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Cíntia Januário
Horquídia Isaac
Luís Florêncio
Simião Chauque
UniSave Massinga
2022
Angelina Alexandre
Cíntia Januário
Horquídia Isaac
Luís Florêncio
Simião Chauque
UniSave Massinga
2022
Índice
0.Introdução..................................................................................................................................4
0.2.Objectivos...............................................................................................................................4
0.2.1.Geral.....................................................................................................................................4
0.2.2.Específicos...........................................................................................................................4
0.3.Metodologia............................................................................................................................4
04.1.INTEGRAÇÃO E SUAS......................................................................................................5
0.6.1.Económicos..........................................................................................................................8
0.6.2.Políticos e Militares.............................................................................................................8
0.7.Génese da COMESA............................................................................................................10
0.7.2.Objectivos da COMESA....................................................................................................11
1.Bibliografia..............................................................................................................................14
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0.Introdução
A integração regional em África foi sempre o principal objectivo dos Países africanos desde a
criação da então Organização da Unidade Africana (OUA). Grande número de declarações foi
feito pelos Estados Membros para impulsionar o processo de integração em África. De igual
modo, o Tratado de Abuja, o Plano de Acção de Lagos, o Fórum Africano do Sector Privado,
entre ouros, enfatizaram a necessidade de promover a integração regional em África.
0.2.Objectivos
0.2.1.Geral
Compreender os blocos económicos regionais de Africa: SADC, COMESA e CEDEAO.
0.2.2.Específicos
Identificar os objetivos dos blocos económicos regionais de Africa: SADC, COMESA e
CEDEAO;
Descrever os blocos económicos regionais de Africa: SADC, COMESA e CEDEAO.
0.3.Metodologia
Para a realização deste trabalho, fez-se uma leitura exploratória em obras bibliográficas
consultadas na biblioteca da Universidade Save, assim como de outras obras em formato
eletrónico, fez-se a leitura, análise e síntese dos conteúdos que estão incorporados neste trabalho.
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de pessoas de toda a parte do mundo. Eles se movimentam assim de uma parte do mundo
a outra a procura de emprego ou na perspectiva de melhor ser pago. Tal como a
integração económica encoraja a liberalização do comércio e conduz a expansão do
Mercado, mais investimento para o país e maior difusão da tecnologia faz criar mais
oportunidades de emprego para as pessoas se deslocarem de um País a outro para
encontrar emprego ou melhores salários. Por exemplo: as indústrias que requerem a
maioria de mão-de-obra não qualificada tendem a transferir a produção para os Países
com salário mais baratos no quadro de uma cooperação regional.
Benefício para o Mercado financeiro: A integração económica é extremamente benéfica
aos mercados financeiros pois se revela fácil obter empréstimos a juros baixos. Isto
porque a liquidez de capital dos maiores mercados de capital aumenta e a consequente
diversificação reduz os riscos associados aos grandes investimentos.
Aumento de Investimento Estrangeiro Directo: A integração económica ajuda a
aumentar o montante de dinheiro em investimento estrangeiro directo (IED). Desde que
uma sociedade inicia um IED, através de novas operações ou fusão, controlo de gestão e
aquisição, ela transforma-se numa empresa internacional. Os Países de maior economia
ou que estão geograficamente mais próximos dos maiores na Região podem obter maior
aumento de IED como resultado de parcerias mais do que aqueles Países que têm
economia de menor escala ou estão situados na periferia. Contudo, em média, todos os
Países nos sete agrupamentos regionais chaves beneficiaram de um IED adicional através
da regionalização.
Integração Política: Os Países que constituem a integração económica formam grupos e
têm maior influência política comparativamente com a criada por uma única nação.
Integração é uma estratégia vital para contornar os efeitos de instabilidade política e dos
conflitos entre homens que podem afectar a Região. Um grupo de Nações pode ter
significativamente maior influência política do que cada Nação, individualmente, poderá
ter. Esta integração é uma estratégia essencial para contornar os efeitos dos conflitos e da
instabilidade política que pode afectar a Região. Uma ferramenta útil para enfrentar os
desafios económicos e sociais associados a globalização.
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Por isso a maioria dos autores defendem que no final da década 70, a Africa do Sul decide adotar
uma noiva estratégia diplomática visando se contrapor ao Estados da Linha da Frente. Com os
últimos na Rodésia do Sul e a Independência das colonias portuguesas de Angola e Moçambique,
a Africa do Sul lança uma nova estratégia politica diplomática conhecida como détente. Para
isso, Pretoria tinha que criar uma constelação na Africa Austral, que deveria assegurar seus
interesses políticos, económicos e militares na região. Em 1979 a Africa do Sul convoca para a
criação de uma constelação dos Estados da África Austral de cunho Antimarxista, o grupo ficou
conhecido como CONSAS.
Evans (1984) avança ainda que a Africa do Sul almejava reunir todos os países ao sul da linha
formados por rios Cunene (Angola), e Zambeze (Moçambique), o que incluiria a própria Africa
do Sul, Botsuana, Lesotho, Suazilândia, Malawi, Zimbabwe e Moçambique, o objectivo era
manter os seus vizinhos ainda mais próximos aumentando a sua dependência económica e
tentando criar um pacto de não-agressão.
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0.6.1.Económicos
Segundo Asante (2010), a SADCC tinha como principal objectivo económico, reduzir a sua
dependência económica relativamente a Afruica do Sul e, a termo dela livrar-se. Alem desses
objectivos Schulz (2014) sustentam que a SADCC era norteada pelos seguintes objectivos
económicos; a promoção e a coordenação da cooperação económica através de uma abordagem
sectorial; redução da dependência externa, principalmente da Africa do Sul.
0.6.2.Políticos e Militares
Conforme Schutz (2014), a SADCC era norteada pelos seguintes objectivos políticos e militares:
a promoção da autoconfiança coletiva dos Estados membros, a promoção de uma ação conjunta
que garantisse tanto o reconhecimento quanto o apoio internacional par a estratégia da SADCC
politicas almejando a redução progressiva das barreiras para a livre movimentação de capital,
trabalho, bens , serviços, bens e pessoas entre os estados membros, promover o desenvolvimento
e a transferência tecnológica, melhor a gestão económica através da cooperação regional,
promover a coordenação e harmonizar das relações internacionais dos estados membros.
0.7.Génese da COMESA
O Mercado Comum da Africa Oriental e Austral (COMESA) foi formalmente criado em 1993,
com a assinatura do seu tratado fundador. Contudo as iniciativas de aproximação entre os países
da região datam da década 60 e 70 ainda influenciados pelos ideais do Pan – africanismo, onde
diversas tentativas foram realizadas em torno de possibilidade de intensificar a cooperação
económica da região, culminando em 1981, coma assinatura do tratado para a criação de uma
Zona de Comercio Preferencial no ano seguinte.
0.7.2.Objectivos da COMESA
De acordo com Ferreira (s/d, p. 135), um dos objectivos da COMESA é de alargar o mercado de
consumo entre as duas regiões de Africa e que a grande meta seria de até o ano de 2025 em que
cerca de 600 milhões de habitantes poderem fazer o uso deste mercado comum. Promover a
prosperidade económica dos estados membros através da criação duma zona do comércio livre.
Manter o fortalecimento das relações económicas com outros países do Mundo e de Africa
através da realização de investigação, estudos ou pesquisa sobre questões económicas
económicas e tecnológicas, analisar e disseminar informações estatísticas e participar na
formulação de políticas consideradas de desenvolvimento económico e tecnológico da região.
De acordo com Gomes (2009) a Comunidade engloba 15 países de Africa Ocidental: Benin,
Burquina – Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gambia, Gana, Guiné Conacri, Guiné Bissau,
Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
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0.9.Conclusão
Os Estados Membros deverão implementar as Decisões, Tratados e Protocolos. Além das
assinaturas, os Estados Membros devem se comprometer com o processo de integração. Há
necessidade de um esforço adiccional para harmonizar as actividades das CERs. Embora algumas
CERs tenham acordos de cooperação entre elas em vários sectores de actividades, é necessário
acelerar o processo de integração através de medidas de reforço da confiança. Em vez
transparecer que as CERs se competem umas com as outras, maior ênfase deverá ser dada a
maior complementaridade e a uma visão comum da integração continental.
1.Bibliografia
ASANTE, S. K. O. Pan – africanismo e a integração económica.