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Prevenção e Controle de Perdas
(PRECOPER)
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Prevenção e Controle de Perdas
2007
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Prevenção e Controle de Perdas
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. PREVENÇÃO E CONTROLE DE PERDAS – ASPECTOS GERAIS 3
2.1. Acidente 3
2.1. Incidente: 4
2.2. Risco X Perigo 4
2.3. Prevenção e controle de perdas 5
2.4. As causas dos acidentes 5
2.5. Acidentes ampliados 10
2. PERMISSÃO PARA TRABALHO (PT) 18
3. PLANOS DE EMERGÊNCIA 20
3.1. Tipos mais comuns de emergência 21
3.1.1. Espaço confinado 21
3.1.2. Produtos perigosos (vazamento, incêndio, tombamento de veículos – rodoviário e ferroviário) 21
3.2. Diretrizes de um Plano de Ação de Emergência e Contingência 22
3.2.1. Mapa de localização dos perigos 23
3.2.2. Procedimentos seguros de intervenção 23
3.2.3. Descrição das responsabilidades 24
3.2.4. Recursos humanos e materiais disponíveis para a emergência 24
3.2.5. Práticas de monitoramento e identificação das zonas de riscos 25
3.2.6. Práticas de descontaminação e recuperação da área 27
3.2.7. Ações de proteção ao público 28
3.2.8. Comunicação com a imprensa e à comunidade. 29
4. PLANO DE ABANDONO OU PLANO DE ESCAPE 29
5. PLANO DE AJUDA MÚTUA 32
BIBLOGRAFIA RECOMENDADA 33
1. INTRODUÇÃO
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2.1. Acidente
Evento não desejado e inesperado que pode resultar em danos às pessoas,
à propriedade, ao meio ambiente e interrupção do processo produtivo. Segundo o
ILCI (
International Loss Control Institute – Instituto Internacional de Controle de
Perdas), os acidentes são ocasionados pelo contato com uma fonte de energia
acima da capacidade limite do corpo humano ou estrutura. Dentre as fontes de
energia, podemos encontrar:
● Energia mecânica: gera lesões resultantes do impacto de objetos móveis
e objetos que caem e do impacto do corpo em movimento contra
estruturas relativamente imóveis. Ex. quedas. Podemos dizer que neste
grupo encontramos a maioria das lesões, que são fraturas, luxações,
entorses, esmagamentos, etc;
● Energia térmica: neste grupo, as lesões características são as
queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus e sua conseqüência é
a inflamação, coagulação, queimaduras em todos os níveis do corpo
humano;
● Energia elétrica: o contato com a energia elétrica pode levar à
interferência da função neuromuscular e queimaduras em todos os
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níveis no corpo;
● Energia ionizante: normalmente os acidentes envolvendo radiação
ionizante podem ocasionar nas pessoas desorganização dos
componentes e funções celulares. O resultado específico depende do
lugar e da forma como a radiação é dissipada;
● Energia química: este tipo de energia inclui lesões devido a queimaduras
decorrentes da reação dos produtos químicos com o corpo humano.
Algumas reações são a destruição imediata do tecido, como nos casos
do contato com ácidos concentrados.
2.1. Incidente:
Segundo o presidente da SOBES (Sociedade Brasileira de Engenharia de
Segurança), Jaques Sherique, um “incidente” pode ser definido como sendo um
acontecimento não desejado ou não programado que venha a deteriorar ou
diminuir a eficiência operacional da empresa. Os incidentes podem ou não serem
acidentes, entretanto todos os acidentes são incidentes.
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1.
Causas imediatas
São as circunstâncias que precedem imediatamente o contato para a
ocorrência do acidente. São causas bastante evidentes e facilmente observadas.
Frequentemente são chamadas de “atos inseguros” (comportamentos
inadequados que podem contribuir para um acidente) e “condições inseguras”
(circunstâncias que podem permitir a ocorrência de um acidente).
Nos dias de hoje, é muito comum a troca das expressões “ato inseguro” e
“condição insegura” por “atos abaixo do padrão” e “condições abaixo do padrão”,
respectivamente. Essa prática de pensamento tem se tornando aceitável, já que
compara as práticas e as condições a um padrão, que é uma base de medição,
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2.
Causas básicas
Ao entender a existência das causas imediatas, durante a análise de um
acidente, é importante considerálas como “sintomas” e fazer um trabalho de
“diagnóstico” para verificar quais “as doenças” que geram esses “sintomas”.
Assim, devemos fazer as seguintes perguntas:
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3.
Causas administrativas
As causas básicas, no entanto, não são o começo da seqüência das causas
de acidentes. Elas são causadas pela “FALTA DE CONTROLE PELA
ADMINISTRAÇÃO” ou “CAUSAS ADMINISTRATIVAS”.
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uma autorização dada por escrito, para a execução de qualquer trabalho atípico
envolvendo manutenção, montagem, desmontagem, construção e reparos em
equipamentos ou sistemas que envolvam riscos de acidentes.
O objetivo da PT é assegurar que qualquer serviço considerado como
“perigoso” venha a ser acompanhado de ações voltadas a evitar
incidentes/acidentes de qualquer natureza.
Dentre os tipos de trabalho, onde na qual a PT pode ser feita, podemos citar:
1. Corte e/ou Solda;
2. Eletricidade;
3. Espaço Confinado;
4. Produto Químico (inflamáveis, corrosivos, etc.);
5. Altura;
6. Escavação;
7. Içamento / Movimentação de Carga, etc.
2. SESMT
■ Promover o treinamento para procedimento;
■ Avaliar o risco e indicar quais as ações a serem tomadas;
■ Ajudar na disponibilização das ações de segurança;
■ Emitir a Permissão de Trabalho;
■ Disponibilizar EPI e EPC necessários;
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3. PLANOS DE EMERGÊNCIA
Mesmo com todas as medidas e procedimentos de controle para evitar um
acidente, devemos lembrar que todos eles são realizados e controlados por
pessoas. Dessa forma, pode existir a falha humana, o que significa que todos os
métodos, equipamentos, processos, etc. não são infalíveis. Dessa forma, é
necessário que haja planos de ação de emergência (PAE) para que o
atendimento ao acidente seja rápido e eficiente, minimizando as conseqüências.
O PAE tem o objetivo de proteger pessoas, meio ambiente, patrimônio e
retornar às atividades normais no menor tempo possível. Assim, o plano fornece
um guia de gerenciamento para ações a serem tomadas para todos os tipos de
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As informações relativas ao produto podem ser encontradas nas Fichas de Informação de Segurança de
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3.1.3. Incêndio
Incluemse os incêndios resultantes da ignição de produtos inflamáveis,
produtos combustíveis, sendo eles incêndios criminosos ou acidentais. No caso
de produtos inflamáveis, devemos saber as características do produto.
3.1.4. Causas naturais
Incluemse os maremotos, terremotos, enchentes, etc que podem afetar o
andamento normal da empresa.
3.1.5. Terrorismo
Incluise qualquer forma de terrorismo.
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de Proteção Autônoma;
4. Zona morna: zona de controle, onde o pessoal de apoio e descontaminação
ficará posicionado. Devido a isso também é chamada de Zona de
descontaminação em emergências químicas. Consideramse situações que
fazem parte da zona morna, as situações não encontradas na zona quente e
onde haja concentração de gases e vapores acima do LT. Assim, como à zona
quente, devese utilizar Equipamento de Proteção Autônoma;
5. Zona fria: zona de segurança onde está localizado o posto de comando e
apoio à emergência. Também é chamada de Zona de Espera. Consideramse
as situações que estão identificadas nas zonas anteriores e onde a
concentração de gases e vapores esteja acima do Nível de Ação e abaixo do
LT;
6. Área de refúgio: área localizada dentro da zona quente, onde as pessoas
expostas ou contaminadas são mantidas protegidas de uma exposição maior.
Elas são mantidas nessas áreas até que sejam levadas em segurança para a
área de descontaminação.
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Para que o plano seja eficiente, além dos simulados periódicos, é importante
que haja uma análise periódica do plano a fim de verificar se ele é adequado aos
cenários identificados.
4.
PLANO DE ABANDONO OU PLANO DE ESCAPE
Plano de Abandono é o documento que possibilita à organização
desenvolver ações de preparação e prevenção, tendo em conta o eventual
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2. Formas de atuação
Referese como será feito o escape na ocorrência do sinistro, ou seja,
identifica as rotas de escape e os recursos disponíveis, como:
■ Saídas de emergência
■ Número de saídas;
■ Distância a percorrer;
■ Larguras das saídas de emergência;
■ Sinalização fotoluminescente das rotas de escape (visualizados
mesmo com o corte da energia elétrica);
■ Escadas;
■ Portas cortafogo com barra antipânico /antecâmaras;
■ Iluminação de emergência;
■ Livre acesso a essas rotas.
Para melhor visualização das rotas de escape, é importante que existam
mapas de escape/planta de emergência e que estas sejam colocadas em locais
visíveis.
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3. Funções específicas
Identifica as responsabilidades de cada um durante a execução do plano de
abandono. Essas pessoas podem utilizar equipamentos especiais como crachá,
coletes, lanternas, etc. a fim de distinguilos.
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BIBLOGRAFIA RECOMENDADA
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