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INSTITUTO MÉDICO POLÍTICO DO MOXICO

CURSO: ELETRICIDADE E INSTALAÇÕES


ELÉTRICAS

TEMA: PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UMA


EMPRESA

DOCENTE
EDUARDO MANUEL
LUENA/MOXICO-2023

TEMA: PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA

CLASSE:11ª
TURMA:B
GRUPO Nº2
PERÍODO: TARDE
CURSO: ELETRICIDADE E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INTEGRANTES DO GRUPO
NOME Nº DOS ESTUDANTES NOTA
ALEGRIA VITONTE Nº07
CÉSAR MUCOA Nº20
DAVID MUAJITA Nº26
FRANCISCO MULEMBA Nº35
GEDIÃO TCHIPEMA Nº36
HERMENEGILDO Nº40
EDUARDO
JORGE CAMBANGO Nº47
NELSON BANCO Nº48
TERESA TCHIKUATA Nº56
RESUMO
Resumidamente no seguinte trabalho será tratado sobre os procedimentos do
processo de criação de uma empresa.Esse trabalho poderá servir como um guia
para quem tiver a curiosidade na área da criação de um negócio pois nele se
encontram os passos a seguir para tal feito.Foi notado que para a criação de uma
empresa deve-se ter em mente uma vasta gama de conhecimentos, para que a
criação da mesma seja bem sucedida e tenha êxito.Os resultados encontrados no
presente trabalho sobre o tema "Prove de criação de uma empresa" são
importantes pois ele iram demonstrar que para a criação de uma empresa não
basta ter a ideia e tentar por lá em prática, é necessário seguir determinados
passos se assim se seja criar uma empresa que trará lucros aos proprietários da
mesma.
OBJETIVOS DO TRABALHO

OBJETIVO ESPECÍFICO
o presente trabalho tem como objetivo específico falar sobre o processo de
criação de uma empresa ou seja mostrar os passos a seguir para conseguir criar
uma empresas.

OBJECTIVOS GERAIS
os objetivos gerais do presente trabalho são
monstrar os passos a seguir para criar uma empresa
Explicar cada um desses mesmos passos e
Fazer entender cada um a todos aqueles q nos acompanham.

ESTRUTURADA DO TRABALHO
o presente trabalho está estruturado em cinto pontos onde:
1º falar sobre a criação da empresa;
2º falar das fontes de investimento da empres;
3º falar sobre a definição do local onde estará situada a empresa;
4º falar sobre as obrigações fiscais da empresa;
5º falar sobre o início da actividade na empresa e depois do 5º ponto dar uma
conclusão a fim de finalizar o trabalho.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO...................................................................pág7
1.CRIAÇÃO DA EMPRESA…………………………..….....pág8
1.1 ter uma ideia para o negócio…………………..
……..pág8
1.2 analisar o
mercado………………………………........pág9
1.3 elaborar um plano de
negócios……………………....pág9
1.4 escolher a equipe
certa...........................................pág11
1.5 decidir a forma jurídica da
empresa........................pág11
1.5.1 Opções de uma só
pessoa.............................pág12
1.5.2 Opções com mais de uma
pessoa..................pág12
2.FONTES DE
FINANCIAMENTO...................................pág14
2.1. Pensar no financiamento da
Empresa...................pág14
2.2.Investimentos Iniciais…………………………….....pág14
2.3.Os Investimentos Iniciais……………………….......pág14
2.4 Fundo de
Maneio....................................................pág15
2.4.1 As Fontes de
Financiamento...........................pág15
2.5 Financiamento Próprio...........................................pág16
2.5.1 Família e
Amigos.............................................pág16
2.5.2 Capital Social..................................................pág17
2.5.3 Reinvestir
Lucros.............................................pág17
2.6 Financiamento Alheio.............................................pág17
2.6.1 Formas tradicionais de
financiamento……......pág18
2.6.2 Formas alternativas de
financiamento.............pág18

3.DEFINIR O LOCAL DA
EMPRESA...............................pág19
4.OBRIGAÇÕES FISCAIS…………………………….......pág20
4.1 Elaborar o contrato
social…………………………...pág20
4.2 Fazer o registro da empresa na Junta
Comercial....pág20
4.3 Obter o alvará de localização e
funcionamento......pág21
5.INICIAR A ACTIVIDADE DA
EMPRESA…………........pág22
CONCLUSÃO…………………………………………..…..Pág23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................Pág24

INTRODUÇÃO

Com este presente trabalho pretendemos ser um guia mais especificamente na


criação de empresa. Contribuir para estimular o interesse nesta temática que
levou ao desenvolvimento de muitos projetos empreendedores até ao momento na
Unidade Curricular. Pretemos ainda ser um contributo para o desenvolvimento
prático de ideias inovadoras e projetos reais e sustentáveis no futuro dos nossos
acompanhantes.
Nas últimas décadas assistimos a um interesse crescente do fenómeno do
empreendedorismo por parte dos académicos, políticos, investigadores e pela
sociedade em geral. Nomeadamente nos meios empresariais onde o seu
desenvolvimento é de grande dimensão.
Existem hoje em todo o mundo várias empresas que começaram com muito
poucos recursos e que hoje valem mais de 1.000 milhões de euros.O interesse
pelo empreendedorismo é crescente, Alguns motivos sustentam este interesse. A
globalização, a turbulência dos mercados e as crises globais criaram uma espiral
de mudança,com repercussões evidentes no mercado de trabalho e nas
economias. Também, os modelos tradicionais geradores de sucesso do passado,
decorrente das mudanças na envolvente, tornaram-se incapazes de responder
aos novos desafios, reclamando a necessidade de serem reformulados ou
reinventados. O empreendedorismo surge, pela capacidade de reinventar os
cenários reais no qual o empreendedor surge como dinamizador da inovação, da
criatividade e do desenvolvimento económico sustentado com repercussões
importantes na empregabilidade, e na criação de riqueza.No entanto ao
empreendedor não basta ter ideias.
Necessita de traduzir essas ideias em projectos impondo-se a necessidade de
desenvolver as suas próprias competências.

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1. A CRIAÇÃO DA EMPRESA

As empresas são a forma de incorporar a criação de valor. Servem também para a


distribuição do valor criado, pelos acionistas, pelos colaboradores, pelos clientes e
fornecedores e finalmente pela sociedade.
A ideia empresarial, a planificação do negócio, o estudo e a análise dos custos
iniciais e de produção, são fundamentais no projeto de criação duma empresa, no
entanto, a seleção da forma jurídica da empresa marcará, desde o início, uma
série de situações que implicarão um grande cuidado na opção do modelo a
selecionar.

A escolha da forma jurídica prende-se sobretudo com a maior ou menor


simplicidade pretendida, tanto no que diz respeito à sua estrutura como no que diz
respeito ao seu funcionamento, aos montantes de capital social e às diferentes
responsabilidades e obrigações.

Questões como o tipo de responsabilidade, o compromisso dos bens prévios ao


início da atividade, a fiscalidade do negócio, o cumprimento do maior ou menor
número de requisitos legais e formais, a necessidade de financiamento externo,
etc., são todos fatores que se devem ter em conta na hora dessa decisão.

Agora veremos alguns passos para a criação de uma empresa

1.1Ter uma ideia para o negócio


Devemos começar por analisar o mercado e perceber qual é o perfil dos
consumidores que pretende alcançar, não esquecendo o factor inovação. A
verdade é que o mercado já tem muita oferta e se o seu produto ou serviço não
acrescentar valor, o mais provável é não ser tão bem sucedido como idealizou.
No caso de chegar à conclusão que a sua ideia não é viável por algum motivo,
mais vale parar e começar de novo, com uma nova ideia.

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1.2. Analisar o mercado


Uma boa forma de perceber se vale a pena ir em frente ou não é fazer uma
análise do mercado que quer explorar. Devemos Questionar-nos sobre o
investimento necessário, se o próprio mercado tem espaço para receber mais um
concorrente, se tem conhecimentos para ir em frente com o nosso negócio ou se a
localização pode nos trazer benefícios.
É também fundamental, nesta fase, considerar a concorrência, as quotas de
mercado e qual é o potencial de crescimento que o seu negócio pode ter. Um bom
ponto de partida é falar com pessoas da nossa confiança acerca do seu produto
ou serviço ou mesmo lançar o tema em grupos de discussão online que se foquem
na nossa área de actuação.

1.3 Elaborar um plano de negócio


Devemos Ter um plano de negócio que sirva como um guia para colocar a
empresa em funcionamento e, posteriormente, em um alto patamar, ele é o
primeiro passo para abrir uma empresa.Com ele, ficará mais fácil definir os
caminhos para o seu negócio crescer. É necessário ter em conta que um plano de
negócios tem vários passos que devem ser respeitados:

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1.4. Escolher a equipa certa
De que serve uma boa visão se não tivermos ao nosso lado as pessoas certas
para colocá-la em prática? Devemos pensar nos parceiros que teremos pois é um
passo fundamental para o sucesso do nosso negócio. No fundo, vamos precisar
procurar as pessoas que partilhem a sua visão de negócio e a mesma ambição.
Assim, iremos evitar incompatibilidades e rupturas na gestão quotidiana do nosso
projecto no futuro.

1.5. Decidir a forma jurídica da empresa


Este é um dos passos mais importantes para o sucesso do negócio. Pois escolher
a forma jurídica da empresa requer cuidado e análise relativamente às implicações
que pode ter no futuro como, por exemplo, qual é a responsabilidade dos sócios
em caso de dívida da empresa, qual é o capital social inicial, entre outras
questões.
As empresas podem ser formalmente constituídas sob diversas formas jurídicas,
das quais se destacam as mais usuais:
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1.5.1 Opções de uma só pessoa


Caso o negócio seja constituído por uma só pessoa, pode-se optar por uma das
seguintes formas jurídicas:

Empresário em Nome Individual

➢ É composto somente por uma pessoa e a sua responsabilidade é ilimitada, ou


seja,
o empresário responde ilimitadamente pelas dívidas contraídas no exercício da
sua atividade e perante os seus credores, incluindo com os seus bens pessoais;

➢ Não tem capital mínimo obrigatório;

➢ Deve estar inscrito na Segurança Social.

Sociedade Unipessoal por Quotas

➢ Esta é uma sociedade em que existe somente um sócio, a sua


responsabilidade é limitada ao montante do capital social, que tem que ser no
mínimo 1 € (um euro), mas é aconselhável que esse valor seja superior;

➢ Deve estar inscrito na Segurança social, deduz e liquida IVA.

➢ De salientar que aquando do início de atividade deve ter contabilidade


organizada
e um TOC (Técnico Oficial de Contas).

1.5.2 Opções com mais de uma pessoa


Caso o negócio seja constituído por mais do que uma pessoa, podemos optar
pelas seguintes formas jurídicas:
Sociedade por quotas

➢ São constituídas no mínimo por dois sócios, o seu capital social mínimo é de
um
euro (1€), são sociedades cuja responsabilidade é limitada ao montante do
capital social investido;
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➢ Devem estar inscritas na Segurança Social, deduzem e liquidam IVA, quando
Aplicável.

➢ Devem ter contabilidade organizada e um TOC (Técnico Oficial de Contas).

Sociedades anónimas

➢ A sociedade tem que ter no mínimo cinco sócios, o seu capital social mínimo é
de cinquenta mil euros (50.000€), distribuído por ações.

➢ A sua responsabilidade é limitada, ou seja, os acionistas limitam a sua


responsabilidade ao valor das ações por si subscritas;

➢ Devem estar inscritas na Segurança Social, deduzem e liquidam IVA.

➢ Tem de ter contabilidade organizada e um TOC (Técnico Oficial de Contas),


bem
como um ROC (Revisor Oficial de Contas);

➢ Estas empresas devem também ter um conselho fiscal (ou fiscal único).

Existem ainda outras formas jurídicas, menos usuais como:

➢ Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada;

➢ Sociedades em Nome Coletivo;

➢ Sociedades em Comandita (Comandita Simples e Comandita por Ações);

➢ Cooperativa.
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2. FONTES DE FINANCIAMENTO

2.1. Pensar no financiamento da Empresa


Bem sabemos que o mundo está cheio de boas ideias mas nem sempre
conseguimos colocar tudo em prática por falta de financiamento. Mas antes de
perceber de onde é que o dinheiro deve vir, é fundamental que se tenha uma ideia
de quanto é preciso e como este se vai distribuir por todos os custos. Em diante,
encontram-se explicados quais os passos a dar na estruturação dos custos e
quais as alternativas de financiamento para um projeto.

2.2.Investimentos Iniciais
Analisar as necessidades de financiamento de um projeto, não pode reduzir-se a
fazer contas. Para que as contas estejam corretas, desde o início, deve ser
traçado um plano global que contemple, na devida altura, todas as áreas da
empresa e investimentos a realizar em cada área.

2.3.Os Investimentos Iniciais


Uma das componentes para avaliar essas mesmas necessidades é o plano ou
mapa de investimentos que permite calcular quanto vai custar abrir o negócio.
Devem conhecer-se as necessidades iniciais de capital e para isso é necessário
saber em que é que se vai utilizar esse dinheiro.
Avaliar, em termos concretos, os valores dos primeiros investimentos poderá ser
bastante útil para obtermos as seguintes informações:

➢ Determinar o capital necessário para iniciar a atividade.

➢ Saber se é necessário financiamento externo e em que percentagem.

➢ Saber que tipo de financiamento pode ser mais conveniente.

➢ Saber se existem incentivos para o financiamento dos investimentos.

➢ Se não se dispuser de todos os recursos necessários, decidir que investimentos


podem passar para uma segunda fase sem necessidade de atrasar a abertura.
➢ Fornecer informação aos credores (bancos, fornecedores...), que querem saber
em que é que vamos investir o dinheiro emprestado.
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2.4 Fundo de Maneio
É importante lembrar que, depois do investimento inicial, terá de haver uma
reserva de capital, para ter liquidez. É importante também ter consciência que
inicialmente existirão mais custos que proveitos. Por isso, é necessário ter um
fundo de maneio. Não esquecer de incluí-lo no plano de investimentos.

Para determinar a liquidez, deve calcular-se quando terão que ser efetuados os
pagamentos necessários (renda, stocks, impostos, etc.), se os fornecedores
cobram ou não adiantado, se os clientes pagam ou não atempadamente, qual o
volume de gastos fixos mensais e em que alturas existem maiores saídas de
dinheiro (declarações trimestrais de IVA, aumento de pedidos, etc.). Só desta
forma é possível saber qual o montante necessário, a ter logo de início, para
assegurar uma resposta a todas as obrigações.
Torna-se imprescindível discriminar no plano de investimentos tudo o que se irá
necessitar: mobiliário, ferramentas, meios de transporte, instalações, etc. Se
houver contribuições em espécie (por exemplo, de um equipamento informático
próprio) por parte de um dos sócios, é necessário referenciá-lo no plano de
investimentos e no plano de financiamento para dar uma imagem mais realista da
empresa e equilibrar a estrutura financeira.

A partir do momento em que é conhecido o capital necessário para iniciar a


atividade, surge a seguinte questão: “Onde o encontrar?”. É aqui que entra em
cena o plano ou mapa de financiamento, instrumento onde são definidas quais
serão as fontes de financiamento: capitais próprios, empréstimos ou créditos,
incentivos institucionais, etc.Encontram-se, em seguida, exemplos de um plano de
investimento e de um plano de financiamento, respetivamente.

2.4.1 As Fontes de Financiamento


Onde conseguir o capital necessário para financiar o investimento inicial e fazer
face aos gastos durante os primeiros meses de atividade? O financiamento na
empresa é o montante de capital necessário para fazer face às despesas de
arranque e funcionamento da atividade. A este respeito o empreendedor deverá
inteirar-se não só dos mecanismos de financiamento existentes e disponíveis, mas
também da melhor estratégia de financiamento, dada a natureza e dimensão do
negócio, bem como da capacidade da futura empresa de fazer face às suas
obrigações financeiras.
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O empreendedor deverá preocupar-se não só em conseguir o financiamento, mas
também em conseguir aquele que lhe ofereça um plano de pagamento mais
adequado às suas necessidades e capacidades e que lhe permita assegurar uma
estrutura de financiamento sustentável a médio e longo prazo.
As principais fontes de financiamento podem subdividir-se então em dois grupos:

➢ Financiamentos Próprios

➢ Financiamentos Alheios

2.5 Financiamento Próprio


O que é suportado pelos sócios da empresa. É necessário chamar a atenção dos
potenciais empreendedores, que apesar de se poder recorrer a várias formas de
financiamento externo à empresa, será sempre imprescindível que os
empreendedores participem no financiamento do investimento inicial com algum
capital próprio. Isto, por vários motivos:

➢ O primeiro deles tem a ver com a boa saúde financeira da empresa. Para
garantir uma boa autonomia financeira, ou seja, uma estrutura de financiamento
que garanta ao empreendedor que não terá dificuldade em assegurar o
cumprimento dos seus compromissos, é necessário que se tenha uma boa relação
percentual entre os capitais próprios e os ativos da empresa;

➢ Pela credibilidade do seu projeto junto dos possíveis financiadores. Quando


apresentar o seu projeto para pedido de financiamento junto duma entidade
bancária ou outra instituição, o montante de investimento que o empreendedor
assegura e a percentagem deste montante sobre o valor do investimento total,
mostram, por um lado, a “fé” que tem no seu próprio negócio (não poderá esperar
que outros invistam e arrisquem capital no seu negócio se você mesmo não o
fizer) e, por outro, a capacidade que o empreendedor tem em termos de
investimento.

2.5.1 Família e Amigos


Muitos empresários iniciaram a sua atividade graças à confiança de familiares e
amigos, que lhes facultaram os primeiros recursos. Se surgirem dificuldades com
outras fontes de financiamento, esta é uma boa alternativa para suportar os custos
iniciais sem que haja uma grande pressão.
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Outra boa alternativa para iniciar a atividade é através do capital-semente. Este
consiste em ter um sócio capitalista, de carácter temporário e com participação
minoritária. O objetivo é que efetue uma contribuição financeira inicial, com vista à
obtenção de lucros, e que, posteriormente, venda a sua participação. Quanto
maior for a percentagem de capitais próprios, menores encargos com
empréstimos terá. Aliás, é tanto mais difícil conseguir financiamento externo
quanto maior for o peso deste relativamente aos recursos próprios.

2.5.2 Capital Social


A tendência normal será iniciar a atividade com a máxima participação de capitais
próprios, definindo-se de antemão com quanto contribuirá cada sócio. Regra geral,
o mínimo de contribuição dos sócios será de 30% do investimento inicial, para que
não tenham que se endividar acima de 70% do total de financiamento necessário
para arrancar com o negócio. É importante não esgotar todos os recursos, já que
podem surgir despesas e gastos inesperados.

A experiência diz que, quando se efetuam os cálculos dos investimentos iniciais, a


tendência lamentavelmente é para que, no final, exista um acréscimo na ordem
dos 10% a 20% acima do previsto. Por isso, deve-se contar com um saldo de
tesouraria positivo ou um fundo de maneio que permita enfrentar estas situações.

2.5.3 Reinvestir Lucros

Uma empresa em atividade pode obter mais dinheiro sem necessidade de recorrer
a empréstimos ou a pedidos aos sócios. Trata-se do reinvestimento dos lucros
gerados pela própria atividade económica e que, em vez de serem repartidos
pelos sócios, podem ser utilizados como meio de financiar novos investimentos da
empresa. Para muitas empresas, o autofinanciamento é mesmo a fonte mais
importante para fazer face aos investimentos.

2.6 Financiamento Alheio


É o financiamento proveniente de fontes externas à empresa e que por sua vez
poderá subdividir-se em dois tipos: as formas de financiamento tradicionais, mais
conhecidas e utilizadas e as novas formas de financiamento denominadas por
formas alternativas de financiamento.
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2.6.1 Formas tradicionais de financiamento
Entre as formas de financiamento mais usuais encontram-se as seguintes:

➢ Empréstimos bancários

➢ Contas Correntes Caucionadas

➢ Descobertos bancários autorizados

➢ Leasing

➢ Aluguer de Longa Duração (ALD)

➢ Factoring e Renting

2.6.2 Formas alternativas de financiamento


As formas alternativas de financiamento são, vias menos convencionais de obter
financiamento tais como:

➢ Prémios e concursos empresariais

➢ Microcrédito

➢ Garantias Mútuas

➢ Crowdfunding

➢ Business Angels

➢ Capital de Risco
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3.DEFINIR O LOCAL DA EMPRESA

Depois de conseguirmos o financiamento para a nossa empresa definir o local


onde vai sediar a empresa é um passo fundamental. Não só a localização pode
definir o sucesso do nosso negócio, como também pode ser propícia (ou não) à
expansão do mesmo.

Esta é também a altura em que temos de decidir se pretendemos arrendar um


espaço comercial, sendo obrigatório respeitar as regras estabelecidas para os
espaços não habitacionais, ou se preferimos comprar um espaço especificamente
dedicado para o desenvolvimento do nosso negócio.

Nos últimos anos tem surgido uma nova tendência, muita em parte pela revolução
digital e pelo desenvolvimento do mundo das startups, que são as pequenas
empresas sem espaço físico para o público.

Estas empresas estão mais focadas em produtos/serviços digitais e podem operar


a partir de casa ou mesmo num espaço de cowork, bem como nas incubadoras de
startups.

Se ainda haver dúvidas sobre o localização da empresa e caso tenha um negócio


que enquadre nesta realidade, os startups são uma óptima forma de começa!
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4. OBRIGAÇÕES FISCAIS

4.1 Elaborar o contrato social com a participação dos sócios

O Contrato Social é a certidão de nascimento da empresa. Nele que irão constar


todos os dados básicos do negócio, como: quem são os sócios, qual o endereço
da sede, quais os deveres de cada sócio com o empreendimento e qual o ramo de
atuação, entre várias outras coisas! Toda no geral toda empresa necessita de um
contrato social para poder operar e se registrar nos órgãos públicos. Ele será
utilizado também para participar de licitações do governo e realizar a abertura da
sua conta bancária.

Este contrato é de extrema importância, pois também define quem são os sócios
e, portanto, os responsáveis legais da empresa.

4.2 Fazer o registro da empresa na Junta Comercial

Bem, já falamos de escolhas, impostos, agora falta a documentação. Os


documentos variam muito dependendo do Estado e da sua cidade, pois existem
grandes diferenças de uma Prefeitura para outra, além de diferentes exigências
para cada atividade comercial.
Confiramos abaixo quais são os documentos necessários para abrir uma empresa:

Comprovante de endereço;
Se casado(a), certidão de casamento;
Cópia do IPTU ou documento que conste a inscrição imobiliária ou a indicação
fiscal do imóvel onde a empresa será instalada.
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Dependendo da atividade da sua empresa, poderão ser solicitados outros
documentos como registro profissional (OAB, CRM, etc), por exemplo. Após juntar
os documentos, a empresa começa a nascer e você terá o seu primeiro contrato
social. O próximo passo é o registro na Junta Comercial ou ao Cartório, que
atualmente é feito de forma digital em muitos casos.

Algumas atividades ainda vão pedir documentos específicos, que devem ser
consultados no órgão responsável com antecedência e após o registro na Junta –
ou no Cartório -, você terá o seu CNPJ.

Por fim, com o requerimento aprovado e CNPJ novinho em folha, deve-se ir à


Prefeitura para solicitar o alvará. A documentação varia dependendo da sua
localidade e é necessário consultar a Prefeitura da sua cidade nesse passo. Já
podemos adiantar que é importante ter em mãos o IPTU com tudo certo.

4.3 Obter o alvará de localização e funcionamento

Devemos ter muita atenção neste passo pois :essa etapa é obrigatória somente
para alguns tipos de empresa. O alvará de funcionamento é um documento que
autoriza a empresa a exercer as suas atividades em determinados locais de
acordo com as normas estabelecidas. Ele é concedido pela Prefeitura ou outro
órgão governamental municipal.

Levando isso em consideração, o empreendedor na fase do plano de negócios


pode começar a pensar no assunto. Afinal de contas, antes de alugar ou comprar
o imóvel onde será o local de atuação da empresa precisa saber se será possível
seguir com a decisão.

E empresas que são abertas dentro de um endereço residencial precisam de


alvará de funcionamento? A resposta é Depende. Em geral, a atividade não pode
envolver armazenamento, carga ou descarga de mercadorias. Também é
necessário ter atenção em relação à circulação de pessoas no local, que não pode
ser grande.
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5.INICIAR A ACTIVIDADE DA EMPRESA

Chegámos à recta final. Está tudo a postos para começar a desenvolver o nosso
negócio!
Devemos nos Certificar que todos os pormenores estão prontos para começar a
actividade prática da empresa, como receber os clientes nas suas instalações,
definir os recursos humanos, finalizar as estruturas de comunicação (telefones,
emails e afins) e delinear todos os objectivos a atingir, bem como os prazos a
cumprir.
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CONCLUSÃO

Já chegando ao final do nosso presente trabalho, depois de uma análise completa


do mesmo chegámos a conclusão de que, criar uma empresa bem estruturada
muita das vezes não é fácil pois será necessário seguir um conjunto de passos e
regras. Pois atualmente vivemos em uma época onde a maioria das pessoas
tentam criar negócios a fim de ter uma renda extra, sabemos que o sentimento de
começar algo novo muita das vezes pode ser assustador mais não podemos
deixar as oportunidades escapar por receio. Então nós recomendamos que para
quem tiver o interesse de criar a sua própria empresa siga os passos citados neste
presente trabalho.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Criação_Empresa_EE_2020.pdf
https://invoicexpress.com/blog/passos-criar-empresa-portugal
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/como-abrir-empresa/
https://www.springer.com/br/authors-editors/authorandreviewertutorials/writing-a-
journal-manuscript/title-abstract-and-keywords/12011956
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