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Projeto apresentado no
Programa de Doutoramento em
Psicologia na Universidade de Extremadura
JAN 2013
RESUMO
Objetivo Geral:
1 - Caracterizar a vulnerabilidade sociofamiliar dos idosos inscritos na UCSP Figueira da Foz
Urbana e residentes no concelho da Figueira da Foz.
2 - Constituir um Núcleo de Intervenção dirigido ao Idoso e Família em Risco (NIIFR).
3- Avaliar o impacto da implementação do Programa Educacional na perceção de sobrecarga dos
cuidadores e na vulnerabilidade dos idosos e familiares inscritos na UCSP Figueira da Foz Urbana.
Objetivos Específicos:
1.
1.1- Identificar as características sociodemográficas dos idosos, com mais de 85 anos, inscritos na
UCSP Figueira da Foz Urbana e residentes no concelho da Figueira da Foz;
1.2 - Caracterizar a vulnerabilidade biofisiológica, psicológica e social dos idosos, com mais de 85
anos, inscritos na UCSP Figueira da Foz Urbana e residentes no concelho da Figueira da Foz;
1.3 - Avaliar os níveis de sobrecarga dos familiares cuidadores informais de idosos, com mais de
85 anos, inscritos na UCSP Figueira da Foz Urbana e residentes no concelho da Figueira da Foz.
2.
2.1 - Estruturar uma equipa multidisciplinar de intervenção dirigida aos idosos com mais de 85
anos e famílias que foram sinalizadas como detentores de elevado nível de vulnerabilidade
sociofamiliar.
2.2 - Construir um programa de apoio a idosos e famílias que apresentam um elevado nível de
vulnerabilidade sociofamiliar.
3.
3.1 - Implementar um programa educacional (intervenção psicoeducativa) a familiares cuidadores.
3.2 - Reduzir em 25% o nível de sobrecarga percecionada pelos familiares cuidadores que foram
submetidos ao programa psicoeducativo.
INTERÉSSE DO PROJETO
Terá sido por esse facto que foi implementado o Programa Nacional para a Saúde das Pessoas
Idosas (2004), no qual já se previa um investimento na atenção especial às situações de maior
vulnerabilidade, bem como uma identificação dos critérios de fragilidade da população idosa, que
baseia-se em três vertentes fundamentais: promoção do envelhecimento ativo, adequação dos
cuidados de saúde às necessidades específicas dos idosos e a promoção e desenvolvimento de
intervenções intersectoriais (Direção Geral de Saúde, 2006).
Os Cuidados de Saúde Primários são os serviços de primeiro contacto com o cidadão, sendo por
isso, considerados a base do sistema nacional de saúde e parte integrante do sistema de
desenvolvimento económico e social, devendo estar universalmente acessíveis a todos os
indivíduos, famílias e comunidade. Estão vocacionados para responder aos principais problemas
de saúde de uma comunidade e englobam ações de promoção da saúde, de prevenção, de cuidados
curativos e de reabilitação (Biscaia, 2005).
A partir de 2006, em Portugal houve uma reorganização dos Cuidados de Saúde Primários
profunda, transformaram as Sub-Regiões de Saúde em Agrupamentos de Centros de Saúde
(ACES). Estes ACES passaram a reunir diversas Unidades de Saúde prestadoras de cuidados de
saúde com diversas funções, cabendo às Unidades de Saúde Familiares (USF) e às Unidades de
Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) a prestação direta dos cuidados à família e aos
elementos constituintes utentes, em todos os seus processos de saúde/doença ao longo do seu ciclo
vital. A UCSP Figueira da Foz Urbana rege-se igualmente por este modelo, no qual, de acordo
com o Regulamento das Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de
Saúde Familiar (2011, p.8660), o Enfermeiro de Família assume-se como:
Na minha prática diária, como Enfermeira de Família, encontro diversas famílias com utentes
idosos que apresentam manifestamente situações de vulnerabilidade e risco sociofamiliar. Os
idosos e os seus familiares desconhecem muitas vezes respostas e alternativas para solucionar os
seus problemas associados ao risco e por outras vezes os profissionais de saúde, aquando as visitas
domiciliárias, sentem-se impotentes para auxiliar os idosos e famílias porque não existem
orientações específicas para resolução destes problemas. Noutras situações têm dificuldade na
articulação com as famílias de idosos, porque os seus membros não reconhecem a parte de
responsabilização no cuidado ao idoso.
Pavarini et al. (2009), num estudo desenvolvido sobre vulnerabilidade social, demonstraram que
havia significativamente menos octogenários no contexto de vulnerabilidade social muito alta do
que nos demais contextos. Excluindo esses três casos, os idosos no contexto de alta
vulnerabilidade contavam com maior potencial de apoio familiar do que os idosos no contexto de
baixa vulnerabilidade, por ter uma pessoa adicional na sua residência, com idade inferior a 60
anos. Noutro estudo, Almeida (2009) verificou que no grupo de idosos com dependência
acentuada foi o grupo em que mais se evidenciaram os valores relativos ao risco/ vulnerabilidade
socioeconómica (41,1%) se comparados com outros grupos. Eram indivíduos polimedicados
(55,4%), as quedas atingiram os 57,1%, incontinência 85,7%, obstipação 57,1%, audição 73,2% e
visão 80,4%. Este foi o único grupo que apresentou valores nas três formas de abuso abordadas,
psicológico, económico e físico. Rodrigues e Neri (2011) verificaram num estudo transversal que
a convivência intergeracional em famílias economicamente muito vulneráveis pode expor o idoso
a prejuízos no acesso a recursos para custo de remédios e de outros tratamentos de saúde, para
além de que encontraram uma frequência mais baixa de uso de serviços de saúde pelos idosos de
65 a 69 anos e por aqueles com 80 anos ou mais.
Com a realização desta investigação pretende-se aceder a um conjunto de dados e resultados que
facultem um conhecimento aprofundado sobre a vulnerabilidade sociofamiliar das famílias que
incluam idosos com mais de 85 anos (quarta idade) residentes na área de abrangência deste estudo,
bem como avaliar a eficiência da implementação de um programa de intervenção, concebido no
sentido de minimizar o risco a que a referida vulnerabilidade os poderá expor.
ANTECEDENTES E DESENVOLVIMENTO ACTUAL DO TEMA
O envelhecimento da população Portuguesa está a fazer emergir problemas sociais novos, muitos
dos quais ainda não visíveis ou discutidos. Ao longo do século passado várias culturas foram
desenvolvendo instrumentos sociais diversos para proteger as crianças e promover o
desenvolvimento no decurso da infância e da adolescência. Contudo, quando consideramos as
pessoas de idade avançada – de terceira e de quarta idade - constatamos a evidência de que
algumas culturas parecem ser ainda muito jovens para integrar, em condições de harmonia
intergeracional e de valorização humana, uma larga quantidade de idosos (Gonçalves, 2008). Está
em causa uma integração que garanta condições de desenvolvimento do potencial humano
individual e de proteção e respeito pela dignidade e individualidade da pessoa idosa tal, como
acontece em outros períodos de idade.
Ser cidadão significa conquistar direitos económicos e sociais, cumprindo com seus deveres.
Implica uma redução de espaços individuais para dar oportunidade ao outro ocupar um espaço que
é de todos. Logo, torna-se um exercício individual, embora construído coletivamente, porque o ser
humano é um ser social. Contudo, o exercício da cidadania é algo que nem sempre é fácil de ser
aplicado. No que diz respeito ao idoso, preconceitos e mitos sempre acabam transformando-se em
obstáculos para a concretização dos direitos. Fala-se no problema do envelhecimento como um
fenómeno que preocupa cientistas e governantes, e que se faz acompanhar de um espectro de
dificuldades relacionadas com o encargo dos idosos sobre as gerações futuras, os vários custos que
o seu grande número representa, a falência dos sistemas de reforma. As notícias atuais disparam
casos de idosos despejados por não pagarem as rendas das suas casas; as medidas governamentais
empobrecem-nos com a redução de reformas, pensões, aumentos das taxas de impostos; e neste
momento estão a tentar propor deliberar o fim do complemento solidário do idoso (que auxiliava
os idosos mais vulneráveis).
Por outro lado, a organização e funcionamento dos serviços de saúde não estão, em muitos casos,
adaptados às atuais necessidades da população idosa, decorrentes das novas realidades
demográficas e sociais, constituindo muitas vezes barreiras à promoção ou manutenção da
qualidade de vida destas pessoas e das suas famílias. Nesta ordem de ideias Lima (2006)
argumenta que individualmente a situação económica e a posição social de uma pessoa na
comunidade determinam o seu estado de saúde e as suas modalidades de recurso e de acesso aos
cuidados de saúde. Em Portugal, uma percentagem significativa da nossa população é pobre e
existe uma importante assimetria na distribuição de riqueza; ao mesmo tempo, os nossos níveis de
literacia são muito baixos. Apesar das garantias constitucionais de equidade na saúde, há
manifestas assimetrias no acesso aos cuidados de saúde e aos bens que promovem a saúde, como a
educação e o rendimento. Segundo o Programa Português Nacional para a Saúde das Pessoas
Idosas (2004, p.11):
O modelo atual de prestação de cuidados de saúde, ainda muitas vezes mais organizado
para responder aos episódios agudos de doença, torna-se portanto desadequado, para
responder às necessidades de saúde de uma população em envelhecimento. De facto,
gerando internamentos evitáveis, com desperdício de recursos, acaba por determinar o
aparecimento de dependências e, até, o esgotamento das famílias, cujos recursos
disponibilidade não encontram suporte em serviços de proximidade e de apoio ao domicílio.
Há, no entanto, que ter em atenção que muitos dos fatores determinantes da saúde das pessoas
idosas e do impacto sobre as suas famílias, ultrapassam os limites da ação do sector específico da
saúde, nomeadamente os relacionados com a segurança e inadaptação os ambientes urbanos ou
rurais e os relacionados com a proteção social, a habitação e os transportes, a educação e o
trabalho formal e informal, a violência, a negligência ou os abusos físico, psicológico, sexual ou
financeiro (Pavarini et al., 2009). Todas estas situações anteriormente descritas colocam a pessoa
idosa susceptível a vulnerabilidade, que de acordo com Rodrigues e Neri (2011) se entende como:
o estado de indivíduos ou grupos que, por alguma razão, têm sua capacidade de autodeterminação
reduzida, podendo apresentar dificuldades para proteger seus próprios interesses devido a deficits
de poder, inteligência, educação, recursos, força ou outros atributos.
Em Portugal, o Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas (2004) permanece vigente na
missão que o promove, mas carecem normativas que sejam orientadoras da ação.
Por sua vez, a Câmara Municipal da Figueira da Foz desenvolveu um projeto de apoio ao idoso em
2012- Plano Sénior, na sequência da divulgação do Programa de Emergência Social e da
Comemoração do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações. Este
projeto visava apoiar a população sénior do Município da Figueira da Foz através do
desenvolvimento de conjunto de atividades de cariz social, educativo, lúdico e desportivo com o
objetivo de melhorar a qualidade de vida dos idosos e combater o isolamento social, procurando
fomentar o envelhecimento ativo. Uma dessas atividades pretendia promover a segurança dos
idosos - Programa Apoio 65:“ Idosos em Segurança” - que era assegurado por equipas de agentes
policiais que visavam garantir as condições de segurança e tranquilidade das pessoas idosas e
levantamento de situações de idosos que se encontram isolados. No entanto, não se conhece
associado a este programa um diagnóstico de situação que permita conhecer a vulnerabilidade
sociofamiliar dos idosos que pertencem ao concelho da Figueira da Foz e avaliar o impacto destas
iniciativas.
Mas apesar de já alguma coisa ter sido feita no sentido de minimizar a vulnerabilidade associada
ao envelhecimento, a intervenção nesta área permanece exígua e são muitas as necessidades que
permanecem a descoberto.
Os cuidados de saúde primários, entendidos por Tavares (1990) como as empresas que promovem
a saúde, previnem a doença e que detêm como primeira função o planeamento em saúde porque:
apresentam recursos escassos; têm necessidade de intervir nas causas dos problemas de saúde e
devem atender às prioridades estabelecidas nessa área, deverão ser considerados os agentes
privilegiados no sentido de minimizar a vulnerabilidade dos idosos.
Com base nas anteriores premissas, propõe-se com este projeto desenvolver a implementação de
um Núcleo de Intervenção aos Idosos e Famílias em Risco (NIIFR), com a finalidade de obtenção
de ganhos em saúde para os idosos e famílias aos quais dirige a sua ação.
.
ORGANIZAÇÃO DE TAREFAS, TEMPOS E MEIOS
Tipo de estudo
Uma vez que este estudo pretende avaliar o efeito a implementação de um Núcleo de Intervenção
ao Idoso e Família em Risco, trata-se de um projeto de Investigação-Ação. Este é um tipo de
investigação que implica agir para melhorar a prática e estudar, simultaneamente, os efeitos da
ação desenvolvida. Esta metodologia assume-se como específica e única, pela ligação estreita que
preconiza entre a investigação e a prática profissional.
Este estudo será prospetivo e longitudinal, pois as observações são colhidas a partir do momento
em que a investigação começa e será a partir desse momento que as evidências empíricas serão
tomadas para análise e discussão.
Este estudo enquadra-se na investigação quantitativa, visto que, se pretende descrever e quantificar
relações entre variáveis e também porque tem como objetivo garantir a precisão dos resultados,
evitar distorções de análise e interpretação.
Será um estudo nível IV, pois permite ao investigador medir o efeito de variáveis independentes
sem as manipular de forma sistemática, como por exemplo ao estudar a eficácia de um programa
pré-operatório estruturado.
Será representado como o desenho antes-após com um grupo único (Figura 1).
Local do Estudo
O presente estudo será realizado no concelho da Figueira da Foz, na UCSP Figueira da Foz
Urbana.
Hipóteses
Tendo como base o problema de investigação, os objetivos propostos, a fundamentação teórica e a
experiência profissional, foram formuladas as seguintes hipóteses de investigação:
População e Amostra
A população-alvo deste estudo será constituída por idosos com mais de 85 anos, de ambos os
sexos, residentes no concelho da Figueira da Foz e inscritos na UCSP Figueira da Foz, bem como
dos seus cuidadores, que deverão residir na mesma comunidade. Foi selecionada a UCSP Figueira
da Foz por duas razões: pela acessibilidade aos utentes por exercer funções na Instituição; pela
necessidade de conhecer a vulnerabilidade de idosos e famílias de forma a implementar o NIIFR.
A amostragem será não probabilística, por conveniência, em função das consultas de Enfermagem
realizadas em contexto de ambulatório e em contexto de visita domiciliária de caráter assistencial
que estejam agendadas no período estipulado para proceder à colheita de dados (1 Junho/30 Julho),
na UCSP Figueira da Foz Urbana.
Variáveis e operacionalização
VULNERABILIDADE DO IDOSO
Avaliado pelo instrumento RNAR_75 [protocolo de Rastreio de Necessidades de Atenção Rápida
em Pessoas Idosas com 75 ou mais anos, validado para a população portuguesa por Mourão (2008)
e, Martin e Duarte (2009)] que aborda as seguintes dimensões:
1. Vulnerabilidade Biofisiológica:
2.Vulnerabilidade psicológica:
a) a) Escala de Depressão Geriátrica (GDS.15). – é um questionário criado especificamente para a
população idosa, para avaliar o risco de depressão. É de breve e fácil aplicação, podendo ser auto
ou heteropreenchido. A versão utilizada será a de 15 itens, em que valores mais elevados indicam
sintomas de depressão. Esta escala encontra-se traduzida e aferida para a população portuguesa,
pelo grupo de Estudos para o envelhecimento.
3.Vulnerabilidade Social:
a) Caracterização Socioeconómica do Idoso: Será avaliada por questões relativas aos familiares
com quem coabita; a relação com as pessoas com quem vive; tipo de comportamento de risco das
pessoas com que vive e origem dos rendimentos segundo grau de parentesco;
b) Caracterização da Situação Habitacional: será avaliada por questões fechadas relativas à
localização, tipo de habitação; regime de ocupação; número de construções, existência de
infraestruturas e condições de acessibilidade.
c) Risco Sociofamiliar. Será avaliado pela Escala de Gijón. Da escala constam cinco itens:
Situação Familiar, Situação Económica, Habitação, Relações Sociais e Apoio da Rede Social.
Em cada item a escala de pontuação vai de 1 a 5 pontos correspondendo o 1 à situação ideal e o 5
correspondendo à situação de indução de maior risco. A pontuação global deriva do somatório das
pontuações de cada um dos itens, sendo que de 5 a 9 está-se perante uma boa e/ou aceitável
situação social, de 10 a 14 existe risco social e mais de 15 induz à existência de um problema
social (González et al., 1999). Esta escala é heteroadministrada e dever-se-á (re)avaliar a situação
sempre que as condições sociais se alterem ou se suspeite de risco social (González et al., 1999).
VULNERABILIDADE DO CUIDADOR
PROGRAMA EDUCACIONAL
No que se refere ao programa educacional pretende-se com este programa a formação e
capacitação dos familiares cuidadores, contribuindo para melhoria da assistência aos familiares e
seus idosos (Quadro 2).
Serão 6 sessões de educação para a saúde, distribuídas por 6 sábados (hora a combinar com os
familiares cuidadores). Procurar-se-á o esclarecimento de dúvidas e partilha de experiências, sendo
essa um das razões para a escolha de um máximo de 15 participantes.
Depois da apresentação da primeira parte de cada módulo, pretende-se aprofundar aplicação dos
conceitos, procurando não só a sua compreensão, mas também como aplica-las no dia-a-dia a cada
participante. Serão desenvolvidas atividades dinâmicas, com recurso a metodologia expositiva e
participativa.
No final de cada sessão, será validado o conhecimento com os familiares cuidadores mediante
testes de aprendizagem às temáticas abordadas. A validação da aprendizagem será depois realizada
após reaplicação dos instrumentos de colheitas de dados deste estudo e que terão sido aplicados
numa primeira fase. Será entregue a cada familiar cuidador, um manual que irá conter material
informativo que servirá de suporte aos módulos e de apoio aos seus familiares idosos.
Pedido autorização
ACES BM
Formação da
equipa de colheita
de dados
Criação de NIIFR
Reunião Equipa
colaboradora
2ª 2ª
Colheita de Dados 1ª Fase Fase Fase
Av1 Av2
Implementação
Programa
Educacional
Tratamento
estatistico dos
dados
Discussão
resultados
Avaliação do
projeto de
Investigação
Entrega de
relatório
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