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INTRODUÇÃO

O presente trabalho abordara sobre o equilíbrio geral nas quais um estuda como as


condições de oferta e demanda interagem em vários mercados para determinar os preços
de muitos bens. Nos quais destacamos o equilíbrio walrasiano tendo como fundador o
Leon Walras, o
 equilíbrio geral walrasiano refere-se à situação em que há igualdade entre oferta
agregada e demanda agregada nos mercados de bens e de fatores.

Abordara também sobre a eficiência nas trocas concretamente as trocas puras, nas quais
dois ou mais consumidores podem trocar mercadorias entre si livremente e não é
considerada a produção.

A teoria econômica do bem-estar tradicional considera que o nível de utilidade de um


indivíduo ocorre em função dos bens à sua disposição, e a disponibilidade total de bens
em uma comunidade está sujeita a uma função de transformação tecnológica.

Externalidades tanto positivos como negativas, bens públicos bens públicos (ou bens


públicos puros) são definidos como bens não-rivais e não excludentes, trata-se do
consumo rival quando o consumo de um bem por uma pessoa reduz a disponibilidade
do mesmo bem para outras pessoas.

Rendimento e riqueza nas quais, um rendimento é o lucro que uma pessoa ou uma
empresa alcançou em decorrência de um determinado investimento feita por ela e uma
riqueza a situação referente à abundância na posse de bens materiais, tais
como dinheiro e propriedades móveis, imóveis e semoventes, sendo, portanto, o
contrário de pobreza, e tambem sobre a equidade e realização das trocas e alocação
eficiente
Índice

INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
EQUILIBRIO GERAL...................................................................................................3
As premissas da teoria do equilíbrio geral.....................................................................6
Equilíbrio Walrasiano....................................................................................................6
Condições de equilíbrio walrasiano...............................................................................6
Curva de contrato (Conjunto de Pareto): alocações eficientes......................................7
Propriedades e caracterização do equilíbrio geral.........................................................8
As limitações da teoria de Walras..................................................................................8
As hipóteses de Arrow-Drew.........................................................................................8
Equilíbrio de Arrow e Debreu.....................................................................................10
O optimo do equilíbrio geral em concorrência............................................................10
O optimo de Pareto ou eficiência de Pareto.................................................................11
Condições da eficiência de Pareto...............................................................................12
Trocas (Trocas Puras)..................................................................................................13
Realização das trocas e alocação eficiente..................................................................14
Externalidade...............................................................................................................15
Externalidades positivas – Quanto a empresa gera para a sociedade..........................20
Organizações sociais................................................................................................20
BENS PÚBLICOS........................................................................................................22
Rendimento e riqueza..................................................................................................24
Rendimentos e repartição de rendimentos...................................................................24
A repartição funcional dos rendimentos......................................................................25
A repartição pessoal dos rendimentos.........................................................................25
Tipos de riqueza...........................................................................................................29
Rendimento de factores vs. Rendimentos pessoais.....................................................29
Rendimentos pessoais..................................................................................................33
Equidade......................................................................................................................33
Referências bibliográficas...........................................................................................35
EQUILIBRIO GERAL

O equilíbrio geral visa explicar o comportamento da oferta, da demanda e dos preços


em uma economia constituída de vários mercados interagentes, buscando provar que a
interação entre a demanda e a oferta resultara no equilíbrio geral. A teoria do equilíbrio
geral contrastra com a teória do equilíbrio parcial, que analisa os isolados.

A teoria do equilíbrio geral tanto estuda as economias usando o modelo de


determinação de preços de equilíbrio como procura determinar em quais circunstancias
os pressupostos do equilíbrio geral são validos, a teoria foi dada dos anos 1870, quando
o economista francês Leon Walras publica o seu trabalho pioneiro, elements d’economie
politique pure ou theorie de la richesse sociale (1874), Leon Walras é considerado o pai
da teoria do equilíbrio geral.

A teoria do equilíbrio geral é um ramo da teoria Metronómica, trata de dar uma


explicação global do comportamento da produção, do consumo e da formação de preços
em uma economia com vários mercados.

Ela é usada para o desenvolvimento de políticas públicas:

 Simulações dos impactos de choques de ordem externa na economia (aumento


do preço do petróleo, por exemplo);

 Implementação de novos impostos na economia;

 Simulações para negociação de acordos comerciais;

Fornecendo modelos que podem ser:

 Estáticos: comparação entre duas situações distintas (antes e depois);

 Dinâmicos: acompanhamento da evolução do mercado até o novo ponto de


equilíbrio.

Dadas as suas características, ela se aplica aos casos que se encaixam nas suas pré-
condições ou serve como complemento na análise de outros modelos.
O equilíbrio geral tenta dar uma explicação do particular ao geral (botton-up)
começando com os mercados e agentes individuais, enquanto que a macroeconomia,
segundo o expressado pelos economistas Keynesianos, empresa uma visão do geral ao
particular (top down), onde a analise começa pelos componentes mais destacados, posto
que a macroeconomia acentuou fundamentos microeconómicos esta distinção foi-se
diluindo.

Exemplo: sua interação com o mercado financeiro

Os modelos gerais do equilíbrio costumam incluir diversos mercados de bens, os


modelos gerais, modernos do equilíbrio são complexos e requerem computadores para
ajudar a encontrar numéricos.

Em um sistema de mercado, os preços e a produção de todos os bens incluindo o preço


do dinheiro e o juro estão relacionados, uma mudança no preço de um bem, por
exemplo o pão, pode afectar outro preço, por exemplo os salários dos padeiros, se o
gosto do pão depende de quem seja o padeiro, a demanda do pão pode se ver afectada
por uma mudança nos salários do s padeiros e, por conseguinte, no preço do pão. Na
teoria calcular o preço do equilíbrio de um só bem requer uma analise que consiste em
todos os milhões.

Para Walras, a economia é composta por 3 setores distintos:

- Mercado de bens e serviços;

- Mercado de trabalho;

- Mercado de capital (que une investidores a tomadores de crédito).

Pela sua teoria, ele tentou demonstrar que os mercados, quando interagem entre si,
tendem ao equilíbrio no longo prazo. Consequentemente basta que um deles esteja em
equilíbrio dado que os demais, por estarem ligados a ele se ajustarão à mesma condição.

Isso seria possível pelo mecanismo de preços que regularia a relação entre demanda e
oferta em cada um dos mercados. Para ilustrar como isso ocorre Walras diz que os
agentes tateiam (“tâtonnement”) procurando um preço comum antes de fazer as suas
transações.
Em outras palavras, havendo um determinado patamar de salários e uma determinada
taxa de juros, haveria uma determinada quantidade de bens e serviços que traria o
equilíbrio para aquela economia.

Na década de 50, os economistas Kenneth Arrow e Gérard Debreu aprimoraram os


embasamentos do equilíbrio geral chegando à seguinte definição:

“A soma de trocas entre os consumidores, considerando as mercadorias existentes,


onde todos buscam maximizar suas trocas, resulta no chamado equilíbrio geral ou
equilíbrio Walrasiano”.

 O conceito de bem-estar económico está por sua vez ligado ao conceito de equilíbrio
geral da economia, ou seja, de uma situação em que os preços de todos os bens e
serviços em todos os mercados são tais que estes se encontram em equilíbrio, ou seja,
não há incentivos para que os agentes económicos, tanto do lado da oferta como da
procura, alterem os seus comportamentos.
Paralelamente, a questão do bem-estar económico e social dos indivíduos não pode ser
dissociada da definição do papel adequado do Estado, designadamente no que respeita à
redistribuição do rendimento de uma economia. Essa redistribuição pode ser
implementada através de vários meios, como sejam os impostos, as transferências, etc.
A economia ou teoria do bem-estar assenta numa visão do equilíbrio geral associada ao
conceito de "mão invisível". Este conceito ou teoria, apresentado por Adam Smith,
preconiza que, num contexto de mercado sem qualquer tipo de restrição, a prossecução
do interesse próprio por parte de cada indivíduo resulta no benefício de todos os
participantes, como se uma "mão invisível" zelasse por essa situação.
Ao conceito de "mão invisível corresponde" o teorema fundamental da economia do
bem-estar. Por outras palavras, numa situação de concorrência, o equilíbrio dos
mercados constitui um ótimo de Pareto, ou seja, uma situação em que não há incentivo
para que as partes envolvidas alterem as suas posições pelo que o bem-estar dos
consumidores é máximo.
Um segundo teorema da economia do bem-estar toma em consideração a questão da
equidade e dos níveis de rendimento dos consumidores. Segundo este teorema,
verificando-se determinados pressupostos, todas as situações de equilíbrio em termos de
preferências dos consumidores são eficientes, independentemente das dotações iniciais
de rendimento. Ora tendo em conta que a busca do bem-estar é mais eficaz quando
efetuada pelos próprios consumidores, já que eles conhecem melhor que o Estado as
suas preferências, é perfeitamente possível separar a questão da equidade na
redistribuição de recursos por parte do Estado da eficiência na afetação dos recursos
através dos mercados. Assim, e de acordo até com o pensamento de John Stuart Mill,
o Estado poderá definir regras para a redistribuição do rendimento (impostos,
transferências, segurança social) mas deverá deixar aos mercados a tarefa de garantir
que os recursos distribuídos são aplicados da forma mais eficiente possível.
Ao nível da economia do bem-estar é de destacar ainda o importante papel
desempenhado por Kenneth Arrow, que num artigo publicado em 1951 demonstrou que
uma economia competitiva em equilíbrio é eficiente e que qualquer distribuição
adequada poderá ser alcançada se o Estado lançar impostos mas não interferir nos níveis
de preços.

As premissas da teoria do equilíbrio geral

Walras partiu primeiramente de interações bastante simples, como um mercado onde só


existem dois produtos, para depois refinar as suas ideias.

Dessa forma, desenvolveu a teoria do equilíbrio geral com base nos seguintes
pressupostos:

 O consumo de cada agente é aquele que maximiza a sua utilidade;


 O consumo não é contínuo; ou seja, ele ocorre em um determinado instante e
local, o que influencia no seu preço;
 Cada um dos agentes começa com algum bem a oferecer ou está disposto a se
desfazer de um bem para atender a sua necessidade (endowment);
 O mercado “zera”; ou seja, todos são plenamente atendidos, não havendo
sobras;
 Os recursos são alocados de forma que, para um agente ganhar, o outro precisa
perder (Ótimo de Pareto ).

Equilíbrio Walrasiano

Condições de equilíbrio walrasiano

Equilíbrio competitivo (de mercado):


X1A + X1B = W1A + W1B

→ Demanda bem 1 = dotação bem 1x2A + x2B = w2A + w2B

→ Demanda bem 2 = dotação bem 2P1•x1A + P2•x2A = P1•w1A + P2•w2A

→ Demanda consumidor A = dotação do consumidor AP1•x1B + P2•x2B = P1•w1B +


P2•w2B

→ Demanda consumidor B = dotação do consumidor B

Lei de Walras Em equilíbrio:

• P1 • x1A + P2.x2A – (P1 • w1A + P2 • w2A) = 0

• P1 • x1B + P2•x2B – (P1 • w1B + P2 • w2B) = 0

Isolando os preços:

• P1• (x1A - w1A) + P2 • (x2A - w2A) = 0

• P1• (x1B - w1B) + P2 • (x2B - w2B) = 0

Excesso oferta (demanda) consumidor A=Excesso demanda (oferta) consumidor B.

Curva de contrato (Conjunto de Pareto): alocações eficientes

Dentro da Caixa de Edgeworth existem diversas alocações eficientes:

Distintos pontos de tangência entre as Curvas de Indiferença -> pontos sob a Curva de
Contrato;

Ao longo da Curva de Contrato, as trocas não são mais mutuamente vantajosas;

Representa os pontos eficientes de Pareto;

Diferentes pontos na curva de contrato -> diferentes níveis de bem-estar entre os


agentes;

O valor do excesso de demanda agregada é igual a zero (para todos os níveis de preços).

Lei de Walras:
• se n-1 mercados estão em equilíbrio, então o n-ésimo mercado também estará em
equilíbrio. Vector de Preços

Propriedades e caracterização do equilíbrio geral

As questões básicas na analise de equilíbrio geral dizem respeito as condições sob as


quais um equilíbrio será eficiente quais equilíbrios eficientes podem ser alcançados
quando um equilíbrio é garantido para existir e quando o equilíbrio será único e estável.

As limitações da teoria de Walras

Como todo modelo, a teoria do equilíbrio geral é uma simplificação da realidade,


contemplando as características abaixo:

1. O mercado é previsível, descartando os efeitos das incertezas sobre o


comportamento dos agentes;
2. Toda a informação disponível é de conhecimento de todos;
3. O mercado não considera o impacto de novas tecnologias na oferta de bens e
serviços em grande escala (inovação);
4. Não existe qualquer restrição à movimentação dentro dos mercados.

Muitos economistas a criticam, alegando que:

 Ela só é viável mediante determinadas condições;


 Não existem dados suficientes para mostrar como os mercados reagem nas
situações descritas no modelo, visto que os seus preços são relativos (com base
na comparação entre os produtos) e não em unidades monetárias (dinheiro).

As hipóteses de Arrow-Drew
Existem hipóteses consideradas para a demostração da existência de um equilíbrio geral
em concorrência perfeita, tais como:

• As preferências dos consumidores são convexas- esta hipótese significa que o


consumidor prefere as misturas nestas condições quaisquer que sejam os preços dos
dois bens, o consumi de uma combinação de dois bens proporcionara sempre mais
utilidade que o consumo de um único bem, isto é, a sua procura por um desses bens não
se pode anular bruscamente tornando-se assim descontinua.

• A dotação inicial de um consumidor permite-lhe sobreviver sem proceder a trocas- se


não fosse assim certos preços, o valor das dotações iniciais (o rendimento do
consumidor) poderá ser insuficiente para comprar os bens necessários à sua
descontinuidade da procura.

• A tecnologia não tem rendimentos crescentes nem custos fixos- a existência de


rendimentos crescentes implica que seja sempre lucrativo produzir mais em vez de
menos, uma vez que os custos diminuem conforme aumentamos a produção, resulta
assim uma oferta que tende a tornar-se infinita e, portanto, ilimitada, quanto custos fixos
a sua presença criava descontinuidade na oferta.

Os desenvolvimentos posteriores aos trabalhos de Arrow e Debreu permitiram, todavia


relativizou alguns tipos de criticas das quais destaca-se:

A hipótese em particular a da convexidade da preferência (à qual podemos acrescentar


as relactivas à tecnologia que se traduzem pela conexidade do conjunto das produções
realizáveis correspondendo à concavidade da função de produção) já foram muitas
vezes criticadas pelo seu irrealismo condenando o valor descrito da teoria.

A hipótese que ganhou maior importância é a que estabelece a existência de um grande


numero de agentes em que nenhum deles tem influencia no funcionamento do mercado
do que a da convexidade das presencias. O que de facto, na demostração da existência
do equilíbrio geral é a continuidade da procura liquida global, o que não implica a
continuidade das procuras individuais.
Se P x é superior a P•x, aprocura do consumidor para o bem X é inferior a x A mas quando
o preço atinge P•x a procura tanto pode ser igual a x A como a x B . E quando P x é inferior
a P•x, a procura é supeior a x B , há portanto um salto da procura ao preço P•x.

A teória atribui aos preços um papel essencial fazendo deles os únicos vectores da
transmissão de informação útil aos agentes, por outro lada nada diz sobre a sua origem e
diz muito pouco sobre a unicidade do equilíbrio, as condições de Arrow w Debreu que
asseguram a existência de pelo menos um equilíbrio, não garantem por si só que este
equilíbrio seja único, ora se existirem vários equilíbrios, a estática comparativa, isto é,
comparação entre dois equilíbrios sucessivos consequência da modificação de um dos
dados iniciais não tem melhores fundamentos uma vez que sabemos que a maioria dos
trabalhos efectuados em economia provem da estática comparativa.

Equilíbrio de Arrow e Debreu

O equilíbrio Walrasiano é o equilíbrio com incerteza, ou seja, aquele em que os agentes


não tem conhecimento total do futuro sejam:

• um número S de estados da natureza, ou seja, tudo o que pode acontecer todos os


resultados possíveis da incerteza. Por exemplo S1 pode ser um futuro que inclua passar
no vestibular, chover muito nas lavouras de café , nevar em campos de Jordão e o time
de futebol x ganhar e S2 pode ser bem parecido, por exemplo pssar no vestibular, chover
pouco nas lavouras de café, nevar em campos de Jordao e o time de futebol x ganhar.

• Nas condições acima descritas uma determinada alocação económica e um sistema de


preços para as commodities contingentes constituirão um equilíbrio de Arrow e Debreu
se: cada firma maximizar o lucro;

• Cada consumidor consumir toda a sua renda(dotação) ou troca-la por bens que deseja
e consumi-los inteiramente;

• A quantidade consumida total da economia for igual à produção liquida total mais
adotação inicial, isso deve valer um dos L bens.
O optimo do equilíbrio geral em concorrência

O fundamento da economia conduz a um equilíbrio geral não é suficiente para mostrar


que este modo de organização é o mais eficaz possível, um segundo passo deve ser dado
nesse sentido definindo um critério que permitira julgar esta eficácia, este precisamente
o objecto da teoria do bem-estar.

O optimo de Pareto ou eficiência de Pareto

Uma determinada distribuição A de recursos entre indivíduos é melhor que uma outra B
se a primeira proporciona a cada agente uma utilidade pelo menos um agente melhorado
estritamente a sua.

Condição de Pareto é uma situação em que cada agente não pode melhorar a sua
situação sem deteriorar mesmo que muito pouco, a de um outro agente, ou seja, é uma
situação em que sendo satisfeita não é possível que um individuo ganhe sem que o
outro perca, portanto, quando esta condição é satisfeita é impossível que todos os
indivíduos ganhem num troca posterior, isto é, não há o mínimo desperdício na
atribuição dos recursos disponíveis, no caso contrario há possibilidade de que pelo
menos um individuo obtenha um ganho sem causar prejuízo a qualquer outro: todos
podem ganhar numa troca posterior.

Este critério não garante em absoluto a unicidade de um tal optimo e não permite a
comparação entre dois deles, assim uma economia em que um agente possui todos os
recursos é um optimo de Pareto, uma vez qua a melhoria da situação de um outro agente
implica a diminuição da sua dotação inicial, mas não pode ser considerada como menos
boa, que a de uma economia em que os recursos estivessem igualmente repartidos.

Naturalmente num modelo de economia à Arrow-Debreu, os agentes que são


caracterizados pelas suas dotações iniciais, geralmente não se encontram num optimo de
Pareto, é, portanto, necessário proceder as trocas para chegar a uma tal situação.

Para compreender este raciocínio, suponhamos uma situação inicial em que dois
consumidores tem TMS(y,x)respetivamente de 2 e de 1, isso significa que o primeiro
está pronto a trocar uma unidade de X contra duas unidades de Y, enquanto que o
segundo troca contra um, então se o primeiro aceita a troca do segundo, a situação
melhorou, uma vez que deu uma unidade de Y contra uma unidade de X quando estava
pronto a dar duas, enquanto que o outro permanece indiferente perante as duas
situações, neste caso, inicialmente não há um optimo de Pareto, podendo as trocas entre
os dois agentes melhorar a situação de pelo menos um deles sem degradar a do outro.

As trocas devem, portanto, prosseguir enquanto as TMS de dois consumidores não


forem iguais, neste ponto estando de acordo sobre a relação de troca entre os bens eles
não melhoram mais a sua utilidade aceitando novas transações.

Condições da eficiência de Pareto

De onde uma primeira condição para que uma atribuição dos recursos seja um optimo
de Pareto é que igualiza as TMS dos consumidores.

Através de um raciocínio idêntico, deduzimos imediatamente que uma segunda


condição estabelece que a repartição optima dos inputs igualiza as TMST dos
produtores, de facto do ponto de vista da atribuição de recursos os produtores são os
consumidores de inputs e a sua TMST desempenha o mesmo papel que a TMS dos
consumidores na sua escolha.

Mas estas duas condições são insuficientes, é efectivamente necessário que a produção
dos bens disponíveis na economia seja ela própria optima.

Tomando em consideração os inputs existentes, a produção de um bem depende da


produção do outro.

A fronteira de possibilidade de produção é a curva que para cada nível máximo para a
produção do outro bem, como o aumento da produção de um bem apenas se pode fazer
diminuindo a do outro, a fronteira de possibilidade de produção é uma curva
decrescente, representando um ponto desta curva uma situação optima no sentido de
Pareto. Alem disso a curva é concava se os rendimentos forem decrescentes para cada
bem, de facto neste caso, o aumento da produção de X que podemos obter diminuindo a
produção de Y em uma unidade é tanto mais fraca quanto a quantidade de X já
produzida for maior.
Para que a produção seja optima é preciso, portanto que corresponda a um ponto da
fronteira das possibilidades de produção, mas isso não nos diz qual é esse ponto.

Para o fazer definimos a taxa marginal de transformação [TMT(y,x)] entre X e Y como


a quantidade de Y que se deve sacrificar para produzir uma unidade de X aumentar em
∆ x à custa de uma diminuição da produção de Y em ∆ y, isso significa que a TMT é
igual a ∆ y\∆ x . passando ao limite a TMT é igual ao valor absoluto das inclinação da
tangente à Fronteira das possibilidades de produção, alem disso a produção de uma
quantidade suplementar ∆ x de X tem um custo igual ao custo marginal da produção
Cm(x) multiplicado por ∆ x , ou seja, ∆ x = Cm(x) • ∆ x , enquanto que a baixa
produção de ∆ y origima uma economia de ∆ xCm(y.

A alteração na produção só é o custo implicado pela produção suplementar de X for


exactamente compensado pela economia que se consegue produzindo menos de Y, seja
∆y }
∆ x Cm(x)=∆ xCm(y) ou ainda =Cm( x ) ¿, isto é a TMT(y,x)
∆x Cm( y ).
Cm ( x)
TMT ( y , x )= .
Cm( y )

Trocas (Trocas Puras)

Mercado de trocas puras: dois ou mais consumidores podem trocar mercadorias entre si
livremente e não é considerada a produção.

Equilíbrio Geral: as escolhas determinam os preços e os preços determinam as escolhas.

Sejam dois consumidores (A e B) e dois bens (1 e 2), as cestas demandadas serão:

xA = (xA¹, xA²)

xB = (xB¹, xB²)

O problema de maximização do consumidor será: Max Ui (x¹, x²) Sujeito a P1x1 +


P2x2 = m

- A alocação inicial do indivíduo i será representada pela cesta (w1, w2), de forma quem
= P1. w1 + P2 • w2 (renda = valor da dotação inicial).3.1.

Caixa de Edgeworth
Abrange todas as possíveis alocações das mercadorias 1 e 2 (quaisquer) entre os
indivíduos A e B. Supondo que A possui a dotação inicial (w1A, w2A) = (7, 1) e B
possui a dotação (w1B, w2B) = (3, 5), temos a seguinte representação da Caixa de
Edgeworth:x2x1Ponto de Ótimo: TMS = -12

Realização das trocas e alocação eficiente

Trocas Mutuamente Benéficas:

Ponto A: cada consumidor possui sua alocação inicial (w1, w2). No entanto, as curvas
de indiferença dos consumidores A e B se interceptam → há possibilidade de melhorias
de Pareto através das trocas;

Região amarela: trocas mutuamente benéficas (TMSA ≠TMSB);

Ponto C: TMSA = TMSB dentro da área destacada (ambos consumidores atingiram


uma curva de indiferença (CI) mais elevada em relação ao ponto A);

Ponto D (melhora de bem-estar para A, sem mudar a CI de B);

Ponto B (melhora para o consumidor B, sem mudar a situação de A) ou ponto C: a


localização da alocação eficiente depende da curva de preços, da dotação inicial dos
agentes e do poder de barganha destes;

Eficiência de Pareto: TMSA = TMSB (curvas de indiferença de tangenciam): TMSA


=P1P2= TMSB

Curvas de Indiferença pontilhadas: não representam trocas mutuamente benéficas.


x1x1x2Ax2Bw1Aw2Aw2Bw1BC.B. A.D

Alocação factível:x1A + x1B = w1A + w1Bx2A + x2B = w2A + w2BII)

Trocas de Mercado: inclusão da linha de preço

Ao preço relativo vigente (linha de preço), o consumidor A demanda a esta (x1A, x2A)
e B demanda (x1B, x2B).

Há excesso de oferta do bem 1 (w1 > x1) e excesso de demanda do bem 2 (x2>w2) por
ambos consumidores;
Inclinação da linha de preço
=P1P2AJUSTE:x1x1x2Ax2Bw1Aw2Aw2Bw1Bx2Bx1Bx1Ax2ALinha de preçoP1P2:
Linha de Preço menos inclinadaP2P1P1P2: Linha de Preço menos inclinada (w1A >
x’1A) = (x’1B > w1B);

(w2B > x’2B) = (x’2A > w2A);

Economia de trocas, o mercado via ajuste de preços leva ao equilíbrio eficiente;

Preços: sinalizador de excesso de oferta e demanda (sinaliza a alocação eficiente)

Externalidade

As externalidades são os efeitos colaterais da produção de bens ou serviços sobre


outras pessoas que não estão diretamente envolvidas com a atividade. Em outras
palavras, as externalidades referem-se ao impacto de uma decisão sobre aqueles que não
participaram dessa decisão.

Externalidades são os efeitos sociais, econômicos e ambientais indiretamente causados


pela venda de um produto ou serviço. O presidente da North American Economic and
Finance Association (Associação Norte Americana de Economia e Finanças), Dominick
Salvatore, diz que as externalidades se resumem à “diferença entre custos privados e
custos sociais ou entre lucros privados e lucros sociais”, isso significa que
as externalidades nascem na economia e podem ser negativas ou positivas para a
sociedade.

Uma externalidade existe quando a acção de um agente económico afecta (positiva ou


negativamente) o bem-estar de outro agente económico sem que isso seja transmitido
através do sistema de preços. Há externalidades no consumo e na produção; em
pequenos grupos em e grandes: positivas e negativas.

Facilmente se verificará que as externalidades partilham as características de não


rivalidade e não exclusão referidas acima. Se a fábrica da Secil no parque natural da
Arrábda, ao processar os resíduos tóxicos, tiver um problema e poluir a atmosfera
circundante, todos os residentes na vizinhança serão afectados por isso e ninguém se
poderá excluir. Neste sentido, as externalidades negativas, como a referida, são
consideradas como um “mal público” e as positivas um “bem público” e mais uma vez
se conclui que sem qualquer tipo de intervenção de um terceiro agente (do Estado ou em
rigor não há mercado de bens públicos, pelo que não se poderá falar de procura devendo
antes falar-se de funções de pseudo-procura. Utilizamos “procura” por simplicidade de
linguagem. do “terceiro sector” incluindo comunidade local), haverá uma afectação de
recursos ineficiente e não haverá promoção do “bem comum”. O uso excessivo de
recursos comuns, que pode levar à famosa tragédia dos comuns, é precisamente
modelizado conceptualmente como derivado de externalidades negativas da acção
individual. A melhor forma de modelizar os marinheiros no mar do Norte na pesca do
bacalhau é precisamente como marinheiros com um comportamento egoísta que
consideram o seu pescado e não os efeitos que a sua pesca terá na reprodução dos
cardumes e na disponibilidade de peixe para as outras frotas pesqueiras. Uma solução
para as externalidades é, pois, a determinação de quotas de pesca para os vários países e
a sua monitorização. Há ainda, como é conhecido, outros contextos institucionais de
maior proximidade entre os agentes económicos e em que soluções de autorregulação
do uso de recursos comuns nomeadamente a água, têm emergido, ou seja, sob certas
condições analisadas por diversos autores é possível que haja soluções voluntárias (nem
mercado, nem Estado) para o problema das externalidades. Os problemas políticos
associados com as externalidades têm semelhanças com os referidos em relação aos
bens públicos.

Como desenhar uma política pública (impostos, subsídios ou quotas) para passar do
ineficiente equilíbrio de mercado
As externalidades podem ter efeitos positivos ou negativos, isto é, podem representar
um custo para a sociedade, ou podem gerar benefícios à mesma.
Um exemplo típico de externalidade negativa é a da fábrica que polui o ar, afetando a
comunidade próxima. No entanto, o estímulo a economia regional, como resultado da
demanda de serviços pela fábrica, pode representar uma externalidade positiva para a
comunidade.
O problema das externalidades ocorre quando há interacções entre as firmas e os
consumidores que não estão bem reflectidas nos preços de mercado. Dessa forma, os
agentes económicos têm efeitos sobre terceiros que não foram considerados na
transacção económica. Com isso, os custos marginais ou os benefícios marginais
privados não representam correctamente os custos marginais ou os benefícios marginais
sociais. Com externalidades, o mercado não alcança necessariamente uma alocação
eficiente de Pareto.

Externalidades Negativas no consumo e Ineficiência

O problema das externalidades negativas é que elas passam a se tornar custos para a
população. Assim é necessário a criação de políticas públicas para estimular a instalação
de atividades que constituam externalidades positivas, e impedir a geração
de externalidades negativas, ou obrigar aos geradores de externalidades negativas que
as internalizem, isto é, arquem com os custos das mesmas.

As acções de um indivíduo ou empresa impõem custos a outro indivíduo ou empresa.

Esses custos não estão reflectidos nos preços de mercado;

CMgS > CMg -> os custos marginais com os quais a empresa ou o indivíduo se depara
são inferiores aos custos marginais sociais, pois não é considerado o efeito negativo
gerado na sociedade (CMgE).

As externalidades negativas incentivam a permanência na indústria de um número


excessivo (ineficiente) de empresas, criando excesso de produção no longo prazo (q1 >
q*).

Exemplos didácticos:

Externalidade negativa na produção: quando uma empresa de aço polui o rio utilizado
por pescadores que habitam a região.

A fábrica de aço despeja efluentes no rio: Cs (s, x): S=aço e x=poluição

Os pescadores precisam do rio para a pesca: Cf (f, x): f=peixe e x=poluição

A empresa de aço não considera os custos impostos aos pescadores (CMgE) =


produzem um nível mais elevado de poluição;

A quantidade de efluentes da empresa de aço (k) pode ser reduzida com a redução do
nível de produção de aço.

Externalidade negativa no consumo: quando um indivíduo que fuma compartilha um


ambiente com outro indivíduo que não gosta da fumaça de cigarro.
Externalidades negativas – Quanto a empresa custa para a sociedade

Uma empresa pode gerar fatores que prejudicam outras empresas e as pessoas ao seu
redor de formas que não estão diretamente relacionadas com os bens que produz, mas
sim com suas consequências.

Exemplos de externalidades:

Produção de carne

A pecuária tem uma pegada hídrica muito alta e as áreas de pasto são responsáveis por
muito desmatamento. A pesca também pode ter um lado ruim, pois animais ameaçados
de extinção acabam capturados acidentalmente pelos pescadores e se machucam
gravemente, nem sempre sobrevivendo.

- Reduzir consumo de carne vermelha é mais efetivo contra gases do efeito estufa do
que deixar de andar de carro, dizem especialistas.

Transporte

Suponha que a empresa X produza carros e caminhões. Suas externalidades vão desde


os custos médicos dos mineradores que ficam doentes para extrair a matéria-prima dos
veículos (o ferro, para o aço da estrutura; o cobre, para a fiação elétrica; etc) até os
custos médicos das pessoas que ficam doentes inalando a fumaça produzida pelo
combustível consumido. Além disso, a poluição do mar ao transportar materiais
importados de navio para a fábrica, o espaço público privatizado por cada veículo (o
trânsito em São Paulo que o diga) e muitas outras consequências, como a poluição
gerada pelos automóveis.

Indústria têxtil

A indústria criou o conceito de obsolescência programada, fazendo produtos que duram


menos ou lançando modelos de produtos melhorados (ou, às vezes, só com a cor
diferente, mas já se cria uma nova moda) de pouco em pouco tempo, fazendo o
consumidor acreditar que precisa do novo modelo quando o antigo ainda funciona
perfeitamente. O resultado disso: muito lixo, poluição do ar, do solo e da água. No caso
da indústria têxtil, essa técnica de venda tem um nome mais específico, é a chamada
prática do fast fashion. Entenda melhor esse conceito e seu contraponto nas matérias.
Cigarros

Mesmo quem não fuma sofre com os efeitos da fumaça e de outras formas de poluição
causadas pelo cigarro. As mais de 4,7 mil substâncias tóxicas que ele contém
contaminam o solo e a água.

Serviços

Serviços de eletricista, pedreiro, encanador, e quanto à faxina, quanto é gasto com água
e produtos de limpeza? Será que está havendo desperdício.

Além dos serviços de casa, muitos outros podem ter suas consequências, por exemplo,
os serviços médicos para nós e para os animais geram resíduos hospitalares, que em sua
maioria são incinerados, gerando poluição atmosférica.

Externalidades Positivas no consumo e Ineficiência


Externalidades positivas são benefícios secundários para uma terceira parte ou partes.
Benefícios privados são os valores em reais de todos os benefícios de um novo produto
ou processo inventado por uma empresa que podem ser captados pela empresa
investidora.

As acções de um indivíduo ou empresa geram benefícios a outros indivíduos ou


empresas, não reflectidos nos preços de mercado.

- D (demanda) = BMg: benefício marginal privado;

- BMgE: benefício marginal externa;

- BMgS: benefício marginal social = D + BMgE;

- Q1 = nível investido/produzido;

- Q* = nível eficiente.

BMgS > D, o benefício marginal social é superior ao benefício marginal privado, pois
leva em conta os benefícios marginais externos gerados e que não são considerados pela
demanda de mercado.
As externalidades positivas geram uma produção ou um investimento inferior ao nível
socialmente óptimo (q1 < q*).

Exemplos didácticos:

Externalidade positiva na produção: um apiário localizado ao lado de um pomar de


maçãs. Investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) que geram difusão do
progresso técnico para outras empresas.

Externalidade positiva no consumo: o caso do jardim, nas grandes cidades, os jardins


privados não são muito comuns, visto que há predomínio de edifícios ou de casas
muradas. No entanto, nas cidades de interior, o jardim serve como um mecanismo de
status e de representação da própria personalidade dos moradores da casa: ter um jardim
bonito e bem cuidado demonstra que aqueles habitantes são pessoas caprichosas e
confere a eles um respeito adicional. É comum as pessoas admirarem jardins alheios, os
quais embelezam as ruas das cidades pequenas. Portanto, o jardim consiste em uma
externalidade positiva para as pessoas que o observam.

Externalidades positivas – Quanto a empresa gera para a sociedade

Empresas também podem causar, “sem querer”, benefícios para outras empresas e
população, que são chamados de externalidades positivas.

Veja exemplos de externalidades positivas mais próximas do nosso dia a dia:

Organizações sociais

Ao prestar serviços sociais, ONGs, associações, fundações e outras entidades fazem


uma parte do trabalho do governo, diminuindo os gastos públicos.Solução para o

problema das Externalidades

Origem das ineficiências: preços incorrectos;

Internalizando as Externalidades

Siderúrgica (empresa S) = produz aço (s) e poluição (x);

- Pescador (empresa F) = produz peixe (f);


- Apenas a siderúrgica produz poluição, despejada no rio ao lado do qual se localiza. A
empresa F está localizada abaixo no mesmo rio e é afectada pela poluição.

- Custo da empresa S = Cs (s, x) 𝑑𝐶𝑠∕𝑑𝑥 ≤ 0

- Custo da empresa F = Cf (f, x) 𝑑𝐶𝑓∕𝑑𝑥 > 0

Estabelecimento de Direitos de Propriedade

- Origem das ineficiências: falta um mercado para a externalidade;

- Para a siderúrgica, a emissão de poluição tem preço zero ->, mas deveria ter um preço
negativo (a sociedade está disposta a pagar pela redução da poluição);

Solução: definição de direitos de propriedade para a externalidade (poluição).

- Definindo um plano eficiente:

Suposição: a empresa de pesca (F) tem direito ao rio limpo. A siderúrgica (S) deve
pagar o preço p para ter o direito a emitir x unidades de poluentes.

PROBLEMA DE MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO DA EMPRESA S:

Max. πs = Ps. s – p.x - Cs (s, x)

dπs∕ds = Ps - dCs∕ds = 0 → Ps = dCs∕ds

dπs∕dx = - dCs∕dx – p = 0 → - dCs∕dx = p

PROBLEMA DE MAXIMIZAÇÃO DE LUCRO DA EMPRESA F:

Max. πf = Pf. f + p.x - Cf (f, x)

dπf∕df = Pf - dCf∕df = 0 → Pf = dCf∕df

dπf∕dx = - dCf∕dx + p = 0 → dCf∕dx = p

solução: dCf∕dx = p = - dCs∕dx

Interpretação E se a siderúrgica tivesse o direito de poluir:

interpretando as condições de eficiência

- Internalizando as externalidades: dCs∕dx= − dCf∕dx


- Imposto de Pigou: - dCs∕dx = t

- Direitos de Propriedade: dCf∕dx = p = - dCs∕dx

Solução: dCf∕dx=t=p

Preferências quase-lineares e o Teorema de Coase

● A quantidade de externalidade produzida na solução eficiente depende, geralmente,


da distribuição dos direitos de propriedade.

Exceto se as preferências forem quase-lineares.

• com preferências quase-lineares, a quantidade gerada de externalidade será única:

Teorema de Coase: a quantidade de externalidade gerada na solução eficiente não


depende da distribuição dos direitos de propriedade (da distribuição de renda):

- Quando as preferências são quase-lineares; e

- Quando não há custos de transação.

Com o uso comum, considerando agentes homogêneos, cada um terá um produto


equivalente ao total produzido, dividido pelo número de agentes -> Produto Médio
(PMe). O indivíduo compara esse produto médio com o custo de inserção na atividade.

Bens públicos
Bem público é um bem pertencente a algum Estado. Tais bens podem ser de qualquer
espécie, móveis, imóveis, e até incorpóreos, como direitos de crédito e ações. 

Um bem público puro é aquele em que para a totalidade dos indivíduos de um dado
território não existe rivalidade no consumo e onde a exclusão ou não é possível ou caso
seja possível não é desejável em rigor o que esta frase indica é que basta uma
característica específica não rivalidade no consumo para se definir um bem público. A
definição consagrada por Samuelson no seu justamente famoso artigo (Samuelson
1954) que foi posteriormente aperfeiçoada por Stiglitz, mas já não é a mesma da que foi
desenvolvida por Richard Musgrave (1989) que, à característica de não rivalidade,
adiciona obrigatoriamente outra que é a não exclusão. esta a definição que usamos em
Pereira, P. T. et al. (2009) e que resumidamente se apresenta, para desenvolvimentos
deste tema nomeadamente o tratamento analítico dos problemas de eficiência na
presença de bens públicos ver essa obra e o artigo original de Samuelson (1954). O
consumo ser absolutamente rival significa que se um indivíduo utilizar ou consumir um
bem (ou serviço), outro indivíduo fica impossibilitado de o consumir. Se eu como uma
maçã ninguém mais a poderá comer. Se dois indivíduos desejam consumir um bem rival
o consumo conjunto será a soma do que cada um individualmente consome por seu
turno o consumo é não rival se o consumo por parte de um indivíduo não diminui a
quantidade disponível para os restantes indivíduos consumirem. A defesa nacional, uma
atmosfera limpa, a justiça (no sentido abstracto do termo) são exemplos de bens
públicos em que não existe rivalidade no "consumo", ou seja, se houver mais de
quaisquer uns todos beneficiam, uma outra caraterística que não é necessária, mas que
por vezes tem sido considerada essencial para a caracterização de um bem público, por
que muitas vezes lhe anda associada, é a de não exclusão. Um bem ou serviço é passível
de exclusão se é possível excluir um indivíduo do consumo do bem, ou caso não seja
possível excluir, é, contudo, possível monitorar individualmente o consumo (de forma
permanente ou temporária) de modo que é possível praticar um preço associado à
utilização do bem por cada indivíduo. Um primeiro problema associado aos bens
públicos é que os mercados competitivos ou não conseguem fornecer nenhuma
quantidade dos bens públicos puros ou conseguem fornecer quantidades insuficientes
desses bens isto significa que a haver provisão voluntária (no mercado ou no terceiro
sector) de bens públicos ela será sempre ineficiente e sub-óptima. Sobretudo em grandes
grupos poderá haver tendência para certos indivíduos beneficiarem do bem público sem
para ele contribuírem e isto é possível dada a não rivalidade no consumo e a não
exclusão e ao potencial comportamento de free riders por parte de alguns indivíduos.

Os bens públicos colocam problemas diversos de natureza política que terão que ser
resolvidos em democracia e que são essencialmente três. Há que determinar o que são
os bens públicos (nacionais, regionais e locais) e para cada um, qual a sua quantidade
óptima e algo independentemente desta, a forma de financiamento. Como referido há
diversas maneiras de distribuir a carga fiscal para financiar um dado bem público.

Em Economia, bens públicos (ou bens públicos puros) são definidos como bens não-


rivais e não excludentes, trata-se do consumo rival quando o consumo de um bem por
uma pessoa reduz a disponibilidade do mesmo bem para outras pessoas.
- São bens que não são nem excludentes e nem rivais, ou seja, não podemos controlar
quem pode usa ou não o bem, e o uso deste por alguém não impede que outros
indivíduos usem este bem.
Ex: Defesa Nacional, Show de Fogos de Artifício, Benefício do São bens que não são
nem excludentes e nem rivais. Vantagem: Quando uma pessoa usa o bem isso não
interfere na possibilidade de outro individuo utilizar este mesmo bem.
Desvantagem (Problema): Não controlamos que pode utilizar ou utilizou, assim não
podemos cobrar pelo uso individual.

Rendimento e riqueza

Rendimento é também um termo amplamente utilizado em economia. Nesse âmbito,


ele é designado para definir o lucro que uma pessoa ou uma empresa alcançou em
decorrência de um determinado investimento feita por ela.

Entende-se por rendimento disponível aquele que fica à disposição de um agente


económico uma vez pagos os impostos directos e as quotizações sociais, e depois de
recebidos os subsídios e os abonos

o termo rendimento é do foro económico e diz respeito àquilo que uma pessoa ou uma
colectividade (bancos, instituições de crédito, etc.) aufere ou recebe, seja em géneros ou
em dinheiro, como fruto de um capital investido (juros sobre um empréstimo ou um
crédito, dividendo sobre um capital) ou como sendo a remuneração de uma actividade
comercial, produtiva ou ainda laboral (o salário).
Postos noutros termos, o rendimento é também o lucro ou o proveito que se obtém:
“Trabalho dez horas por dia, mas os meus rendimentos não chegam para quase nada”,
“A forte procura permitiu-nos incrementar os rendimentos da empresa e, por
conseguinte, aumentar os salários do pessoal”.
Entende-se por rendimento disponível aquele que fica à disposição de um agente
económico uma vez pagos os impostos directos e as quotizações sociais, e depois de
recebidos os subsídios e os abonos.

De entre as diversas classificações de rendimentos, mencionaremos os rendimentos


ordinários (obtidos de forma habitual e previsível, como acontece com o salário) e os
rendimentos extraordinários (recebidos na sequência de um evento especial, como um
prémio ou ainda uma herança).

Rendimentos e repartição de rendimentos

A atividade produtiva e a formação dos rendimentos


Venda da produção → Rendimentos → Remuneração dos fatores de produção: trabalho
e capital

A repartição funcional dos rendimentos

Rendimentos primários: rendimentos gerados na atividade produtiva.


Rendimentos secundários: transferências que o Estado efetua para os agentes
económicos.
Repartição funcional dos rendimentos é a análise da forma como o rendimento se
reparte pelos fatores intervenientes no processo produtivo, de acordo com a função por
eles desempenhada.
Fator trabalho – Salários \ Fator capital – Lucros, rendas e juros
 

Fator trabalho: salário nominal e salário real


• Salário nominal é o montante de salário expresso em moeda.
• Salário real é o salário nominal corrigido do IPC registado nesse ano. Corresponde ao
poder de compra do consumidor.
- Taxa de variação do IPC ˃ taxa de variação dos salários nominais
redução do salário real e redução do poder de compra. Com os preços a aumentarem
mais do que o salário nominal, este deixa de ser suficiente para adquirir a mesma
quantidade de bens que adquiria anteriormente.
- Taxa de variação do IPC ˂ taxa de variação dos salários nominais
- Aumento do salário real e aumento do poder de compra.
- Taxa de variação do IPC = taxa de variação dos salários nominais
salário real será igual ao salário nominal e poder de compra mantém-se.
 

Fator capital
 Lucro destina-se aos empresários.
 Rendas destina-se aos proprietários de imóveis (terras agrícolas, infraestruturas…).
 Juros destinam-se aos detentores de capital monetário (bancos).
 

A repartição pessoal dos rendimentos

Repartição pessoal dos rendimentos é a análise da forma como os rendimentos se


repartem pelos agregados familiares, independentemente da sua função no processo
produtivo.
 

Desigualdades na repartição pessoal dos rendimentos resultam de:


- Diferente distribuição de propriedade: algumas famílias recebem
predominantemente lucros enquanto outras apenas salários ou ainda rendas ou juros.
- Desigualdades salariais: os trabalhadores com maiores qualificações recebem
salários superiores.
 

Leque salarial = Salário máximo / Salário mínimo

É um indicador das disparidades salariais.

Medição das desigualdades salariais na repartição dos rendimentos: Curva de


Lorenz
A curva de Lorenz relaciona a percentagem acumulada da população de um país
ordenada de forma crescente com os seus rendimentos e a percentagem acumulada do
Rendimento Nacional que essa população recebe. A reta de equidistribuição representa
a igualdade na repartição dos rendimentos.

Quanto maior o afastamento em relação à reta de equidistribuição maior será a


desigualdade verificada na repartição dos rendimentos.

Indicador habitualmente usado na medição das desigualdades salariais:


Rendimento Nacional per capital
Desvantagens deste indicador:
- Pelo facto de ser uma média, não tem em conta as desigualdades que se verificam em
cada país
- Não contabiliza os rendimentos gerados na economia informal (voluntariado, trabalho
doméstico)
- Não contabiliza os rendimentos gerados na economia subterrânea (atividades ilegais)
- Não tem em conta os danos ambientes eventualmente causados pela produção.
 

A redistribuição dos rendimentos


O Estado atua verticalmente quando reduz as desigualdades através da aplicação de
impostos diretos sobre os rendimentos e horizontalmente por meio de transferências
sociais para os mais carenciados.

Através da redistribuição dos rendimentos, o Estado:


 Corrige as desigualdades provocadas pela repartição primária dos rendimentos
 Cobre coletivamente os riscos individuais
 Põe à disposição de toda a população um conjunto de bens e serviços sociais (saúde
e educação, normalmente designados por bens de mérito)
 

Políticas de redistribuição:

- Política de preços: aplicação de impostos indiretos sobre os bens e atribuição de


subsídios aos bens de primeira necessidade
- Política fiscal: impostos diretos e indiretos
- Política social: coordenação do sistema de segurança social
 

Rendimento Pessoal dos Particulares (RPP) = Rendimentos Primários + Transferências


Internas + Transferências externas

Rendimento Disponível dos Particulares = RPP – Impostos diretos – Contribuições


sociais
RIQUEZA

Em economia e finanças, o conceito de riqueza está associado à liquidez (capacidade


de conversão do bem em dinheiro) e à capacidade de gerar renda passiva (ou seja, fazer
o dinheiro trabalhar por você, multiplicando patrimônio

A riqueza, se você perguntar por uma definição dela, será sempre uma de
ordem econômica. O rico tem riqueza e riqueza é traduzida como muito dinheiro, bens
materiais, propriedades, fortunas em joias e obras de arte de valor. Temos que ela é
traduzida em riqueza econômica e explorada como tal.

Riqueza é a situação referente à abundância na posse de bens materiais [1], tais


como dinheiro e propriedades móveis, imóveis e semoventes, sendo, portanto, o
contrário de pobreza. Também aplica-se à condição de alguém ter, em abundância, um
determinado bem de valor. A riqueza também pode ser medida pelo acesso aos serviços
básicos, como saúde, etc. Rica é a pessoa que acumulou substancial riqueza em relação
à sociedade na qual vive. Sem dúvida, a riqueza implica acordo social que faça valer o
direito de propriedade, através de numerosos meios legais de proteção.

O conceito de riqueza é interrelacionado ao de prosperidade e, de fato, algumas fontes


chegam a apontá-los como sinônimos[1], porém, outras discordam, apontando diferenças
entre ambos. Há quem diga que riqueza é quantidade de bens e dinheiro, enquanto a
prosperidade é um grau de satisfação causada por eles há ainda quem diferencie ambos
os conceitos partindo da afirmativa de que a riqueza é o fato de ter bens, enquanto a
prosperidade é a capacidade de gerar riquezas.[

Riqueza Imaterial é aquela que não pode ser medida. É conhecimento, sabedoria, arte.
O maior bem de um homem é a sua consciência que está ligada ao seu espírito. O corpo
terreno e os bens materiais são matéria e o que dá valor à matéria é a mente de cada um.
Se você acredita que tal coisa tem valor, ela passa a ter. Diferente das posses materiais,
a consciência do homem pode ser ilimitada e adquirir riquezas infinitas inerentes ao seu
espírito. O conceito de riqueza é relativo: o que é ser rico, possuir ou compreender.

O conceito de riqueza é relativo e não varia apenas entre pessoas de diferentes países,


mas entre pessoas de um mesmo país. Por exemplo, um patrimônio
de US$ 1.000.000,00 em muitas partes do Centro-Oeste americano colocaria qualquer
pessoa entre as mais ricas da região, mas não seria uma quantia tão impressionante na
região do Upper East em Nova Iorque. Sem contar que tal quantia seria fabulosa nos
países em desenvolvimento.

O termo Economia (ciência económica) vem do grego οικονομία (de


οἶκος, translit. oikos, 'casa' + νόμος , translit. nomos, 'gerir, administrar': daí "regras da
casa" ou "administração doméstica"). A economia é uma ciência que consiste na análise
da produção, distribuição e consumo de bens e serviços.[2] Portanto, a economia é o
estudo das escolhas dos indivíduos e do que possibilita a compatibilidade nas escolhas
de todos.[2] É também a ciência social que estuda a atividade económica, através da
aplicação da teoria económica, tendo, na gestão, a sua aplicabilidade prática.

Os modelos e técnicas atualmente usados em economia evoluíram da economia


política do final do século XIX, derivado da vontade de usar métodos mais empíricos à
semelhança das ciências naturais.[3] Pode representar, em sentido lato, a situação
económica de um país ou região; isto é, a sua situação conjuntural (relativamente
aos ciclos da economia) ou estrutural.

A economia é, geralmente, dividida em dois grandes ramos: a microeconomia, que


estuda os comportamentos individuais, e a macroeconomia, que estuda o resultado
agregado dos vários comportamentos individuais. Atualmente, a economia aplica o seu
corpo de conhecimento para análise e gestão dos mais variados tipos de organizações
humanas (entidades públicas, empresas privadas, cooperativas, etc.) e domínios
(internacional, finanças, desenvolvimento dos países, ambiente, mercado de
trabalho, cultura, agricultura, etc.).

Outras formas de divisão da disciplina são: a distinção entre economia positiva ("o que


é", que tenta explicar o comportamento ou fenômeno econômico observado) e economia
normativa ("o que deveria ser", frequentemente relacionado com políticas públicas); a
distinção entre economia ortodoxa, aquela que lida com o nexo "racionalidade-
individualismo-equilíbrio", e a economia heterodoxa, que pode ser definida por um
nexo "instituições-história-estrutura social

Tipos de riqueza

 Riqueza financeira (dinheiro)
 Riqueza social (status)
 Riqueza de tempo (liberdade)
 Riqueza física (saúde)

Rendimento de factores vs. Rendimentos pessoais

A produtividade média de um fator produtivo é a quantidade média de produto que se


obtém por unidade de fator produtivo utilizada na produção.

Rendimento de factores

A escolha do Processo de Produção depende de sua eficiência, podendo ser avaliada


pelo ponto de vista tecnológico ou pelo ponto de vista econômico.

Eficiência técnica: entre dois ou mais processos de produção, é aquele que permite


produzir uma mesma quantidade de produto, utilizando menor quantidade física de
fatores de produção.

Eficiência econômica: entre dois ou mais processos de produção, é aquele que permite


produzir uma mesma quantidade de produto com menor custo de produção.

Tecnologia é definida como um inventário dos métodos de produção conhecido. Método


ou Processo de Produção diz respeito a diferentes possibilidades de combinações entre
os fatores de produção, para produzir uma dada quantidade  de um bem ou serviço.

A função de produção é a relação técnica entre quantidade física de fatores de produção


e a quantidade física do produto em determinado período de tempo. Essa função supõe
que foi atendida a eficiência técnica e não deve ser confundido com função de oferta,
que é um conceito econômico, pois relaciona produção com os preços dos fatores de
produção, enquanto que a função de produção é um conceito mais físico ou tecnológico,
pois se refere à relação entre quantidades físicas de produtos e fatores de produção.

A questão do prazo é definida em termos de existência ou não de fatores fixos de


produção, que são aqueles que permanecem inalterados, quando a procura varia,
enquanto que os fatores de produção variáveis se alteram, com a variação da quantidade
produzida. Exemplos de fatores fixos: capital físico, instalações da empresa. Exemplos
de fatores variáveis: mão de obra e matérias-primas utilizadas.
Defini-se curto prazo como o período no qual existe pelo menos um fator de produção
fixo;  já a longo prazo, todos os fatores variam.

Produto total (PT) é a quantidade total produzida, em determinado período de tempo.


Temos ainda a produtividade média, que é a relação entre o nível do produto e a
quantidade do fator de produção em determinado produto. Já a produtividade marginal é
a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade do fator, em
determinado período de tempo.

A análise de produção a longo prazo considera que todos os fatores de produção variam,
ou seja, a longo prazo não existem fatores fixos de produção.

Isoquanta significa igual quantidade e pode ser definida como sendo uma linha na qual
todos os pontos representam infinitas combinações de fatores, que indicam a mesma
quantidade produzida, expressando os vários métodos ou processos alternativos de
produção, que proporcionam a mesma quantidade produzida. Um conjunto de
isoquantas, cada qual mostrando um nível de produção, representa uma família de
isoquantas ou mapa de produção. A escolha de uma particular isoquanta corresponde à
escolha da quantidade que o empresário deseja produzir, dependerá dos custos de
produção e da demanda pelo produto da firma.

A longo prazo, analisa-se as vantagens e desvantagens de a empresa aumentar sua


dimensão e seu tamanho, o que implica demandar mais fatores de produção,
introduzindo o conceito de rendimentos ou economias de escala. Pode ser definida do
ponto de vista tecnológico como dos custos:

Economia de escola técnica ou tecnológica: quando a produtividade física varia, com a


variação de todos os fatores de produção.

Economia de escola pecuniária: quando os custos por unidade produzida variam, com a


variação de todos os fatores de produção.

Dentro da microeconomia é denominado Rendimentos de Escala o conceito com que


se obtém uma indicação de aumento de produção de determinada empresa quando os
insumos (bem ou serviço utilizado na produção de um outro bem ou serviço) são
aumentados proporcionalmente. Com tal aumento, os rendimentos a serem obtidos
podem ser constantes, crescentes ou decrescentes, dependendo tal resultado de como
será a alteração no nível de produção mediante o referido aumento dos insumos. Este
conceito traduz a relação entre um aumento das quantidades de todos os fatores
produtivos na mesma proporção e também o equivalente aumento do volume de
produção.

Por exemplo, numa ambiente cuja produção resulte num total de 50 quilos, originados a
partir de 10 unidades de capital e 30 unidades de trabalho (também denominada mão de
obra) - entendendo-se aqui o termo "unidades" como as horas empregadas na utilização
do insumo para a produção de determinado lote. Conclui-se daí, que, aumentando a
quantidade produzida a uma grandeza qualquer implica a necessidade de aumentar as
quantidades de fatores de produção numa proporção equivalente.

Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes, constantes ou em escalas

 Rendimentos crescentes de uma escala é quando todos os fatores de produção crescem


numa mesma proporção, sendo que a produção cresce numa proporção maior.  As
indivisibilidades na produção referem-se ao fato de que certas unidades de produção só
podem ser operadas em condições econômicas se possuírem uma escala ou tamanho
mínimo. Aumentando a escola de operações, a produção pode aumentar mais eu
proporcionalmente. Do ponto de vista pecuniário, certas operações de pesquisas e
marketing só são possíveis com base em determinado nível  mínimo de produção,
quando então não devem implicar aumentos significativos de custos.

Os rendimentos decrescentes de escala ocorrem quando todos os fatores de produção


crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor.

Um provável motivo para que ocorra rendimentos decrescentes de escala reside no fato
de a expansão da empresa poder provar uma descentralização que pode acarretar
problemas de comunicação entre a direção e as linhas de produção.

Se todos os fatores crescem em dada proporção, a produção cresce na mesma


proporção. As produtividades médias dos fatores de produção permanecem constantes.
Rendimentos pessoais

Rendimento pessoal contém os salários dos empregados, renda, dividendos,


pagamentos de previdência social, rendimentos de juros bancários, etc. Ele é publicado
simultaneamente com o indicador "Personal Spending". Possui um impacto limitado no
mercado.

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS)

No caso de optar pelo regime facultativo (tributação conjunta), o imposto é devido pela
soma dos rendimentos das pessoas que compõem o agregado familiar, considerando-se
como sujeitos passivos aquelas a quem incumbe a sua direção.

Equidade

Equidade  e a distribuição justa da riqueza entre os membros de uma sociedade, a


moderação nos preços e a justiça no que diz respeito às cláusulas de um contrato. ...

equidade significa que os benefícios advindos desses recursos estão sendo distribuídos


com justiça entre os membros da sociedade.

Equidade é o nome dado a um tipo específico de justiça, que tem como objetivo
principal fornecer igualdade de condições sem, para tanto, desconsiderar as
necessidades específicas de cada sujeito.

Enquanto a igualdade é usualmente resumida pela máxima "tratar a todos de forma


igual", a equidade se ampara no princípio de "tratar a todos os diferentes como
diferentes, através da justiça". Exatamente por isso, diferentemente do que pensa a
maioria das pessoas.

No contexto econômico, por sua vez, a promoção da equidade se faz através da justa
distribuição de riquezas e da proteção nas relações de consumo.

Um bom exemplo disso é a legislação ligada à proteção dos direitos do consumidor. O


cliente, como parte mais vulnerável da relação de consumo na maioria das vezes, não é
tratado como igual perante o fabricante dos produtos ou prestador dos serviços. Pelo
contrário: prezando pela equidade, usualmente são estabelecidos mecanismos que
aumentam as responsabilidades do produtor, inclusive no que tange à inversão do ônus
da prova em processos jurídicos.

Contudo, a promoção da equidade dentro da economia não é fácil. Em verdade, a


proteção dos direitos do consumidor é um dos pontos mais desenvolvidos dentro do
tema, enquanto outros (como é o caso da distribuição de riquezas) ainda enfrenta muitos
desafios.

Afinal de contas, garantir que a equidade não seja alcançada a partir de mecanismos que
dificultem rigorosamente a fluidez econômica ainda é um problema, visto que não
existe uma solução única e absoluta para o problema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Walras, Léon. Éléments d'économie politique pure ou Théorie de la richesse sociale,


1874

Le processus de tâtonnement Arquivado em 29 de julho de 2016, no Wayback


Machine.. Alternatives Economiques Hors-série n° 77, abril de 2008.

Walras, Léon. Elements of Pure Economics. Routledge, 2013, p. 339 (citação de


Walras, em francês)

Sandroni, Paulo (org.). Novíssimo dicionário de economia. "WALRAS, Marie-Ésprit


Léon (1834-1910)"., p. 637

MAS-COLELL, Andreu; WHINSTON, Michael D., e GREEN, Jerry R.


Microeconomic Theory. Oxford University Press, 1995. ISBN 978-0-19-507340-9.
Secção 17.C, "Existence of Walrasian Equilibrium", p. 584

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Microeconomic Theory. Oxford University Press, 1995. ISBN 978-0-19-507340-9.
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Microeconomic Theory. Oxford University Press, 1995. ISBN 978-0-19-507340-9.
Secção 17.C, "Existence of Walrasian Equilibrium", p. 585

MAS-COLELL, Andreu; WHINSTON, Michael D., e GREEN, Jerry R.


Microeconomic Theory. Oxford University Press, 1995. ISBN 978-0-19-507340-9.
Secção 19.B, p. 688-693

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MANKIW, N. G. Introdução à Economia. São


Paulo: Cengage Learning, 2009. 838 pg. VASCONCELLOS, M. S. Economia, Micro e
Macro, Atlas, 2002.

Bibliografia:
O que são Rendimentos de Escala? Disponível em http://umamao.com/questions/O-que-
s%C3%A3o-rendimentos-de-escala . Acesso em 23/05/2011.
SILVA, João Correia da. Rendimentos à Escala Disponível em
http://www.fep.up.pt/docentes/joao/material/micro2/micro2_rendimentos_e_economias.
pdf . Acesso em 23/05/2011.

VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 3ª. Ed.
São Paulo: Atlas, 2002
CONCLUSÃO

Em jeito de conclusao, o equilibrio geral é um ramo da teoria Metronómica, trata


de dar uma explicação global do comportamento da produção, do consumo e da
formação de preços em uma economia com vários mercados. No qual o seu fundador foi
Leon Walras nas quais destacou-se o equilíbrio de Walras algumas condições para obter
o equilíbrio de Walras, bens públicos que são bens de uso publico.

Riqueza que existem riquezas matérias e imateriais, rendimento que são os lucros que
uma determinada empresa ou individuo adquire através de negócios ou de serviços
prestados.

Da equidade, da alocação eficiente, da troca pura que dois indivíduos podem fazer na
troca de bens.

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