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1. INTRODUÇÃO
PIRÂMIDE DE HEINRICH
LESÃO
INCAPACITANTE
1
LESÕES NÃO
29 INCAPACITANTES
ACIDENTES SEM
300 LESÃO
O engenheiro Frank E. Bird Jr., em seu trabalho “Damage Control” ( Controle de danos ),
atualizou a relação de Heinrich, analisando mais de 90.000 acidentes na Siderúrgica Luckens
Steel, durante o período de 1959 a 1966. Bird desenvolveu a proporção de 1:100:500, ou seja,
para cada lesão incapacitante, havia 100 lesões leves e 500 acidentes com danos à
propriedade. Observe a figura abaixo:
PIRÂMIDE DE BIRD
LESÃO
INCAPACITANTE
1
LESÕES NÃO
100 INCAPACITANTES
ACIDENTES COM
500 DANOS À
PROPRIEDADE
Tomemos agora um caso modelo e vejamos como pode ser realizado um estudo envolvendo a
problemática dos custos de acidentes, aplicando a proporção de Bird.
Consideremos uma empresa X e seus acidentes durante um ano.
CASO MODELO
Lesões incapacitantes 71
Lesões que necessitaram assistência médica 416
Lesões que necessitaram primeiros socorros 9.706
Número de trabalhadores 2.580
Horas-Homem trabalhadas 3.750.000
Prêmios de Seguros US$ 208.300,00
CASO MODELO
Custo Indireto Médio das Lesões:
Por lesão incapacitante US$ 52,00
Por lesão – Assistência Médica US$ 21,50
Por lesão – Primeiros Socorros US$ 3,10
CASO MODELO
CUSTO DOS DANOS À PROPRIEDADE
( PROPORÇÃO DE BIRD )
100
500
Lesões incapacitantes 71
Acidentes com danos à propriedade ( 71 X 500 ) 35.500
Média de acidentes por dia 142
$ 208.300
$ 1.273.518
1 1 1
Acid. com
dano à
300 propriedade 500 Incidentes 600
“BIRD”
2. FUNDAMENTOS DO CONTROLE DE PERDAS
O processo pelo qual uma perda por acidente ocorre é uma série seqüencial de causas e efeitos
que tem como resultado danos aos recursos humanos, materiais ou descontinuação operacional.
Esse processo compõe-se de três fases distintas: condição potencial de perdas, acidente e perda
real ou potencial.
INCIDENTE
Falta de controle
Causa Básica
Gente propriedade
Causa Imediata
- FALTA DE CONTROLE: representa uma falha administrativa que pode estar ligada ao
planejamento, a aspectos de organização, à falta de tato diretivo-administrativo e à não
existência, por exemplo, de padrões de controle.
- CAUSAS BÁSICAS: ocorrem quando não há um controle técnico administrativo adequado.
Essas causas devem ser consideradas por nós como raízes, como causas reais e indiretas e,
portanto, são aquelas que realmente devem ser analisadas, acima de tudo.
- CAUSAS IMEDIATAS: derivam da existência de atos e condições que transgridem algo
preestabelecido e já aceito, resultando em perdas na operação industrial. Os acidentes
acontecem quando uma série de fatores, sob certas circunstâncias se combinam. Em
pouquíssimos casos existe só uma causa que dará origem àquele evento deteriorador, com
conseqüências para a segurança, produção ou qualidade.
A fim de entender melhor as circunstâncias que originam as causas dos incidentes, convém
recordar os quatro elementos relacionados com os mesmos e que interagem:
- PESSOAS: o trabalhador é o que está diretamente envolvido na maioria dos acidentes, pois
aquilo que faz ou deixa de fazer é considerado como fator casual imediato;
- EQUIPAMENTO: esse elemento constitui, desde os primórdios da prevenção de acidentes, a
fonte principal de acidentes, o que deu origem à chamada “proteção de máquinas” e à
necessidade de se treinar o trabalhador;
- MATERIAL: elementos de que as pessoas se beneficiam, usam, transformam e a fonte de
causas de acidentes;
- AMBIENTE: formado por tudo aquilo que rodeia o trabalhador e, portanto, inclui o próprio ar
que o trabalhador respira e as edificações que o abrigam. Convém atentar para o fato de que
grande parte das empresas brasileiras tem construções antigas que fogem aos atuais preceitos
das Normas Regulamentadoras, da Portaria 3.214, representando a fonte de causas de
problemas que afligem a empresa brasileira nos dias atuais: reclamações trabalhistas,
ausentismo, doenças ocupacionais, baixa qualidade de trabalho, etc.
Em 1970, no Canadá, John A Fletcher, prosseguindo a obra iniciada por Bird, propôs o
estabelecimento de programas de “Controle Total de Perdas”, objetivando reduzir ou eliminar todos
os acidentes que possam interferir ou paralisar um sistema.
Esses programas incluíam ações de prevenção de lesões, danos a equipamentos, instalações e
materiais, incêndios, contaminação do ar, entre outras.
No entanto, pelo estudo dos Programas de “Controle de Danos” de Bird, e “Controle Total de
Perdas” de Fletcher, concluiu-se que foram definidos como sendo unicamente práticas
administrativas, quando, na realidade, os problemas inerentes à Prevenção de Perdas exigiam – e
exigem – soluções essencialmente técnicas.
Diante desta exigência, criou-se, a partir de 1972, uma nova mentalidade fundamentada nos
trabalhos desenvolvidos pelo Engenheiro Willie Hammer, especialista em Segurança de Sistemas.
3. ESTRUTURA
O sistema de controle dos acidentes com danos à propriedade consiste nas seguintes etapas:
4 – BENEFÍCIOS DO PROGRAMA
Uma série de benefícios podem ser obtidos com a implantação de um programa de controle de
acidentes com danos à propriedade, como por exemplo:
- Introdução de uma sistemática de análise de acidentes com danos à propriedade, de forma a
assegurar que suas causas sejam determinadas e medidas corretivas sejam adotadas;
- Indicação de áreas, de equipamentos e de procedimentos críticos, quer pela freqüência, quer
pela gravidade potencial dos acidentes envolvendo os mesmos, de forma a melhor direcionar o
esforço de prevenção de acidentes;
- Controle de causas comuns a acidentes com danos à propriedade e com lesões à pessoa;
- Fornecimento de subsídios para o aprimoramento da política de seguros da empresa, através
da identificação e de um melhor controle dos riscos existentes;
- Realce da importância das atividades de prevenção de acidentes, mostrando que, além de sua
função social, contribui para a melhoria da produtividade e da rentabilidade da empresa,
através da redução das perdas;
- Alteração de atitude do pessoal técnico e de decisão da empresa, passando de um enfoque
curativo ( reparo de danos ) para um corretivo ( eliminação das causas dos acidentes ), com
vistas à um preventivo ( evitar o acidente antes que ele se manifeste como tal );
- Abertura de novos caminhos que possibilitem um avanço técnico da metodologia empregada
na prevenção de acidentes.
CUSTOS DOS ACIDENTES
A redução dos acidentes que interferem nos sistemas de produção, bem como a conseqüente
diminuição de custos, é uma tarefa que se impõe nos dias de hoje, tanto à empresas como aos
especialistas em prevenção e controle de perdas.
Os conceitos tradicionais para levantamento dos custos não tem se mostrado ferramentas
eficazes, pois haveria necessidade de calcular custo direto ou segurado e custo indireto ou não
segurado.
sendo:
Ce = C - i
onde:
C = custo do acidente;
C = c1 + c2 + c3
onde:
Nota :
7 – Descrição do Acidente
12 – Informantes
Nome Matrícula Função
TOTAL 1: R$__________________ C1
TOTAL 2: R$__________________ C2
8 – Custos Preliminares
a) Acidente com lesão: ___________________________________________________________
b) Assistência médica: R$ ______ Primeiros Socorros: R$______ Outros: R$______
Outros Custos Operacionais: R$______
c) Acidente com danos à propriedade: R$_____________________________________________
d) Observações:________________________________________________________________
TOTAL 3: R$__________________ C3
1 - ANÁLISE DE RISCOS
1.1 - CONCEITOS BÁSICOS
- Risco: uma ou mais condições de uma variável, com o potencial necessário para causar danos
(lesões a pessoas, danos a equipamentos, perda de material em processo, ou redução da
capacidade de desempenho de uma função predeterminada). Ou ainda a chance de perda ou
perdas que uma empresa pode sofrer por causa de um acidente bem como uma série de
acidentes.
- Perigo: expressa exposição relativa a um risco e favorece a sua materialização em danos.
- Dano: severidade da lesão ou a perda física, funcional ou econômica, que podem resultar se o
controle sobre um risco é perdido.
- Causa: é a origem de caráter humano ou material relacionada com o evento catastrófico
(acidente), pela materialização de um risco, resultando danos.
- Segurança: isenção de riscos. Entretanto, é praticamente impossível a eliminação completa de
todos os riscos. Segurança é, portanto, um compromisso com a proteção à exposição de
riscos, é o antônimo de perigo.
- Perda: prejuízo sofrido por uma organização, sem garantia de ressarcimento por seguro ou
outros meios.
- Sinistro: prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de ressarcimento por seguro ou
outros meios.
- Incidente: qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos. É também
chamado „quase-acidente‟, situação em que não há danos visíveis.
- Acidente: toda ocorrência não-programada, que altera o curso normal de uma atividade,
modifica ou põe fim à realização de um trabalho.
Esquematicamente temos:
Incidente
Acidente ou falha
Origem (humana/ material)
2- NATUREZA DOS RISCOS
- Riscos especulativos.
- Riscos puros.
- Riscos administrativos.
- Riscos políticos.
- Riscos de inovação.
- Riscos de mercado.
- Riscos financeiros.
- Riscos de produção.
- Leis;
- Decretos;
- Portarias.
- Identificação de riscos;
- Análise de riscos;
- Avaliação de riscos.
- Tratamento de riscos:
a) prevenção: eliminação/redução;
b) financiamento: retenção (auto-adoção/auto-seguro) ou transferência (através de
seguro/sem seguro)
A
ANNÁ
ÁLLIIS
SEEP
PRRE
ELLIIM
MIIN
NAAR
RDDO
OSSR
RIIS
SCCO
OSS
A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste no estudo, durante a fase de
concepção ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de se
determinar os riscos que poderão estar presentes na sua fase operacional. Trata-
se de um procedimento que tem especial importância nos casos em que o sistema
a ser analisado possui similaridade com quaisquer outros existentes, seja pela sua
característica de inovação, ou pioneirismo, o que vale dizer, quando a experiência
em riscos na sua operação é carente ou deficiente.
Na área militar, onde surgiu, a análise foi primeiramente requerida como uma
revisão a ser feita nos novos sistemas de mísseis. Nessa época, existiam mísseis
cujos sistemas continham características de alto risco, havendo um grande nível
de perigo em sua operação. Basta dizer que de 72 silos de lançamento do míssil
balístico intercontinental "Atlas", quatro foram destruídos em rápida sucessão,
sendo seu custo unitário igual a 12 milhões de dólares. Esses mísseis foram
projetados para operarem com combustíveis líquidos, e a análise foi desenvolvida
numa tentativa de previsão contra o uso desnecessário de materiais, projetos e
procedimentos de alto risco; ou, pelo menos, para que se assegurasse que
medidas preventivas fossem incorporadas, se essa utilização fosse inevitável.
A APR é normalmente uma revisão superficial de problemas gerais de segurança;
no estágio em que é desenvolvida, podem existir ainda poucos detalhes finais de
projeto, sendo ainda maior a carência de informação quanto aos procedimentos,
normalmente definidos mais tarde. Para análises detalhadas ou específicas,
necessárias posteriormente, deverão ser usados os outros métodos de análise
previstos. Uma descrição sintética da técnica é dada no quadro a seguir:
TÉCNICAS DE ANÁLISE
NOME: Análise Preliminar de Riscos (APR).
TIPO: Análise inicial, qualitativa.
APLICAÇÃO: Fase de projeto ou desenvolvimento de qualquer novo processo,
produto ou sistema.
OBJETIVOS: Determinação de riscos e medidas preventivas antes da fase
operacional.
PRINCÍPIO/METODOLOGIA: Revisão geral de aspectos de segurança através de
um formato padrão, levantando-se causas e efeitos de cada risco; medidas de
prevenção ou correção e categorização dos riscos para priorização de ações.
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Elenco de medidas de controle de riscos desde o
início operacional do sistema. Permite revisões de projeto em tempo hábil no
sentido de dar maior segurança. Definição de responsabilidade no controle de
riscos.
OBSERVAÇÕES: De grande importância para novos sistemas de alta inovação.
Apesar de seu escopo básico de análise inicial, é muito útil como revisão geral de
segurança em sistemas já operacionais, revelando aspectos, às vezes,
despercebidos.
Etapas básicas na APR
Os seguintes passos podem ser seguidos no desenvolvimento de uma APR:
1. Rever problemas conhecidos - Revisar a experiência passada em sistemas
similares ou análogos, para determinação de riscos que poderão estar
presentes no sistema que está sendo desenvolvido.
2. Revisar a missão - Atentar para os objetivos, as exigências de desempenho,
as principais funções e procedimentos, os ambientes onde se darão as
operações.
3. Determinar os riscos principais - Quais serão os riscos principais com
potencialidade para causar direta e imediatamente lesões, perda de função,
danos a equipamentos, perda de material.
4. Determinar os riscos iniciais e contribuintes - Para cada risco principal
detectado, elaborar as séries de riscos determinando os riscos iniciais e
contribuintes.
5. Revisar os meios de eliminação ou controle dos riscos - Elaborar uma
revisão dos meios possíveis, procurando as melhores opções compatíveis com
as exigências do sistema.
6. Analisar os métodos de restrição de danos - Considerar os métodos
possíveis mais eficientes na restrição geral de danos, no caso de perda de
controle sobre os riscos.
7. Indicar quem levará a cabo as ações corretivas - Indicar claramente os
responsáveis pelas ações corretivas, designando as atividades que cada
unidade deverá desenvolver.
A Análise Preliminar de Riscos deverá ser sucedida por análises mais detalhadas
ou específicas logo que forem possíveis.
"CHECKLIST" simplificado
Procedimento de revisão de riscos de processos que produzirá:
- retomada de um largo espectro de riscos;
- consenso entre as áreas de atuação (produção, processo, segurança); e
- relatório entendido facilmente, além de ser material de treinamento.
"CHECKLIST" abrangente
As questões catalogadas abaixo devem ser utilizadas para estimular a
identificação dos riscos potenciais, não devendo ser respondidas com um simples
sim ou não. Algumas perguntas podem não ser apropriadas para a revisão de uma
determinada operação de produção.
Reações
Como são isoladas as reações potencialmente perigosas?
Que variáveis do processo poderiam se aproximar ou se aproximam das
condições limites de risco?
Que reações perigosas indesejáveis podem ser desenvolvidas através de
vazões ou condições do processo improváveis ou através de contaminação?
Que misturas inflamáveis podem ocorrer dentro do equipamento?
Controle de Instrumentação
Quais riscos irão se desenvolver, se todos os tipos de força motriz utilizados na
instrumentação falharem quase simultaneamente?
Se todos os instrumentos falharem simultaneamente, a operação como um
todo ainda apresentará uma configuração fail-safe?
Que providência é tomada para a segurança do processo quando um
instrumento, que opera tanto na segurança do processo quanto no controle do
processo, é retirado do serviço para a manutenção; quando tal instrumento
permanece um certo período de tempo parado para padronização, ou quando,
por alguma razão, sua leitura não está disponível?
EXEMPLOS DE CHECKLIST
Checklist contra incêndios
Se o edifício tem paredes fechadas e se a construção ou suas instalações
abrigam materiais combustíveis, foram providenciados sprinklers automáticos?
Se o edifício tem paredes abertas e a construção ou suas instalações
encerram materiais combustíveis, a proteção por irrigação de água prevista é
adequada?
Quais hidrantes servem a área ou projeto?
Quais unidades de canhão (bocais) fixas ou portáteis (que fazem parte dos
hidrantes ou não) foram fornecidas para proporcionar cobertura das irrigações
ou estocagem em áreas abertas (não dentro de edifícios de paredes fechadas
ou abertas)?
As linhas principais subterrâneas foram expandidas, ou integradas em anel
para suprir sistemas adicionais de sprinklers, hidrantes e unidades de canhão
(bocais)? As extremidades mortas devem ser evitadas. Que válvulas de
controle de ramais são disponíveis?
EXEMPLO DE TÓPICOS LEVANTADOS
O problema abordado foi um novo projeto para armazenamento de tolueno a ser
descarregado, desde caminhões tanque, para um tanque fixo não enterrado. O
local de instalação seria próximo a um tanque existente de ácido nítrico.
O grupo recebeu o layout das instalações, fichas de segurança do produto tolueno
(que reage violentamente com o ácido nítrico) e o procedimento escrito de
descarregamento, a ser seguido na operação das instalações.
As perguntas (questionamentos) a seguir são reais, originadas da aplicação da
técnica em grupos de treinamento para a técnica What-if:
Por que instalar um tanque de tolueno próximo a um tanque de ácido nítrico?
O dique construído concentrará todo o vazamento do tanque?
Qual a distância segura entre os dois tanques e o caminhão?
Quais os volumes armazenados?
O tanque de ácido nítrico é atmosférico (ou pressurizado)?
O operador tem treinamento de combate a incêndio?
De que forma é coletado o resíduo do mangote do caminhão?
Existe desnível capaz de levar um vazamento de ácido ao tanque do tolueno?
E do caminhão ao ácido?
Por que não construir bacia de contenção no tanque de ácido?
Existe sistema de combate a incêndio?
São utilizadas cunhas para trava das rodas do caminhão?
O tanque é de teto frágil?
Como são os dispositivos de indicação-alarme-intertravamento em caso de
nível alto?
Existe chuveiro de emergência e lava-olhos na área?
Existe plano de emergência para situações imprevisíveis?
Quais medidas para evitar a descarga em tanques trocados?
Existe proteção dos tanques contra descargas elétricas atmosféricas/pára-
raios?
Existem instalações a prova de explosões?
O operador possui conhecimentos para manuseio seguro do produto?
Quais os procedimentos em caso de contato acidental com o produto?
Existe identificação e testes de estanqueidade no tanque reservatório e
mangotes?
Existe procedimentos-padrão para a operação e manutenção de válvulas?
Em caso de vazamento do produto, existe norma de procedimento para
concentração do produto vazado?
No caso de contaminação do operador, qual o procedimento a ser tomado?
O dique de contenção está realmente dimensionado para suportar um
vazamento total do tanque?
Qual o espaçamento mínimo entre os tanques (distância de segurança)?
Como será feita a drenagem do dique de retenção do tolueno?
Em caso de incêndio, como proceder?
Análise da missão (AM)
É a análise de todas as atividades de um sistema completamente desenvolvido
operacionalmente tendo em vista os fatores com potencialidade de dano.
Mapeamento (M)
Técnica útil na delimitação de áreas perigosas. Exemplo: áreas de risco elétrico.
Agora observe como, na prática, pode ser utilizada esta técnica, conforme tabela a
seguir. Ela nos apresenta a aplicação da AMFE sobre uma caixa de água:
and or
X +
TIPOS DE CAUSAS
X1 X1 X
X2 X2 X
REPRESENTAÇÃO
X X
X
+
X1 X2 X1 X2
EQUAÇÃO
X = X 1 . X2 Y = Y1 . Y2
Matematicamente, quando se deseja quantificar os riscos correspondentes a cada
evento (ou a cada "ramo”), "and” corresponderá a um produto de duas
probabilidades e "or” a uma soma de duas probabilidades.
Seguem algumas breves explicações sobre alguns símbolos gráficos que serão
usados para representação de eventos. São estas:
SEGURANÇA DE SISTEMAS
B1 – B2 Bn
A
B1 – B2 ....Bn
Não consegui
chegar a tempo na
conferência
A Análise de Árvores de Falhas (AAF) é, portanto, uma técnica dedutiva para a determinação
tanto de causas potenciais de acidentes como de falhas de sistemas. bem como para a
estimação de probabilidades de falha.