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(Aspirante-a-Oficial)
Nampula
2022
1
BRESNEVE PASCOAL LAMBO
Supervisor:
___________________________
Nampula
2
2022
FOLHA DE APROVAÇÃO
Este Trabalho de (TIA) foi julgado e aprovado para obtenção do Título de Licenciatura em
Ciências Militares, na especialidade de Navegação Marítima pela Academia
Militar“Marechal Samora Machel”, tendo sido atribuída a nota: ……………
( ) valores.
O Corpo Jurado:
(………)
Oponente
(………..)
Tutor
3
(…….)
DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu, Bresneve Pascoal Lambo, declaro por minha honra que este Trabalho de Investigação
Aplicada (TIA) para obtenção de grau de licenciatura em ciências Militares é o resulta do da
minha investigação pessoal e das orientações do meu supervisor pelo que o seu conteúdo é
original e todas as obras consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e
na bibliografia final. Declaro ainda que este TIA nunca foi apresentado em nenhuma outra
instituição para obtenção de qualquer grau académico.
Nampula, aos…….de………..2021
...................................................................................................
(Aspirante-à-Oficial)
4
DEDICATÓRIA
A minha Família
5
AGRADECIMENTOS
Durante a realização deste trabalho, recebi vários apoios que merecem o meu
agradecimento e reconhecimento. ESPACAMENTO, OS PARAGRAFOS NÃO DEVEM
SER DE DUAS LINHA
6
RESUMO
ABSTRACT
7
LISTA DE ABREVIATURAS
AIS Automatic Information System
AM Academia Militar
LR Lanchas Rápidas
MP Marinha Popular
8
Q/E Questão de Estudo
ÍNDIC
9
E
FOLHA DE APROVAÇÃO............................................................................................................3
DECLARAÇÃO DE HONRA.........................................................................................................4
DEDICATÓRIA..............................................................................................................................5
AGRADECIMENTOS....................................................................................................................6
RESUMO.........................................................................................................................................7
LISTA DE ABREVIATURAS........................................................................................................8
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................12
1. Definição de Conceitos..............................................................................................................17
1.5.1. Historial...............................................................................................................................22
1.5.4. Valores.................................................................................................................................24
1.7.Segurança Marítima.................................................................................................................26
2. Metodologia...............................................................................................................................29
10
2.2 Tipo de Pesquisa......................................................................................................................30
2.6.1 Entrevista..............................................................................................................................33
3.2.3 O impacto no emprego das Lanchas Rápidas da Base Naval de Pemba na Fiscalização
do Teatro Operacional Norte.........................................................................................................40
CONCLUSÃO...............................................................................................................................44
SUGESTÕES.................................................................................................................................45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................45
Apêndice........................................................................................................................................47
Anexos...........................................................................................................................................50
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INTRODUÇÃO
É neste contexto que desde tempos remotos, o mar em Moçambique vem servindo
como fonte de recursos e via de ligação com povos de outros quadrantes do globo. Antes
do século VII, comerciantes Suaíli-árabes, estabeleceram entrepostos comerciais na costa
de Moçambique para a troca de produtos no interior, com destaque para o ouro e marfim, por
tecidos, missangas e outros artigos. No final do século XV, os portugueses
estabeleceram-se nesta região, situada na sua rota do caminho marítimo para a Índia.
Inicialmente, os portugueses fixaram-se no litoral, onde construíram as fortalezas de Sofala
(1505) e Ilha de Moçambique (1507). A penetração para o interior viria a verificar-se
através dos contactos com o reino de Monomotapa1 na busca do ouro, assim como através
de conquistas militares apoiadas pelas actividades missionárias e de comerciantes. Estas
campanhas originaram o estabelecimento de “algumas feitorias como a de Sena (1530), de
Tete (1537), no rio Zambeze e a de Quelimane em 1544, na costa do Oceano Índico ”.
Esta acção foi uma estratégia para o domínio do acesso às zonas produtoras do ouro e o
controlo efectivo da rota entre estas e o Oceano.
O mar jogou ainda um papel de destaque no comércio de escravos, onde o tráfico era
feito através dos portos de Sofala, Quelimane, Angoche, Ilha de Moçambique e Ilha do Ibo e
mais tarde, através do porto da então, Lourenço Marques, actual Maputo, tendo como destinos
principais as ilhas Mascarenhas, Madagáscar, Zanzibar, o Golfo Pérsico, o Brasil, e Cuba2
(dos Santos, 2005, p. 28).
12
Ainda nos dias de hoje, com o advento da globalização económica e em especial a
criação de parcerias com os países da SADC, as rotas marítimas e os portos localizados em
águas territoriais de Moçambique revelam-se de extrema importância para o transporte e o
manuseamento de diversas mercadorias, tanto de uso interno como para vários países da
região da África Austral, que não têm acesso ao mar e para outros armadores internacionais.
Da mesma forma que o mar constitui uma via de comunicação com outros povos e uma
via de realização de trocas comerciais, também constitui um ponto de fragilidade que pode ser
largamente explorado por quaisquer ameaças ao país, daí que sempre se impôs a existência de
uma marinha de guerra em Moçambique, capaz de contribuir para o asseguramento da
tranquilidade e do normal decorrer das actividades nas águas territoriais do país e em toda a
sua longa costa.
No período que vai desde a Independência Nacional até 1992, ano em que se registou o
fim da guerra civil, a MGM passou por várias fazes de evolução que consistiram na formação
de quadros de vários níveis de comando, direcção e serviços de apoio, tanto no estrangeiro,
como no próprio país, no seu equipamento com material diverso para as unidades e
subunidades operacionais e de apoio, que incluía embarcações de transporte de pessoal e
lanchas de patrulha.
Teve como espaço de pesquisa na Base Naval de Pemba, pelo facto de ser uma base
localizada e empenhada no caso em estudo e onde o proponente acompanhou dia após dia
várias situações relacionadas com os trabalhos realizados com as Lanchas no perímetro
determinado face a segurança do Teatro Operacional Norte.
Para a elaboração do presente TIA optou-se nos aspectos básicos que são a consulta de
diferentes obras físicas e electrónicas que tratam o assunto em causa, consulta de alguns
manuais na internet que para além do trabalho de campo em que o proponente manteve em
contacto directo com alguns colegas militares (Oficiais) da Base Naval de Pemba. Neste,
estão desenvolvidos vários assuntos de interesse da Sociedade Militar no que diz respeito a
segurança costeira.
Para o proponente, a relevância do tema reside pelo facto de ser um futuro comandante
do pelotão que essa tarefa de um modo geral será incumbido a missão de realizar patrulhas,
combates e entre outras missões realizadas pelas Lanchas.
O presente TIA tem como objectivo geral: Conhecer o Contributo das Lanchas
Rápidas da Base Naval de Pemba na Fiscalização do Teatro Operacional Norte.
Para além dos elementos pré textuais e pós textuais, o presente trabalho é composto por
três (3) capítulos a saber:
CAPITULO I. Faz-se a revisão da literatura e, se destaca o elemento da literatura
correspondente ao tema de pesquisa, que constitui a base para a elaboração do trabalho e na
qual compreende o marco teórico. Neste contexto trata-se sobre a definição das palavras-
chave e aborda-se de forma singela os aspectos inerente sobre o tema.
CAPITULO II. Corresponde a procedimentos metodológicos ou caminhos que orientam
as linhas desta pesquisa. Neste capítulo o proponente apresenta desenho metodológico, que
proporcionam ao investigador meios técnicos para garantir a objectividade e precisão do
estudo dos factos.
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CAPITULO III. Neste capítulo trata-se de apreciação, analise e interpretação de dados,
esta parte são apresentados os resultados da pesquisa atendendo os objectivos previstos, para
tal usou-se como técnica de colecta de dados a entrevista e o questionário. Neste capítulo são
apresentadas as conclusões e recomendações sobre o tema e no fim estão apresentadas a
referências bibliográficas, apendesses.
Este capítulo é reservado a consultas literárias de várias obras que abordam matérias
relacionadas com o tema e o problema da pesquisa, isto é, a definição de palavras-chave, bem
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como as palavras emergentes das questões de investigação, de forma a aprofundar os
conhecimentos sobre o mesmo, confrontar conceitos de vários autores.
Segundo Findlay, Costa e Guedes (2006), “esta etapa, analisam-se as mais recentes obras
científicas disponíveis que tratem do assunto ou que dê embasamento teórico e metodológico
para o desenvolvimento do trabalho de pesquisa”.
Assim como Silva e Meneses (2005), afirmam que neste capítulo realiza-se uma análise
comentada do que já foi escrito sobre o tema de sua pesquisa procurando mostrar os pontos de
vista convergentes e divergentes dos autores.
1. Definição de Conceitos
Segundo Silva (2015), Lancha de acção Rápida é um tipo de barco utilizado pela
marinha, equipado para desenvolver alta velocidade é utilizado em missões de patrulhamento,
possibilitando o desembarque de tropas na beira dos rios.
“As lanchas de acção rápida são muito mais usadas na marinha de guerra em todo mundo
nas missões combativas, de resgate, fiscalização, reconhecimento e entre outras tarefas
realizadas pelas lanchas rápidas nas Bases Navais, Navios de Guerra e de cargas bem como
nos porta-aviões”, (Idem).
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áreas: Segurança marítima (meios de salvamento, comunicações); Controlo
fronteiriço/aduaneiro (acesso de pessoas e mercadorias aos espaços sob jurisdição nacional);
Repressão de actividades ilícitas (tráfico de estupefacientes, contrabando, tráfico de seres
humanos); Controlo de actividades económicas (pesca, prospecção mineira), (p. 205).
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moveis, bem com a autuação e sancionamento das infracções da natureza
criminal contravencional.
2. As acções de fiscalização marítima na área fiscal incidem, entre outros, sem prejuízo de
legislação específica, na prevenção e repressão do contrabando.
a) Reconhecimento
b) Vigilância
No entender de Gardiner (1995), define a base naval como tipo de base militar destinada
a abrigar, abastecer e reparar os navios de uma marinha de Guerra, bem como garantir as
condições para o descanso das suas tripulações. Em termos genéricos, uma base naval é a
versão militar de um porto militar. As bases navais são os pontos de apoio das Esquadras
Navais de um país.
Sendo assim a sustentação das missões da MGM é cobrir a vasta área de costa e águas
interiores, foram criadas bases navais em cada região do país. Existem para o efeito as
seguintes bases navais na região sul tem a base naval de Maputo, na região centro temos base
naval da beira e base naval de Macuze e na região norte do País base naval de Pemba e base
naval de Metangula onde a base naval de Pemba é o objecto de estudo.
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1.5.1. Historial
A BNP foi erguida pelos Portugueses antes da independência nacional como quartel dos
Fuzileiros Navais da Marinha portuguesa, e tendo passado para o Estado moçambicano a 13
de março de 1975 e foi batizado como Posto de Fiscalização Costeira da zona marítima de
Pemba sob responsabilidade do Diogo Terra em 1975, como Comandante e no ano de 1976
foi sucedido por Sebastião Sarmento. (H. A. Fonseca, 1986). Actualmente o Comandante é o
Capitão-de-Mar-Guerra José Pedro Mbewe e o seu CEM é o Capitão-Tenente Olímpio
António João e constituindo assim o 130 Comandante a passara pela BNP desde a entrega ao
Estado moçambicano.
Importa saber que este Ramo passou por: Marinha popular, Forças Navais, Marinha de
Guerra Popular e finalmente Marinha de Guerra de Moçambique.
Desta feita, a génese da BNP conduz a uma leitura dos objectivos genéricos em que logo
após a Independência centravam-se na necessidade de adoptar o país de FA, ainda FPLM,
com vocação para a defesa da Independência e soberania nacional, numa perspectiva terrestre,
aérea e marítima.
A Marinha já dava uma contribuição efectiva no conjunto dos esforços para dissuadir
ameaças que pairavam sobre a jovem Nação que procurava consolidar-se na nova jornada,
rumo ao exercício da sua soberania. As circunstâncias históricas tornaram esse caminho
sinuoso, pois em quase toda região nacional de Moçambique se vivia uma época de
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turbulência generalizada e caracterizada por conflitos armados, desde a nível interno até a
agressão directa de Estados contra outros. A formação dos moçambicanos para fazer face aos
meios e instalações navais teve lugar na antiga Base Naval de Metangula.
Assim criada a BNP, não fugiu dos prestígios da Marinha, cabendo-lhe a aderir uma
Política Naval, virada fundamentalmente:
Ser uma Base Naval capaz de vigiar, controlar e defender, de forma permanente, os espaços
marítimos e águas interiores no Teatro de Operações Navais Norte.
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III. Coordenar com outras entidades nas actividades de fiscalização marítimas e pesqueira;
IV. Participar em missão de interesse público;
V. Dar apoio técnico-artístico a todas as subunidades da BNP;
VI. Assegurar actividades relacionadas como apoio logístico e técnico às Subunidades
operacionais, bem como a outras Subunidades e organismos situados por si apoiados;
VII. Manutenção e segurança das instalações;
VIII. Aprontar, empregar e manter as forças e meios necessários para garantir a defesa, o
controlo e a vigilância da costa marítima e águas interiores;
IX. Garantir o exercício da autoridade do Estado nos espaços de soberania como:
fiscalização, de policiamento de pessoas e bens, da segurança marítima e da
navegação;
X. Assegurar a cooperação no quadro institucional do Sistema de Autoridade Marítima e
o emprego articulado das capacidades navais, realizar operações navais de vigilância e
controlo permanente do Espaço Estratégico de Interesse Nacional e, quando
necessário, com outros países;
XI. Efectuar operações de evacuação sanitária e o transporte de militares e de material
dentro do país.
XII. Fazer o transporte em apoio às populações, em caso de catástrofe, calamidade ou
acidente.
XIII. Preparar, aprontar, empregar e manter as forças e meios necessários para garantir a
defesa, o controlo e a vigilância da costa marítima e águas interiores;
1.5.4. Valores
Patriotismo
Unidade nacional
Profissionalismo
Lealdade
Coragem
Flexibilidade
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1.5.5. Área de jurisdição da Base Naval de Pemba
A BNP é uma das unidades da MGM, sediada na cidade Pemba província de Cabo
Delgado nas coordenadas 12º 57’ 04’’ Latitude e 40º 29’ 04 Longitude E. A sua área de
jurisdição é de 380 milhas náuticas, a qual vai do rio Rovuma limite norte da província de
Cabo Delgado até rio Ligonha a Sul da província de Nampula, estendendo-se até 12 milhas.
Com isso a componente naval devera ser conferida prioridades aos meios essencialmente
navais de maior necessidade, no âmbito das missões de interesse público, deve ser conferida
prioridades a navios de patrulha oceânica e costeira. (Livro Branco do Ministério de Defesa
Nacional [LBMDN], 2006).
Para garantir a liberdade do mar e impedindo que os piratas invadam (atacam) na ZPH a
BNP cria um comando sede e posições avançadas, obedecendo o seguinte dispositivo: Posição
de Mocímboa da Praia, Posição de Palma, Posição do Ibo, na área de Prospeção de Petróleo
na Bacia de Rovuma (ANADARKO e ENI), e Posição de Suafo.
25
1.6. Teatro de operações
Segundo Rebelo (2015), teatro de operações pode ser definido como sendo “parte do
teatro de guerra, necessária à condução de operações militares de grande vulto, para o
cumprimento de determinada missão e para o consequente apoio logístico” (p.265).
Os teatros de operações não são normalmente considerados unidades militares, mas sim
grandes territórios responsáveis pela totalidade das forcas a operar numa determinada área, as
quais podem variar significativamente em termos de número de efectivos.
O Teatro de Operações Navais Norte, compreende uma área marítima com cerca de 381
milhas náuticas de extensão. Estende-se da foz do rio Rovuma, província de Cabo Delgado,
junto a fronteira com a Tanzânia, ao rio Ligonha, província de Nampula. Importa realçar que
a MGM desenvolve as suas actividades em áreas conhecidas como Teatros de Operações
Navais subdivididos por todo o país, perfazendo um total de três TON a saber, Teatro de
Operações Navais Norte, Centro e Sul, respectivamente. Para fazer face a esses teatros, estão
distribuídas em todo o país, um total de oito unidades operacionais, dentre elas, existem Bases
e Sub-Bases. No Norte, destaca-se a Base Naval de Pemba, a Base Naval de Mentagula e a
Sub-Base Naval de Nacala, no centro encontramos a Base Naval da Beira, Base Naval de
Macuze e a Sub – Base Naval de Tete, por fim, no Sul, podemos destacar a Base Naval de
Maputo e a Sub-Base Naval de Inhambane.
1.7.Segurança Marítima
Numa outra definição, de acordo com Vítor Gonçalo (Iª Seminário de Divulgação do
Projecto MACAIS Ponta Delgada, 29 de Abril de 2005), Segurança Marítima é “O sistema
que, através de um conjunto de medidas de controlo, vigilância e protecção de todas as
actividades marítimas, garante a salvaguarda da vida humana e evita a perda ou alienação da
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propriedade, no respeito pleno dos interesses dos Estados Costeiros e dos que têm navios e
plataformas arvorando as suas bandeiras” (Gonçalo, 2005, p. 7).
Por sua vez, Geoffrey Till, citado pelo Capitão-de-fragata Luís Miguel de Melo Canalas
Sobral Dominguês, em “O Papel do Poder Naval na Era da Globalização –Segurança
Marítima”, a Segurança Marítima corresponde ao conceito de “good order atsea”, no qual o
mar, visto como uma fonte de recursos, um meio de comércio e de troca de informação, e
como meio ambiente enfrenta riscos e ameaças à sua “boa ordem” da qual depende a sua
contínua contribuição para o desenvolvimento das sociedades. Desta feita, a necessidade de
manter esta “boa ordem” no mar e o surgimento das novas ameaças ao sistema de comércio
globalizado, implicam novas formulações tendo em vista a continuação do equilíbrio e da
estabilidade nos mares e oceanos como forma de preservar a ordem internacional
(Domingues, 2010, p. 09).
O Controlo do Mar é a condição em que alguém detém a liberdade de acção para ouso do
mar para os seus próprios intentos em áreas específicas e por períodos específicos de tempo e
onde for necessário para sonegar ou limitar o seu uso pelo inimigo (BR-1806, 2004, p. 41). É
o Domínio do Mar numa área limitada e durante o tempo necessário para a realização de uma
operação (CMG Santos, 1994, p. 28).
A extensão geográfica do controlo do mar pode variar desde o controlo local em torno de
uma unidade isolada até ao domínio de áreas muito vastas do mar. Na maioria dos casos, tal
como na protecção de portos e ancoradouros, operações anfíbias e a garantia de apoio a
batalhas terrestres, o controlo deve ser alcançado e mantido até à linha costeira. A
superioridade aérea, nesse caso deve ser requerida em toda a linha costeira e por alguma
distância no interior. Devido ao confinamento e ao congestionamento, alcançar o controlo do
mar torna-se mais complexo no litoral do que em mar aberto (BR-1806, 2004, p. 42).
28
CAPÍTULO II- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
2. Metodologia
Etimologicamente, metodologia assim como método derivam do mesmo radical grego, ou seja,
do método “caminho para chegar a um fim” e lógica “estudo de”. De uma forma geral, define-
se o método como a forma ou caminho para se chegar a um determinado fim e método
científico “como conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adoptados para se atingir o
conhecimento”(p. 29).
Em sentido geral, o método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos
necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado.
Método indutivo: que caminha para planos mais abrangentes, indo das constatações
particulares às leis e teorias gerais, em conexão ascendente.
29
2.2 Tipo de Pesquisa
De acordo com Oliveira (2002), “a pesquisa tem como objectivo estabelecer uma série de
compreensões a fim de construir respostas para as indagações e questões levantadas nos
diversos ramos do conhecimento humano” (p. 62).
Para a presente pesquisa, optou-se a abordagem qualitativa, pois esta não baseia-se em
critérios matemático e os dados foram buscados de uma rigorosa pesquisa, desenvolvidas de
forma qualitativa para se obter o resultado da investigação de forma a compreender até que
ponto as Lanchas Rápidas da Base Naval de Pemba Contribuem na Fiscalização do Teatro
Operacional Norte.
Segundo Richardson (1987), pesquisa qualitativa pode ser caracterizada como técnica e
compreensão detalhada dos significados e características situacionais apresentadas pelos
entrevistados, em lugar da produção de medidas quantitativas de características de
comportamentos.
Segundo Jung (2003), quanto a natureza pode ser básica ou aplicada sendo que a básica
consiste na aquisição do conhecimento sobre a natureza sem finalidades práticas ou imediatas
e aplicada Consiste na utilização do conhecimento da pesquisa básica e da tecnologia para se
obter aplicações práticas como produtos ou processos (p. 114).
A pesquisa aplicada apresenta muitos pontos de contactos com a pesquisa pura, pois depende de suas
descobertas e se enriquece com o seu desenvolvimento e apresenta como característica fundamental o
interesse na aplicação, utilização e consequências práticas dos conhecimentos, sua preocupação está
menos voltada para o desenvolvimento de teorias de valor universal que para a aplicação imediata (p.
73).
30
O autor recorreu a pesquisa aplicada visto que este visa gerar conhecimentos para
aplicação prática dirigidos a solução de problemas específicos.
Quanto aos objectivos as pesquisas podem ser Descritiva, Explicativa. Tendo em vista os
objectivos que se pretende chegar, para este trabalho de investigação aplicada o proponente
optou pela pesquisa Descritiva e Explicativa.
Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal a descrição
das características de determinada população ou fenómeno, ou o estabelecimento de relações
entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de
suas características mais significativas aparece na utilização de técnicas padronizadas de
colecta de dados.
Portanto, pode se entender a pesquisa descritiva como sendo aquela que desenvolve
acções procurando descrever um determinado fenómeno que acontece num determinado
espaço ou lugar, tornando assim necessário a realização de colecta de dados sobre pessoas que
conhecem e que estejam familiarizados no assunto a ser pesquisado.
Segundo Gil (1999), a pesquisa explicativa tem como objectivo básico a identificação dos
factores que determinam ou que contribuem para a ocorrência de um fenómeno. É o tipo de
pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, pois tenta explicar a razão e as
relações de causa e efeito dos fenómenos.
Partindo do princípio de que o proponente procura compreender até que ponto as Lanchas
Rápidas da Base Naval de Pemba Contribuem na Fiscalização no Teatro Operacional Norte, a
pesquisa explicativa busca na sua profundeza o conhecimento da realidade, explicando a
razão e o porquê de um determinado fenómeno.
31
2.5. Tipo de pesquisa quanto aos Procedimentos técnicos
Para Ferrari (1982) É algo mais que isso, pois exige contar com o controle adequados e
com objectivos pré-estabelecidos que descriminam suficientemente o que deve ser colectado”
(p. 229).
Segundo Gil apud Haris Kumar et all (2007), é desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros, artigos científicos e textos retirados da
Internet. A pesquisa bibliográfica “é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos
seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas (Gil 2002, p. 44).
32
2.6. Técnica e instrumentos de Colecta de Dados
Durante a colecta de dados, diferentes técnicas podem ser empregues, mas por se tratar de
uma pesquisa qualitativa a técnica usada para a realização deste trabalho foi: a entrevista.
2.6.1 Entrevista
Segundo Cervo e Bervian (2002), a entrevista é uma das principais técnicas de colectas
de dados e pode ser definida como conversa realizada face a face pelo pesquisador junto ao
entrevistado, seguindo um método para se obter informações sobre determinado assunto.
De acordo com Gil (1999), a entrevista é uma das técnicas de colecta de dados mais
utilizados nas pesquisas sociais. Esta técnica de colecta de dados é bastante adequada para a
obtenção de informações acerca do que as pessoas sabem, crêem, esperam e desejam, assim
como suas razões para cada resposta.
Maior abrangência;
Eficiência na obtenção dos dados;
Classificação e quantificação.
Segundo Laville e Dionne (1999), as entrevistas podem ser classificadas em três tipos
principais: entrevistas estruturadas ou padronizadas, não estruturadas ou despadronizadas,
semiestruturadas ou semipadronizadas. O tipo mais usual de entrevista é a Semi-Estruturada,
por meio de um roteiro de entrevista.
01 Oficial Of1 01 01
02 Oficial Of2 01 01
03 Oficial Of3 01 01
04 Sargento Sarg. 01 01
05 Sargento Sarg. 01 01
Total 05 05 05
34
O autor: O Proponente (2022).
Mas, uma vez que para além da observação foi utilizada a entrevista para a colecta de
dados cujas respostas foram registadas e apresentadas em forma de textos, tal justifica a
escolha da análise de conteúdo como técnica de análise de dados do estudo.
Freitas e Janissek (2000), definem a análise de conteúdo como uma “técnica de pesquisa
que visa tornar replicáveis e validar inferências de dados de um contexto que envolve
procedimentos especializados para processamentos de dados de forma científica” (p. 38).
35
CAPITULO III: APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS
A apresentação e discussão dos resultados deste trabalho procuram dar resposta aos
objectivos que guiaram as linhas de pesquisa do trabalho. Foram utilizados, neste estudo,
importantes instrumentos que permitiram ao alcance dos objectivos. Os dados estão
agrupados em categorias de acordo com a natureza das respostas de discussão dos resultados a
referenciar: Categoria 1: O nível de Prontidão Combativa da BNP e a segurança do TONN;
Categoria 2: Ações levadas a cabo pela BNP na Segurança Marítima do TONN; Categoria 3:
Grau de Segurança marítima do TONN.
Na classe dos oficiais que por conveniência com o assunto a pesquisar, foram
seleccionados três (3) e dois (2) sargentos, todos afectos na Base Naval de Pemba, sendo a
entrevista conduzida no sentido de uma conversa que não estabeleceu questões separadas,
baseada no próprio problema da pesquisa. Para o efeito, colocou-se aos Oficiais e sargentos a
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seguinte questão: Qual é o estado de conservação das Lanchas Rápidas que realizam
Fiscalização no TON?
O Of1 entende que os 90% das Lanchas estão num estado degradado devido a falta de
manutenção completa, mas faz se o impossível para que algumas delas possam se usar nas
missões incumbidas.
O Of2 afirma que tem Lanchas avariadas e outras operacionais prontas para cumprir
missões de patrulhamento, ainda sustenta nas suas palavras que o maior numero é das
avariadas por falta de manutenção completa nelas.
O Of3 afirma sem vacilar convergindo com o of2 e sarg1 que algumas estão avariadas e
outras num estado operacional sem situando a percentagem das avariadas com as
operacionais.
Na posição dos três (3) Of, e Sarg. Responderam convergindo as suas respostas que são 5
Lanchas usadas, como: DV-15; Ocean Eagle; Bote Pneumático; HSI 32 e WP-18.
37
Ainda na sequências das questões auxiliares, para responder sobre as características
operacionais das Lanchas foi colocada a seguinte questão aos oficiais e sargentos: Quais são
as características operacionais das LR?
Os Oficiais e Sargentos entendem que uma das características operacionais das Lanchas
Rápidas é a questão de velocidade, a segunda é o factor de fácil manobrabilidade e estáveis no
seu movimento e sem deixar de lado as armas de artilharia e de uso individual que são
acopladas nas Lanchas.
O Of.1 responde sem vacilar que são empregues as Lanchas de acordo com a situação do
terreno e da missão a se cumprir e ainda acrescentou que é feita essa fiscalização com
dificuldades por questões do desagrado dos meios a se usar.
O Of.2 Na sua intervenção detalhou dizendo o seguinte: a Base Naval de Pemba focaliza-
se nos patrulhamentos num determinado perímetro mas na fiscalização também são usadas as
mesmas Lanchas porque nem todas se encontram em estado operacional.
O Of.3 responde refutando a questão do número, disse nas suas palavras, quantas
Lanchas que são empregues não posso dar mas as que são empregues são: DV-15, HSI32 e
WP-1 que dessas algumas avariadas e outras operacionais.
Segundo Silva (2015), Lancha de acção Rápida é um tipo de barco utilizado pela
marinha, equipado para desenvolver alta velocidade é utilizado em missões de patrulhamento,
possibilitando o desembarque de tropas na beira dos rios.
Conforme as palavras ditas pelos entrevistados, importa afirmar que não tem controle das
Lanchas usadas no teatro Operacional Norte, isto é, as Lanchas estão sempre avariadas o
maior numero delas.
38
3.2.2 O emprego de Lanchas Rápidas da Base Naval de Pemba na Fiscalização do Teatro
Operacional Norte.
Neste contexto, a base Naval de Pemba tem missões múltiplas no programa das suas
actividades, pós no cumprimento dessas actividades requer meios orgânicos e
operacionalidade dos mesmos.
Na área militar muitos aspectos são apresentados obedecendo uma sequência lógica,
porque muita das vezes há uma interdependência entre um em relação ao outro, daí que aos
Oficiais lhes foram colocadas a seguinte pergunta: Estarão as Lanchas Rápidas alocadas na
Base Naval de Pemba capacitadas para suprir com os requisitos impostos pelo TON no
Âmbito da Fiscalização Marítima?
Sobre esse assunto, Of.1 entrevistado, foi objectivo afirmando que estarão sim a 60% o
que tinha que se aumentar o poder de fogo.
Ao of2, na resposta desse assunto, afirma que estarão sim tem vista que nas suas
patrulhas e fiscalizações já houve sucessos pegando os terroristas Iranianos e entre outros
estrangeiros suspeitos.
39
Assim, de acordo com a questão, a pesquisa apurou que os meios alocados na Base Naval
de Pemba não são suficientes para o cumprimento das missões no Teatro Operacional Norte,
visto que o maior número das Lanchas Rápidas estão avariadas e ainda nesse ponto, a MGM
não tem nem se quer um Navio de Guerra e isso não coloca em situações de afirmamos que
Moçambique em geral não tem capacidades de Defender a Zona marítima com a sua marinha.
Ainda nas questões auxiliares da 2ª questão de estudo, foi colocada a seguinte questão aos
entrevistados: De que forma as Lanchas Rápidas da Base Naval de Pemba tem Contribuído
na Fiscalização do Teatro Operacional Norte?
O Of1 e o sarg2 entendem que são empregue seguindo as suas qualidades náuticas e
alocados postos avançados.
Com as respostas dadas pelos entrevistados, apurou-se que as Lanchas Rápidas têm uma
função muito importante na fiscalização no nosso espaço marítimo, indo nas suas caracterizas
operacionais é possível e fácil de fiscalizar os grandes barcos com velocidade baixa
vasculhando produtos ilícitos colocando o País em segurança.
De forma a colher informações acerca da terceira categoria, foi colocada aos Oficias a
seguinte pergunta: Quantas navegações de fiscalização são efectuadas por dia, semana, mês
no Teatro Operacional Norte?
O of1 diz que pra toda área de Teatro Operacional diria nenhuma, isso colocando em
média, porque isso depende, atendendo e considerando que todo o Teatro Operacional Naval e
muito grande mas mensalmente são duas fiscalizações ao norte e ao sul.
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Como forma de resposta, aos 02 Oficiais entrevistados, convergiram em suas respostas
afirmando que para este efeito,
Portanto, a respeito dessa questão, a pesquisa apurou que a fiscalização não e feita com
eficácia por questões de falta de meios para ser realizada a 100%.
Ainda no mesmo assunto da categoria acima foi colocada a seguinte pergunta aos oficiais
e sarg entrevistados: Qual é a área que a Base Naval de Pemba consegue cobrir em termos
percentuais na zona de jurisdição?
Concordamos consoante essas respostas dos entrevistados que mais uma vez temos falta
de meios Navais em Moçambique, particularmente na Base Naval de Pemba como sendo a
Base mãe do teatro Operacional Norte Naval.
No âmbito da concretização da categoria acima, foi ainda colocada a seguinte questão aos
entrevistados: Que benefícios têm trago as Lanchas Rápidas da Base Naval de Pemba na
Fiscalização das águas marítimas?
O of1 entende que um dos benefícios e a sua presença nas aguas marítimas, a outra esta
no auxilio na base no cumprimento das suas missões, tanto como combativas e assim como as
missões de interesse publico.
O of2 afirma sem vacilar que os benefícios das Lanchas Rápidas não cingem apenas a
Base Naval de Pemba mas sim começando ao próprio Estado Moçambicano em geral, as
Forcas Armadas, A base Naval e o povo em geral fazendo tralhos de fiscalização, trabalhos de
alocação de pessoas e bens em momentos difíceis como de calamidades naturais e entre
outros benefícios que se colocam.
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assim como a actividade exercida, sem retirar qualquer mérito a objectivos específicos que
cada sector prossegue”.
De acordo com os dados de pesquisa referente a esta pergunta, a maior parte dos
intervenientes mostram ter o domínio dela. Neste contexto entende-se que a fiscalização das
águas marítimas não estão apenas do interesse singular mas abrange a todos os
Moçambicanos.
Com o objectivo de querer saber aos oficiais e sargentos da Base Naval de Pemba sobre o
nível de segurança do TON na área marítima, foi colocada aos entrevistados a seguinte
pergunta: Qual é o nível de segurança do TON na área marítima?
O of1 entende que que não esta capacitado a responder a questão porque segundo ele a
questão não esta ao se nível e diz ainda que existem pessoas capacitas a esta questão que e o
chefe do Reconhecimento e chefe das informações.
O Of2 percebe que o nível de segurança no Teatro Operacional Norte naval e razoável e
não tao bom porque o inimigo não tem cor e a zona e muito grande que estende-se ate
Nampula e isso é um desafio a se cumprir.
Com este ponto de partida, pode se afirmar que no Teatro operacional Norte a segurança
marítima não está no seu auge para asseguramento do perímetro marítimo, sob ponto de vista
os entrevistados e a definição da segurança marítima. Desta feita, é imperioso que se aumente
os meios orgânicos da Marinha de Guerra de Moçambique na perspectiva de assegurar os
interesses Moçambicanos para os Moçambicanos.
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CONCLUSÃO
O presente trabalho de investigação aplicada cujo tema è: contributo das lanchas rápidas
na fiscalização do teatro operacional norte. Caso: base naval de Pemba (2020-2022), foi
sugerido na base do seguinte problema: Até que ponto as Lanchas Rápidas da Base Naval de
Pemba Contribuem na Fiscalização do Teatro Operacional Norte, cuja relevância do tema
reside pelo facto de ser um futuro comandante do pelotão que essa tarefa de um modo geral
será incumbida a missão de realizar patrulhas, combates e entre outras missões realizadas
pelas Lanchas.
A pesquisa foi ainda sugerida com o propósito de Conhecer o Contributo das Lanchas
Rápidas da Base Naval de Pemba na Fiscalização do Teatro Operacional. Assim, mediante o
trabalho do campo sustentado com a revisão da literatura, a pesquisa concluiu que os
principais aspectos relacionados no contributo das Lanchas Rápidas na Base Naval de Pemba
está na Fiscalização, Patrulhamento, Reconhecimento e actividades do interesse publicam.
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SUGESTÕES
Depois de ter-se colhido diferentes sensibilidades em torno do Consumo de Cannabis Sativa
pelos Cadetes na Academia Militar Marechal Samora Machel, achou-se pertinente deixar
algumas sugestões na perspectiva do seu Combate, portanto.
A Base Naval de Pemba crie condições de aumentar meios Navais face o controle
marítimo na sua zona de responsabilidade.
Haja condições de manutenção das Lanchas Rápidas para que ofereçam características
operacionais.
Haja treinamento constante aos tripulantes das Lanchas Rápidas para poder
À Marinha de Guerra de Moçambique crie condições para equipar as suas Bases
Navais.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Afiliada.
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Defesa.
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Paulo, editora. Atlas, 27-159.
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Apêndice
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ACADEMIA MILITAR “MARECHAL SAMORA MACHEL”
IQ/E: Quais são as Lanchas Rápidas da Base Naval de Pemba empregues na Fiscalização do
Teatro Operacional Norte?
1. Qual é o estado de conservação das Lanchas Rápidas que realizam Fiscalização no TONN?
IIQ/E: Como são empregues as Lanchas Rápidas da Base Naval de Pemba na Fiscalização do
Teatro Operacional Norte?
6. Estarão as Lanchas Rápidas alocadas na Base Naval de Pemba capacitadas para suprir com
os requisitos impostos pelo TONN no Âmbito da Fiscalização Marítima?
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IIQ/E: Qual é o impacto no emprego das Lanchas Rápidas da Base Naval de Pemba na
Fiscalização do Teatro Operacional Norte?
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Anexos
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