículo e o empresário que se responsabiliza pela circulação dos bens e
serviços.

Surgimento e evolução do Direito Comercial


Como exposto anteriormente, o Direito Comercial surgiu formalmente na Idade Média devido à
ascensão de formas de comércio mais organizadas, surgimento das corporações de mercadores
e crescimento das cidades medievais. Tudo isso gerou, naturalmente, a necessidade de se criar
normas que regulamentassem essas actividades, as quais foram criadas pela classe comerciante
e, dessa forma, privilegiava-lhe.
Com a filosofia liberal da Idade Moderna, que dava ênfase à igualdade entre os cidadãos, criouse
uma forma de regulamentação das actividades mercantis que não se sujeitasse à conveniência
da classe dos comerciantes, reorientando o foco daqueles que faziam parte das corporações para
qualquer um que se enquadrasse como realizador de uma actividade tida como comercial.
Com os novos horizontes alcançados pelo mundo do comércio, com o capitalismo e sua
revolução nos sistemas de produção, também essa forma de regulá-lo ficou obsoleta, o que faz
surgir uma nova visão para o Direito Comercial. Nessa nova óptica, entra em cena a figura do
empresário, o conceito de empresa, a distribuição de bens e de serviços em larga escala, e o
Direito Comercial precisou ser o disciplinador, também, das empresas comerciais. Assim, tendo
em vista as mudanças de contexto pelas quais passou o comércio e, consequentemente, o Direito
Comercial, sua evolução é dividida em fases históricas.

Fases históricas do Direito Comercial


Óscar Barreto Filho divide o Direito Comercial em quatro fases históricas:
 A primeira delas, que vai o século XII ao XVI, está assim caracterizada: existência de um
direito de classes, no caso a dos comerciantes, com regras estabelecidas por eles e para eles,
sem a participação estatal, apenas podendo ser usadas por quem integrasse as corporações
de ofício. É a época do comércio itinerante, que evolui para feiras, mercados e lojas. Seriam
os serviços originados nessas feiras os responsáveis pelo surgimento de vários institutos
jurídicos, como o câmbio, os títulos de crédito, os bancos e as bolsas; surgindo aí, inclusive,
os mercados financeiros accionários. Ocorre a evolução das sociedades marítimas (um
sócio em terra e outro na embarcação, negociando pelos mercados por onde passa), as quais
viram a ser reguladas pelas Ordenações Filipinas em 1603. Ainda são identificadas nesse
período as companhias (instituições familiares, mais tarde chamadas de sociedade por causa
da solidariedade e da não limitação de responsabilidade perante terceiros) e as sociedades
por acções, que são as últimas a surgir.

 A segunda fase, caracterizada pelo mercantilismo e pela colonização, está compreendida


entre os séculos XVII e XVIII. Época em que se observa a evolução das grandes sociedades.
Aqui as normas do Direito Comercial, como todas as outras, têm origem num poder
soberano central – o rei. Na Europa, surgem as codificações tanto para matéria de direito
marítimo quanto para de direito terrestre.

 A terceira fase do Direito Comercial compreende o século XIX e é marcada pelo liberalismo
económico. Aqui, com a promulgação do Código Napoleónico de 1806, surge o conceito
objectivo de comerciante, que seria todo aquele que praticasse actos de comércio
profissionalmente e de forma habitual. O Direito Comercial deixa de ser dos comerciantes e
passa a ser dos actos de comércio, isto é, perde o carácter subjectivo, pessoal, e adquire um
carácter objectivo ligado às actividades tidas legalmente como comerciais. A Teoria dos
Actos de Comércio será tratada de forma mais detalhada posteriormente.

 A quarta e última fase, que é a contemporânea, caracteriza-se por uma nova visão do
Direito Comercial que culmina com a terminologia do direito de empresa, ou
empresarial, a qual foi adoptada inicialmente pelo Código Civil italiano de 1942 e integra
o Livro II do Código Civil brasileiro de 2002. A Teoria da Empresa também será tratada
em tópico específico.

Na visão de Ramos (Brasil), que apresenta uma divisão menos fragmentada, o Direito
Comercial teria três períodos históricos, os quais são a seguir apresentados apenas para
fins de comparação com a caracterização anterior:

 Primeiro período: compreende a Idade Média e tem por contexto o mercantilismo, o


ressurgimento das cidades, a aplicação dos usos e costumes mercantis e a codificação
privada do Direito Comercial – pelos comerciantes, tendo assim um carácter subjectivista.

 Segundo período – abrange a Idade Moderna que, com a formação dos Estados
Nacionais monárquicos e a consequente monopolização jurisdicional, objectiva o Direito
Comercial, que deixa de ser da classe dos comerciantes e passa a valer para qualquer cidadão
que exerça uma actividade comercial; destaque para a Codificação Napoleónica com a
bipartição do direito privado – civil e comercial – e para a teoria dos actos de comércio.
 Terceiro período – corresponde à Idade Contemporânea. Tem como marco o Código
Civil Italiano de 1942 e se caracteriza pela unificação formal do direito privado, pela
prevalência da teoria da empresa no regime jurídico-empresarial e pelo papel da empresa
como actividade económica organizada.

Como é possível observar, a opção por uma ou outra divisão não interfere no entendimento da
evolução histórica da disciplina comercial, pois as duas trazem informações similares sobre o
tema, diferindo apenas no corte temporal. O importante a observar em ambas as divisões é o
reflexo imediato dos acontecimentos sociais e políticos de cada época no contexto de criação e
utilização das regras que regulamentam as actividades mercantis.

Isso demonstra que, assim como o comércio se desenvolveu conforme o homem e suas relações,
o direito que o rege tem acompanhado esse desenvolvimento, indo da inexistência de regras ou
das regras direccionadas a um determinado grupo, para ser o regulador de todas as actividades
mercantis, sejam elas comerciais ou empresariais.

“O novo Código comercial moçambicano1, ao adoptar a teoria da empresa para


disciplinar a matéria comercial, rompe o período de transição vivido pelo direito
comercial desde 1888 no direito português, afastando-o da antiga ideia francesa da
enumeração artificial de actos do comércio na lei segundo o género de actividade, que excluía
do regime comercial importantes actividades económicas como, por exemplo, a prestação de
serviços em geral e a actividade imobiliária.‖ (LIMA, 2004).
“Na elaboração do Código comercial em 2005, o legislador moçambicano seguiu a
orientação do italiano, destacando as figuras da empresa e do empresário, adoptando
oficialmente a teoria jurídica da empresa, a qual já vinha sendo objecto de estudos e
discussões entre os doutrinadores e manifestações nos tribunais.

Evolução histórica do Direito Comercial

No Egipto antigo, cerca de 3000 a. C., o comércio era monopólio do Estado, ou seja, do Faraó e
seus parentes. Não existia o comércio difundido entre os do povo. Entre eles se praticava a troca,
como também ocorria entre os fenícios, troianos, cretenses, sírios, cartagineses, babilónicos.

As primeiras manifestações de uma legislação comercial datam de 1850 e 1750 a. C., com o
Código de Manu, na Índia, e o Código de Hamurabi, na Babilónia. Nos séculos XVI e XV a. C.,
os fenícios eram os responsáveis pela intermediação de produtos entre a Ásia e o Mediterrâneo,
onde estavam os gregos. Em razão desse comércio, surgem as normas costumeiras marítimas
de índole internacional. Temos remanescentes até hoje destas regras, em nosso Código
comercial (art. 621, 764 e 769 - rateio de prejuízos; art. 633 - seguro - empréstimo de risco).

Os romanos, embora não possuíssem uma legislação comercial específica, contribuíram com o
direito empresarial: o costume da escrituração doméstica, difundido em todas as casas, deu
origem aos livros comerciais; as regras sobre contratos e obrigações deram alicerce às

1Dec. Lei nº 2/2009 de 24 de Abril (BR nº 016, I Série, 3º Supl. de 24 de Abril de 2009, pág. 86 – (altera alguns
artigos do Código Comercial de Moçambique - Decreto-Lei nº 2/2005 de 27 de Dezembro de 2005);
transacções mercantis; os institutos da falência (insolvência; o comércio sendo realizado pelos
escravos em nome de seus senhores, o que deu origem à representação comercial.

Com a queda do Império Romano no século V, o centro de interesse deslocou-se para a Ásia e
os árabes cresceram na actividade comercial, estabelecendo a rota da seda
(ChinaMediterrâneo). Com eles nascem algumas formas de sociedade, em que apenas uma das
partes entrava com o capital. Foi uma forma de disfarçar a usura, proibida pelo Corão.

No século IX, já Idade Média, com o domínio muçulmano nos mares, a Europa se vê isolada e o
comércio passa a ser feito internamente, em terra, para garantir sua segurança. Surgem as
grandes feiras, que chegavam a durar seis semanas. Podemos dizer que aqui é que o direito
comercial nasce. Datam daí as corporações de ofício (mercadores, artesãos).

Nessas corporações nasceu um direito mais ligeiro, vivo e dinâmico, que foi o contraponto do
direito romano-canônico, formal, solene e absoluto, até então.

Este período foi fértil no aparecimento de institutos importantes para o nosso ramo de estudo,
como: os títulos de crédito, os bancos, a falência (insolvencia) se restringindo apenas aos
devedores comerciantes, os contratos mercantis como transportem, comissão, e diversos tipos
de sociedade.

As Cruzadas ajudam a alargar os centros comerciais, já que seus participantes, além de lutarem,
também faziam o papel de mercadores.

Naquele tempo, as regras comerciais eram aplicadas somente ao fechado círculo das pessoas
matriculadas nas corporações de mercadores, onde, como já exposto, as pendências eram
solucionadas internamente, por cônsules eleitos, que utilizavam nos seus julgamentos os usos e
costumes, a equidade e o contido em seus estatutos, sem grandes formalidades. São os
ancestrais dos Tribunais de Comércio. Estes cônsules acabavam por actuar legislativamente
também, criando normas com seus julgados. É o chamado período subjectivo - corporativista
(séculos XII a XVIII). É nessa época que surge a burguesia, opondo-se à organização feudal.

No século XVIII, após a grande expansão territorial do período colonialista, dos grandes
descobrimentos e navegações, as corporações são abolidas e é estabelecido o liberalismo no
trabalho e no comércio. Com isso, as regras que instruíam o direito comercial se focam nos actos
de comércio, para se estenderem a todos os que praticassem os referidos actos,
independentemente da profissão. É o período objectivo dos actos de comércio (teoria dos actos
de comércio), no qual floresceram legislações importantes, como o Código comercial da França
(1807) e suas derivações na Espanha (1829), Portugal (1833), Brasil (1850) e Itália (1865).

Modernamente, a tendência é que as regras do direito comercial tenham por base o exercício
profissional e organizado de uma actividade económica - excepto a intelectual e as rurais -, o
que ocorre sempre em uma empresa, por isso este período se denomina período subjectivo da
empresa (teoria da empresa). Empresa, segundo o Dicionário Aurélio, é a organização
económica destinada à produção ou venda de mercadoria ou serviços, tendo como objectivo o
lucro. Por isso, teoria da empresa para delimitar a aplicação deste ramo do direito, já que hoje,
a actividade comercial não abrange só os actos originários de intermediação. Então, passamos
a direito empresarial, regulado, em parte, pelo Código Comercial de 2005.

Momento histórico em que começa a tomar forma o Direito Comercial


Embora os autores mencionem a existência de normas mercantis em épocas remotas (ex.:
Código de Hamurabi; o empréstimo a risco - Nauticum foenus dos gregos; as normas de
comércio marítimo romanas Lex Rhodia de Jactu), o Direito Comercial começou a tomar
forma na Idade Média, quando a economia, até então visando ao auto consumo, transformou
se em sistema dinâmico, em que as riquezas e a produção começaram a circularem direcção a
um mercado consumidor. Surgem as "guilder" (corporações de ofício), associações de
comerciantes, destinadas à protecção dos interesses da nova classe social emergente burguesia
capitalista e a dirimir as questões entre artesãos e comerciantes.

Momento histórico em que o Direito Comercial passa a orientar-se no sentido de aplicar


o critério objectivo

A partir da Revolução Francesa, o Direito Comercial desapareceu como direito profissional,


sendo, então, aplicado conforme a natureza do acto praticado, sem depender da qualificação
daquele que o praticou. O Código Comercial francês, de 1807, enumerou os actos considerados
mercantis.

Fase actual do Direito Comercial

Superadas as fases subjectiva e objectiva, situa se o Direito Comercial no chamado


período subjectivo moderno (Teoria do Direito empresarial), que corresponde ao
Direito Empresarial, pelo qual se aplicam as normas jurídicas desse ramo do Direito
sempre que se trata de exercício profissional de qualquer actividade económica
organizada, destinada à produção e à circulação de bens e serviços.

O surgimento de novo critério para aplicação do direito comercial vai ocorrer em 1942,
ou seja, mas de cem anos após o Código Napoleónico e, em plena Segunda Grande
Guerra Mundial.

O direito comercial teve sua origem na Idade Média e se desenvolveu em face do tráfico
mercantil. Foi com o surgimento das Corporações de Ofício que se foram poderosas e
investiram no direito de regular por si mesmas, seu interesse próprio e o de seus
membros.

A terceira fase da evolução do direito comercial é chamada de fase moderna, é a fase que
se desvincula do sistema francês enquanto o conceito de empresa estava ligado ao
critério dos actos de comércio, passando a adoptar o conceito de empresa como
organização de factores de produção, para a criação ou oferta de bens ou serviços em
massa.

REFERÊNCIAS

Leituras Obrigatórias
A leitura dos textos indicados, a seguir, é de fundamental importância para a compreensão de nossos
estudos e para a realização das actividades propostas para esta primeira unidade de estudo. Portanto, não
deixe de estudá-los.

 CORREIA, Miguel J. A. Pupo, Direito Comercial (Direito da Empresa), 9ª Edição, refundida e


actualizada, Editora Jurídica, Lisboa, 2005.

 Legislação
 Dec. Lei nº 2/2009 de 24 de Abril (BR nº 016, I Série, 3º Supl. de 24 de Abril de 2009, pág. 86 – (altera
alguns artigos do Código Comercial de Moçambique - Decreto-Lei nº 2/2005 de 27 de Dezembro
de 2005);  Decreto 1/2006 de 3 de Maio (Cria o registo de Entidades Legais e aprova o seu
regulamento. BR nº 018, I Série, de 03 de Maio de 2006, pág. 147 a 160. Revoga o Decreto-Lei nº42
42644 e o decreto nº42 645, ambos de 14 de Novembro de 1959);

 Lei nº 23/2009 de 28 de Setembro de 2009 (BR nº 038, I Série, Supl. de 28 de Setembro de 2009, pág.
286-(18) a 286-(31) - Aprova a Lei Geral das Cooperativas.

 Código Civil Português, aprovado pelo Decreto - Lei nº 47344, de 26/11/1966.

 Decreto-lei 3/2006, de 23 de Agosto (Estabelece o regime para a constituição, alteração e dissolução


das pessoas colectivas e altera os artigos 168, 185, 1143, 1232 e 1239 do Código civil)

Leituras Complementares

 ABREU, JORGE MANUEL COUTINHO DE - Da Empresarialidade. As Empresas no Direito,


Coimbra, Livraria Almedina, 1996

 ABREU, JORGE MANUEL COUTINHO DE - Curso de Direito Comercial, Vol. I, Introdução, Actos de
Comércio, Empresas, Sinais Distintivos, 6.ª Edição, Coimbra. Almedina, 2007

 Ascensão, J. Oliveira - Direito Comercial, vol. I, II, III, IV Direito Industrial, Lisboa, 1994; vol. III,
Títulos de Crédito, Lisboa, 1992
 Cordeiro, António Menezes - Manual de Direito Comercial, Vol. I, Almedina, Coimbra, 2009;

 CORREIA, L. Brito. Direito Comercial, 2º Volume, Sociedades Comerciais, Lisboa, 1989.

 CORREIA, Ferrer – Lições De Direito Comercial, Almedina Editora, 1994, LEX – Edições
Jurídicas.

 CUNHA, PAULO OLAVO - Direito das Sociedades Comerciais, 3ª Edição, Almedina, 2007

 Martins, Alexandre Soveral, Títulos de crédito e valores mobiliários, vol. I, Almedina, 2008;

 OLIVEIRA, Jorge de. Breves Noções de Direito Comercial. Maputo: Edição do Autor, 1998;
Actividades
A seguir, estão as actividades correspondentes a esta primeira unidade. Resolva os exercícios
propostos em cada uma e verifique se acertou, conferindo a sua resposta na Chave de
Correcção no final do presente Guia de Estudo.

1. O Direito Comercial, atravessou por várias etapas, desde a idade média ate a actualidade.
Identifique as principais etapas, deste ramo de direito, e explique as características de cada
uma destas etapas.

2. Atendendo e considerando, que Moçambique, foi colónia portuguesa (província


ultramarina), ate 1975, depois como pais independente, não esteve alheio, a evolução do
Direito comercial. Em 2005, Moçambique conheceu um novo Código Comercial, revogando
em grande medida o Código Português que vigorou desde 1888. Explique em que fase
encontra-se o nosso direito comercial, atendo e considerando que, o mesmo introduz a
figura da empresa no artigo 3º e a figura do empresário no seu artigo 2º, preterindo desta
forma, a figura do comerciante, regulada no Código Comercial de 1888. Fundamente a sua
resposta.

Você também pode gostar