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investimentos?
1 Perfil de investidor
O primeiro ponto, e o mais importante, para construir uma carteira de
investimentos é entender qual o perfil de investidor. Afinal, para cada
tipo de perfil existe um portfólio mais recomendado de investimentos.
Mas, primeiramente, é preciso deixar claro que todos os perfis de
investidor podem ter os mesmos tipos de investimentos que serão
tratados ao longo deste artigo. Contudo, o que irá mudar é a
proporção de cada um desses ativos dentro de uma carteira de
investimento.
E para determinar esse peso, o investidor deve saber qual o seu
perfil de investidor, que pode ser:
Perfil conservador: investidores com um perfil conservador
tendem a concentrar a maior parte do seu patrimônio em
investimentos de renda fixa. Tendo uma parte menor destinada para
investimentos em renda variável, como ações, FIIs e ETFs
(Exchange Traded Funds).
2 Objetivos de investimento
Outro critério fundamental de ser analisado na hora de montar uma
carteira de investimentos diz respeito aos objetivos do investimento.
Isso porque, dependendo do propósito, as aplicações mais
recomendadas para o portfólio podem se alterar.
Por exemplo, caso o objetivo seja de comprar um imóvel em 10 anos,
talvez grande parte da carteira do investidor deve ser aplicada em
investimentos pós-fixados no tesouro direto indexados à inflação.
Já na hipótese de o objetivo ser de formar uma reserva de
emergência, talvez a melhor opção seja encontrar investimentos
de renda fixa com liquidez diária.
3.Prazo do Investimento:
Diretamente relacionado ao objetivo, o prazo do investimento também
se configura como um dos principais critérios que devem ser
analisados na hora de montar uma careira de investimento. Isso
porque, dependendo do tempo disponível, o peso de cada ativo no
portfólio pode ser diferente. No caso de investidores mais jovens, com
um espaço de tempo maior para investir, as aplicações em renda
variável deveriam ser mais relevantes na carteira. Por outro lado,
investidores mais maduros, com menos tempo, deveriam ter uma
parcela maior portfólio em renda fixa.
4.Tolerância ao risco:
A tolerância ao risco é, também, outro fator fundamental, e que se
relaciona com o tempo de investimento. Isso porque, quanto maior o
tempo do investimento, maior também a possibilidade de assumir
maiores riscos.
Nesse sentido, não é plausível que um investidor com aversão a
risco coloque em ações um dinheiro que vai precisar para fazer uma
viagem no final do ano. Afinal, os papéis podem perfeitamente
desvalorizar nesse tempo.
Contudo, caso o objetivo seja de se aposentar em, por exemplo, 10
anos, então talvez as ações e os FIIs (Fundos Imobiliários) podem ser
a melhor alternativa, apesar de mais arriscados em relação à renda
fixa.
Esse risco, portanto, é relativo. Por isso costumamos ouvir:
“Investir em ações no curto prazo é arriscado. Não investir em
ações no longo prazo é mais arriscado ainda”.