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EMPREENDEDORISMO
Modulo 2 –Oportunidade, ideias e Gestão empreendedora 10ª classe.
2021
ÍNDICE
Bibliografia: ................................................................................................................. 20
II. OPORTUNIDADES EMPREENDEDORAS.
2.1. Ambiente da actividade empreendedora
2.1.1. Significado, componetes e importancia do Ambiente empreendedor.
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O projeto Global Entrepreneurship Monitor/Monitor Global do Emprrendedori smo (GEM
–Angola resulta do trabalho de uma parceria que integra especialistas em empreendedorismo
em Angola da Sociedade P ortugues a de Inovação (SPI) uma empresa de consultadoria,
criada em 1996, Centro de Estudos e Investigação Científi ca da Universidade Católica de
Angola (UCAN) criado em março de 2002 e O Banco de Foment o Angola (BFA).
2. Políticas Governamentais – Grau em que as políticas governamentais
relativas a impostos, regulamentações e sua aplicação são neutras no que diz
respeito à dimensão das empresas e grau em que estas políticas incentivam ou
desincentivam empresas novas e em crescimento.
3. Programas Governamentais – Existência de programas, em todos os
níveis de governação (nacional, regional e municipal), que apoiem diretamente
negócios novos e em crescimento.
4. Educação e Formação – Grau em que a formação sobre a criação ou
gestão de negócios novos e em crescimento é incluída no sistema de
educação e formação, bem como a qualidade, relevância e profundidade dessa
educação e formação para criar ou gerir negócios pequenos, novos ou em
crescimento.
5. Transferência de Investigação e Desenvolvimento (I&D) – Grau em que a
I&D a nível nacional conduz a novas oportunidades comerciais, assim como o
nível de acesso à I&D por parte dos negócios pequenos, novos ou em
crescimento.
6. Infraestrutura Comercial e de Serviços – Infl uência das instituições e
serviços comerciais, contabilísticos e legais, que permitem a promoção dos
negócios pequenos, novos ou em crescimento.
7. Abertura do Mercado – Grau em que se impede que os acordos e
procedimentos comerciais sejam alvo de mudanças e substituições,
impossibilitando empresas novas e em crescimento de estar em concorrência e
de substituir fornecedores e consultores de forma recorrente.
8. Acessos a Infraestruturas Físicas – Acesso a recursos físicos
(comunicação, transportes, utilidades, matérias-primas e recursos naturais) a
preços que não sejam discriminatórios para negócios pequenos, novos ou em
crescimento.
9. Normas Sociais e Culturais – Grau em que as normas sociais e culturais
vigentes encorajam (ou não desencorajam) iniciativas individuais que levam a
novas formas de conduzir negócios e atividades económicas e, por sua vez,
contribuem para uma maior distribuição da riqueza e do rendimento.
10. Empreendedorismo Sénior – Grau em que pessoas com mais de 50 anos
podem ter interesse em iniciar uma atividade empreendedora, tendo em conta
os programas e os benefícios fiscais existentes que permitem apoiar esta parte
da população.
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2.2. OPORTUNIDADE EMPREENDEDORAS EM ANGOLA
2.2.1. .Oportunidades empreendedoras em Angola.
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2- A principal motivação para a atividade empreendedora (empreendedores
early-stage) é:
Oportunidade ( 61,5%)
Necessidade (35,1%)
Combinação de outras motivações (3,9%)
.
3- Distribuição da atividade early-stage por género: Homens (34,5%) e
Mulheres (36,9%) o que demonstra a preponderância do empreendedorismo
earlystage feminino no país.
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1) Condições estruturais mais favoráveis: São as três CEE com maior
classificação média , sendo por isso, facilitadoras da atividade
empreendedora – Empreendedorismo Sénior, Normas Sociais e
Culturais e Infraestrutura Comercial e de Serviços.
2) Condições estruturais intermédias: São as quatro CEE com
classificação média intermédia obtida no ano de 2016 –Políticas
Governamentais, Programas Governamentais, Educação e
Formação e Acesso a Infraestruturas Físicas.
3) Condições estruturais menos favoráveis: São as CEE que registaram
a classificação média mais baixa no ano de 2016,sendo, por isso,
limitadoras da atividade empreendedora – Apoio Financeiro,
Transferência de I&D e Abertura do Mercado.
1-Criar valor significativo para os clientes: Como o produra ira tornar a vida
das pessoas melhor (Quais as necessidades do mercado e qual o tamanho do
publico alvo). Os clientes só pagaram por um produto, somemente se
perceberem um beneficio cujo o valor supera o seu custo. Ela cria valor para
os meus clientes.
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Assim, o empreendedor precisa de realizar uma análise genérica inicial da ideia
para perceber se é minimamente segura e se existe, de facto, uma
oportunidade:
O que é que está a criar a oportunidade? Durante quanto tempo é que as
condições que criam a oportunidade se irão manter?
O mercado potencial tem uma dimensão interessante?
Qual é a necessidade real para o produto/serviço?
Quais são os clientes alvos? Como é que se pode chegar aos clientes alvo?
Qual é a sensibilidade ao preço e quanto é que o produto/serviço vale para
os clientes?
De onde parte a competição? Em que é que os concorrentes não estão a
satisfazer as necessidades?
Qual reacção é possível antecipar da parte dos concorrentes directos e
indirectos?
A tecnologia a utilizar já está disponível? Os custos são conhecidos?
Os recursos necessários para criar a nova empresa estão disponíveis?
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As ideias de negócios têm muitas vezes origem na:
a) Identificação de necessidades - mediante a pesquisa de necessidades
não satisfeitas e da concepção de produtos e/ou serviços para as
satisfazer a clientes dispostos a pagar;
b) Observação de deficiências - existem produtos/serviços passíveis de
sofrer algumas alterações e melhorias (e.g, design de embalagens,
serviço ao cliente, preço, espaços físicos...). Ou seja, pensar o que
melhorar quando se constitui uma empresa semelhante às outras que já
tem actividade iniciada;
c) Observação de tendências - Analisar de perto o mercado e observar
tendências locais, regionais, nacionais ou internacionais em alguma
dimensão ambiental (e.g., padrões de consumo, alteração de gostos e
preferências, idade da população, entre outras). O empreendedor ao
seguir estas tendências pode aproveitar oportunidades emergentes!
d) Derivação da ocupação actual - o potencial empreendedor identifica a
ideia de negócio no seu emprego anterior (e.g., algo na serviço/produto
da empresa passível de ser melhorado, recurso a meios/inovações que
não estão a ser empregues, etc.).
e) Procura de novas aplicações - A procura de novos usos para bens que
já existem..
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h) Canais de distribuição - fontes de novas ideias, uma vez que
conhecem melhor o mercado (e.g., sugestões de produtos e serviços
novos desejados pelo consumidor, de características preferidas (design,
tamanho, etc).
i) A adaptação e resposta a regulamentações governamentais pode
ser uma fonte de ideias de novos produtos (e.g., quando o governo
emite uma nova legislação. novas empresas podem ser formadas para
suprir com produtos/serviços as necessidades das organizações).
j) Os esforços do próprio empreendedor em Investigação e
Desenvolvimento (I&D) são uma fonte de novas ideias.
Ter ideia faz parte da natureza humana. As ideia surgem sempre que
pensamos em problemas ou tomamos decisões. Assim, é fundamental que
haja um distanciamento emocional, ou seja, é preciso submeter a ideia à uma
avaliação crítica, analisando, principalmente, se realmente o que está sendo
proposto vai atender à uma necessidade dos consumidores, ou se trata -se de
algo que só vai servir para gastar energia de forma desnecessária, podendo,
muitas vezes, prejudicar a permanência dos negócios no mercado.
5 – CANAIS: são nada mais, nada menos que suas conexões. Quem você
pode acessar para fazer essa ideia fluir? Quem é que influencia diretamente no
valor da sua ideia? Isso permite aumentar a propensão dela acontecer e ter
sucesso. No início do negócio o mais difícil é começar a gerar uma demanda
real e constante de clientes.
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monitorar as oportunidades e ameaças. Uma vez que sua empresa
conhece quais são as oportunidades do ambiente em que está inserida,
pode atuar pró-ativamente para aproveitar estas oportunidades. E
conhecendo as principais ameaças do cenário em que se encontra, é
possível atual para minimizar os riscos e impedir que estas ameaças
afetem os resultados da companhia.
RENDIMENTOS
EMPRESAS EMPRESAS
ZONA
EXCLUSIVAMENTE
SEM COM
(AGRÍCOLAS,
CONTABILIDA CONTABILIDA
AQUÍCOLAS,AVÍCOL
DE DE
AS, PISCATÓRIA,
ORGANIZADA ORGANIZADA
SILVÍCOLAS E
(Redução) (Proporção)
PECUÁRIA)
(Proporção)
Cabinda,
Záire,
Uige,
Bengo,
Kwanza
Norte,
Malanje,
A Kuando 50% 12,5% 5%
Kubango,
Cunene,
Namibe,
Lunda
Norte,
Lunda Sul
Moxico.
Kwanza
B Sul, 35% 16% 6,5%
Huambo
Bié,
C Benguela 35% 20% 8%
Huila
Luanda,
Benguela
D (Municípi 10% 22,5% 9%
os de
Benguela,
e Lobito)
Desvantagens:
Risco associado à fusão do património da empresa com o património
pessoal do proprietário;
Dificuldade em obter créditos para fundos.
b. Sociedade Unipessoal
Lei n.º 19/12 de 11 de Junho - (Assembleia Nacional, 2012)
Titular: constitui-se por um único sócio na modalidade de:
sociedade por quotas ou de
sociedade anónima.
Vantagens:
Total controlo do proprietário sobre o negócio;
Património pessoal do proprietário não responde pelas dívidas
contraídas pela empresa, visto que se encontra separado do
património da mesma.
Desvantagens:
Maior complexidade na constituição da empresa;
Sem vantagens fiscais;
Exigência de um capital social mínimo.
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Socio cuja contribuição consista apenas em serviço.
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Firma: composta pelo nome completo ou abreviado do apelido ou da firma de
todos, alguns ou um dos sócios, seguido da expressão “e Companhia”, a sua
abreviatura “Cia” ou ainda qualquer outra expressão ou palavra que indicie a
existência de mais sócios.
Vantagens:
Separação do património da empresa com o património pessoal
dos sócios, não respondendo este último pelas dívidas da
empresa;
Diversificação de experiências e conhecimentos de diferentes
sócios;
Maior facilidade em arranjar fundos e investimentos.
Desvantagens:
Não existe um controlo absoluto da empresa por um empresário;
Um sócio pode ser chamado pelos credores para responder pela
totalidade do capital;
Maior complexidade na constituição e dissolução da empresa;
Sócios não podem colocar no seu IRS prejuízos do seu negócio;
Existência de um capital social mínimo.
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c. Sociedade Anónima
Vantagens:
Maior facilidade na transmissão dos títulos representativos da
sociedade;
Cada sócio arrisca apenas o capital subscrito, não respondendo
pelas dívidas da sociedade;
Maior facilidade de acesso ao crédito fundos de investimento.
Desvantagens
Grande diluição do controlo da empresa, desde os mais
pequenos aos maiores accionistas;
Constituição e dissolução da sociedade complexa e dispendiosa;
Sujeição a uma fiscalização rigorosa, cuja intensidade aumenta
caso a sociedade seja cotada num mercado de capitais.
d. Sociedade em Comandita
Sócios: trata-se de uma sociedade mista, pois existem dois tipos de sócios:
Comanditados – contribuem com bens ou serviços
Comanditários – contribuem com capital, assumem a gestão e a
direcção efectiva da sociedade.
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Firma: nome completo ou abreviado, ou a firma de pelo menos um dos sócios
de responsabilidade ilimitada (comanditado), seguido de “em Comandita” ou
“& Comandita” para sociedades do tipo simples, e no caso de sociedades por
acções acrescentar “em Comandita por Acções” ou “& Comandita por
Acções”.
Capital: não existe montante mínimo obrigatório se for simples e igual ao das
sociedades anónimas se for por acções.
e. Cooperativas
Lei nº 23/15 de 31 de Agosto (Assembleia Nacional, 2015)
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Na cooperativa de primeiro grau: não podendo ser inferior a 10
Na cooperativa de grau superior: não podendo ser inferior 2.
Capital: não existe montante mínimo obrigatório. o capital subscrito pode ser
realizado em dinheiro, bens ou direitos, trabalho ou serviços.
f. Empresas familiares.
Vantagens:
Compromisso de longo.prazo e maior resiliencia em situação de crise,
Utilização frequente do patrimonio da familia para garantia de
responsabilidades da Empresa.
Desvantagens:
Limitação ao crecimento para evitar a diluição da posição da familia.
Dificuldades na implantação de uma gestão profissionalizada e na
captção de talentos fora da familia.
Pouca atenção às areas estrategicas da empresa, condicionadas aos
interesses da familia.
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para se iniciar um projeto novo ou uma determinada etapa de um em
andamento.
Por ser a base da fixação do preço do projeto, a orçamentação torna-se uma
das principais áreas no negócio da construção. Um dos requisitos básicos para
um bom orçamentista é o conhecimento detalhado do serviço.
Orçar não é um mero exercício de futurologia ou jogo de adivinhação. Um
trabalho bem executado, com critérios técnicos bem estabelecidos, utilização
de informações confiáveis e bom julgamento do orçamentista, pode gerar
orçamentos com alto grau de precisão, embora não perfeitamente exatos,
porque o verdadeiro custo de um empreendimento é virtualmente impossível de
se fixar de antemão. Exitem 7 tipos de orçamento:
Orçamento incremental
Orçamento de base zero
Orçamento top-down
Orçamento bottom-up
Orçamento baseado nas atividades
Orçamento contínuo (rolling budgeting)
Beyond budgeting
(Definição, Principios, Vantagens e Desvantagens)
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Bibliografia:
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