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Neste sentido, são elucidativas as palavras do Autor Fran Martins (MARTINS, 2001, p. 03):“Não
se pode, com segurança, dizer que houve um direito comercial na mais remota antiguidade. Os
fenícios, que, são considerados um povo que praticou o comércio em larga escala, não possuíam
regras especiais aplicáveis às relações comerciais.”
O direito comercial, na sua origem autônoma, surgiu como um direito corporativo o qual deveria
ser aplicado apenas aos comerciantes matriculados nas corporações, característica esta que
culminou na construção da teoria subjetiva, marcando o estudo deste ramo do direito.
Com o passar do tempo, a concepção do direito comercial como o direito dos comerciantes
matriculados nas corporações foi perdendo sentido, pois paralelamente a esta realidade, o
comércio também era praticado por pessoas que não faziam parte dessas organizações de classe,
e que inclusive se utilizavam de institutos, como a letra de câmbio, que foi criada na época para
facilitar a circulação de mercadorias. Situação curiosa era quando um comerciante inscrito numa
corporação mantinha negociação com um comerciante que não fazia parte de nenhuma
corporação. Neste caso a competência do juízo consular deveria estender-se ao comerciante não
matriculado. Por outro lado, com a ascensão do mercantilismo e o consequente enfraquecimento
do sistema feudal, o Estado passou por um processo de consolidação que exerceu grande
influência na elaboração de legislações comerciais que possuíam aplicabilidade ampla a todos os
cidadãos que exercessem o comércio, através da jurisdição do Estado, sobrepondo, desta maneira
as normas editadas pelas corporações. Como exemplo podemos citar a França que em 1673
editou as Ordenações Francesas que ficou conhecida como Código de Savary, servindo de base
para a elaboração do Código Napoleônico de 1807.
Apesar desta teoria ter influenciado na elaboração de legislações de outros países, como o
Código Comercial Espanhol de 1829, o Código Comercial Italiano de 1882, o Código Comercial
Português de 1833 e o Código Comercial Brasileiro de 1850, a mesma incorreu numa grande
lacuna, pois não conceituou cientificamente os atos de comércio, gerando, muitas vezes,
dificuldades para definir um critério a partir do qual determinada atividade desempenhada
passaria a ser classificada como ato de comércio.
Em vários países influenciados pelo Código francês, os códigos primitivos foram grandemente
modificados e alguns, mesmo, substituídos por outros, contendo normas mais atualizadas para a
solução das questões comerciais. A Espanha substituiu o Código de 1829 pelo de 1885; em
Portugal, o de 1833 foi substituído pelo de 1888. Na Itália, o Código de 1865 foi revogado, em
1882, por um outro, e este, em 1942, substituído pelo Código Civil. Em muitos outros países
também os códigos foram revogados ou alterados de tal modo que dos primitivos pouco resta.
Nesse panorama de mudanças e reflexões, surge na Itália uma teoria que superou a teoria objetiva
em virtude da sua capacidade de reestruturar a amplitude do direito comercial em consonância
com o desenvolvimento das atividades econômicas. Essa teoria, que surgiu sob a nomenclatura
de teoria da empresa, substituiu, portanto, a teoria dos atos de comércio, através do seu enfoque
no instituto da empresa como a atividade econômica organizada para a produção ou circulação de
bens ou serviços, que culminou na unificação legislativa do direito privado através da edição do
Código Civil italiano de 1942.
Diante desta abordagem evolutiva do direito comercial, podemos concluir que a história deste
ramo da ciência jurídica pode ser compreendida em três fases. A primeira seria traduzida na
idade antiga, pela introdução da teoria subjetiva corporativista; a segunda traduzida na idade
média, marcada pela adoção da teoria objetiva dos atos de comércio; e a terceira, na idade
moderna à contemporânea, marcada pela teoria da empresa.
Pode-se fazer a distinção entre dois critérios dentro do direito comercial. O critério objectivo é
aquele que diz respeito aos actos de comércio em si mesmos. Em contrapartida, o critério
subjectivo relaciona-se com a pessoa que desempenha a função de comerciante.
O direito comercial não é estático, uma vez que se adapta às necessidades mutáveis das
empresas, do mercado e da sociedade em geral. Porém, são sempre respeitados cinco princípios
básicos: trata-se de um direito profissional (na medida em que resolve conflitos próprios dos
empresários), individualista (faz parte do direito privado e regula relações entre particulares),
consuetudinário (tem por base os costumes dos comerciantes), progressivo (evolui ao longo do
tempo) e internacionalizado (adapta-se ao fenómeno da globalização).
Por fim, o direito comercial visa estruturar a organização empresarial moderna e regular o
estatuto jurídico do empresário, entendendo-se como tal a pessoa que realiza actos de comércio.
Assim, de uma forma mais simples, o direito comercial, é um corpo de normas, conceitos e
príncipios juridicos que, no dominio do direito privado regem os factos e as relações juridicas
comerciais. E é um ramo de direito privado especial, já que estabelece uma disciplina para as
relações jurídicas que se constituem no campo do comércio, a qual globalmente se afasta da que
o direito civil, como ramo comum, estabelece para a generalidade das relações jurídicas privadas.
O Direito Comercial é um ramo do direito privado, que cuida das relações do comerciantes e
empresários.
O direito comercial regula relações que derivam do exercício do comércio e atividades, tratando
se de um direito privado especial, pois, afasta- se das regras gerais do direito civil. O direito
comercial estabelece um regime próprio para certas classes de pessoas e de relações jurídicas.
Esse regime pode entrar em contradição com os princípios e regras do direito civil no qual
apresenta pontos de divergência. No art 7º C.Com diz “ se as questões sobre direitos e obrigações
comerciais não puderem ser resolvidas, nem pelo texto da lei comercial, nem pelo seu espirito,
nem pelos casos análogos nela prevenidos, serão decididas pelo direito civil”.
A interpretação das normas do direito comercial não coloca nenhum problema específico, já a
questão da integração das lacunas da lei mercantil necessita de algum esclarecimento. No art 7º
C.Com permite o recurso às normas do direito civil para preencher as lacunas do direito
comercial, isto porque, o direito civil é direito subsidiário em relação ao comercial. O
procedimento correto a adotar para definir uma relação jurídica de direito comercial é dois
· Fontes Internas:
- Leis (leis, decretos-lei, decretos legislativos);
- Regulamentos (governo, autarquias locais, etc.).
As principais fontes do direito comercial são as leis ordinárias (da Assembleia da República,
decretos-lei do governo);
Outras fontes são, também, a jurisprudência e a doutrina. As decisões judiciais participam na
criação ou constituição do direito;
A doutrina é o resultado do estudo que é feito a respeito do direito;
Pode-se, também, considerar os usos e costumes (Códigos
Deontológicos): ● Regras morais;
● Regras de formalidade;
● Regras de etiqueta.
E principios gerais de Direito - de boa fe, pacta sunt servanda etc.
1.5.Actos de Comércio:
Considerando o artº 4º do Código Comercial “Serão considerados actos de comércio todos
aqueles que se encontrarem especialmente regulados neste Código e, além deles, todos os
contratos e obrigações dos comerciantes, que não forem de natureza exclusivamente civil, se o
contrário do próprio acto não resultar”.
· Absoluto e Acessórios: os absolutos são comerciais devido à sua natureza intrínseca que radica
do próprio comércio, ou seja, são actos gerados pelas necessidades da vida comercial. Existem
duas espécies de actos, uns (a maior parte) que são actos caraterizados por atividades que tornam
o objetivo do Direito Comercial e os outros são os actos em razão da sua forma, ou seja, do
objeto sobre o qual incidem.
1.6.Conceito de empresa:
O conceito de empresa tem vindo a evoluir onde eram consideradas empresas as actividades
produtivas, como a indústria e os serviços baseadas na especulação sobre o trabalho. O
empresário era aquele que prestava determinados bens ou serviços usando como principal factor
produtivo o trabalho de outrem. A evolução da ciência económica levou à conceção da
importância da empresa para a criação e a circulação da riqueza.
A empresa é vista sob varias perspectivas: objecto constituída pelos bens dispostos pelo
empresário para o exercício da atividade, contrapõe se a empresa como sujeito com direitos e
obrigações próprios. Segundo, Ferrer Correia “ a visão da empresa como um todo é uma visão
interdisciplinar e o seu estudo global é entendido ao jeito tradicional”.
Deste modo, o estudo da empresa no direito comercial determina o seu conteúdo, a sua
composição, a sua natureza jurídica mercantil, a análise dos negócios jurídicos que tem por
objecto a tutela de cada empresa.
Empresa como sujeito: refere- se a empresa sob o perfil da pessoa que exerce uma atividade
económica de produção de bens ou serviços. Ou seja, à própria pessoa que organiza e conduz a
atividade suportando o risco.
Empresa como actividade: é exercida pelo próprio empresário de forma profissional e
organizada, com vista à realização de fins de produção ou troca de bens e serviços. Empresa
como objecto: refere- se a organização do conjunto de fatores de produção e de outros elementos
pelo empresário com vista no exercício da sua atividade. É neste contexto que podemos dizer que
a empresa e o estabelecimento comercial são sinónimos. Teoria adoptada pelo C. Comercial
no seu art. 3.
Empresa como conjunto activo de elementos: a empresa é vista como um circulo de atividades
regidas pelo empresário fazendo apelo aos factores e elementos de natureza heterogénea
actuando sobre um património de coisas que da origem a relações jurídicas económicas sociais.
Empresas públicas
Tem como objecto a producao de bens ou prestação de serviços de carácter económico,
participando no mercado em pé de igualidade com os empresários privados. Surgem as primeiras
empresas públicas durante o Estado Novo, em 1975, com estrutura empresarial e tendo por
objeto a produção de bens ou serviços participando no mercado em paridade com os empresários
privados.
Desta forma, surgem empresas públicas: sociedades constituídas nos termos da lei comercial em
que o Estado exerce uma influência dominante e em termos empresariais as pessoas coletivas de
direito público que tem por objectivo exercer atividades económicas, nomeadamente, a produção
ou comercialização de bens ou serviços criadas pelo Estado. As empresas participadas são as
organizações empresariais, em que o Estado detém de forma direta ou indirecta uma participação
permanente.
No direito empresarial, empresário é o sujeito de direito que exerce a empresa, ou seja, aquele
que exerce profissionalmente (com habitualidade) uma atividade econômica (que busca gerar
lucro) organizada (que articula os fatores de produção) para a produção ou a circulação de bens
ou de serviços. O empresário pode ser pessoa física (empresário em nome individual) ou jurídica
(sociedade comercial). Os sócios de uma sociedade comercial (sejam eles empreendedores,
Requisitos
∙ Sujeito – pessoa singular ou colectiva, que em seu nome, por si ou por intermédio de
terceiros, exercem a empresa comercial. E as sociedades comerciais.
∙ Capacidade – podem exercer o comércio todos os que se acharem livre a administração de
suas pessoas e bens, de acordo com as regras do C. Civ. Conj. Com os arts. 9 e 10 ambos
do C. Com.
∙ Exercer actos de comércio destinados a produção de troca sistematica e vantojosa. ∙ A
atuação no próprio nome: para que uma pessoa possa adquirir a qualidade de comerciante,
é necessário que seja exercida pelo próprio comerciante.
∙ A intermediação: em que o comerciante é colocado entre o produtor e o consumidor. ∙
A especulação do lucro: em que é preciso estar presente.
∙ A profissionalidade: o exercício efectivo, fazer do comércio a sua profissão habitual.
Falência vs Insolvência.
A falência é, em nosso entender, a solução judicial da situação jurídica do devedor-comerciante
que não paga no vencimento obrigação líquida. (Rubens Requião);
Segundo Rocco (jurista italiano) "é o efeito do anormal funcionamento do crédito, tendo em
vista que crédito é a base de expectativa de um pagamento futuro comprometido pelo devedor.
Assim sendo, falência é a condição daquele que, havendo recebido uma prestação à crédito não
tenha à disposição para a execução da contra prestação, a que se obrigou, um valor suficiente,
realizável para cumprir sua parte”.
Já a falência, ocorre quando o devedor empresarial não possui condições econômicas para honrar
com o pagamento de todas as suas dívidas. É, portanto, um processo de execução colectiva, que
só pode ser decretado judicialmente, e por meio do qual os credores buscam ter o seu crédito
quitado de maneira satisfatória.
Assim, não é possível que um devedor civil decrete falência, bem como é igualmente impossível
que o empresário ou sociedade empresária decrete insolvência civil. Para que essa segunda seja
declarada é necessário um processo judicial com esse fim, não podendo ser feita de ofício. Ela
pode ser requerida pelo próprio devedor, por algum credor ou, ainda, pelo inventariante de seu
espólio.
Para J. C. Sampaio De Lacerda: “Falência é, pois, a condição daquele que, havendo recebido
uma prestação a crédito, não tenha à disposição, para execução da contraprestação, um valor
Para Spencer Vampré: “É uma execução coletiva dos bens do devedor comerciante, à qual
concorrem todos os credores para o fim de arrecadar o patrimônio disponível, verificar os
créditos, liquidar o ativo resolver o passivo, em rateio, observadas as preferências legais”.
Desta feita, podemos conceituar a falência como o facto jurídico que atinge o comerciante,
submetendo-o a um processo judicial, para arrecadar meios de pagamentos devidos ao(s)
credor(es), e que não foram pagos pela impossibilidade material de fazê-lo, já que o patrimônio
disponível era menor do que o devido.
Portanto, falência é uma situação jurídica decorrente de uma sentença decretatória proferida por
um magistrado onde uma empresa ou sociedade comercial se omite quanto ao cumprimento de
determinada obrigação patrimonial e então tem seus bens alienados para satisfazer seus credores.
Elementos corpóreos: Nesta categoria devem considerar-se as mercadorias, que são bens móveis
destinados a ser vendidos, compreendendo as matérias-primas, os produtos semi acabados e os
produtos acabados. Incluem-se também as máquinas e utensílios, ou seja, a maquinaria, os
veículos.Abrangem-se, ainda, outros bens móveis (bem fungível e indispensável por excelência:
o dinheiro em caixa) e imóvel onde se situem as instalações, quando o seu dono seja o
comerciante, pois, se o não for, apenas integrará o estabelecimento o direito ao respectivo uso.
Um acervo patrimonial: engloba um conjunto de bens e direitos, das mais variadas categorias e
naturezas, que têm em comum a afectação à finalidade coerente a que o comerciante os destina.
Um conjunto de pessoas: pode reduzir-se à pessoa do empresário o seu suporte humano, nas
formas mais embrionárias de estrutura empresarial; mas normalmente engloba uma pluralidade
de pessoas, congregadas por diversos vínculos jurídicos, para actuarem com vista à prossecução
da finalidade comum da empresa.
Uma organização: os seus elementos não são meramente reunidos, mas sim entre si conjugados,
interrelacionados, hierarquizados, segundo as suas especificas naturezas e funções especificas,
por forma que do seu conjunto possa emergir um resultado global: a actividade mercantil visada.
Uma organização funcional: a sua estrutura e configuração, a sua identidade própria advém-lhe
de um determinado objecto, que é uma actividade de determinado ramo da economia; actividade
que, entretanto, será necessariamente uma actividade de fim lucrativo das que cabem na matéria
mercantil, ou seja, no âmbito material do direito comercial. Só assim se pode falar de um
NOTA: recomendo aos estudantes a leitura sobre a distrinça entre estabelecimento principal,
sucursais, filiais e agências. – De caracter obrigatório
A clientela: é fiel a determinado estabelecimento comercial, por estar a ele ligada por noções
subjetivas de qualidade. Existe um direito à clientela quando assenta em contratos de
fornecimento, ou quando resulta de cláusulas de protecção específica (cláusulas de não
estabelecimento ou de não-concorrência), consagradas em contratos de trespasse ou cessão de
exploração, bem como em contratos de trabalho, de concessão comercial, etc. A clientela
constitui um elemento juridicamente distinto e relevante do estabelecimento. O cliente procura o
empresário ou a sociedade empresária em razão de sua qualificação.
Insignias de estabelecimento
Insígnia (do latim insignia) é um sinal ou marca que identifica uma instituição, um cargo ou o
estatuto social de uma determinada pessoa. As insígnias são, normalmente, usadas sob a forma
de emblemas ou distintivos. Em termos de registo de propriedade industrial, são denominadas,
insígnias, as marcas identificativas de um estabelecimento que contenham sinais figurativos.
Ou por outra, a insígnia de estabelecimento é constituida por qualquer sinal externo composto de
figuras ou desenhos, simples ou combinados com nomes ou denominações; pode também
consistir na ornamentação de fachadas e da parte das lojas, armazéns ou fábrica expostas ao
público, bem como as cores de uma bandeira desde individualize perfeitamente o respectivo
estabelecimento.
Nome Comercial
O nome comercial é a firma ou denominação social, nome ou expressão que identifica a pessoa
colectiva ou singular.
Logotipo
O logotipo é a composição constituída por letras associadas ou não a desenhos, desde que o
conjunto daí resultante apresente uma configuração específica como elemento distintivo e
característico adequado a referenciar qualquer entidade que ofereça produtos ou serviços.
Esta noção é concretizada no art. 83 do C.com, que determina as sociedades comerciais como
aquelas que tenham por objecto a prática dos actos do comércio e se constituem nos termos da
presente Lei.
A administração desta sociedade cabe exclusivamente aos sócios, não podendo um terceiro
exercer este papel administrativo. Por fim, esta sociedade deve adotar a firma social.
Sócios comanditários – respondem apenas pelas suas entradas (igual às SA). Sócios afastados
da administração
Sócios comanditados – respondem subsidiária, solidária e ilimitadamente pelas dívidas da
sociedade (como SENC). Administram a sociedade. Podem entrar com indústria.
Os sócios industriais, por não contribuírem com uma parte do Capital Social, não respondem
pelas obrigações da empresa, nem assumem o risco de prejuízos eventuais.
Sociedades por quotas – 283 a 327 c.com, e Sociedade por quotas unipessoal – 328 a 330 c.
com.
A sociedade por quotas é o estatuto jurídico de uma empresa composta por dois ou mais sócios
cujo capital se encontra dividido por quotas.
Sócios e responsabilidade
Um sociedade por quotas deve ser então constituída por um número mínimo de dois sócios. Os
sócios das sociedades por quotas possuemresponsabilidade limitada (a nível externo) ao valor
da quota subscrita, mas os sócios podem ser solidariamente responsáveis por todas as entradas
acordadas no contrato social no caso do capital não estar integralmente realizado. Esta é uma das
vantagens da sociedade por quotas.
Todos os sócios têm a obrigação de entrada (na sociedade, com bens suscetíveis de penhora
como o dinheiro) e de quinhoar nas perdas (em caso de perda a mesma terá de ser partilhada),
não sendo admitidas contribuições de indústria. Encontra-se aqui uma das desvantagens das
sociedades por quotas.
Com a criação desta sociedade estabelece-se uma nova entidade jurídica, diferentes dos seus
sócios, que fica sujeita a direitos e deveres, sendo o património da sociedade a responder perante
os credores pelas dívidas da mesma.