Você está na página 1de 24

Como captar

Investimento
Anjo para
startup

1
©2022. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro – Sebrae/RJ
Rua Santa Luiza, 685, 7º andar, Centro, Rio de Janeiro /RJ. Telefone: (21) 2212-7700.

Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos di-
reitos autorais (Lei nº 9.610/1998).

PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO ESTADUAL


Antônio Florêncio de Queiroz Junior

DIRETOR-SUPERINTENDENTE
Antônio Alvarenga Neto

DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO
Sergio Malta

DIRETOR DE PRODUTO E ATENDIMENTO


Júlio Cezar Rezende de Freitas

GERÊNCIA DE INOVAÇÃO E SOLUÇÕES


Raquel Abrantes de Figueiredo Silva – Gerente

COORDENAÇÃO DE CAPITALIZAÇÃO E SERVIÇOS FINANCEIROS


Marcos Antonio de Souza Mendes – Coordenador
Maria Claudia Salles Vianna – Analista
Matheus Rodrigues Bezerra – Analista
Sthefanny Rayanne Araújo da Silva – Analista

GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO
Antonio Carlos Kronemberger – Gerente

COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA EMPREENDEDORA


Amanda Alexandre Borges Fernandes – Coordenadora
Renata Maurício Macedo Cabral – Analista

CONSULTOR
Sérgio Emery Guarino – Conteudista

Bibliotecário catalogador – Leandro Pacheco de Melo – CRB 7ª 5471

G915 Guarino, Sérgio Emery.


Como captar investimento anjo para startup / Sérgio Emery Guarino.
– Rio de Janeiro : Sebrae/RJ, 2022.
24 p.

ISBN 978-65-5818-234-4


1. Base tecnológica. 2. Financiamento. 3. Empreendedorismo.
I. Sebrae/RJ. II. Título.

CDD 340
CDU 34

2
Sumário

Apresentação....................................................................4

O que é um investidor anjo.............................................5

Investimentos ALVO.......................................................6

Nível de maturidade das empresas-alvo.........................6

O que um investidor anjo procura em um negócio........9

Como conseguir um investidor anjo..............................11

Quando o investidor anjo entra em cena......................14

Onde encontrar um investidor anjo..............................16

A relação empresarial com o Investidor Anjo................17

Anexo..............................................................................18

Referências Bibliográficas.............................................20

Glossário.........................................................................22

3
Apresentação
Esta Cartilha tem por objetivo auxiliar os empreendedores que já possuem um modelo
de negócio inovador, escalável, com alto poder de crescimento e de lucratividade, que
necessitem agora entender as premissas básicas para apresentar adequadamente o seu
projeto a investidores, comprovando sua eficácia e rentabilidade.

A identificação destes investidores foca aqui na personagem do Investidor Anjo, figura


cada vez mais presente no mundo das startups e que apresenta alternativas amplas e atra-
entes, não só pela sua quantidade como também pelo alto nível de interesses.

A literatura a respeito de Captação de Investimentos é vasta, porém a captação do In-


vestimento Anjo é diferenciada no aspecto que se destina ao envolvimento, não somente
financeiro e ou econômico, mas na maioria das vezes empresarial, técnico e até mesmo
pessoal, pois existem casos bem comuns de investidores que possuem vínculos familiares
com os empreendedores e que nem por isto devem ser encarados como investidor infor-
mal.

Assim sendo, procuramos aqui enfatizar a figura do Investidor Anjo, correto para cada
tipo de empreendimento, pois o conhecimento prévio do tipo de negócio que o empreen-
dedor gerou vai facilitar a negociação entre as partes, não necessitando, portanto, de se
desenvolver um trabalho muitas vezes gigantesco de demonstrar toda a complexidade de
um novo investimento.

A nossa abordagem procurou ser informal e de terminologia usual, porém existem termos
de uso padrão no meio das empresas startup que não devem ser ignorados, pois farão parte
do dia a dia empresarial.

Utilizamos como referências adicionais, algumas apostilas e publicações do próprio Sebrae


encontradas no site www.sebrae.com.br o que torna fácil o seu acesso a detalhes mais
específicos sobre a área financeira das empresas, o que recomendamos ser uma leitura
obrigatória.

Cabe ressaltar aqui o verdadeiro significado dos


termos utilizados e a sua abrangência na aplicação,
desta forma vamos começar pelo Investidor Anjo.

4
O que é um investidor anjo?
O investidor anjo é o elemento de agregação de valor ao seu empreendimento, através
de aporte financeiro, adquirindo direitos que poderão ser confirmados por participação
societária e/ou título de crédito que serão especificamente definidos no contrato que re-
gulamentará esta relação.
Seus deveres, obrigações e parâmetros de atuação estão regulamentados pelo DL 155/16,
que criou juridicamente esta figura e facilitou a sua relação com as micro e pequenas em-
presas.
“Art. 61-A. Parágrafo.5 Para incentivar as atividades de inovação e os investimentos pro-
dutivos, a sociedade enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte, nos
termos desta Lei Complementar, poderá admitir o aporte de capital, que não integrará o
capital social da empresa.

São características do Investidor Anjo


a) Pode ser uma pessoa física ou jurídica;
b) Não é considerado sócio da ME ou EPP na qual investe;
c) Não tem direito de gerir a empresa;
d) Não tem direito de voto na administração da empresa;
e) Não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial;
f) Não pode ter seu patrimônio atingido caso a empresa se torne devedora e sofra proces-
so de desconsideração da personalidade jurídica.

Como o Investidor Anjo avalia em que tipo de empreendimento investirá, é natural que
ele já tenha conhecimento prévio das características do negócio e na maior parte das ve-
zes tenha experiência específica nesta área e conheça com detalhes os seus processos e
funcionamento.
Alguns investidores têm uma carteira de investimentos voltada para um determinado seg-
mento empresarial e este detalhe deve sempre ser considerado como relevante.

5
Investimentos ALVO
Um estudo realizado em parceria entre a plataforma de pesquisa via “chatbots On The Go”
e a associação de investidores anjos, composta predominantemente por alunos e ex-alu-
nos da Escola Politécnica da USP, Poli Angels, constatou que as fintechs lideram entre os
segmentos que mais atraem o apetite dos investidores em startups early-stage. Segundo
o levantamento, as fintechs são a opção escolhida por 29% entre todos os entrevistados
que têm atualmente, ou já tiveram recursos aplicados neste tipo de transação. Já entre os
entusiastas que injetam dinheiro em startups há mais de 2 anos, este percentual cresce
para 42%.

Nível de maturidade das


empresas-alvo
Este Investidor atua em negócios no seu estágio inicial, ou seja, em empresas que estão
quase no momento de faturar ou já realizando as primeiras vendas.

O investidor anjo costuma entrar somente em startups que já possuem pelo menos uma
primeira versão funcional do produto e de preferência que já tenham feito as primeiras
vendas, contudo não é incomum que ele entre até mesmo em ótimas ideias que estejam
na cabeça dos seus empreendedores.

Quanto a montantes dos investimentos mais aplicados, observamos que o valor total dos
investimentos anjo se situam entre 50 mil até 1 milhão de reais.

Os empreendimentos escolhidos são as startup


voltadas para um novo mercado, que em média
recebem apoio financeiro dos anjos entre R$
250.000,00 a R$ 500.000,00.
Os valores mais expressivos geralmente são ori-
ginários de Grupos de Investidores que além de
diluírem os riscos, agregam os diversos chamados
smart-money de seus participantes.
Ref. Capítulo II da publicação” Investidor Anjo” (**)

6
Outros investidores potenciais investem com características específicas para cada tipo de
negócio e ou estágio do empreendimento. A multiplicidade de caraterísticas destas fontes
resultam em tipos de investidores que desejam maior ou menor risco, maior ou menor
tempo de retorno, mais ou menos volume do investimento.

Estas características se resumem em contrapartidas oferecidas pelos empreendedores.


Saber identificar o seu negócio, suas perspectivas e seu estágio dentro do processo de
maturidade empresarial, definirá qual o perfil que será identificado pelo investidor, que
assim definirá qual a modalidade de investimento ideal para o seu modelo (Fundos, equit.,
private capital, grupos etc.).

Os investimentos mais observados são:

Equity, para empresas que já operam com resultados positivos e fluxo de caixa já estabi-
lizado.

Venture capital, para empresas em fase inicial/ desenvolvimento

Growth Capital, Opera empresas com boas perspectivas de crescimento e os recursos


são destinados à compra de investimentos de capital e ações de marketing ou a aumento
de capacidade de produção.
Fonte: https://comoinvestir.thecap.com.br/growth-capital/

Na maior parte das vezes o Investidor Anjo detém skills* que o recomendam como ne-
cessário para suprir alguma área do empreendimento, que não está plenamente atendida
pelo empreendedor, como por exemplo Marketing, Vendas, Administração Financeira ou
Logística entre outras dezenas de demandas.

Em resumo, a complementação do apoio financeiro, aliado às hard skills (1) que são as
habilidades técnicas, e às soft skills (2), as comportamentais, fazem o perfil do Investidor
Anjo ideal para cada tipo de empreendimento e neste detalhe, a conjunção dessas habili-
dades é essencial para acertar na procura e contratar o talento ideal para a empresa, seja
ele além de financiador ou até mesmo um sócio.

Usualmente o empreendedor tem em si a característica de mentor do empreendimento e


lhe falta a habilidade nas tarefas de gestão do negócio, muitas vezes pela sua pouca expe-
riência empresarial e ou por formação acadêmica específica.

Neste momento a figura do Anjo pode se apresentar como um orientador, um conselheiro


e ou um consultor espeáfico e momentâneo, com a característica fundamental de nunca
exercer cargo de direção e ou de administração, o que aliais não é permitido pela legisla-
ção.

7
O Investidor pode, eventualmente, injetar recursos na empresa no conceito SMART MO-
NEY, ou seja, o dinheiro inteligente, que deveria ser também o alvo de todo empreendedor
que busca um aporte, não importando apenas a quantidade monetária do investimento.

A expressão serve para descrever os investidores que não aportarão somente capital, mas
que também que com sua presença serão um diferencial importante para a startup.

Eles costumam trazer forte experiência no mesmo mercado em que a startup atua, con-
tribuem com insights importantes sobre o modelo de negócio, complementam o time com
conhecimento em uma área crucial para a empresa, apresentam histórico de investimento
na área e têm um forte networking junto aos clientes potenciais.
Fonte-https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/descubra-o-
-que-e-smart-money-e-como-apostar-neste-investimento,616913074c0a-
3410VgnVCM1000003b74010aRCRD- Artigos sobre Finanças-
(entenda o Smart Money).

O investimento que agrega recursos e conhecimento, visando


o crescimento acelerado da empresa; pode agregar também
profissionalização; proporcionando também sustentabilidade
futura do negócio, abrindo portas para um relacionamento
qualificado no mercado específico.

Por este motivo que na decisão de determinação de um Anjo,


seja definido quais os valores que ele se propõe a agregar ao
empreendimento e quais os valores que o empreendedor acre-
dita que irá necessitar.

Note-se, que as partes necessariamente têm que estar plena-


mente de acordo com os valores específicos e condições que
estão dispostas a oferecer e a aceitar.

Este momento normalmente é definido como “namoro” e algumas vezes demanda uma
série de encontros e de discussões, onde estes valores devem ser avaliados com rigor, pois
serão a base de um relacionamento empresarial que poderá durar anos.

Desta forma, o empreendedor deve iniciar com bastante antecedência o processo de de-
finições sobre que perfil de investidores será o mais indicado, que significa também se
preparar para fornecer todos os subsídios necessários a uma avaliação destes futuros par-
ceiros.

Entenda que quanto mais claro forem os dados da empresa, melhor será a negociação e
provavelmente menores serão as contrapartidas que deverão ser exigidas.

8
Fundamental é ter sempre em mente que em todas as etapas deste relacionamento, o in-
vestidor anjo terá direito a informações sobre o negócio. E principalmente a realização de
uma “due diligence” (auditoria) poderá ocorrer para confirmá-las.

O que um investidor anjo pro-


cura em um negócio?
A principal característica do Investidor Anjo é a busca por investimentos rentáveis, enten-
dendo se por isto em empresas que tenham um elevado retorno do seu investimento.
Devemos sempre deixar claro que ele é um INVESTIDOR, que vai avaliar o empreendi-
mento sob a ótica da sua rentabilidade, segurança e acima de tudo sucesso.

É fato que todos que desejam empreender têm expectativa de retorno mais imediato, mas
não necessariamente possuem um modelo de negócio inovador e tão pouco escalável. En-
tretanto, o Investidor de Risco tem como algumas de suas premissas básicas para “apoio”
e “participação”, que tais negócios tenham essa perspectiva: altamente rentável, inovador
e escalável.

Os investidores anjo avaliam com extremo rigor TODAS as características do empreendi-


mento que lhes é apresentado, exigem informações detalhadas e acima de tudo passíveis
de confirmação sobre a sua exatidão.

A avaliação abrange tudo a respeito do empre-


endedor: sua formação, sua personalidade, seu
envolvimento no negócio, sua capacidade téc-
nica, e sua estrutura econômico-financeira.

A avaliação do empreendimento é bastante di-


versificada e para cada tipo de empresa/ mer-
cado, é específica; assim sendo, os parâmetros
mais frequentes são: quanto à sua exequibilida-
de técnica, o mercado, a estrutura necessária,
sua perenidade.

Os investidores focam principalmente nos parâmetros listados abaixo, embora todos pos-
sam ser aplicados, principalmente quando se avalia uma empresa através de um benchmark:

Segurança (Discouted Cash flow), Fluxo de Caixa Descontado na taxa de inflação, onde o
período de investimento é claramente definido, onde o ponto de equilíbrio esteja eviden-
ciado e que represente ao longo de um determinado período o lucro esperado.

9
ROI, Retorno sobre Investimento; muito aplicado quando os investimentos fixos são vo-
lumosos e exigem um tempo maior de maturação, geralmente se compara a outros inves-
timentos e as empresas do segmento.

TR, Tempo de Retorno do Investimento, considerado quando o contrato com o investidor


determina cláusulas rígidas quanto a datas.

CPA, Custo por Aquisição de Clientes muito difundido nas empresas de varejo quando se
identifica quanto de investimento é necessário para captar um cliente.

Taxas de Conversão. Taxa de Conversão de Vendas, mais aplicada em casos de necessida-


de de marketing agressivo e volume de vendas.

Quantos clientes entram em contato com a empresa ou acessam seu site para que uma
venda seja fechada.

Taxa de Evasão-Esse indicador representa a evasão de clientes de uma empresa, isto é, o


número de clientes finais que cancelam o serviço/produto recebido.

Metas – quantitativas e financeiras a serem atingidas e as já alcançadas.

Assim sendo, as diversas métricas de avaliação e crescimento para startups e empresas,


podem (e devem) ser usadas para demonstrar para os investidores as reais possibilidades
do empreendimento, além, evidentemente, para fazer parte do processo interno da em-
presa para monitorar suas performances.

Principalmente em Empresas de Tecnologia, os investidores avaliam o Valor Futuro da


empresa no Mercado e qual será o valor da empresa ao fim do seu contrato de investimen-
to, se o segmento da empresa demonstrar claramente uma valorização, a empresa terá
mais um ponto positivo que motivará investimentos de maior relevância.

Findo o prazo estipulado no contrato, o Investidor Anjo, dependendo de cláusulas espe-


cíficas, pode alienar sua participação e obter o resultado esperado, sendo que, em muitas
vezes, a empresa toda pode ser vendida proporcionando resultados acima das expectativas
para as partes.

Como o investidor tem foco em lucratividade, todas as formas de remuneração serão ob-
jeto de cláusulas espeíificas no contrato de investimento, portanto este contrato deverá
ser elaborado pelos advogados ou consultores de cada uma das partes.

10
Existem padrões de contratos de acesso fácil para uma avaliação por parte do empreende-
dor, o que permite se ter previamente uma noção das exigências que poderão ser colocadas
na mesa de negociação.

Como conseguir um investidor


anjo?
Na busca para captar um Investidor Anjo, o primeiro passo é avaliar se a sua empresa está
relacionada no ranking dos setores mais procurados por investidores anjos, isto vai de-
monstrar o nível de interesse do investidor e seguramente a sua experiência na avaliação e
nas possibilidades de sucesso.

O interesse específico de um investidor pela sua área de atuação passa a ser um elemento
importante na negociação de valores e cláusulas de contrato que regerão o relacionamento
futuro.

Um investidor anjo que já tenha conhecimentos neste setor vai entender o seu valor e sua
empresa e podendo agregar conhecimentos técnicos fundamentais na complementação
do processo, isto vai facilitar antecipadamente a sua apresentação e seus objetivos.
Os setores mais procurados possuem características marcantes, tais como Inovação, Ren-
tabilidade, Capacidade de Crescimento, Segurança e Mercado.

Avalie como seu empreendimento se enquadra nestes tópicos e selecione quem investe
neste setor, que pode ser um investidor ou uma empresa investidora.

• (Anexo I - Relação de Investidores Anjo)


Atenção para um detalhe fundamental que é qual o perfil deste investidor; ele atenderá
suas demandas? Este investidor tem um portfólio de empresas que poderão agregar valor
e conhecimento para o seu empreendimento?

Nunca ignore que conseguir um investidor implica também no fato de um investidor estar
focado no tipo de seu empreendimento, afinal os interesses devem ser recíprocos.

Para atender o questionamento do Investidor Anjo, esteja atento a demonstrar com


clareza os seguintes pontos:

A - Estruturação do negócio
•Que tipo de solução inovadora o negócio está trazendo.
•Estimativa do tamanho do mercado e potencial de crescimento.
•Estratégia de crescimento: como os clientes serão alcançados numa operação
eficiente e de baixo custo.
11
•Demonstração de como será o crescimento sustentado, sem necessidade de grandes
investimentos adicionais ou pessoas de competências específicas.

•Credenciais dos fundadores e conselheiros, incluindo experiências e expertises.


•Projeções financeiras: metas, tempo e capital necessários para alcançar o
break-even.
•Projeção de cenários num período de até 5 anos.
•Ofereça ou mencione opções de saída do anjo: quem pode ser potencial comprador,
quanto costuma-se pagar, quanta receita e crescimento serão necessários para despertar
o apetite de compra.
•Condições do termo: demonstrar como o investimento será usado de maneira efi-
ciente e como o percentual de participação oferecido justifica o investimento financeiro e
intelectual do anjo sócio, a elaboração de um detalhado quadro de Usos e Fontes é funda-
mental.

B - Captação de Investimento

Ponto importante para focar – captações de investimento geralmente suprem o prazo dos
próximos 12 meses de operação da empresa. Ou seja, mesmo se a empresa não tiver recei-
ta, você vai ter dinheiro em caixa o suficiente para conseguir atender todas as despesas da
sua operação.

Então os questionamentos são:


• Quais os objetivos para os próximos 12 meses, com o investimento?
• Haverá necessidade de contratar funcionários?
• Será necessário desenvolver novos produtos?
• Haverá necessidade de Investimentos Fixos nos próximos meses?

Defina os principais objetivos, porque isso vai ajudar a comunicar para o investidor as metas
e quais serão os resultados esperados com o investimento.

Investidor Anjo não é sócio, portanto não espere que ele esteja no dia a dia do seu negócio;
normalmente espera-se que contribua de forma mais pontual e em momentos estratégi-
cos.

Investidor anjo normalmente investe o percentual de até, no máximo, 15%, sendo que, em
geral, varia de 5% a 10%, mais do que isto, um percentual grande pode prejudicar a startup
e o próprio investidor.

Um percentual maior só dificultará outras possíveis entradas de investidores adicionais e


pode inibir o crescimento da empresa.

Muita atenção às regras do contrato de investimento. O objetivo do contrato é justamente


12
proteger a todos e inclusive prever o que pode acontecer caso a relação não dê certo, uma
assessoria jurídica e contábil especializada é fundamental na elaboração desse contrato.

O investimento realizado pelo Investidor Anjo é regulamentado por legislação específica1


e define com exatidão os compromissos das partes e suas respectivas responsabilidades ao
longo da vigência do contrato.

Este contrato estabelece de forma legal a entrada, a operação e a saída do investidor e


estabelece inclusive penas para compromissos não observados e desta forma a atuação de
supervisão jurídica é fundamental.

1 Lei Complementar específica (LC 155/16) e suas atualizações


A Lei Complementar 155/2016 trouxe uma inovação importante ao micro e pequeno empreendedor, chamada de “investidor
anjo”. Esse investidor poderá ser uma pessoa física ou jurídica , fornecendo capital e recursos para que a empresa se desenvolva,
de forma que o investidor receba de volta o investimento realizado.

13
Quando o investidor anjo
entra em cena?
A entrada do Investidor Anjo deve ser planejada e justificada por estudos econômico-fi-
nanceiros, além da definição clara de seu papel como parte interessada no processo, assim
sendo a sua entrada deve fazer parte do PROJETO BÁSICO.

Para tanto necessário se faz, construir um planejamento dos investimentos necessários


ao longo do processo de implantação e do período de funcionamento até o momento de
atingimento do “Break Even point”, ou seja, até que o projeto possa caminhar pelos seus
próprios meios.

A entrada do Investidor Anjo deve fazer parte da estruturação da empresa e de sua ne-
cessidade dentro do apoio que lhe será solicitado, além do que o empreendedor deve ter
sempre em mente que este investidor exigirá estar sempre informado de como a empresa
está se comportando em relação ao seu plano de negócios.

Desta forma deverão estar antecipadamente


planejados como serão os instrumentos de
avaliação de todo o processo administrativo,
financeiro e operacional do negócio.

A determinação de prazos e datas para as


reuniões de acompanhamento e avaliação,
deverá estar explícita para que não haja
constrangimento entre as partes quanto às
eventuais cobranças de esclarecimentos.

Não se deve esquecer que o Investidor Anjo tem a necessidade fundamental de saber como
o seu dinheiro está sendo aplicado e do correto prosseguimento do plano de negócios.

Assim sendo, a entrada em cena do Investidor Anjo dependerá sempre das necessidades
previstas, quanto também das eventuais necessidades que porventura ocorram ao longo do
projeto previamente definido.

Estas intervenções não necessariamente devem ser consideradas como a entrada (aporte)
inicial, quando o contrato foi assinado e a primeira intervenção ocorrer, pois poderão ser
necessárias várias outras intervenções inclusive de novos aportes financeiros.

14
Normalmente consideramos que a entrada em cena deverá estar relacionada ao aporte
financeiro, o que já deve estar plenamente justificado no Quadro de Usos e Fontes que faz
parte integrante do Plano de Negócios.

No Quadro de Usos e fontes devem obrigatoriamente estar relacionados os custos da


empresa, listados por tópicos de importância e de especificidade, além das datas de suas
ocorrências, o que se denomina de Usos do investimento e ou despesa.

Pelo outro lado, no quadro de Fontes, deverão estar relacionadas quais serão as fontes dos
recursos necessários a cobrir os usos, ficando claro de onde se originam, destacando se os
recursos próprios, os recursos de terceiros, os recursos de financiamentos e os recursos
advindos do Investidor Anjo.

As datas referentes aos usos deverão estar coincidentes com as datas referentes às fontes,
de forma a manter o equilíbrio do Fluxo de Caixa projetado, sendo que este aspecto de-
verá ser monitorado com toda a atenção pois será um dos itens de maior relevância a ser
estudado pelo Investidor anjo.

Ressaltando Ações para uma startup atrair investidores anjo

Importante voltar sempre ao ponto de que o empreendedor tem que necessariamente


tornar o seu empreendimento atraente aos olhos dos investidores, mesmo porque os in-
vestidores estão sempre caçando novos negócios promissores.

É importante que o empreendedor avalie a real necessidade do recurso do Investidor, defi-


nir qual é o destino desse investimento que será objeto do quadro de usos e fontes, se será
para contratação de funcionários, criação de novos produtos, atingir maior faturamento
em um prazo imediato e ou atingir novos mercados.

O empreendedor necessita organizar a empresa para a entrada do Investidor, formalizando


os acordos que a empresa já possui, entre sócios, investidores e credores, principalmente
caso existam cláusulas específicas quanto a Participações e Equivalências.

Isto posto é fundamental avaliar a startup no valor mais justo e condizente com o praticado
no mercado, afinal neste momento se está vendendo uma participação societária e este
cálculo é por vezes complexo e de difícil demonstração, já que estamos trabalhando com
valores projetados.

Com o valor da startup estipulado, o empreendedor apresenta sua empresa para o inves-
tidor, elaborando um Pitch Deck estruturado. Nessa apresentação, precisa estar claro o
objetivo do empreendimento e valor do negócio, a história da startup e seu potencial de
crescimento, o investimento pretendido, e qual vai ser o uso desse investimento nos pró-
ximos 12 meses.
15
Onde encontrar um investidor
anjo?
O primeiro passo para encontrar o Investidor Anjo é a consulta às entidades patrocinadoras
deste tipo de investimento, onde já estão catalogados os de maior expressão ou de atuações
específicas.

Um dos investidores anjo (individuais) mais conhecidos no Brasil é o João Kepler, e em seu
site, mensalmente, é divulgada uma lista dos 10 investidores anjo do mês, onde, dentre no-
mes mais conhecidos, estão Marco Poli, Benício Filho e Fábio Bueno Neto(vide anexo).

Além disso, existem grupos de investidores anjo que concentram vários investidores, como
o Anjos do Brasil, a Gávea Angels e o Angels Club.

Atenção para os fundos de investimento no Brasil que focam no estágio de investimento


anjo como a Bossa Nova Investimentos, o BMG Uptech e a Domo Invest BNDES.

Não se deve ignorar que é comum se encontrar dentro das próprias famílias dos empreen-
dedores, investidores que não se classificam propriamente como “anjos” mas que sob várias
razões, se propõem a investir nas empresas de parentes, assumindo posições semelhantes a
um Anjo.

Estes investidores algumas vezes complementam os recursos necessários ao desenvolvi-


mento dos projetos e é fundamental que tenham um tratamento profissional e principal-
mente jurídico fiscal formalizado corretamente, mantendo o lado profissional de forma cla-
ra para todas as partes envolvidas e ou a se envolver.

Grupos de Investidores anjo

Grupos de Investidores Anjo mais atuantes


Anjos do Brasil, a Gávea Angels e o Angels
Club.

Fundos de investimento que focam no estágio


de investimento anjo:
Bossa Nova Investimentos, o BMG Uptech e a
Domo Invest BNDES

Relação de Investidores Anjo (vide anexo)

16
A relação empresarial com o
Investidor Anjo
Concluindo esta cartilha, é fundamental que o empreendedor parta do princípio de que está
neste momento dando um passo sério em relação à sua empresa, assumindo compromissos
de ordem administrativa, operacional, técnica e acima de tudo, econômico-financeiro.

Está principalmente admitindo como Sócio um investidor que, mesmo adquirindo uma pe-
quena parcela do controle da empresa, através de cotas de participação e ou títulos, está
focado em resultados econômico-financeiros, amparado por um contrato que, assinado pe-
las partes, se traduz em responsabilidades, juridicamente amplas.

Desta forma, a organização pessoal e empresarial deve ser impecável, mesmo se conside-
rando que é uma nova empresa e de porte reduzido, deve-se considerar a implantação e
manutenção de um instrumento de informação de caráter constante e permanente que
traduza os avanços (técnicos, operacionais, econômicos e financeiros) da empresa ao longo
de sua vida.

Nas áreas de educação e tecnologia, os escritórios do Sebrae podem também dar orienta-
ções e promover apoios específicos para cada caso.

Quanto a apoio Jurídico e Contábil na formalização do contrato de aporte de recursos, é


fundamental a orientação de especialistas, pois a legislação a respeito exige uma análise
cuidadosa e tecnicamente embasada.

17
ANEXO
Relação de Investidores

Pessoas físicas e Empresas Anjo.

- Marcelo Nakagawa: Entrepreneurship & Innovation Professor at several leading busi-


ness schools in Brazil - Venture Capital & Private Equity
https://br.linkedin.com/in/marcelonakagawa

- Pierre Schurmann Entrepreneur and Investor at @BossaNova e @DealMatch.


https://br.linkedin.com/in/pschurmann

- Cassio Spina: Co-Founder na ZoeMob - Venture Capital & Private Equity


https://br.linkedin.com/in/cassiospina

- Caio Camargo: Editor do site Falando de Varejo | Diretor de Relações Institucionais da


Virtual Gate | Palestrante - Retail
https://br.linkedin.com/in/caiocmgo

- Camila Farani: President at Gávea Angels - Investment Management


https://br.linkedin.com/in/camilafarani

- Mike Ajnsztajn: Founder Aceleratech - Startup Accelerator - Venture Capital & Pri-
vate Equity
https://www.linkedin.com/in/mikeajnsztajn

- Daniel Ibri: COO & Head of M&A at Acelera Partners | Professor at INSPE - Venture
Capital & Private Equity
https://br.linkedin.com/in/danielibri

- Manoel Lemos: Partner at Redpoint eventures / Founder at Fazedores - Venture Capital


& Private Equity
https://br.linkedin.com/in/mlemos

- Christian Pensa:Business Development Consultant at Inova Sorocaba - International


Trade and Development
https://www.linkedin.com/in/christian-pensa-b7195a47/en

- Marco Poli: Startup Mentor, Advisor and Angel Investor


https://br.linkedin.com/in/omarcopoli

18
- Robson Del Fiol: CEO at ESV Digital | Angel Investor | Board Member | Startup Mentor
| Entrepreneur
https://br.linkedin.com/in/robsondelfiol

- Edson Rigonatti : Partner Astella Investimentos - Venture Capital & Private Equity
https://br.linkedin.com/in/edsonrigonatti

- Fábio Póvoa : Angel investor, hustler, wanderlust traveler, teacher & father. Lean startup
practitioner, mobile addict.
https://br.linkedin.com/in/fabiopovoa

- Ricardo Asse : Partner at Centria Partners - Capital Markets


https://br.linkedin.com/in/ricardo-asse-208322

- Leonardo Teixeira : Advisor, Investor and Board Member


https://br.linkedin.com/in/leovmt

- Carlos Augusto Ferraz : Investidor Líder - Núcleo DF na Anjos do Brasil – Venture


Capital & Private Equity
https://br.linkedin.com/in/cferraz1/en

- Ricardo Ferreira Nantes: Fundador Portal Educação, Empreendedor Endeavor,


Investidor Anjo
https://br.linkedin.com/in/ricardonantes/en

- Eduardo Glitz: Partner at Startse.com and VC Investor - Capital Markets


https://br.linkedin.com/in/eduardoglitz

- Jose Roberto Schettino: Business Consultant - Management Consulting


https://br.linkedin.com/in/joseschettino

- Alessandro Caliu: Grupo Alessandro Caliu - Broadcast Media


https://br.linkedin.com/in/alessandrocaliu/en

- Alcides Troller Pinto: Founder NOX Capital - Professional Training & Coaching
https://br.linkedin.com/in/alcides-troller-pinto-8510535

- Fernando Campos: CEO at Nuuvem & Co-Founder at Lab22


https://br.linkedin.com/in/fernandocampos

- Geraldo Santos: Entrepreneur - Venture Capital & Private Equity


https://br.linkedin.com/in/geraldo-santos-a299b28

19
- Pyr Marcondes: Director at Meio & Mensagem - Marketing and Advertising
https://br.linkedin.com/in/pymarcondes

- Andre Diamand : Membro do Conselho de Administração na Associação Brasileira de


Startups
https://br.linkedin.com/in/andrediamand

- Benicio José de Oliveira Filho: Diretor na Ravel Tecnologia - Information Technology


and Services
https://br.linkedin.com/in/benicio-josé-de-oliveira-filho-218a432a/en

- Andre Martins: President, VB Serviços, FleetCor Brazil - Human Resources


https://br.linkedin.com/in/andre-martins-b43362

- Julio C.S. Marques: Managing Partner - Management Consulting


https://br.linkedin.com/in/julio-c-s-marques-21a266a

- Valdiney Pimenta: Angel Investor na Anjos do Brasil


https://br.linkedin.com/in/valdineypimenta/en

- Jose Cesar Guiotti: Proprietário Ascon Assessoria - Management Consulting


https://br.linkedin.com/in/jose-cesar-guiotti-51637741

Referências Bibliográficas
LEI COMPLEMENTAR Nº 155, DE 27 DE OUTUBRO DE 2016

Altera a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, para reorganizar e sim-


plificar a metodologia de apuração do imposto devido por optantes pelo Simples Nacional;
altera as Leis nos 9.613, de 3 de março de 1998, 12.512, de 14 de outubro de 2011, e 7.998,
de 11 de janeiro de 1990; e revoga dispositivo da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.

“Art. 61-A. Para incentivar as atividades de inovação e os investimentos produtivos, a so-


ciedade enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos desta
Lei Complementar, poderá admitir o aporte de capital, que não integrará o capital social
da empresa. Produção de efeito

§ 1o As finalidades de fomento a inovação e investimentos produtivos deverão constar do


contrato de participação, com vigência não superior a sete anos.

20
§ 2o O aporte de capital poderá ser realizado por pessoa física ou por pessoa jurídica, de-
nominadas investidor-anjo.

§ 3o A atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente por sócios regulares,


em seu nome individual e sob sua exclusiva responsabilidade.

§ 4o O investidor-anjo:
I - Não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na adminis-
tração da empresa;
II - Não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não
se aplicando a ele o art. 50 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil;
III - será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo prazo
máximo de cinco anos.

§ 5o Para fins de enquadramento da sociedade como microempresa ou empresa de pe-


queno porte, os valores de capital aportado não são considerados receitas da sociedade.

§ 6o Ao final de cada período, o investidor-anjo fará jus à remuneração correspondente


aos resultados distribuídos, conforme contrato de participação, não superior a 50% (cin-
quenta por cento) dos lucros da sociedade enquadrada como microempresa ou empresa
de pequeno porte.
§ 7o O investidor-anjo somente poderá exercer o direito de resgate depois de decorridos,
no mínimo, dois anos do aporte de capital, ou prazo superior estabelecido no contrato de
participação, e seus haveres serão pagos na forma do art. 1.031 da Lei no 10.406, de 10
de janeiro de 2002 - Código Civil, não podendo ultrapassar o valor investido devidamente
corrigido.
§ 8o O disposto no § 7o deste artigo não impede a transferência da titularidade do aporte
para terceiros.

§ 9o A transferência da titularidade do aporte para terceiro alheio à sociedade dependerá


do consentimento dos sócios, salvo estipulação contratual expressa em contrário.

§ 10. O Ministério da Fazenda poderá regulamentar a tributação sobre retirada do capital


investido.”
“Art. 61-B. A emissão e a titularidade de aportes especiais não impedem a fruição do Sim-
ples Nacional.” Produção de efeito
“Art. 61-C. Caso os sócios decidam pela venda da empresa, o investidor-anjo terá direito
de preferência na aquisição, bem como direito de venda conjunta da titularidade do aporte
de capital, nos mesmos termos e condições que forem ofertados aos sócios regulares.”
Produção de efeito
“Art. 61-D. Os fundos de investimento poderão aportar capital como investidores-anjos
em microempresas e empresas de pequeno porte.”

21
Investidor Anjo- Como Conseguir investimento para o seu Negocio

Atualizado com a LC 155/2016


Cassio A. Spina-2011
Referência adicional – Dicas e segredos para Empreendedores.

Empreendedorismo de A a Z Autor: Heitor Mello Peixoto F.


Editora: Saint Paul

Endeavor
Endeavor é uma organização sediada na cidade de Nova York que apoia empreendedores
com potencial de impacto
https://endeavor.org.br/
https://endeavor.org.br/capital/Equity

SEBRAE Cartilhas Sebrae


https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/cartilha-do-empreendedor
Como sua empresa pode se preparar para solicitar crédito - 2021

Anjos do Brasil: 2021


www.anjosdobrasil.net/pitch

Glossário
Benchmark: - Estudo comparativo realizado tomando-se por base uma empresa concor-
rente e/ou uma líder do mercado.

Chatbot é um programa de computador que tenta simular um ser humano na conversação


com as pessoas. O objetivo é responder as perguntas de tal forma que as pessoas tenham
a impressão de estar conversando com outra pessoa e não com um programa de compu-
tador. Wikipédia

Além de transformar todas as funcionalidades de um questionário digital comum em con-


versa, o chatbot On The Go permite que você receba respostas únicas em tempo real.
Discouted Cash flow - Fluxo de caixa descontado (a uma taxa de juros previamente esti-
pulada).

Seed - Stage - Essa é uma fase onde a startup começa a buscar consumidores que pagam
por seus produtos ou serviços de forma consistente. Captações mais modestas podem vir
de investidores anjos e fundos.

22
Early-stage. Este estágio é o momento que a startup early stage constrói e testa hipóteses
rapidamente. Sempre em busca de um modelo de negócio.

Fundos de private equity, são aqueles que investem em empresas não listadas na bolsa,
participando ativamente de sua gestão com o objetivo de desenvolvê-las para posterior-
mente realizar o desinvestimento com ganhos.

Fintech é um termo que surgiu da união das palavras Financial e technology, se tratando
da tecnologia e inovação aplicadas na solução de serviços financeiros e que competem di-
retamente com o modelo tradicional ainda prevalente do setor. Wikipédia.

Growth Capital,* Capital de crescimento é um tipo de investimento private equity. Na


maioria das vezes, um investimento minoritário em empresas relativamente maduras que
estão em busca de capital para ampliar.

Hard skills (1) são as habilidades técnicas.

Soft skills (2), são as habilidades comportamentais.

Smart Money - expressão utilizada para descrever investidores que tem o diferencial de
agregar valores através de sues conhecimentos.

Venture Capital é voltado para negócios para empresas em fase de desenvolvimento, mas
com alto potencial de crescimento, enquanto o Private Equit. é voltado para as empresas
consolidadas.

23
24

Você também pode gostar