Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Abordara também sobre a eficiência nas trocas concretamente as trocas puras, nas quais
dois ou mais consumidores podem trocar mercadorias entre si livremente e não é
considerada a produção.
Rendimento e riqueza nas quais, um rendimento é o lucro que uma pessoa ou uma
empresa alcançou em decorrência de um determinado investimento feita por ela e uma
riqueza a situação referente à abundância na posse de bens materiais, tais
como dinheiro e propriedades móveis, imóveis e semoventes, sendo, portanto, o
contrário de pobreza, e tambem sobre a equidade e realização das trocas e alocação
eficiente
Índice
INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
EQUILIBRIO GERAL...................................................................................................3
As premissas da teoria do equilíbrio geral.....................................................................6
Equilíbrio Walrasiano....................................................................................................6
Condições de equilíbrio walrasiano...............................................................................6
Curva de contrato (Conjunto de Pareto): alocações eficientes......................................7
Propriedades e caracterização do equilíbrio geral.........................................................8
As limitações da teoria de Walras..................................................................................8
As hipóteses de Arrow-Drew.........................................................................................8
Equilíbrio de Arrow e Debreu.....................................................................................10
O optimo do equilíbrio geral em concorrência............................................................10
O optimo de Pareto ou eficiência de Pareto.................................................................11
Condições da eficiência de Pareto...............................................................................12
Trocas (Trocas Puras)..................................................................................................13
Realização das trocas e alocação eficiente..................................................................14
Externalidade...............................................................................................................15
Externalidades positivas – Quanto a empresa gera para a sociedade..........................20
Organizações sociais................................................................................................20
BENS PÚBLICOS........................................................................................................22
Rendimento e riqueza..................................................................................................24
Rendimentos e repartição de rendimentos...................................................................24
A repartição funcional dos rendimentos......................................................................25
A repartição pessoal dos rendimentos.........................................................................25
Tipos de riqueza...........................................................................................................29
Rendimento de factores vs. Rendimentos pessoais.....................................................29
Rendimentos pessoais..................................................................................................33
Equidade......................................................................................................................33
Referências bibliográficas...........................................................................................35
EQUILIBRIO GERAL
Dadas as suas características, ela se aplica aos casos que se encaixam nas suas pré-
condições ou serve como complemento na análise de outros modelos.
O equilíbrio geral tenta dar uma explicação do particular ao geral (botton-up)
começando com os mercados e agentes individuais, enquanto que a macroeconomia,
segundo o expressado pelos economistas Keynesianos, empresa uma visão do geral ao
particular (top down), onde a analise começa pelos componentes mais destacados, posto
que a macroeconomia acentuou fundamentos microeconómicos esta distinção foi-se
diluindo.
- Mercado de trabalho;
Pela sua teoria, ele tentou demonstrar que os mercados, quando interagem entre si,
tendem ao equilíbrio no longo prazo. Consequentemente basta que um deles esteja em
equilíbrio dado que os demais, por estarem ligados a ele se ajustarão à mesma condição.
Isso seria possível pelo mecanismo de preços que regularia a relação entre demanda e
oferta em cada um dos mercados. Para ilustrar como isso ocorre Walras diz que os
agentes tateiam (“tâtonnement”) procurando um preço comum antes de fazer as suas
transações.
Em outras palavras, havendo um determinado patamar de salários e uma determinada
taxa de juros, haveria uma determinada quantidade de bens e serviços que traria o
equilíbrio para aquela economia.
O conceito de bem-estar económico está por sua vez ligado ao conceito de equilíbrio
geral da economia, ou seja, de uma situação em que os preços de todos os bens e
serviços em todos os mercados são tais que estes se encontram em equilíbrio, ou seja,
não há incentivos para que os agentes económicos, tanto do lado da oferta como da
procura, alterem os seus comportamentos.
Paralelamente, a questão do bem-estar económico e social dos indivíduos não pode ser
dissociada da definição do papel adequado do Estado, designadamente no que respeita à
redistribuição do rendimento de uma economia. Essa redistribuição pode ser
implementada através de vários meios, como sejam os impostos, as transferências, etc.
A economia ou teoria do bem-estar assenta numa visão do equilíbrio geral associada ao
conceito de "mão invisível". Este conceito ou teoria, apresentado por Adam Smith,
preconiza que, num contexto de mercado sem qualquer tipo de restrição, a prossecução
do interesse próprio por parte de cada indivíduo resulta no benefício de todos os
participantes, como se uma "mão invisível" zelasse por essa situação.
Ao conceito de "mão invisível corresponde" o teorema fundamental da economia do
bem-estar. Por outras palavras, numa situação de concorrência, o equilíbrio dos
mercados constitui um ótimo de Pareto, ou seja, uma situação em que não há incentivo
para que as partes envolvidas alterem as suas posições pelo que o bem-estar dos
consumidores é máximo.
Um segundo teorema da economia do bem-estar toma em consideração a questão da
equidade e dos níveis de rendimento dos consumidores. Segundo este teorema,
verificando-se determinados pressupostos, todas as situações de equilíbrio em termos de
preferências dos consumidores são eficientes, independentemente das dotações iniciais
de rendimento. Ora tendo em conta que a busca do bem-estar é mais eficaz quando
efetuada pelos próprios consumidores, já que eles conhecem melhor que o Estado as
suas preferências, é perfeitamente possível separar a questão da equidade na
redistribuição de recursos por parte do Estado da eficiência na afetação dos recursos
através dos mercados. Assim, e de acordo até com o pensamento de John Stuart Mill,
o Estado poderá definir regras para a redistribuição do rendimento (impostos,
transferências, segurança social) mas deverá deixar aos mercados a tarefa de garantir
que os recursos distribuídos são aplicados da forma mais eficiente possível.
Ao nível da economia do bem-estar é de destacar ainda o importante papel
desempenhado por Kenneth Arrow, que num artigo publicado em 1951 demonstrou que
uma economia competitiva em equilíbrio é eficiente e que qualquer distribuição
adequada poderá ser alcançada se o Estado lançar impostos mas não interferir nos níveis
de preços.
Dessa forma, desenvolveu a teoria do equilíbrio geral com base nos seguintes
pressupostos:
Equilíbrio Walrasiano
Isolando os preços:
Distintos pontos de tangência entre as Curvas de Indiferença -> pontos sob a Curva de
Contrato;
O valor do excesso de demanda agregada é igual a zero (para todos os níveis de preços).
Lei de Walras:
• se n-1 mercados estão em equilíbrio, então o n-ésimo mercado também estará em
equilíbrio. Vector de Preços
As hipóteses de Arrow-Drew
Existem hipóteses consideradas para a demostração da existência de um equilíbrio geral
em concorrência perfeita, tais como:
A teória atribui aos preços um papel essencial fazendo deles os únicos vectores da
transmissão de informação útil aos agentes, por outro lada nada diz sobre a sua origem e
diz muito pouco sobre a unicidade do equilíbrio, as condições de Arrow w Debreu que
asseguram a existência de pelo menos um equilíbrio, não garantem por si só que este
equilíbrio seja único, ora se existirem vários equilíbrios, a estática comparativa, isto é,
comparação entre dois equilíbrios sucessivos consequência da modificação de um dos
dados iniciais não tem melhores fundamentos uma vez que sabemos que a maioria dos
trabalhos efectuados em economia provem da estática comparativa.
• Cada consumidor consumir toda a sua renda(dotação) ou troca-la por bens que deseja
e consumi-los inteiramente;
• A quantidade consumida total da economia for igual à produção liquida total mais
adotação inicial, isso deve valer um dos L bens.
O optimo do equilíbrio geral em concorrência
Uma determinada distribuição A de recursos entre indivíduos é melhor que uma outra B
se a primeira proporciona a cada agente uma utilidade pelo menos um agente melhorado
estritamente a sua.
Condição de Pareto é uma situação em que cada agente não pode melhorar a sua
situação sem deteriorar mesmo que muito pouco, a de um outro agente, ou seja, é uma
situação em que sendo satisfeita não é possível que um individuo ganhe sem que o
outro perca, portanto, quando esta condição é satisfeita é impossível que todos os
indivíduos ganhem num troca posterior, isto é, não há o mínimo desperdício na
atribuição dos recursos disponíveis, no caso contrario há possibilidade de que pelo
menos um individuo obtenha um ganho sem causar prejuízo a qualquer outro: todos
podem ganhar numa troca posterior.
Este critério não garante em absoluto a unicidade de um tal optimo e não permite a
comparação entre dois deles, assim uma economia em que um agente possui todos os
recursos é um optimo de Pareto, uma vez qua a melhoria da situação de um outro agente
implica a diminuição da sua dotação inicial, mas não pode ser considerada como menos
boa, que a de uma economia em que os recursos estivessem igualmente repartidos.
Para compreender este raciocínio, suponhamos uma situação inicial em que dois
consumidores tem TMS(y,x)respetivamente de 2 e de 1, isso significa que o primeiro
está pronto a trocar uma unidade de X contra duas unidades de Y, enquanto que o
segundo troca contra um, então se o primeiro aceita a troca do segundo, a situação
melhorou, uma vez que deu uma unidade de Y contra uma unidade de X quando estava
pronto a dar duas, enquanto que o outro permanece indiferente perante as duas
situações, neste caso, inicialmente não há um optimo de Pareto, podendo as trocas entre
os dois agentes melhorar a situação de pelo menos um deles sem degradar a do outro.
De onde uma primeira condição para que uma atribuição dos recursos seja um optimo
de Pareto é que igualiza as TMS dos consumidores.
Mas estas duas condições são insuficientes, é efectivamente necessário que a produção
dos bens disponíveis na economia seja ela própria optima.
A fronteira de possibilidade de produção é a curva que para cada nível máximo para a
produção do outro bem, como o aumento da produção de um bem apenas se pode fazer
diminuindo a do outro, a fronteira de possibilidade de produção é uma curva
decrescente, representando um ponto desta curva uma situação optima no sentido de
Pareto. Alem disso a curva é concava se os rendimentos forem decrescentes para cada
bem, de facto neste caso, o aumento da produção de X que podemos obter diminuindo a
produção de Y em uma unidade é tanto mais fraca quanto a quantidade de X já
produzida for maior.
Para que a produção seja optima é preciso, portanto que corresponda a um ponto da
fronteira das possibilidades de produção, mas isso não nos diz qual é esse ponto.
Mercado de trocas puras: dois ou mais consumidores podem trocar mercadorias entre si
livremente e não é considerada a produção.
xA = (xA¹, xA²)
xB = (xB¹, xB²)
- A alocação inicial do indivíduo i será representada pela cesta (w1, w2), de forma quem
= P1. w1 + P2 • w2 (renda = valor da dotação inicial).3.1.
Caixa de Edgeworth
Abrange todas as possíveis alocações das mercadorias 1 e 2 (quaisquer) entre os
indivíduos A e B. Supondo que A possui a dotação inicial (w1A, w2A) = (7, 1) e B
possui a dotação (w1B, w2B) = (3, 5), temos a seguinte representação da Caixa de
Edgeworth:x2x1Ponto de Ótimo: TMS = -12
Ponto A: cada consumidor possui sua alocação inicial (w1, w2). No entanto, as curvas
de indiferença dos consumidores A e B se interceptam → há possibilidade de melhorias
de Pareto através das trocas;
Ao preço relativo vigente (linha de preço), o consumidor A demanda a esta (x1A, x2A)
e B demanda (x1B, x2B).
Há excesso de oferta do bem 1 (w1 > x1) e excesso de demanda do bem 2 (x2>w2) por
ambos consumidores;
Inclinação da linha de preço
=P1P2AJUSTE:x1x1x2Ax2Bw1Aw2Aw2Bw1Bx2Bx1Bx1Ax2ALinha de preçoP1P2:
Linha de Preço menos inclinadaP2P1P1P2: Linha de Preço menos inclinada (w1A >
x’1A) = (x’1B > w1B);
Externalidade
Como desenhar uma política pública (impostos, subsídios ou quotas) para passar do
ineficiente equilíbrio de mercado
As externalidades podem ter efeitos positivos ou negativos, isto é, podem representar
um custo para a sociedade, ou podem gerar benefícios à mesma.
Um exemplo típico de externalidade negativa é a da fábrica que polui o ar, afetando a
comunidade próxima. No entanto, o estímulo a economia regional, como resultado da
demanda de serviços pela fábrica, pode representar uma externalidade positiva para a
comunidade.
O problema das externalidades ocorre quando há interacções entre as firmas e os
consumidores que não estão bem reflectidas nos preços de mercado. Dessa forma, os
agentes económicos têm efeitos sobre terceiros que não foram considerados na
transacção económica. Com isso, os custos marginais ou os benefícios marginais
privados não representam correctamente os custos marginais ou os benefícios marginais
sociais. Com externalidades, o mercado não alcança necessariamente uma alocação
eficiente de Pareto.
O problema das externalidades negativas é que elas passam a se tornar custos para a
população. Assim é necessário a criação de políticas públicas para estimular a instalação
de atividades que constituam externalidades positivas, e impedir a geração
de externalidades negativas, ou obrigar aos geradores de externalidades negativas que
as internalizem, isto é, arquem com os custos das mesmas.
CMgS > CMg -> os custos marginais com os quais a empresa ou o indivíduo se depara
são inferiores aos custos marginais sociais, pois não é considerado o efeito negativo
gerado na sociedade (CMgE).
Exemplos didácticos:
Externalidade negativa na produção: quando uma empresa de aço polui o rio utilizado
por pescadores que habitam a região.
A quantidade de efluentes da empresa de aço (k) pode ser reduzida com a redução do
nível de produção de aço.
Uma empresa pode gerar fatores que prejudicam outras empresas e as pessoas ao seu
redor de formas que não estão diretamente relacionadas com os bens que produz, mas
sim com suas consequências.
Exemplos de externalidades:
Produção de carne
A pecuária tem uma pegada hídrica muito alta e as áreas de pasto são responsáveis por
muito desmatamento. A pesca também pode ter um lado ruim, pois animais ameaçados
de extinção acabam capturados acidentalmente pelos pescadores e se machucam
gravemente, nem sempre sobrevivendo.
- Reduzir consumo de carne vermelha é mais efetivo contra gases do efeito estufa do
que deixar de andar de carro, dizem especialistas.
Transporte
Indústria têxtil
Mesmo quem não fuma sofre com os efeitos da fumaça e de outras formas de poluição
causadas pelo cigarro. As mais de 4,7 mil substâncias tóxicas que ele contém
contaminam o solo e a água.
Serviços
Serviços de eletricista, pedreiro, encanador, e quanto à faxina, quanto é gasto com água
e produtos de limpeza? Será que está havendo desperdício.
Além dos serviços de casa, muitos outros podem ter suas consequências, por exemplo,
os serviços médicos para nós e para os animais geram resíduos hospitalares, que em sua
maioria são incinerados, gerando poluição atmosférica.
- Q1 = nível investido/produzido;
- Q* = nível eficiente.
BMgS > D, o benefício marginal social é superior ao benefício marginal privado, pois
leva em conta os benefícios marginais externos gerados e que não são considerados pela
demanda de mercado.
As externalidades positivas geram uma produção ou um investimento inferior ao nível
socialmente óptimo (q1 < q*).
Exemplos didácticos:
Empresas também podem causar, “sem querer”, benefícios para outras empresas e
população, que são chamados de externalidades positivas.
Organizações sociais
Internalizando as Externalidades
- Para a siderúrgica, a emissão de poluição tem preço zero ->, mas deveria ter um preço
negativo (a sociedade está disposta a pagar pela redução da poluição);
Suposição: a empresa de pesca (F) tem direito ao rio limpo. A siderúrgica (S) deve
pagar o preço p para ter o direito a emitir x unidades de poluentes.
Solução: dCf∕dx=t=p
Bens públicos
Bem público é um bem pertencente a algum Estado. Tais bens podem ser de qualquer
espécie, móveis, imóveis, e até incorpóreos, como direitos de crédito e ações.
Um bem público puro é aquele em que para a totalidade dos indivíduos de um dado
território não existe rivalidade no consumo e onde a exclusão ou não é possível ou caso
seja possível não é desejável em rigor o que esta frase indica é que basta uma
característica específica não rivalidade no consumo para se definir um bem público. A
definição consagrada por Samuelson no seu justamente famoso artigo (Samuelson
1954) que foi posteriormente aperfeiçoada por Stiglitz, mas já não é a mesma da que foi
desenvolvida por Richard Musgrave (1989) que, à característica de não rivalidade,
adiciona obrigatoriamente outra que é a não exclusão. esta a definição que usamos em
Pereira, P. T. et al. (2009) e que resumidamente se apresenta, para desenvolvimentos
deste tema nomeadamente o tratamento analítico dos problemas de eficiência na
presença de bens públicos ver essa obra e o artigo original de Samuelson (1954). O
consumo ser absolutamente rival significa que se um indivíduo utilizar ou consumir um
bem (ou serviço), outro indivíduo fica impossibilitado de o consumir. Se eu como uma
maçã ninguém mais a poderá comer. Se dois indivíduos desejam consumir um bem rival
o consumo conjunto será a soma do que cada um individualmente consome por seu
turno o consumo é não rival se o consumo por parte de um indivíduo não diminui a
quantidade disponível para os restantes indivíduos consumirem. A defesa nacional, uma
atmosfera limpa, a justiça (no sentido abstracto do termo) são exemplos de bens
públicos em que não existe rivalidade no "consumo", ou seja, se houver mais de
quaisquer uns todos beneficiam, uma outra caraterística que não é necessária, mas que
por vezes tem sido considerada essencial para a caracterização de um bem público, por
que muitas vezes lhe anda associada, é a de não exclusão. Um bem ou serviço é passível
de exclusão se é possível excluir um indivíduo do consumo do bem, ou caso não seja
possível excluir, é, contudo, possível monitorar individualmente o consumo (de forma
permanente ou temporária) de modo que é possível praticar um preço associado à
utilização do bem por cada indivíduo. Um primeiro problema associado aos bens
públicos é que os mercados competitivos ou não conseguem fornecer nenhuma
quantidade dos bens públicos puros ou conseguem fornecer quantidades insuficientes
desses bens isto significa que a haver provisão voluntária (no mercado ou no terceiro
sector) de bens públicos ela será sempre ineficiente e sub-óptima. Sobretudo em grandes
grupos poderá haver tendência para certos indivíduos beneficiarem do bem público sem
para ele contribuírem e isto é possível dada a não rivalidade no consumo e a não
exclusão e ao potencial comportamento de free riders por parte de alguns indivíduos.
Os bens públicos colocam problemas diversos de natureza política que terão que ser
resolvidos em democracia e que são essencialmente três. Há que determinar o que são
os bens públicos (nacionais, regionais e locais) e para cada um, qual a sua quantidade
óptima e algo independentemente desta, a forma de financiamento. Como referido há
diversas maneiras de distribuir a carga fiscal para financiar um dado bem público.
Rendimento e riqueza
o termo rendimento é do foro económico e diz respeito àquilo que uma pessoa ou uma
colectividade (bancos, instituições de crédito, etc.) aufere ou recebe, seja em géneros ou
em dinheiro, como fruto de um capital investido (juros sobre um empréstimo ou um
crédito, dividendo sobre um capital) ou como sendo a remuneração de uma actividade
comercial, produtiva ou ainda laboral (o salário).
Postos noutros termos, o rendimento é também o lucro ou o proveito que se obtém:
“Trabalho dez horas por dia, mas os meus rendimentos não chegam para quase nada”,
“A forte procura permitiu-nos incrementar os rendimentos da empresa e, por
conseguinte, aumentar os salários do pessoal”.
Entende-se por rendimento disponível aquele que fica à disposição de um agente
económico uma vez pagos os impostos directos e as quotizações sociais, e depois de
recebidos os subsídios e os abonos.
Fator capital
Lucro destina-se aos empresários.
Rendas destina-se aos proprietários de imóveis (terras agrícolas, infraestruturas…).
Juros destinam-se aos detentores de capital monetário (bancos).
Políticas de redistribuição:
A riqueza, se você perguntar por uma definição dela, será sempre uma de
ordem econômica. O rico tem riqueza e riqueza é traduzida como muito dinheiro, bens
materiais, propriedades, fortunas em joias e obras de arte de valor. Temos que ela é
traduzida em riqueza econômica e explorada como tal.
Riqueza Imaterial é aquela que não pode ser medida. É conhecimento, sabedoria, arte.
O maior bem de um homem é a sua consciência que está ligada ao seu espírito. O corpo
terreno e os bens materiais são matéria e o que dá valor à matéria é a mente de cada um.
Se você acredita que tal coisa tem valor, ela passa a ter. Diferente das posses materiais,
a consciência do homem pode ser ilimitada e adquirir riquezas infinitas inerentes ao seu
espírito. O conceito de riqueza é relativo: o que é ser rico, possuir ou compreender.
Tipos de riqueza
Riqueza financeira (dinheiro)
Riqueza social (status)
Riqueza de tempo (liberdade)
Riqueza física (saúde)
Rendimento de factores
A análise de produção a longo prazo considera que todos os fatores de produção variam,
ou seja, a longo prazo não existem fatores fixos de produção.
Isoquanta significa igual quantidade e pode ser definida como sendo uma linha na qual
todos os pontos representam infinitas combinações de fatores, que indicam a mesma
quantidade produzida, expressando os vários métodos ou processos alternativos de
produção, que proporcionam a mesma quantidade produzida. Um conjunto de
isoquantas, cada qual mostrando um nível de produção, representa uma família de
isoquantas ou mapa de produção. A escolha de uma particular isoquanta corresponde à
escolha da quantidade que o empresário deseja produzir, dependerá dos custos de
produção e da demanda pelo produto da firma.
Por exemplo, numa ambiente cuja produção resulte num total de 50 quilos, originados a
partir de 10 unidades de capital e 30 unidades de trabalho (também denominada mão de
obra) - entendendo-se aqui o termo "unidades" como as horas empregadas na utilização
do insumo para a produção de determinado lote. Conclui-se daí, que, aumentando a
quantidade produzida a uma grandeza qualquer implica a necessidade de aumentar as
quantidades de fatores de produção numa proporção equivalente.
Um provável motivo para que ocorra rendimentos decrescentes de escala reside no fato
de a expansão da empresa poder provar uma descentralização que pode acarretar
problemas de comunicação entre a direção e as linhas de produção.
No caso de optar pelo regime facultativo (tributação conjunta), o imposto é devido pela
soma dos rendimentos das pessoas que compõem o agregado familiar, considerando-se
como sujeitos passivos aquelas a quem incumbe a sua direção.
Equidade
Equidade é o nome dado a um tipo específico de justiça, que tem como objetivo
principal fornecer igualdade de condições sem, para tanto, desconsiderar as
necessidades específicas de cada sujeito.
No contexto econômico, por sua vez, a promoção da equidade se faz através da justa
distribuição de riquezas e da proteção nas relações de consumo.
Afinal de contas, garantir que a equidade não seja alcançada a partir de mecanismos que
dificultem rigorosamente a fluidez econômica ainda é um problema, visto que não
existe uma solução única e absoluta para o problema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bibliografia:
O que são Rendimentos de Escala? Disponível em http://umamao.com/questions/O-que-
s%C3%A3o-rendimentos-de-escala . Acesso em 23/05/2011.
SILVA, João Correia da. Rendimentos à Escala Disponível em
http://www.fep.up.pt/docentes/joao/material/micro2/micro2_rendimentos_e_economias.
pdf . Acesso em 23/05/2011.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 3ª. Ed.
São Paulo: Atlas, 2002
CONCLUSÃO
Riqueza que existem riquezas matérias e imateriais, rendimento que são os lucros que
uma determinada empresa ou individuo adquire através de negócios ou de serviços
prestados.
Da equidade, da alocação eficiente, da troca pura que dois indivíduos podem fazer na
troca de bens.