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PIRÂMIDE DE FRANK BIRD

CONTROLE DE DANOS
Pirâmide de Heinrich
Herbert William Heinrich, engenheiro e pioneiro da segurança ocupacional
norte-americana, nos anos 30, desenvolveu um estudo estatístico que
relacionava os incidentes, acidentes leves e acidente fatal, que em forma de
pirâmide, traçou um proporção que para cada para 1 acidente sério há 29
acidentes com menor intensidade e 300 quase acidentes. Sua teoria foi
publica no livro “Industrial Accident Prevention, em 1931.

O estudo de Heinrich se baseou em análises de


relatórios de acidentes submetidos à seguradora
pelas empresas para coleta dos benefícios devidos
aos trabalhadores acidentados.
Heinrich elenca o erro humano antes de qualquer
outro fator causador do acidente.
Pirâmide de Frank Bird – “Controle de perdas”
Frank E. Bird que era diretor de engenharia de uma companhia de seguros dos
EUA, e nos anos 60, decidiu melhorar os estudos de Heinrich, considerando
um universo amostral de mais de 1.750.000 acidentes, chegando a proporção
de que:
• Para cada acidente grave, houve 9.8 acidentes com lesões mais leves;
• Para cada acidente grave, houve 30.2 acidentes com danos a propriedade
ou perdas materiais;
• Ainda foram relatados 600 incidentes ou quase acidente.
Pirâmide de Frank Bird – “Controle de perdas”

“Segundo Bird a intenção do estudo era


mostrar que os acidentes que causam
lesões graves são bem menos frequentes
que os outros eventos e que as empresas
devem agir nas maiores ocorrências para
diminuir a chance de um acidente grave
ocorrer.”
Pirâmide de Frank Bird – “Controle de perdas”

O processo pelo qual ocorre uma perda por acidente se dá por uma sequência
de causas e efeitos que levam a danos aos recursos humanos e materiais ou à
descontinuidade operacional. Tal processo é composto por três fases: condição
potencial de perdas, acidente e perda real ou potencial.
Bird considerava 4 aspectos fundamentais para o controle de
perdas: informação, investigação, análise e revisão do processo.
Pirâmide de Frank Bird – “Controle de perdas”
A condição potencial de perdas é determinada condição ou grupo de
condições que podem causar a perda.
Os incidentes, acontecem quando uma série de fatores e causas se combinam
em determinadas condições e estão diretamente relacionados a quatro
elementos que interagem entre si: pessoas, equipamentos, materiais e
ambiente.
A perda real é a consequência do acidente e pode ocorrer como lesão ou
morte de pessoas, danos a materiais, equipamentos, instalações ou edificações
ou descontinuidade do processo;
A perda potencial é aquela que, em circunstâncias um pouco diferentes,
poderia ter sido transformada em perda real.
1931 – Hebert Heinrich - Pirâmide de desvios
Proporção: 300/29/1

1959-1966 –Frank Bird


Amostra: 90.000 ↔ Proporção: 500/100/1

1969 – Pirâmide de Frank Bird – Controle de perdas


Amostra:1.753.498 (297 empresas) ↔ Proporção: 600/30/10/1

1990 - DuPont
Proporção: 300.000/3.000/300/30/1
Considerações:
Estudo realizado:
• com base em dados para seguros;
• Analises de riscos baseados na industria e trabalhadores dos anos 30 a 60;
• Base estatística simplista, por não considerar os riscos inerentes a diversos
ambientes industriais.
RISCO = PROBABILIDADE X SEVERIDADE X EXPOSIÇÃO
Para a definição de medidas de controle, devem ser usadas técnicas mais
robustas tais como FMEA, HAZOP ou outro tipo de avaliação estruturada de
riscos.
Bibliografia:
 http://falandodeprotecao.com.br/piramide-de-desvios/
 https://www.leonidasseg.com.br/a-piramide-de-frank-bird-na-gestao-d
e-seguranca
/
 http://
femass.wixsite.com/trabalhosemrisco/single-post/2015/09/11/A-Teoria-d
e-Heinrich-e-a-Pir%C3%A2mide-de-Frank-Bird
 http://www.btseguranca.com/piramides-de-seguranca/

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