Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
UNIDADE 1
Minha empresa realmente precisa de financiamento?
Algumas situações podem levar você, empreendedor, a pensar que sua melhor solução
é buscar um empréstimo ou financiamento: a abertura da empresa, dificuldades finan-
ceiras ou a expansão dos negócios. No entanto, é preciso avaliar bem para saber se essa
é a saída mais indicada, além de estar seguro dessa decisão. Por isso, nesta unidade,
você buscará entender se sua empresa realmente precisa de financiamento.
A necessidade de financiamento
A importância da reflexão
3
Além disso, é necessário estar seguro antes dessa decisão.
Abrir sua empresa, mantê-la ou financiar sua expansão deve ser uma escolha cons-
ciente e, acima de tudo, planejada. As melhores soluções de financiamento são
aquelas adequadas a sua situação. Então, reflita bem sobre como angariar recursos
para o seu negócio.
Encerramento da Unidade
Nesta unidade você pôde refletir sobre as necessidades de optar por um financia-
mento para a abertura ou expansão da empresa. Compreendeu que existe diferença
entre empréstimo e financiamento, e que ao decidir por buscar recursos de tercei-
ros é necessário realizar um planejamento, pois o negócio deverá ser responsável
pelos compromissos que assumir.
UNIDADE 2
O que preciso saber para elaborar um plano de negócio?
4
Três questões imprescindíveis antes de pedir um financiamen-
to
Antes de solicitar um financiamento, o empresário deve saber exatamente em que
irá aplicar o recurso, o montante que irá precisar, e como pagará a dívida. Veja abai-
xo as questões que você deverá refletir antes de solicitar um financiamento.
Para que?
Os recursos serão utilizados para...
Quanto?
É necessário capitar R$...
Como?
As parcelas serão pagas com...
5
Encerramento da Unidade
Nesta unidade você viu quais informações são fundamentais o empresário saber
antes de procurar um financiamento. Conscientizou-se também sobre as implica-
ções práticas de um financiamento.
UNIDADE 3
Quais são as fontes de financiamento?
Fontes de financiamento
6
Os de curto prazo são também conhecidos como empréstimos de capital de giro. Por
sua vez, os de longo prazo estão associados a investimentos. Frequentemente, as em-
presas recorrem a empréstimos de capital de giro para financiar sua atividade, o que
envolve a compra de insumos, a fabricação de produtos e a formação de estoques. Nes-
se ciclo operacional, é comum às empresas pagarem seus fornecedores antes de rece-
ber dos clientes.
Isso resulta na necessidade de capital de giro, que pode ser financiada com recursos
próprios ou de terceiros (geralmente, a instituição financeira com que sua empresa se
relaciona). É possível reduzir a busca por recursos de capital de giro junto às institui-
ções financeiras, por meio de negociações de prazos de pagamento mais longos com
fornecedores.
Para ter sucesso nessa estratégia, pague os boletos em dia. Assim, o seu histórico de
pagamentos irá contribuir positivamente para a avaliação de crédito. O ideal é que, com
o tempo, sua empresa dependa cada vez menos de recursos de terceiros para financiar
o capital de giro, evitando um custo financeiro no negócio.
• Conta garantida
• Capital de giro
• Antecipação das faturas de cartão de crédito
• Cheque especial
• Desconto de cheques
• Desconto de duplicatas
Seja cuidadoso ao avaliar as opções existentes, pois, em alguns casos, o custo é bem
diferente!
Abaixo, você terá uma visão ampla de como ocorre o ciclo operacional.
7
Financiamento de longo prazo
Os financiamentos de longo prazo são obtidos para investimentos fixos, os quais
compreendem a aquisição de máquinas, equipamentos, veículos, computadores e
imóveis, ou a construção, ampliação ou reforma de loja, galpão, armazém, fábrica,
depósito ou escritório.
8
Entretanto, são as instituições financeiras credenciadas junto ao BNDES que atuam
como agentes repassadores dos recursos, sendo responsáveis por avaliar os proje-
tos de investimento e, consequentemente, assumir o risco das operações.
Encerramento da Unidade
UNIDADE 4
As principais características dos financiamentos
Todo financiamento deve ser feito com objetivo de fomentar a empresa, tornando-a
mais competitiva e permanente no mercado. Por isso, nesta unidade, você irá se fami-
liarizar com os termos e características para obtenção de um financiamento.
9
Contrapartida
Curto da operação
É composto pelas taxas de juros efetivamente praticadas, acrescida dos encargos fis-
cais e operacionais incidentes sobre as operações.
Encargos
Valores que as instituições financeiras cobram dos clientes nas contratações de servi-
ços e operações financeiras, tais como: tarifas, comissões, impostos, seguros etc.
Garantia
É uma espécie de proteção que o credor exige contra o não pagamento de uma dívida.
As garantias podem ser:
O avalista promete pagar a dívida, se a empresa não o fizer. Normalmente, o valor exigi-
do da garantia supera o montante da operação de crédito.
Taxas de juros
10
Taxas de juros pós-fixada
Taxa que possibilita conhecer o valor das parcelas somente no seu vencimento. Ge-
ralmente, os financiamentos com taxas pós-fixadas são mais baratos, mas não se
deve ignorar a natureza desigual das prestações mensais, que podem comprometer
o fluxo de caixa da empresa.
Limite de crédito
Prazo de carência
Prazo de financiamento
Principal
11
Encerramento da Unidade
Nesta unidade você pôde refletir sobre os diversos produtos financeiros que as insti-
tuições financeiras oferecem. Compreendeu sobre as características de financiamento,
os itens financiáveis e não financiáveis, o porte da empresa, portfólio de produtos e ser-
viços oferecidos pelos bancos.
UNIDADE 5
O capital empreendedor
Saiba que capital ou investimento de risco também é conhecido como capital em-
preendedor. Ele é uma das formas de captar recursos para realizar os planos e pro-
jetos de médio e longo prazo do seu negócio.
12
A contribuição desse investidor pode ocorrer em diversos momentos de um negó-
cio. Seja quando ele ainda estiver no começo ou quando já estiver maduro e possuir
uma grande operação, precisando de recursos para continuar crescendo.
Estágios de desenvolvimento
13
Pré-semente
Este é o estágio mais básico do capital empreendedor. Ele é voltado para empresas
que ainda estão na fase de desenvolvimento de produtos e de validação do modelo
de negócio, geralmente geram pouca ou nenhuma receita.
Os recursos nesse estágio (até R$ 500 mil) são utilizados para finalizar o desen-
volvimento do produto, financiar a equipe de fundadores, conquistar os primeiros
clientes e custear a entrada no mercado.
Investidores que atuam nesse estágio são investidores anjo, ou aceleradoras. Outra
alternativa de captação que também pode ser usada nessa etapa é o equity crowd-
funding, que reúne muitos investidores on-line.
Capital semente
O capital nesse estágio é voltado para empresas que estão validando o seu modelo
de crescimento, ou seja, são negócios que já estão em operação, possuem receita,
mas estão com dificuldade para crescer e ainda não possuem uma estratégia clara
para atingir escala.
Os recursos investidos nesse estágio (até R$ 5 milhões) são utilizados para expan-
são da base de clientes, aumento de equipe de desenvolvimento de produto ou ser-
viço, aumento da equipe de vendas e abertura de canais de venda e distribuição.
Investidores que atuam nesse estágio são grupos de investidores anjo, equity crow-
dfunding e fundos de investimento.
Venture capital
14
Os recursos investidos nesse estágio (até R$ 30 milhões) são utilizados para expansão
geográfica, crescimento da linha de produtos, abertura de novos mercados e aquisição
de empresas concorrentes.
Private equity
O capital neste estágio é voltado para negócios que estão maduros, ou seja, que já
possuem uma operação robusta e lucrativa, mas precisam de recursos para entrar
em uma nova fase de crescimento.
Bolsa de valores
Negócios já maduros que pretendem expandir podem buscar outros tipos de recur-
sos que são considerados como capital empreendedor, ou seja, investimentos em
troca de participação.
15
Porém, essa abertura de capital exige bastante maturidade da empresa em termos de
gestão, controles e processos de governança corporativa para passar ao mercado con-
fiança de que a empresa irá crescer, aumentando assim o preço das suas ações, o que
consequentemente aumenta o valor total da empresa no mercado.
Investidores estratégicos
Normalmente uma das formas mais comuns de captar recursos de capital empreen-
dedor é através do investimento anjo. Veja como buscar investidores desse tipo.
Antes de tudo, você deve ter clareza sobre o montante de recursos necessários e
para quais fins serão usados.
16
Prepare uma apresentação
Todo negócio merece uma boa apresentação, pois geralmente você possui pouco tem-
po para passar a mensagem do seu potencial. Por isso, foque em demonstrar a capa-
cidade do negócio apresentado, por meio de informações de mercado, estratégias de
crescimento e apresentação da equipe que está à frente da empresa.
Definido o seu objetivo e o perfil de investidor, use sua rede de contatos para encon-
trar investidores na sua região, pois investidores anjo raramente aplicam em outras re-
giões. Busque marcar apresentações para empreendedores experientes e executivos
de grandes empresas que possam se interessar pelo seu negócio. Além disso, busque
eventos de startups em sua região, e faça, ainda, contato com os grupos e associações
de investidores anjo.
Momento de Reflexão
E então, percebeu que você tem várias opções para financiar a sua
empresa?
Encerramento da Unidade
Nesta unidade você conheceu outras formas de financiar uma empresa. Compreen-
deu que o capital empreendedor possui quatro estágios e que cada um deles se apli-
ca a uma fase da empresa. Entendeu também que a abertura de capital na bolsa de
valores ou a parceria com empresas concorrentes são consideradas como capital
empreendedor.
17
UNIDADE 6
O passo a passo para a obtenção de financiamento
A essa altura do curso você empreendedor já deve saber que existem à sua disposi-
ção inúmeras linhas de crédito. Porém, frente a tanta oferta, podem surgir dúvidas
sobre qual é o melhor caminho.
Por meio do vídeo você pode ver que existem inúmeras variáveis que devem ser le-
vadas em consideração quando se pretende recorrer a recursos de terceiros. Antes
de concluir esta unidade e exercitar o que você aprendeu aqui, clique nos números
abaixo e complemente seu conhecimento sobre os passos para se obter um finan-
ciamento.
18
Elaboração do Estudo de Viabilidade
Sempre que for necessário avaliar um projeto, que pode ser a expansão de um negócio
ou até mesmo a abertura de uma empresa, recomenda-se elaborar um estudo de via-
bilidade econômico-financeira. A grande vantagem do estudo de viabilidade é antever
o potencial de retorno do investimento, por meio da análise de indicadores como Valor
Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno e Payback. Se as premissas utilizadas no es-
tudo de viabilidade estiverem coerentes e os indicadores acima forem favoráveis, sua
empresa terá grandes chances de ter o financiamento aprovado.
Para os empresários que não têm avalistas ou garantias reais para oferecer, é possível
recorrer aos seguintes instrumentos: Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas
(FAMPE), Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (FUNPROGER), Fundo Ga-
rantidor para Investimentos (FGI) e Fundo Garantidor de Operações (FGO). Todos eles
funcionam de forma semelhante, apesar de operados por diferentes instituições.
Esses fundos complementam, em até 80%, as garantias exigidas pelas instituições fi-
nanceiras. Assim, se o empresário não tiver garantias suficientes para ter acesso às li-
nhas de crédito, ele deve consultar a instituição financeira sobre essas alternativas.
O ideal é buscar o custo mais baixo, mas não necessariamente isso é possível. Por exem-
plo, a sua empresa pode não ter sobra de caixa suficiente para arcar com o pagamento
de um número reduzido de parcelas. Portanto, essa decisão deve estar sempre ampa-
rada pela projeção do fluxo de caixa.
19
Atualização de Cadastro
• Demonstrações contábeis;
• Relação do faturamento mensal dos últimos 12 meses;
• Plano de Negócio;
• Estudo de viabilidade econômico-financeiro;
• Orçamentos de obras civis;
• Relação dos bens a serem adquiridos no Brasil e no exterior.
Encerramento da Unidade
Nesta unidade você conheceu o passo a passo para obtenção de financiamento. Viu que
todo empresário deve buscar recursos junto a terceiros quando realmente precisar de
capital adicional no seu negócio e que é preciso ter cuidado, do contrário, os financia-
mentos podem se tornar uma “ bola de neve” e inviabilizar o negócio.
20
ENCERRAMENTO
21