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Índice

Introdução ....................................................................................................................................... 2
Objetivos ......................................................................................................................................... 3
Objetivos Gerais.............................................................................................................................. 3
Objetivos Específicos...................................................................................................................... 3
Metodologia .................................................................................................................................... 3
Teoria de produto ou produção ...................................................................................................... 4
Lei da oferta e da procura ............................................................................................................... 4
Funcionamento ................................................................................................................................ 5
Representação cartográficas e explicação ....................................................................................... 8
Elasticidades ................................................................................................................................. 10
Situações de Mercado ................................................................................................................... 12
Teorias do Valor de um Bem ........................................................................................................ 13
Conclusão...................................................................................................................................... 14
Referências .................................................................................................................................... 15

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Introdução
Podemos definir produção como qualquer utilização dos recursos que converte ou transformar
uma mercadoria em uma mercadoria diferente no tempo e/ou no espaço.

A função de produção mostra a produção máxima que uma empresa pode obter para cada
combinação específica de insumos.

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Objetivos

Objetivos Gerais
 Estudar de forma genérica, o funcionamento das curvas de oferta
 Entender como funciona a curva de oferta

Objetivos Específicos
 Mencionar alguns factorem que impactam a curva de oferta
 Identificar as curvas de ofertas no investimento

Metodologia
No presente trabalho, usamos como base pesquisas feitas na internet baseando se nos Autores
, Baumol, William J.,John Richard Hickse entre outros .no livro Fundamentos da Economia
centrada nos mesmos autores.

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Teoria de produto ou produção
Teoria da Produção é uma teoria que faz parte da teoria microeconômica integrada. A teoria da
produção é sobre o processo de produção. É o processo de conversão dos fatores de produção
nos produtos finais. Os fatores de produção são bens cuja utilidade é derivada da sua capacidade
em ser convertidos em bens finais.

A relação entre as funções de produção, em relação a variação do produto final em relação a


variação da aplicação de um fator de produção especifico ou a variação de todos os fatores
simultaneamente é o tópico central dessa teoria.

Podemos definir produção como qualquer utilização dos recursos que converte ou transforma
uma mercadoria em uma mercadoria diferente no tempo e/ou no espaço.

A função de produção mostra a produção máxima que uma empresa pode obter para cada
combinação específica de insumos.

Lei da oferta e da procura


Em economia, a Lei da Oferta e Procura, também conhecida como Lei da Oferta e Demanda, é
um modelo de determinação de preços num mercado. Num mercado em concorrência perfeita,
os agentes econômicos tomam decisões que variam o preço até que este seja tal que a quantidade
procurada seja igual à quantidade oferecida, resultando daí um equilíbrio econômico em que não
há incentivos para a alteração de quantidades ou preços.

Nos períodos em que a oferta de um bem ou serviço excede a procura (ou demanda), seu preço
tende a cair. Já em períodos nos quais a procura (ou demanda) passa a superar a oferta, a
tendência é o aumento do preço. Ou seja, se a oferta é maior que a procura, os preços diminuem;
se a procura é maior que a oferta, os preços aumentam.

A estabilização da relação entre a oferta e a procura leva, em primeira análise, a uma


estabilização do preço. Uma possível concorrência, por exemplo, pode desequilibrar essas
relações, provocando alterações de preço. A Lei da Oferta e da Procura busca estabilizar a oferta
e procura de um determinado bem ou serviço. Oferta é a quantidade do produto disponível em
mercado, enquanto procura é o interesse existente em relação ao mesmo. A oferta depende do
preço, da quantidade, da tecnologia utilizada na fabricação entre outras coisas relacionadas aos

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produtos e serviços. A procura é influenciada pela preferência do consumidor final, a
compatibilidade entre preço e qualidade e a facilidade de compra do produto. Ao contrário do
que pode parecer a princípio, o comportamento da sociedade não é influenciado apenas pelos
preços. O preço de um produto pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os
consumidores adquiram os serviços que necessitam, mas não é o único.

Existem outros elementos a serem considerados nesta equação, entre eles:

 Os desejos e necessidades das pessoas;


 poder de compra;
 A disponibilidade dos serviços - concorrência;
 Existência de produtos complementares ou substitutos;
 A capacidade das empresas de produzirem determinadas mercadorias com o nível
tecnológico desejado.

Da mesma forma que a oferta exerce uma influência sobre a procura dos consumidores, a
frequência com que as pessoas buscam determinados produtos também pode aumentar e diminuir
os preços dos bens e serviços.

Funcionamento
Para o mercado de um bem, a demanda demonstra a quantidade que os possíveis compradores
estariam dispostos a comprar para cada preço unitário do bem.

A demanda é frequentemente representada usando uma tabela ou um gráfico relacionando o


preço com a quantidade demandada (ver figura).

A teoria da demanda descreve os consumidores individuais como entes "racionais" que escolhem
a quantidade "melhor possível" de cada bem, em função dos rendimentos, preços, preferências,
etc.

Uma expressão para isso é 'maximização da utilidade restringida' (sendo a renda a "restrição" da
demanda).

Para esse contexto, "utilidade" refere-se às (hipotéticas) preferências relativas dos consumidores
individuais.

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A utilidade e a renda são então usadas para modelar os efeitos de mudanças de preço nas
quantidades demandadas.

A lei da demanda diz que, regra geral, o preço e a quantidade demandada num determinado
mercado estão inversamente relacionados.

Por outras palavras, quanto mais alto for o preço de um produto, menos pessoas estarão dispostas
ou poderão comprá-lo ( todo o resto inalterado).

Quando o preço de um bem sobe, o poder de compra geral diminui (efeito renda) e os
consumidores mudam para bens mais baratos (efeito substituição).

Outros fatores também podem afetar a demanda. Por exemplo, um aumento na renda desloca a
curva da demanda em direção oposta à origem, como é exemplificado na figura.

Oferta é a relação entre o preço de um bem e a quantidade que os fornecedores colocam à venda
para cada preço desse bem. A oferta é normalmente representada através de um gráfico
relacionando o preço com a quantidade ofertada. Assume-se que os produtores maximizam o
lucro, o que significa que tentam produzir a quantidade que lhes irá dar o maior lucro possível. A
oferta é tipicamente representada como uma relação diretamente proporcional entre preço e
quantidade (todo o resto inalterado).

Para uma determinada quantidade de um bem, o ponto do preço na curva da demanda permite
determinar o valor, ou utilidade marginal[1] para os consumidores para essa unidade de produto.
Ele indica a quantia que um consumidor estaria disposto a pagar por aquela unidade específica
do bem: o seu custo marginal. O preço no ponto de equilíbrio é determinado pela conjugação da
oferta e demanda. Por isso podemos dizer que, em mercados perfeitamente competitivos, a oferta
e a demanda conseguem um equilíbrio entre o custo e o valor.[2]

Do lado da oferta, alguns fatores de produção são relativamente fixos no curto prazo, o que pode
afetar os custos em caso de alteração do nível de produção. Por exemplo, equipamentos ou
maquinaria pesada, espaço de fábrica adequado, e pessoal qualificado. Um fator de produção
variável pode ser alterado facilmente, para se adequar ao nível de produção escolhido. Exemplos
incluem: o consumo de energia elétrica, a maioria das matérias primas, horas extraordinárias e
trabalhadores temporários. No longo prazo, todos os fatores de produção podem ser ajustados

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pela gestão. Mas estas diferenças podem resultar numa diferente elasticidade (rapidez de
resposta) da curva da oferta no curto prazo, que podem implicar diferenças face aos resultados de
longo prazo previstos pelo modelo.

A oferta e demanda são usadas para explicar o comportamento dos mercados de concorrência
perfeita, mas sua utilidade como modelo de referência é extensível a qualquer outro tipo de
mercado. A oferta e demanda também pode ser generalizada para explicar a economia como um
todo. Por exemplo a quantidade total produzida e o nível geral de preços (relacionado com a
inflação) estudados pela macroeconomia.

A teoria elementar da oferta e demanda prediz que o equilíbrio será alcançado, mas não a
velocidade de ajuste que pode ser provocado por alterações na oferta e/ou demanda.[6] Em
muitas áreas, alguma forma de "inércia" do preço é postulada para explicar porque quantidades -
e não preços - sofrem ajustes no curto prazo, devido a alterações tanto no lado da oferta quanto
no da demanda. Isso inclui análises padrão de ciclos econômicos na macroeconomia. A análise
frequentemente gira em torno de identificar as causas para essa inércia e suas implicações para
que se alcance o equilíbrio de longo prazo previsto pela teoria. Exemplos em mercados
específicos incluem níveis de salário nos mercados de trabalho e preços estabelecidos em
mercados que se desviam da competição perfeita.

A teoria econômica do marginalismo aplica os conceitos de marginalidade na economia. O


conceito de marginalidade dá relevância ao significado da variação da quantidade de um bem ou
serviço, por oposição ao significado da quantidade como um todo. Mais especificamente, o
conceito central ao marginalismo propriamente dito é a utilidade marginal, mas uma corrente
seguidora de Alfred Marshall baseou-se mais fortemente no conceito de produtividade marginal
física para a explicação do custo.

A corrente neoclássica que emergiu do marginalismo britânico trocou o conceito de utilidade


pelo de taxa marginal de substituição no papel central da análise.

O marginalismo, tal como a teoria económica clássica, descreve os consumidores como agentes
que almejam alcançar a posição mais desejada, sujeita a restrições como renda e riqueza.
Descreve os produtores como agentes que buscam a maximização do lucro, sujeitos às suas
próprias restrições (inclusive à demanda pelos bens produzidos, tecnologia e o preço dos

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insumos). Assim, para um consumidor, no ponto onde a utilidade marginal de um bem alcança
zero, não há mais incremento no consumo desse bem. De forma análoga, um produtor compara a
receita marginal contra o custo marginal de um bem, com a diferença sendo o lucro marginal. No
ponto onde o lucro marginal alcança zero, cessa o aumento na produção do bem. Para o
movimento em direção ao equilíbrio e para mudanças no equilíbrio, o comportamento também
muda "na margem" - geralmente mais-ou-menos de algo, ao invés de tudo-ou-nada.

Condições e considerações relacionadas se aplicam de forma mais geral a qualquer tipo de


sistema econômico, baseados no mercado ou não, onde existe escassez. A escassez é definida
pela quantidade de bens produzíveis ou comerciáveis, tanto necessários quanto desejados, maior
do que capacidade de produção. As condições são em forma de restrições à produção de fatores
finitos disponíveis. Tais restrições dos recursos descrevem um conjunto de possibilidades de
produção. Para consumidores ou outros agentes, as possibilidades de produção e a escassez
implicam que, mesmo que os recursos sejam plenamente utilizados, existem trade-offs, quer seja
de rabanetes por cenouras, tempo livre por salário ou consumo presente por consumo futuro. A
noção marginalista de custo de oportunidade é um instrumento para medir o tamanho do trade-
off entre alternativas competidoras. Tais custos, refletidos nos preços, são usados para prever as
reações á política pública, mudanças ou perturbações numa economia de mercado. Também são
usadas para avaliar a eficiência econômica.

Representação cartográficas e explicação


Num mercado a formação de preços depende diretamente das condições de oferta e demanda. A
Lei Geral da Demanda é uma relação inversa e proporcional entre a quantidade procurada e o
preço deste bem.

A curva da demanda é inclinada negativamente devido ao efeito de substituição e de renda.

Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem. É a


chamada Lei Geral da Demanda. Essa relação pode ser observada a partir dos conceitos de escala
de procura, curva de procura ou função demanda. A relação preço/quantidade procurada pode ser
representada por uma escala de procura,

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A curva da demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores: o
efeito substituição e o efeito renda. Se o preço de um bem aumenta, a queda da quantidade
demanda será provocada por esses dois efeitos somados:

a) Efeito substituição: se um bem possui um substituto, ou seja, outro bem similar que satisfaça
a mesma necessidade, quando seu preço aumenta, o consumidor passa adquirir o bem substituto,
reduzindo assim sua demanda. Exemplo: Fósforo.

b) Efeito renda: quando aumenta o preço de um bem, o consumidor perde o poder aquisitivo, e
a demanda por esse produto diminui. Outras variáveis que afetam a demanda de um bem.

Efetivamente, a procura de uma mercadoria não é influenciada apenas por seu preço. Existe uma
série de outras variáveis que também afetam a procura.

a) Se a renda dos consumidores aumenta e a demanda do produto também, temos um bem


normal.

b) Bem inferior, cuja demanda varia em sentido inverso às variações da renda; exemplo se o
consumidor ficar mais rico, diminuirá o consumo de carne de segunda, e aumentará o consumo
da carne de primeira.

c) Bens de consumo saciado, quando a demanda do bem, quase não é influenciada pela renda dos
consumidores (arroz, farinha, sal, etc.), neste caso a demanda por esses produtos tenderão a
continuar a mesma.

d) Bens substitutos, quando há uma relação direta entre o preço de um bem e a quantidade de
outro. Exemplo: um aumento no preço da carne deve elevar a demanda de peixe.

e) Bens complementares: São bens que podem ser utilizados em conjunto ou que ficam
melhores utilizados. Ex: Se aumentar o preço da impressora e a quantidade demandada de
cartuchos diminuir é porque a impressora e o cartucho são complementares no consumo.

Valores qualitativos: valor não expressado diretamente em número, pode ser atribuído a um
crescimento de consumo em algum produto, que por sua vez pode ser devido a monopólio
natural (concessionárias de energia elétrica), necessidades e desejos pessoais (carros, moda,
beleza, alimentos, etc.) ou também por questões de economia individual (por exemplo, a procura

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do álcool, que foi ou é mais barato que a gasolina). Embora não possa ser expressado em
números diretamente, institutos de pesquisa demográfica e associações do comércio
disponibilizam de gráficos que ilustram crescimentos de consumo em certos produtos.

Valores quantitativos: valor expressado diretamente em número, existem diversas razões para o
preço se mover influenciado por este fator. Para que seja simples o raciocínio, quebramos este
fator em oferta e demanda.

Oferta: é quanto um fornecedor está disposto a oferecer ao mercado, a um determinado preço. A


relação entre a quantidade produzida e o preço que o mercado está disposto a pagar pelo produto,
depende de vários factores, que são determinantes para a maior ou menor rigidez da função que
estabelece a relação entre a variação do preço e a variação da respectiva quantidade oferecida.

Demanda: é a quantidade de produto, que o mercado está disposto a consumir, a um


determinado preço. As relações de variação entre preço e quantidade, dadas pela função procura,
são igualmente válidas, conforme descrito para função oferta (demanda).

Elasticidades
As elasticidades possuem como intuito quantificar as variações percentuais de oferta e demanda
em relação ao aumento de 1% em outra variável.

Elasticidade preço da demanda (Epd) indica a variação percentual da demanda resultante do


aumento em 1% no preço do bem. Indica-se por:

 Epd = (%ΔQ)/(%ΔΡ), sendo: %ΔQ a variação percentual na quantidade demandada e


%ΔΡ a variação percentual no preço. É mais comumente encontrada como: Epd =
(ΔQ/Q)/(ΔΡ/Ρ)

A elasticidade preço da demanda costuma ser negativa (já que quanto maior o preço, menor a
quantidade demandada). Contudo, quando Epd > 1 (elasticidade preço da demanda maior do que
um), diz-se que a demanda é elástica ao preço. Já quando Epd < 1 (elasticidade preço da
demanda menor do que um), diz-se que a demanda é inelástica em relação ao preço.

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Elasticidade renda da demanda (Eid) indica a variação percentual na quantidade demandada em
decorrência de um aumento de 1% na renda dos consumidores. Indica-se por:

 Eid = (%ΔQ)/(%ΔI), sendo: %ΔQ a variação percentual na quantidade demandada e %ΔI


a variação percentual na renda. É mais comumente encontrada como: Eid = (ΔQ/Q)/(ΔI/I)

Elasticidade preço-cruzada da demanda indica a variação percentual na quantidade demandada


de um bem em decorrência do aumento de 1% no preço de outro bem (sendo este substituto ou
complementar). Indica-se por:

 Eqp = (%ΔQa)/(%ΔΡb), sendo: %ΔQa a variação percentual na quantidade demandada


do produto “a”, e %ΔΡb a variação percentual no preço do produto “b”. É mais
comumente encontrada como: Eqp = (ΔQa/Qa)/(ΔΡb/Ρb)

Ressalta-se que: quando Eqp > 0, os bens são substitutos; quando Eqp < 0, os bens são
complementares. Quando não existe qualquer relação de substituição ou complementaridade
entre produtos, então o efeito de variação de um deles não causará qualquer impacto sobre o
outro, dizendo-se, neste caso, que a elasticidade cruzada é nula.

Elasticidade preço da oferta (Epo ou Eps) indica uma variação percentual na quantidade ofertada
em decorrência de um aumento em 1% no preço. Indica-se por:

 Epo = (%ΔQ)/(%ΔΡ), sendo: %ΔQ a variação percentual na quantidade ofertada e %ΔΡ a


variação percentual no preço. É mais comumente encontrada como: Epo =
(ΔQ/Q)/(ΔΡ/Ρ)

Elasticidades de curto prazo versus elasticidades de longo prazo

Para essas classificações de curto prazo (CP) e longo prazo (LP), se utiliza a diferenciação dos
bens em três categorias: bens duráveis (exemplo: automóveis, eletrodomésticos, etc) e bens não
duráveis (exemplo: gasolina, alimentos, serviços em geral, etc). Tem-se, assim, as seguintes
relações:

Elasticidade preço da demanda:

 Para bens duráveis: Epd(CP) > Epd(LP)

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 Para bens não-duráveis: Epd(CP) < Epd(LP)

Elasticidade renda da demanda:

 Para bens duráveis: Eid(CP) > Eid(LP)


 Para bens não-duráveis: Eid(CP) < Eid(LP)

Elasticidade preço da oferta:

 Epo(CP) < Epo(LP)

(No curto prazo, tem-se o que se chama de restrições de produção, o que faz com a Qs seja
menos elástica em curto prazo do que em longo prazo).

Situações de Mercado
Existe no entanto, situações onde o mercado age de maneira diferente do explicado acima.
Devido a isso, devemos ir mais adentro da lei e nos concentrarmos nas decisões de cada uma das
partes, principalmente a oferta.

A oferta: pode aumentar ou diminuir de preço conforme aumenta a quantidade.

A oferta pode sim agir para os dois lados, e é inevitável que seja analisado junto com a demanda
para um íntegro entendimento.

A oferta aumenta a quantidade para que seja atendida toda a demanda.

A oferta deve aumentar os preços até se igualar a demanda, pois ela precisa produzir mais, e para
ter uma produção crescente deve-se ter um lucro crescente (este fenômeno é a causa número um
de inflação).

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Teorias do Valor de um Bem
Há teorias divergentes, quanto a forma como se chega ao valor de equilíbrio para um bem.
Dentre elas encontram-se:

 Teoria do valor-utilidade: visão utilitarista, para quem o valor de um bem se forma pelo
lado da demanda, pela satisfação que o bem representa para o consumidor.
 Teoria do valor-trabalho: o valor de um bem se forma pelo lado da oferta, mediante os
custos do trabalho incorporado ao bem e o tempo gasto na produção.

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Conclusão
Em suma, a lei da oferta e demanda sugere que quem determina o preço são os consumidores,
numa estrutura de mercado perfeito, de concorrência monopolística ou de oligopólio não
cooperativo. Se estivermos em presença de uma estrutura de mercado, de oligopólio cooperativo
(cartel) ou monopólio, tal situação não se verifica, casos em que a oferta do mercado é o da
industria que detém o monopólio ou das poucas industrias que detêm o oligopólio cooperativo.

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Referências
1. ↑ Baumol, William J. (2007). "Economic Theory" (Measurement and ordinal
utility). The New Encyclopædia Britannica, v. 17, p. 719.

2. ↑ John Richard Hicks (1939). Value and Capital. London: Oxford University
Press. 2nd ed., paper, 2001. ISBN 978-0198282693

3. ↑ Freeman, R.B. (1987). "labour economics", The New Palgrave: A Dictionary of


Economics, v. 3, pp. 72–76.
• Taber, Christopher, and Bruce A. Weinberg (2008). "labour economics (new
perspectives)," The New Palgrave Dictionary of Economics, 2nd
Edition, Abstract.
• Hicks, J.R. (1963, 2nd ed.). The Theory of Wages. London: Macmillan.

4. ↑ Brody, A. (1987). ""prices and quantities," The New Palgrave: A Dictionary of


Economics, v. 3, p. 957.

5. ↑ Jordan, J.S. (1982). "The Competitive Allocation Process Is Informationally


Efficient Uniquely." Journal of Economic Theory, 28(1), p. 1-18.

6. ↑ Blaug, Mark (2007). "The Social Sciences: Economics". The New


Encyclopædia Britannicav. 27, p. 347. Chicago. ISBN 0-85229-423-9

7. ↑ Samuelson, Paul A., and William D. Nordhaus (2004), Economics, pp.4-5, 7-15.

8. ↑ Montani, Guido (1987), "scarcity," The New Palgrave: A Dictionary of


Economics, v. 4, p. 254

9. ↑ Isso foi descrito anteriormente pelo economista italiano Enrico Barone em 1908.
Em 1939 o matemático soviético Leonid Kantorovich generalizou e estendeu a
análise.

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