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E-BOOK
GUIA PRÁTICO PARA SE TORNAR UM
ASSESSOR DE INVESTIMENTOS DE SUCESSO
Se você acredita que é possível ter sucesso no mercado financeiro e ainda ajudar as pessoas a
gerirem melhor o seu dinheiro, este guia foi feito sob medida para você!
Até pouco tempo atrás, muito se falava que a profissão de Agente Autônomo de Investimentos
– AAI seria a profissão do futuro. Esse futuro chegou e a profissão de AAI se tornou a profissão
do presente, que está transformando o mercado financeiro e possibilitando que o brasileiro,
enfim, tenha mais assertividade ao investir seu dinheiro.
Diferente de outras profissões no mercado financeiro, o AAI não trabalha para atingir metas da
instituição contratante, mas sim para encontrar os melhores investimentos dentro do perfil de
risco e das necessidades de cada cliente.
Além disso, o profissional tem autonomia para desenvolver suas próprias estratégias de atua-
ção, podendo escolher com qual perfil de clientes quer trabalhar e de que maneira vai organi-
zar sua própria agenda diária de atividades.
Se você, assim como eu, é apaixonado pelo mercado financeiro, sonha em poder definir seus
próprios objetivos, tem perfil empreendedor e ainda quer ser bem remunerado por isso, talvez
encontre neste guia o seu verdadeiro propósito profissional.
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1. PROVA
2. CREDENCIAMENTO E REGISTRO
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4. ESCOLHA DE UM ESCRITÓRIO
Se você se enquadra no grupo de pessoas que acreditam que a profissão de AAI é uma das mais
promissoras no mercado financeiro, mas está mais interessado no exercício da profissão em si
do que no empreendedorismo de abrir um negócio, a possibilidade é entrar num escritório já
em operação.
Basicamente, o processo é bem simples: todo escritório em atividade já mantém contrato na
forma de pessoa jurídica com uma corretora. O que o profissional que está entrando no mer-
cado precisa fazer é procurar um desses escritórios e se candidatar para compor a equipe da
empresa. Este processo, evidentemente, é bilateral, pois não basta o candidato querer entrar
num escritório, ele precisa ser aceito; o seu ingresso consiste não só na operação do escritório,
mas também na formalização da sua entrada na sociedade via contrato social.
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Num primeiro momento, parece um pouco assustadora a busca por um escritório, mas a ver-
dade é que a grande maioria dos escritórios está em expansão e, para isso, precisa de profissio-
nais comprometidos e capacitados para compor a equipe.
Pensando nisso, o futuro assessor deve analisar muito bem a qual escritório quer pertencer. A
essência da profissão de AAI consiste na prospecção e na captação de clientes. Nesse sentido,
o escritório escolhido deve fornecer condições adequadas para que o assessor possa desempe-
nhar suas atividades da maneira mais focada possível.
Seguem alguns pontos importantes que devem ser levados em consideração nessa escolha:
Remuneração: a remuneração do AAI é oriunda do repasse recebido com base nas aplicações
realizadas pelos clientes. Contudo, normalmente o assessor não contribui financeiramente
para arcar com as despesas do escritório no qual atua. Então, para custear essas despesas, o
escritório fica com um percentual da receita gerada pelo assessor. Essa divisão de repasse é
pactuada livremente entre os escritórios e os assessores, por isso é importante escolher um es-
critório que forneça uma boa estrutura e, ainda assim, tenha uma distribuição justa de repasse.
Estrutura física: o foco de prospecção dos assessores costuma estar em clientes com maior
volume de recursos financeiros. Esse tipo de cliente já está acostumado a um certo nível de
conforto, pois tem isso nos bancos nos quais é atendido. Sendo assim, é importante que o
escritório escolhido tenha uma estrutura acolhedora, com sala de reuniões e condições físicas
compatíveis com as atividades exercidas, não apenas focando no cliente, mas também dando
condições adequadas de trabalho para o assessor.
Estrutura organizacional: uma prática comum dentro dos escritórios bem-sucedidos é a exis-
tência de áreas especializadas dentro da empresa. Alguns escritórios contam com estruturas
que funcionam com profissionais responsáveis por determinadas classes de ativos, como, por
exemplo, Fundos de Investimento, Renda Fixa Crédito Privado, COE, FII, etc. Assim, o assessor
conta com o apoio de outro profissional para tirar dúvidas e saber quais ativos estão disponí-
veis para aplicação. Formas complementares de apoio sãos Mesa de Renda Variável para auxi-
liar assessores e clientes que têm demanda de operações mais complexas em Renda Variável,
áreas de Proteção Patrimonial e Planejamento Sucessório e área de Marketing. Uma boa estru-
tura organizacional permite que o assessor tenha mais tempo para prospectar e atender a sua
base de clientes, prestando atendimento de qualidade.
Possibilidade de partnership: optar por entrar num escritório já existente em vez de empre-
ender do zero no início da carreira não significa que essa situação precise ser mantida para
sempre. Muitos escritórios já têm planos de partnership bastante estruturados e possibilitam
que assessores que se destacam na estrutura da empresa possam ampliar sua participação nas
cotas de capital social, participando dos lucros da empresa como um todo e não apenas da re-
ceita oriunda de sua própria carteira de clientes.
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A REMUNERAÇÃO DO AAI
A palavra “autônomo” já remete a uma ideia de que o profissional que resolve seguir essa car-
reira não terá uma rotina muito próxima à de quem é empregado de uma empresa conven-
cional. O mesmo vale para a sua remuneração – normalmente, não há pagamento de salário
fixo ou de direitos trabalhistas –. O AAI é, na prática, um empreendedor e não um funcionário.
Logo, sua remuneração é meritocrática de acordo com o quanto conseguiu produzir.
Outro ponto importante é que a remuneração não é paga diretamente pelos clientes. A CVM
não autoriza qualquer tipo de cobrança por parte do AAI; todos os pagamentos ao assessor são
feitos via corretora.
A remuneração da corretora é gerada com base no percentual pactuado com o emissor de um
título ou administrador de um fundo para que ela disponibilize determinado ativo em sua pla-
taforma. A remuneração do assessor, por consequência, é também um percentual do que foi
recebido pela corretora de acordo com o volume que seus clientes investiram em determinado
ativo. No mercado financeiro, dá-se o nome de rebate a esse percentual.
Basicamente a remuneração do AAI é formada por praticamente qualquer tipo de investimento
que o cliente faça. Vamos usar três classes de ativos mais relevantes para exemplificar:
Fundos de Investimento: os Fundos de Investimento são um condomínio de investidores que
reúnem recursos e delegam a tomada de decisão sobre quais ativos comprar ou vender a um
gestor profissional. Por esse serviço, é cobrada a taxa de administração, que serve para remu-
nerar todos os prestadores de serviço do fundo, entre eles os distribuidores de cotas do fundo
(corretora). Sendo assim, se um fundo cobra taxa de administração de 2% ao ano, deduzida
diariamente do patrimônio líquido do fundo, ao fim de cada mês é repassada uma parte dessa
taxa para a corretora, que repassa, também, uma parte para o assessor com base no volume
financeiro alocado no fundo, gerando uma receita recorrente (periodicidade mensal).
Renda Fixa: em ativos de Renda Fixa, como CDB, LCI, Debêntures e outros, o repasse também é es-
tabelecido em forma de percentual, já que a corretora cobra dos emissores desses ativos um valor
para distribuir os investimentos na plataforma. A principal diferença da remuneração oriunda de
ativos de Renda Fixa para a de Fundos de Investimento é que, na Renda Fixa, não há recebimento de
receita recorrente. O rebate ocorre uma única vez – quando o cliente contrata o produto, por exem-
plo, numa aplicação em CDB pelo prazo de cinco anos, o assessor receberá sua remuneração no ato
da aplicação e nada mais até que o ativo tenha vencimento e eventualmente seja reaplicado –.
Renda Variável: por fim, outra forma relevante de geração de receita é quando o cliente opera
ativos de Renda Variável na Bolsa. O valor cobrado pela corretora para intermediar a ordem de
compra e venda de ativos na bolsa é chamada de corretagem. Novamente, parte da correta-
gem remunera a própria corretora e parte é distribuída para o assessor com base no número de
transações que os clientes de sua carteira efetuam.
Embora o modelo de remuneração do AAI leve como base a composição da carteira do cliente,
é importante destacar que os ativos apresentados devem estar alinhados com o perfil de risco,
objetivos e necessidades de cada cliente. Uma assessoria correta feita por um bom profissional
não deixa espaço para conflitos de interesse. Vale lembrar, também, que o volume da carteira,
ou seja, qual o valor de investimentos que o AAI assessora é muito importante neste modelo de
remuneração. Um cliente satisfeito concentra mais recursos na corretora e é fonte de recomen-
dação de outros possíveis clientes.
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10 DICAS IMPORTANTES
PARA TER SUCESSO NA PROFISSÃO DE AAI
2. Resiliência: quanto maior a intensidade comercial, maiores serão os êxitos, mas também
as frustrações, afinal nem todos os potenciais clientes dirão “sim”. É preciso ter resiliência
para ouvir um “não” ou vários “nãos” e seguir em frente sem se abalar.
3. Visão de longo prazo: uma carteira robusta não se constrói do dia para a noite. Se conquis-
ta um cliente hoje, ele indica um amigo amanhã e, aos poucos, o AAI vai aumentando sua
base de atendimento.
4. Organização: embora o AAI defina sua própria agenda, sem organização é comum o dia do
profissional se resumir a tarefas operacionais e distrações, deixando de lado as atividades
mais importantes que vão conduzi-lo ao sucesso.
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7. Empatia: o bom atendimento vai além de apenas dar atenção aos clientes, é preciso se
colocar no lugar de cada um e entender profundamente suas necessidades e objetivos. O
foco deve ser sempre no cliente buscando entender até mesmo as necessidades e fragilida-
des que o próprio cliente não tem percebido que possui.
9. Adaptabilidade: como dizia Darwin, “não é o mais forte, nem o mais inteligente que sobre-
vive, mas sim o mais adaptável”. O mercado financeiro muda, as regras mudam, o cenário
econômico é cíclico e muda, então ou o assessor se adapta às mudanças ou está fora do
jogo.
10. Proatividade: não, infelizmente os clientes não irão até você pedindo ajuda, você terá que
ir até eles e terá que convencê-los de que o que você faz tem valor. As últimas 9 dicas dei-
xam claro que não há espaço para zona de conforto na profissão, então arregace as mangas
e faça acontecer.
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Com base em tudo que foi exposto até aqui, o cenário atual se mostra bastante favorável a
quem busca entrar na profissão. Ao que tudo indica, o segmento ruma para um modelo próxi-
mo das economias mais desenvolvidas, gerando um enorme potencial de crescimento. Embora
a profissão já seja regulamentada há alguns anos, hoje existem pouco mais de 4 mil AAIs em
atividade. Segundo a ABAAI (Associação Brasileira de Agentes Autônomos de Investimentos),
esse número pode quintuplicar nos próximos quatro ou cinco anos. Profissionais que estão in-
gressando hoje na profissão levam vantagem, pois ainda há uma quantidade enorme de clien-
tes com a necessidade de assessoramento especializado. Isso significa que este é o momento
ideal para você investir nessa carreira e conquistar seu certificado de Agente Autônomo de
Investimentos!
SOBRE O AUTOR
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