Você está na página 1de 13

Índice

1. Introdução..............................................................................................................................1
1.1. Objectivos........................................................................................................................1
1.1.1. Geral..........................................................................................................................1
1.1.2. Específicos................................................................................................................1
1.2. Metodologia de pesquisa.................................................................................................2
1.3.1. Classificação da pesquisa quanto aos procedimentos técnicos.................................2
2. Mercado..................................................................................................................................3
2.1. Estruturas de Mercado.....................................................................................................5
2.1.1. Determinantes das Estruturas de Mercado.......................................................................5
2.1.2. Principais Estruturas de Mercado.............................................................................6
3. Concorrência Perfeita.............................................................................................................7
3.1. Características da Concorrência Perfeita.........................................................................7
3.2. Exemplo da concorrência perfeita...................................................................................8
4. Concorrência Imperfeita.........................................................................................................8
4.1. Principais Características de uma Concorrência Imperfeita............................................9
4.2. Fenómenos Económicos mais comuns da Concorrência Imperfeita.............................10
4.2.1. Monopólio...............................................................................................................10
4.2.2. Monopsônio............................................................................................................10
4.2.3. Oligopólio...............................................................................................................10
4.2.4. Oligopsônio.............................................................................................................10
5. Resumo.................................................................................................................................10
6. Conclusão.............................................................................................................................11
7. Referências Bibliográficas...................................................................................................12
1. Introdução
O presente trabalho visa elucidar as características que identificam a microeconomia,
destarte, seria impossível falar de Economia se não entendermos as Estruturas de Mercado.
Sendo nosso objeto de estudo, buscaremos entender quais são estas estruturas, o que são e
como isso interfere no sistema econômico de um Estado, além é claro, entender em que isso
afetaria nossas vidas, nosso dia-a-dia e como reagiria a economia se caso, o Estado, não
intervisse de alguma maneira nesta estrutura

Primeiramente devemos entender o que é “mercado” no que se refere à microeconomia, para


somente então, poder nos aprofundar neste contexto e desmembrar suas estruturas. De
antemão, sabemos que a microeconomia é a parte que estuda as relações entre as famílias e as
empresas, e as formas em que este relacionamento acontece.

Voltada à uma análise mais superficial, a microeconomia estuda as formas de preços


baseados nos mercados de bens e serviços, além das formas de serviços e fatores de
produção. Este estudo não foca especificamente nas empresas, mas a forma em que empresas
e consumidores se relacionam entre si, assim, enfoca-se na amplitude de como as empresas
operam.

Sintetizando, podemos dizer então que, mercado pode ser entendido como uma instituição
empírica onde ofertantes (empresas) e demandantes (compradores) estabelecem uma relação
comercial com o objetivo de ser realizar transações comerciais. Entendendo então o que é
mercado, podemos evoluir no estudo para conhecer suas estruturas, as quais, influenciam
diretamente nesta relação e em que ponto estas estruturas podem ser benéficas ou prejudiciais
ao consumidor final desta relação.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Reflectir em torno do Mercado

1.1.2. Específicos
 Estudar a concorrência Perfeita;
 Estudar a concorrência Imperfeita.

1
1.2. Metodologia de pesquisa
A metodologia é um instrumento de diretrizes que orientam a investigação científica, ou seja,
um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e
resolver problemas de aquisição objectiva do conhecimento de uma maneira sistemática Gil
(1999).

Deste modo, seria metodologia na óptica de Minayo (2007), a discussão epistemológica sobre
o “caminho do pensamento” que o tema ou o objecto de investigação requer, como a
apresentação adequada e justificada dos métodos, técnicas e dos instrumentos operativos que
devem ser utilizados para as buscas relativas às indagações da investigação.

1.3.1. Classificação da pesquisa quanto aos procedimentos técnicos


a) Pesquisa bibliográfica

Nos dizeres de Gil (1999:50), “é aquela que é desenvolvida a partir de material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos.” A mesma nos permitiu fazer a
revisão da literatura para a prossecução do trabalho que nos fora confiado.

b) Pesquisa documental

O método de pesquisa documental é baseada na exploração de fontes documentais, que são


em grande número, documentos de primeira mão que não receberam qualquer tratamento
analítico e documentos de segunda mão que de alguma forma já foram analisados (Ibid.:51).

2
2. Mercado
Originalmente o tema mercado era utilizado para determinar o local onde as pessoas se
dirigiam para fazer transações comerciais. Com a diversificação das transações realizadas e
expansão comercial, teve-se uma ampliação do conceito mercado, o mercado passou a ser
designado como a realização de transação em comum, independentemente do local que essas
transações são realizadas.

A macroeconomia, segundo Garcia e Vasconcellos (2002. 83),


[…] estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento
de grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços,
emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos e
taxa de câmbio.
Elementos estes que definem os contornos de determinado mercado.

Hoje se podem utilizar os termos mercado para designar a realização de transação que pode
ocorrer global, local ou até mesmo virtual, ou seja, hoje o mercado não esta relacionado a
uma localização parcial especifica, pode utilizar recortes geográficos para delimitar um
mercado, um recorte amplo que é mercado mundial ou um recorte mais localizado que seria o
mercado nacional, estadual, regional ou em uma cidade.

Segundo Vasconcellos (2002), um mercado tem como princípio de funcionamento a lei da


oferta e da demanda, pois ele é um grupo de compradores e vendedores de um determinado
bem ou serviço. Onde os compradores determinam a demanda e os vendedores determinam a
oferta do bem ou serviço. É uma situação de mercado o que for presente entre compra e a
venda real ou potencial de alguma coisa. Sempre que esse mercado se encontrar em
desequilíbrio, ou seja, quando existir excesso de demanda surgirão pressões para que os
preços subam, pois os compradores, incapazes de comprar tudo o que desejam ao preço
existente, dispõem-se a pagar mais e os vendedores veem a escassez e percebem que podem
elevar os preços sem queda em suas vendas. Quando existir excesso de oferta surgirá
pressões para os preços caírem, pois os vendedores percebem que não podem vender tudo o
que desejam, seus estoques aumentam e, assim, passam a oferecer a preços menores e os
compradores notam a fartura e passam a regatear no preço.

Existem leis para a regulamentação desses mercados que são: tendência de maior procura por
bens ou serviços de preços mais baixos em relação a bens ou serviços de preços similares de
preços mais altos, tendência de maior demanda de bens ou serviços mais lucrativos para
vendedor. Segundo o economista Glbraith (1980, s/p) tais leis são abstrações das quais o

3
economista se utiliza para observar as relações de consumo. Essas relações entre oferta e
demanda é estudada por Microeconomia. Oferta e demanda tem características particulares
como as condições tecnológicas, o acesso aos produtos, às relações entre produto e o
consumidor, as influências governamentais e sociais contribuem para a particularização de
cada mercado, mas sempre vai haver algo em comum entre eles.

Segundo Guerreiro (2011), mercado é um conjunto de pontos de contatos voluntários entre


vendedores e potenciais compradores de um bem ou serviço, que, mediante condições
contratuais de compra e venda, concretizam os negócios. O autor enumera alguns aspectos
implícitos no conceito de mercado:

 O contexto comporta qualquer tipo de intercâmbio: trocas diretas (negociações diretas


entre os vendedores em qualquer lugar) e trocas indiretas (negociações através de
bolsas de mercadorias, bolsas de cereais ou em instituições congêneres). Assim, a
definição de mercado é caracterizada pela ideia de espaço económico, ou seja, não
está circunscrita a uma região determinada.
 Negociações são voluntárias e o sistema de preços funciona como denominador
comum nas trocas.
 Desnecessidade da presença explícita das partes envolvidas no processo. Essa
possibilidade é possível pelo desenvolvimento de redes internacionais de
telecomunicação em tempo real e padronização de produtos (commodities). Assim, os
mercados se desenvolvem em termos locais, regionais, nacionais e internacionais.

Gráficos nº 1. - Relação entre o preço de mercado e a curva da procura de um bem x de uma


empresa, em concorrência perfeita, curva da procura da empresa que é igual ao preço, à
receita média e à receita marginal.

4
O gráfico do lado esquerdo mostra a determinação do preço do mercado, através da oferta do
mercado, S, e da procura do mercado, D, para um bem suposto normal, onde a curva da
função procura no mercado tem inclinação negativa e a curva da função da oferta tem
inclinação positiva. Na empresa a curva da procura é horizontal (gráfico do lado direito)
traduzindo a ausência de poder de mercado, ou seja, a empresa não tem influência no preço,
sendo tomadora do preço do mercado a curva perfeitamente elástica. Dadas estas condições
da oferta e procura, o preço de mercado é OP, que é um dado para a empresa, determinando a
sua curva da procura, que é representada pela recta horizontal, traduzida pelo preço que é
igual à receita marginal (Rmg) e igual à receita média (RM), ou seja, P=Rmg=RM.

Considerando-se que as empresas são todas idênticas, a produção de cada uma delas é igual,
pelo que a oferta do mercado é igual ao somatório da oferta de todas as empresas

2.1. Estruturas de Mercado


Segundo Spínola e Troster (2014 s/p): “As estruturas de mercado são modelos que captam
aspectos inerentes de como os mercados estão organizados”. As características de cada
estrutura de mercado ressaltam essencialmente na relação entre oferta e demanda.

Deste modo, Pindick (2010), diz:

A partir da demanda e da oferta de mercado são determinados o preço e quantidade de


equilíbrio de um dado bem ou serviço. O preço e a quantidade, entretanto, dependerão
da particular forma ou estrutura desse mercado, ou seja, se ele é competitivo, com
muitas empresas produzindo um dado produto, ou concentrado em poucas ou uma
única empresa.
2.1.1. Determinantes das Estruturas de Mercado
Para Pindick (2010), o estudo de mercados explica de que forma as decisões de preço,
investimento e nível de produção das empresas dependem da estrutura de mercado e do
comportamento dos concorrentes. De acordo com Steindl (1983), São dois os elementos que
determinam as estruturas mercadológicas nas quais acontece a atuação da firmas: a
quantidade de agentes; e a natureza do produto final ou serviço ou do fator de produção.

A quantidade de agentes diz respeito, principalmente, à forma de atuação, e não pela


quantidade dos agentes. O comportamento dos agentes diz respeito à existência ou não de
reações entre eles quando as decisões particulares entrarem em cena. Podem surgir duas
possibilidades:

 Mercados atomizados: presença de grande quantidade de agentes em que as decisões


individuais dos agentes não influenciam a decisões dos demais agentes concorrentes.
5
Os indivíduos atuam como tomadores de preços e, isoladamente, jamais pressionarão
o preço que vier a ser ditado pelo mercado. Essa situação ocorre nos mercados
concorrenciais.
 Mercado não atomizado: existem poucos agentes (mercados não concorrenciais) e a
decisão de qualquer um deles terá influência sobre as decisões dos demais. Neste
mercado aos agentes conseguem, em certas circunstâncias, ditar preços.

A diferenciação do produto final, serviços ou fator de produção ocorre quando existir


manifesta preferência do agente por um deles em detrimento dos demais, embora todos
possam, em princípio, atender a mesma finalidade. E, pode se identificada pelos atributos
técnicos, físicos e/ou intrínsecos; imagem transmitida e características dos agentes:

 Atributos técnicos, físicos e/ou intrínsecos: resultam, entre outras especificidades, da


forma (configuração), estilos, durabilidade, cor, qualidade, tipo de embalagem,
condições de uso, denominações não similares, disponibilidade e tecnologia
incorporada;
 Imagem transmitida: masculinidade, feminilidade, marca (etiqueta), prestígio, posição
social (status) exemplificam essa situação;
 Características dos agentes: compreendem, entre diversas possibilidades, localização
geográfica, políticas de transação (preço e crédito), condições de higiene/limpeza do
local da negociação, comportamento e/ou modo de atuação de prepostos (até de
empregados) como boas maneiras no relacionamento, prestação de assistência técnica
pós-vendas e disponibilidade para a realização/execução de serviços.

2.1.2. Principais Estruturas de Mercado


As três características das estruturas de mercados são: número de empresas que compõem
esse mercado, tipos de produtos (homogêneos ou diferenciados), e se existem ou não
barreiras ao acesso de novas empresas, desta maneira, podemos classifica-los como: no
mercado de bens e serviços, as formas e mercado são: concorrência perfeita, monopólio,
concorrência monopolista (ou imperfeita) e oligopólio, no mercado de fatores de produção,
são definidos as formas de mercado em concorrência perfeita, concorrência imperfeita,
monopólio e oligopólio no fornecimento de insumos. Destarte passaremos a compreender
cada uma e seus efeitos no mercado.

6
3. Concorrência Perfeita
O sentido trivial de “concorrência” é o de rivalidade, competitividade, ausência de
regulamentação. No mercado de concorrência perfeita as empresas têm o mesmo preço para
os produtos idênticos ou homogéneos, os consumidores têm muitas escolhas, o que constitui
um constrangimento quanto à variação dos preços de cada empresa em relação ao produto
homogéneo. No longo prazo, devido à concorrência perfeita, as empresas apenas obtêm um
lucro normal do seu capital.

O lucro normal é o mínimo lucro necessário para manter a empresa em actividade.


Uma empresa que tem lucro normal tem um rendimento total igual ao custo de
oportunidade total, significando que o lucro económico é nulo. O lucro económico
nulo indica que a empresa recebe exactamente a taxa normal de lucro ou a taxa de
retorno do mercado pelos investimentos efectuados, ou seja, recebe o que obteria na
melhor alternativa em qualquer parte.
Contudo, a concorrência pura não existe. É apenas um modelo de referência ou modelo
básico. Os mercados concretos podem ser mais ou menos concorrenciais, mas a concorrência
pura nunca se verifica na realidade. A concorrência perfeita é um puro postulado de uma
teoria abstracta que não tem base empírica, que está em contraste com os mercados reais
compostos por diferentes espécies de agentes com grandes limitações quanto à informação e
sua interpretação. De acordo com a teoria económica neoclássica, o sentido económico de
“concorrência perfeita”, em termos teóricos, implica a existência das seguintes condições
básicas: − atomicidade; − fluidez; − homogeneidade do produto; − transparência do mercado;
− os consumidores têm perfeito conhecimento dos preços praticados pelos vendedores.

3.1. Características da Concorrência Perfeita


Para Guimarães (1980), as principais características de um mercado de concorrência perfeita
seriam as seguintes:

 Existem muitas empresas e nenhuma exerce poder no seu setor de atividade;


 O produto ou serviço oferecido neste mercado é homogêneo;
 Existem muitos compradores e todos têm informação completa sobre o bem e seu
preço;
 Existe um equilíbrio de forças que faz com que nenhum vendedor ou comprador
individual influenciam o preço;
 Empresas entram e saem livremente deste mercado;
 Situação de concorrência perfeita também no mercado de fatores - mão de obra e
fornecedores.

7
3.2. Exemplo da concorrência perfeita
Se existisse um mercado de concorrência perfeita, cada empresa apenas conseguiria adotar os
preços do mercado e adequá-lo ao seu custo econômico.

Usando da teoria da oferta e demanda, consideramos um exemplo em que os consumidores


compram cada vez mais de um produto conforme ele é mais barato. Enquanto isso as
empresas podem vender mais do mesmo produto a um preço que cubra o custo adicional da
venda, conhecido como custo marginal. Do lado das empresas, o preço de mercado terá de
aumentar conforme a demanda é maior dado o seu custo marginal e a maximização possível
dos seus lucros. Com isso as empresas se adaptam conforme a demanda cresce. (Pindyck,
2010).

Considerando esses dois lados temos como resultado um equilíbrio que revela o preço
exercido no mercado, como no exemplo da imagem abaixo:

4. Concorrência Imperfeita
A concorrência imperfeita é o oposto da anterior. Nesse cenário, existe um certo
desequilíbrio na oferta e demanda. As condições impostas não propiciam um equilíbrio nos
preços.

Isso facilita que um ou poucos agentes econômicos exerçam domínio sobre um


determinado nicho e na formação dos preços dos bens e serviços comercializados. A
maioria das situações econômicas mundo afora se encaixam nesse cenário.
Concorrência imperfeita ocorre quando existe pelo menos uma empresa ou
consumidor tão poderoso, que sozinho, é capaz de influenciar o preço de mercado e a
quantidade transacionada. Desta forma, vendedores conseguem influenciar a procura
e os preços por meios de diferenciação dos produtos, propaganda, maior valor
agregado, marca, entre outros fatores (Mankiw, 2013).

8
O mercado de concorrência imperfeita é o oposto da concorrência perfeita, em que nenhuma
empresa tem tamanho suficiente para dominar sozinha ou com outros poucos concorrentes,
todo o mercado. Diante dessa situação, essas empresas precisam seguir os valores de mercado
se desejarem sobreviver diante da forte competitividade. A competição ou concorrência
perfeita pode servir como ponto de referência para analisar o mercado de concorrência
imperfeita (Varian, 2006).

Enquanto na concorrência imperfeita geralmente existem poucos ou apenas um vendedor ou


comprador, na perfeita, muitos vendedores e compradores concorrem entre si, de modo que
nem compradores ou vendedores, individualmente consegue ter um impacto significativo
sobre os preços. Além disso, diferente da concorrência imperfeita, nesta, os produtos são
homogêneos, não existe diferenciação entre os produtos oferecidos pelas empresas
concorrentes, nem barreiras à entrada no mercado, as informações sobre lucros, preços, entre
outros, são conhecidas por todos os participantes do mercado e também não existe
intervenção do Estado, deixando o mercado regular-se através do livre jogo da oferta e
demanda. ((Mankiw, 2013).
4.1. Principais Características de uma Concorrência Imperfeita
O mercado de concorrência imperfeita possui características bem marcantes. As duas
principais são (George,1983):

 Existência de produtos diferenciados: quando as empresas introduzem certas


características nos produtos com o objetivo de diferenciá-los dos concorrentes,
criando pequenos nichos de mercado;
 Existência de preços distintos para cada um dos produtos: o fator dos preços está
diretamente relacionado com a diferenciação dos produtos, possibilitando que a
empresa determine os preços ao invés de adequar-se aos valores que já estão sendo
praticados no mercado.

Gráfico n,º 2. Curva da procura (D), da receita marginal (Rmg), da receita média (RM) e do
preço (P), de uma empresa em concorrência perfeita

9
A função procura pelo produto de uma empresa puramente competitiva é perfeitamente
elástica, ou seja, é uma linha recta paralela ao eixo das abscissas, como reproduzido no
gráfico acima.

4.2. Fenómenos Económicos mais comuns da Concorrência Imperfeita


4.2.1. Monopólio
Nessa estrutura de mercado, temos a presença de muitas empresas ofertando bens ou serviços
que são similares, mas não idênticos. A partir disso, tem-se uma ênfase sobre essa
diferenciação (marca, status, marketing), o que garante a uma empresa um poder para
precificar aquilo que a mesma está ofertando a um determinado público (Albuquerque, 1986).

4.2.2. Monopsônio
De acordo com Mankiw (2013), o Monopsônio é uma estrutura de mercada na qual há apenas
um comprador para vários vendedores de um determinado produto. Com isso, podemos citar
o exemplo da Petrobrás, pois possui a garantia de ser a única compradora de gás natural no
Brasil diretamente do gasoduto Brasil-Bolívia.

4.2.3. Oligopólio
Segundo Vasconcellos (2006, p.167), um oligopólio é um pequeno número de empresas que
domina um setor com muitas empresas. Dessa forma, garantindo a esse pequeno número de
firmas o poder de precificar aquilo que está sendo ofertado pelas mesmas. Assim como o
monopólio, nessa estrutura de mercado tem-se a presença de barreiras às entradas para
possíveis concorrentes.

4.2.4. Oligopsônio
Ele é o oposto do oligopólio. Logo, é o cenário no qual existem muitos vendedores para
apenas um pequeno número de compradores. Dessa forma, a definição de preços fica sob o
poder desses consumidores, que também influenciariam a oferta e a demanda dos bens e
serviços oferecidos.

5. Resumo
Concorrência perfeita Concorrência imperfeita
Grande quantidade de vendedores e Diferente concentração entre vendedores e
consumidores consumidores
Grande variação no preço dos produtos,
Produtos com preços e qualidades similares
bem como na qualidade oferecida

10
Fácil acesso das empresas ao mercado de Mercados restritos, com dificuldade de
atuação entrada e alcance do público

6. Conclusão
Esse trabalho acadêmico a partir de análise feito foi possível concluir que mercado não
precisa ser um determinado estabelecimento formal, mercados é o ponto de interação entre
vendedores e consumidores, é dentro do mercado que ocorre o encontro deles. Qualquer
relação de troca entre eles é um mercado, mesmo que a oferta e a demanda não tenham os
mesmos comportamentos, mas sempre vai haver algo em comum entre as. É justamente essa
interação entre oferta e demanda que vai definir as estruturas de mercado, que são modelos
que captam aspectos de como o mercado está organizado, aspectos esses essências na
interação de demanda e oferta de como é determinado o preço de cada um desses mercados,
baseando-se em características observadas em mercados existentes, com agentes
maximizadores de lucros.

11
7. Referências Bibliográficas
Albuquerque, M. C. C. D. (1986), Microeconomia.: McGraw-Hill, São Paulo.

George, K.D. (1983), Organização Industrial: concorrência, crescimento e mudança


estrutural., Zahar, 1983. Rio de Janeiro

Gil, A. (1999), Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª Edição. Atlas: São Paulo.

Guimarães, E. A. (1980), Acumulação e crescimento da firma, um estudo de organização


industrial., Zahar, Rio de Janeiro.

Mankiw, N. G. (2013), Princípios de Microeconomia. 3. ed.: Cengage Learning, São Paulo.

Minayo, M. C. S. (2007), O Desafio do Conhecimento. Pesquisa Qualitativa em Saúde. São


Paulo: HUCITEC.

Pindyck, R. S. (2010), Microeconomia.: Pearson, 7ª edição, 647 p. São Paulo.

Scherer, E. M. (1970), Industrial market structure and economic performance. Rand


McNally, Chicago.

Steindl, J. (1983), Maturidade e estagnação no capitalismo americano. Coleção os


Economistas, Abril, São Paulo.

Steindl, J. (1983), Maturidade e estagnação no capitalismo americano. Coleção os


Economistas., Abril, 1983, São Paulo.

Varian, H. R. (2006) Microeconomia, Princípios Básicos. Editora Campus, 7ª edição.

Vasconcellos, M. A. S. D. (2006), Economia: Micro e Macro. 4. ed. [S.l.]: Atlas

12

Você também pode gostar